5.9.12

A crise financeira explicada aos idiotas


 
- Não é complicado perceber a crise: quando eu perco, és tu que me reembolsas o que perdi; e quando eu ganho, quem fica a  perder és tu!
 
Ou em versão mais resumida:
 
- Não é complicado perceber a crise: quando eu perco, és tu a sofrer; e quando eu ganho, tu perdes!

Revista Utopia nº 29-30 ( já saíu e está à venda o último número da revista anarquista de cultura e de intervenção)




 

Utopia é uma revista anarquista de cultura e intervenção editada pela Associação Cultural A Vida que reivindica o património histórico do movimento anarquista fazendo uma reinterpretação à luz da época actual.
A revista iniciou a sua publicação em Abril de 1995, tendo saído regularmente até ao ano 2009, quando foi publicado o número 27-28, após um intervalo de vários anos saiu um último número impresso em papel, o nº 29-30, publicado em Julho de 2012, anunciando que a partir de agora terá um formato electrónico.
A utopia foi fundada por um grupo heterogéneo de militantes anarquistas e libertários alguns dos quais já tinham estado envolvidos em outras publicações anarquistas e libertárias editadas no pós-25 de Abril, entre as quais A Batalha, Revolta, Maldição, Antítese, A Ideia e Subversão Internacional.
Na revista colaboraram muitos militantes anarquistas de diversas tendências principalmente de Portugal e do Brasil, mas também de Espanha e França. O seu primeiro director foi J. M. Carvalho Ferreira e o último Carlos António Nuno. O seu primeiro colectivo editorial foi constituído por Armando Veiga, Artur Pires, Carlos Nuno, J. M. Carvalho Ferreira, José Luís Félix, José Tavares, Rui Vaz de Carvalho. Esse colectivo sofreu diversas alterações ao longo dos anos de existência da revista.




 

Sumário do nº 29-30 da revista UTOPIA
Editorial
Avesso do avesso - Guadalupe Subtil
Diário de um «louco» - Alan Silva
Dossier Em Prol da Anarquia
Parrésia anarquista - Edson Passetti
Adeua à Utopia... e venha o que vier - Claire Auzias
Anarquia e o devir revolucionário - João da Mata
Anarquismo hoje? Breve nota sobre a luta anarquista em tempos de democracia e internet - Luzia Uehara
Corpos privados: liberação sexual, negociações e actualizações de controle - Eliane Knorr
Diante do sagradp na anarquia - Gustavo Ramos
Poema - Thiago Rodrigues
Abolicionismo penal libertário: situação-problema e respostas-percurso - Aline Passos
Uma tesão anarquista ou um pensamento político para abolir a ordem triste - Gustavo Simes
«Bakunine está vivo em mim», Albert Camus e a sua amizade com anarquistas - Lou Marin
A situação actual dos Roms em França - Claire auzias
Soró, o cão da vida - Alan Silva
José Maria Nunes e o cinema de arte e ensaio - entrevista por J. M. Carvalho Ferreira
José Maria Nunes. O mago do sétimo sentido - Paco Madrid
2 militantes anarquistas brasileiros morrem no mesmo dia - Marcolino Jeremias
Anarquistas no Brasil: José Oiticica e Hélio - Beatriz Carneiro
Crítica de livros:
- Courant alternatif nº207
-Ezkintza Zuzena nº38
- Al margen nº79
- Verve nº 19
Últimas publicações recebidas

Ciclo de filmes sobre Meninos de Rua


Ao longo do mês de Setembro, em todas as 5ª feiras, realiza-se na livraria-bar Gato Vadio (R. do Rosário, 281, Porto) um ciclