4.1.09

Israel é um Estado terrorista e ocupante da Palestina: contra o massacre da população de Gaza pelo exército sionista.


Contra a ofensiva dos soldados SS (soldados sionistas) sobre GAZA e o massacre da população palestiniana


PELO FIM IMEDIATO DA AGRESSÃO POR ISRAEL NA FAIXA DE GAZA!

PELA RETIRADA, DESDE JÁ, DAS FORÇAS ISRAELITAS!

PELO RESTABELECIMENTO DE UM CESSAR-FOGO!

SOLIDARIEDADE E INDEPENDÊNCIA PARA O POVO PALESTINO

«Eu não conheço nada de semelhante com o que se vive actualmente em Gaza. As pessoas falam do ghetto de Varsóvia como a situação mais parecida nos tempos modernos à que se vive hoje em Gaza»






Acções de protesto em Lisboa contra o massacre da população de Gaza

5 de Janeiro
Concentração a partir das 18h no Largo de S. Domingos, junto ao memorial às vítimas da intolerância
Acção convocada por: Comité de Solidariedade com a Palestina, Bloco de Esquerda, Tribunal Iraque, Colectivo Revista Rubra, Shift, Plataforma Guetto, SOS Racismo, entre outras


7 de Janeiro de 2009 – 18.30 horas
Sessão pública de esclarecimento promovida pelo Movimento pelos direitos do Povo Palestiniano e pela paz no Médio Oriente
Na Sede da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, Rua da Palma, 248 – Lisboa
Intervenções dos Dirigentes do MPPM:
CARLOS ALMEIDA, Investigador Científico
JOSÉ MANUEL GOULÃO, Jornalista

8 de Janeiro em Lisboa:
Concentração pelo fim do massacre a Gaza
A partir das 18h em frente do check-point que a embaixada israelita instalou na colonizada Rua António Enes, nº 16, a S. Sebastião, em Lisboa
Acção apoiada por:Associação Abril - Bloco de Esquerda - CGTP - Colectivo Abu-Jamal - Colectivo Revista Rubra - Comité de Solidariedade com a Palestina - CPPC - Fórum pela Paz - MDM - Monthly Review - MPPM - Plataforma Guetto - Política Operária - Shift - SOS Racismo - SPGL - Tribunal do Iraque


8 de Janeiro às 22h. no Púcaros bar, na cidade do Porto
Sessão publica,por iniciativa da secção norte da Associação José Afonso (a que se juntam outras organizações, entre elas o Tribunal-Iraque), subordinada ao tema “Palestina: o crime está em Israel”.
Púcaros Bar (Rua de Miragaia, 55, Porto - frente à Alfândega, debaixo das arcadas).








A evolução histórica da ocupação da Palestina pelo Estado de Israel
TELEVISÕES EM DIRECTO: Para acompanhar em directo pelas televisões online o que se passa em Gaza em cada momento:

- http://www.presstv.ir/watch_live5_us.aspx em directo

- http://www.webtvtube.com/tvchannel/109/Al-Jazeera-Arabic/




Fontes de informação palestinianas:

http://www.info-palestine.net/

http://www.gazatoday.blogspot.com/

http://desertpeace.wordpress.com/

http://electronicintifada.net/new.shtml

http://www.palestinechronicle.com/index.php

http://www.maannews.net/en/

http://english.aljazeera.net/

http://palestineblogs.net/ - Blogues pela palestina

http://windowintopalestine.blogspot.com/

http://lawrenceofcyberia.blogs.com/news/

http://www.rebelliousarabgirl.net/

http://a-mother-from-gaza.blogspot.com/

http://palestinevideo.blogspot.com/

www.palsolidarity.org/main/http://stoprapingpalestine.blogspot.com/


Fontes israelitas:

http://www.haaretz.com/

http://www.btselem.org/English/

http://awalls.org/ anarchists against the wall

http://ilanisagainstwalls.blogspot.com/







Five, six, seven, eight
Israel is a terror state


Breve história do sionismo (onde se mostra como o sionismo não representa o judaísmo nem todos os judeus )

O Sionismo coloniza, aterroriza,
estatiza, militariza, racializa,
intimida e censura


O sionismo é um movimento político nacionalista judaico surgido na Europa, no século XIX, que defende a existência de um Estado exclusivo para judeus na Palestina, de que é expressão actualmente o Estado de Israel. A partir de 1948, ano da criação do Estado de Israel, o sionismo passou a ser um movimento de apoio à expansão do Estado de Israel e de encorajamento à integração dos judeus em Israel.

Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento que se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre os Judeus da Europa central e da Europa de Leste

Em 1896, o livro "Der Judenstaat" ("O estado judaico") de Theodor Herzl, líder do Movimento Sionista, foi traduzido para o inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabalecer-se num Estado nacional independente.

Theodore Herzl promoveu então o I Congresso Sionista Mundial, em Bruxelas, na Suíça, em 1897, onde se proclamou a decisão de restabelecer pátria judia antiga em Eretz Yisrael. Naquele momento, a Palestina era uma parte do Império Turco Otomano. Esta decisão fez o sionismo diferente da maioria dos outros nacionalismos, porque os seus proponentes reivindicavam para a etnia um território que, na sua vasta maioria não era por eles habitada, facto que foi ( e é ) objecto de grande debates entre os próprios judeus.

Na verdade, formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados propícios.
Prevaleceu o argumento de ordem religiosa a reivindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina. Argumento discutido até dentro do próprio sionismo, pois é um dado histórico, geralmente aceite, que a grande maioria daquilo que se chama povo judeu nunca mais retornara à Palestina, depois do cativeiro da Babilónia, tendo-se helenizado e imigrado espontaneamente para vários territórios.

A interpretação que prevaleceu fundou-se, pois, em argumento de carácter religioso, embora outras correntes a tivessem considerado uma compulsão retórica heróica e sentimental, e alguns até a reprovassem duramente alegando que esta “redenção” teria de ser obra de Deus e não o estabelecimento do estado judeu por acções políticas que contraria o messianismo, que é aspecto central da religião judaica.

O movimento, já sob o comando de Chaim Weizmann, ganhou significativo impulso com a Declaração Balfour, de 1917, que trazia a promessa do Império Britânico de permitir a construção de um Estado nacional judeu na Palestina, então sob o poder do Império Otomano que, junto com a Alemanha, estava em guerra contra os britânicos.

A partir de 1917 o movimento opta, então, definitivamente pelo estabelecimento de um estado na Palestina, onde pretensamente se localizaria o antigo Reino de Israel.

Acontece que a região da Palestina já estava cultural e etnicamente arabizada, ou seja, era habitada por uma população de esmagadora maioria árabe, lá enraizada por uma longa e consistente migração e assimilação iniciada por volta do ano de 350 e que perdurou e floresceu por mais de 400 anos durante as dinastias árabes Omanida, Abássida e Fatímida e que, apesar de dominações posteriores, manteve as suas principais características.

Era, pois, evidente que, para o estabelecimento de um estado judeu, os sionistas teriam de fazer uma grande alteração para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região.

O objectivo principal do sionismo – a criação de uma pátria judaica – foi sempre bem visto pelas organizações internacionais, como a Liga das Nações, simpatia que aumentou grandemente com o fim da II Grande Guerra, quando se descobriu o genocídio perpetrado pelos nazis contra os judeus

A Inglaterra, depois de mostrar o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, começou logo concretizá-lo quando é investida de um mandato sobre a região da Palestina, por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Dá-se então início a um aumento substancial da migração de judeus para a Palestina ao longo de duas décadas até 1945.

Recorde-se ainda que, tendo os britânicos vencido a I Grande Guerra, grande parte da população alemã acreditou numa colaboração dos sionistas para a derrota da Alemanha, o que foi bem explorado pela propaganda nazi, que passou a acusar indiscriminadamente todos os judeus alemãs de traição. O sucesso da propaganda nazi permitiu a execução do projecto da pureza ariana de eliminação sistemática dos judeus que, junto a vários grupos hostilizados, como os ciganos, eslavos, católicos, homossexuais, comunistas, testemunhas de Jeová, e outros, foram mortos em grande número - o que foi posteriormente denominado Holocausto.

A organização sionista soube explorar politicamente esse massacre, acelerando a migração de judeus para a Palestina (Vide Hannah Arendt), ao mesmo tempo que combatia as forças britânicas locais, que administravam o território da Palestina, por meio de actos terroristas.
Acontece que, desde o início da ocupação sionista das terras palestinianas, foi bem patente a conflituosidade entre os recém-chegados judeus, que proclamavam ser aquela a sua Terra Prometida, e a população palestiniana residente, conflituosidade que numa mais veio a cessar e que, inclusivamente, originou várias guerras.

Em 1947, no fim do mandato britânico sobre a região, já era visível a violência mútua e descontentamento recíproco entre palestinianos e judeus-sionistas. Para resolver o diferendo, a ONU propôs um Plano de Partilha da palestina, para a formação de dois estados um judeu e outro árabe, concedendo 55% da terra para o estado judeu e o restante ao estado árabe.A representação judaica aceitou o plano mas a representação árabe alegou-se prejudicada e espoliada não aceitando a partilha, iniciando-se os conflitos.

No dia 14 de maio de 1948, quando expirou o mandato britânico sobre a Palestina, o Estado de Israel declarou independência, deflagrando a chamada Primeira Guerra árabe-israelita na qual seis estados árabes vizinhos iniciaram movimentos de exércitos regulares para ingressar na região.

Desta guerra, seguiram-se mais três guerras: a Guerra de Suez (1956), a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973).

Entretanto, os esforços sionistas tiveram sucesso ao conseguirem que a ONU, em 1948, aprovasse a criação do Estado de Israel, com o apoio dos EUA, país onde a propaganda sionista teve sucesso, ao que não foi estranho o facto de os Estados Unidos terem uma população judaica, não só muito numerosa, mas também muito influente.

Com o reforço dos laços entre Israel, os Estados Unidos da América o regime racista do apartheid da África do Sul vai emergindo uma forte corrente de países não-alinhados, que é acompanhada pelos países do bloco soviético com a URSS à cabeça, a colocarem-se ao lado dos países árabes, sucessivamente derrotados na guerras desencadeadas contra Israel, e que faziam valer as suas teses na Organização das Nações Unidas. Foi assim aprovada em 10 de Novembro de 1975 a Resolução 3379 da Assembleia Geral das Nações Unidas, por uma votação de 72 votos contra 35 (e 32 abstenções) em que se considera o sionismo uma forma de racismo e discriminação racial.

A Resolução 3379 foi, todavia, revogada pela Resolução 4686 da Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovada a 16 de Dezembro de 1991 com 111 votos contra 25 (e 13 abstenções). Esta nova resolução revogatória fica-se a dever ao facto de Israel ter imposto a sua aprovação como condição da sua participação na Conferência de Paz de Madrid de 1991 , em plena Administração Bush (pai)

Consultar:

http://en.wikipedia.org/wiki/Zionism
http://www.palestinefacts.org/index.php


Judeus contra o sionismo:

http://www.jfjfp.org/ jews for justice for palestinians
http://www.jewsagainstzionism.com/
http://www.nkusa.org/
http://www.jewsnotzionists.org/
http://www.israelversusjudaism.org/


Relato da sessão pública de solidariedade com o povo da Palestina realizada em Lisboa no passado dia 2


Imagem retirada do excelente blogue: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/

Relato de sessão pública de solidariedade com o povo da Palestina realizada em Lisboa no passado dia 2 de Janeiro:

Reunidos na Cooperativa «Crew Hassan» na R. das Portas de Sto. Antão, em Lisboa, por iniciativa de «Tertúlia Liberdade», ouvimos os relatos de George, militante da CNT-F e activista em defesa dos direitos do povo palestiniano e duas estudantes de doutoramento (em França), uma palestiniana e outra israelita. Os participantes eram cerca de vinte, na maioria membros de grupos afinitários libertários e outros.

George começou por referir que o melhor para se compreender toda a problemática do que se passa em Israel/Palestina, era ir em visita aos territórios sob administração palestiniana. Essas viagens podem ser organizadas por grupos, em diversos países, havendo organizações não partidárias, como ISM (Internacional Solidarity Movement) que têm mantido activistas internacionais em apoio dos palestinianos.


Importa sublinhar, referiu, que o problema actual, não é algo inédito: houve situações análogas em diversos momentos quer contra a população de Gaza, quer contra outras populações palestinianas. O problema não é o Hamas. O problema é a ocupação do território palestiniano, a expulsão dos seus habitantes quer para o exterior, quer para Gaza ou a Margem Ocidental, que se tornaram imensas prisões a céu aberto.

A estudante palestiniana, exprimindo-se em inglês (com tradução simultânea para português), reforçou as afirmações do primeiro interveniente, relatando casos da sua experiência pessoal como o facto de haver uma ausência de identidade palestiniana oficialmente reconhecida, desde os mapas da região onde a população palestiniana nem sequer é contabilizada, o facto de, nos correios, um endereço onde mencione «Palestina» apenas, causa problemas, ao facto de haver vários estatutos de palestinianos, desde o 1milhão e 200 mil com cidadania israelita, que ficaram em 48 ou seus descendentes (houve 4,5 milhões que foram expulsos do território de Israel), os palestinianos de Jerusalém, e finalmente os palestinianos dos territórios (Cisjordânia e Gaza). Os primeiros têm um bilhete de identidade azul e são considerados israelitas, mas são social e politicamente discriminados pelo estado de Israel, os segundos têm um BI cinzento e têm um estatuto intermédio e os dos Territórios têm um BI verde, que embora tenha a bandeira palestiniana é emitido pelo exército de ocupação israelita.

Nos Territórios, 70% das estradas são de uso exclusivo dos colonos israelitas, que ocupam vastas áreas. Por exemplo, Nablus (na Cisjordânia), de onde é natural a estudante palestiniana, está rodeada de colonatos. Ela referiu que, regressando de uma conferência, a sua cidade estava interdita a estrangeiros. Tendo ela encontrado dois amigos espanhóis que tinham participado na conferência, os militares recusaram a sua entrada, mesmo tendo invocado ela o facto destes serem seus convidados, de lhes dar acolhimento em sua casa.

Em torno de várias cidades e vilas palestinianas existe um muro que cerca a cidade, como em Kalkília, no norte. Os palestinianos das diversas zonas não podem casar-se entre si.
Gaza é a zona do mundo com maior densidade demográfica. Com 1,3 milhões de habitantes, inteiramente dependentes do exterior em relação a comida e géneros de primeira necessidade, está rodeada de um muro como uma enorme prisão a céu aberto. Os israelitas têm reforçado esse isolamento, impondo bloqueios de importação de géneros e de circulação de pessoas. A situação de bloqueio de Gaza tem sido permanente, apenas aliviada para deixar passar comboios humanitários, pela fronteira sul (vindos do Egipto), mas apenas quando os israelitas autorizam.
O facto é que o Hamas ganhou as eleições de 2006, por maioria absoluta, em eleições que foram monitorizadas por mais de 900 observadores internacionais, não apenas em Gaza como no conjunto dos Territórios.

A razão dessa vitória, não foi tanto as sua obediência islamita, mas sim o facto de ter expresso claramente como seu principal objectivo o fim da ocupação da Palestina por Israel. Portanto, os palestinianos exprimiram assim, claramente, o seu repúdio da ocupação.

O que se passa actualmente em Gaza é uma agressão pura e simples a objectivos civis por parte da força aérea israelita, que toma como alvos elementos da população, numa retaliação ou punição colectiva, com o pretexto de terem sido disparados foguetes artesanais em direcção a cidades israelitas vizinhas: Cerca de meio milhar de mortos, milhares de feridos (sem possibilidade de tratamento hospitalar adequado por falta de medicamentos e equipas de emergência devido ao cerco imposto por Israel) uma população inteira sem água, sem aquecimento, sem víveres, medicamentos e outros bens essenciais.

Na realidade, o Hamas nunca poderá ser desalojado desta maneira. O único meio seria matar ou expulsar a população toda, esta seria a «solução final», preconizada pelos israelitas falcões.
Infelizmente, as pessoas não estão ao corrente do que é o estado sionista de Israel. A estudante israelita mencionou alguns exemplos simples do que é o estado de Israel. O facto de que até há pouco tempo, no bilhete de identidade, havia uma menção da «nacionalidade»: assim, uma amiga dela, filha de mãe romena não-judia, embora considerada cidadã israelita, tinha a menção «romena» no seu BI. Os casamentos mistos (entre pessoas judias e árabes) são interditos. Muitos jovens, inclusive sendo de ascendência judia ambos, vão casar-se civilmente a Chipre, que é o ponto no estrangeiro mais próximo, para não terem de se submeter a casamento religioso. Não existe na lei de Israel casamento civil. O próprio divórcio, seja mesmo de pessoas que casaram civilmente no estrangeiro passa por uma comissão judaica, religiosa, obrigatoriamente. A ideologia sionista foi imposta pelo estado de Israel, é uma deformação do judaísmo, uma deriva ideológica e racista da religião judaica, com vista a criação e manutenção de um estado colonial.

A estudante palestiniana, a propósito de ghettos palestinianos (os ghettos eram bairros murados onde eram encerrados os judeus, nas cidades europeias), referiu o facto de Jaffa, a mais importante cidade da Palestina e centro cultural de grande relevo, ter sofrido uma limpeza étnica na Nasbah de 1948. Foi bombardeada e foram lançados panfletos instando as pessoas a fugir, se queriam ter a vida salva. Quanto à minoria de palestinianos demasiado pobre para fugir, foi encerrada num ghetto, nos arredores da cidade de Jaffa.

Os presentes, respondendo ao apelo da militante palestiniana, comprometeram-se a denunciar, por todos os meios, a manifestar de forma clara, o repúdio pelos actos de barbárie e a negação dos direitos mais elementares do povo palestiniano, tendo consciência de que a atitude colonial de Israel só é possível pela cobertura que é dada pelos EUA e pela UE. Foi posto em relevo que, para a população israelita sentir urgência de uma mudança da situação que resolva os dramas do povo palestiniano, são necessárias acções concretas de boicote. Só sentindo na pele as consequências de uma política discriminatória e sem qualquer respeito pelos direitos humanos de um povo, poderão muitos dos israelitas mudar sua posição.

Um boicote comercial e das relações culturais (académicas, desportivas, etc.) como ao regime de apartheid da África do Sul, poderá ser eficaz na mudança de atitude do governo e do povo de Israel.
Autor do relato: Manuel Baptista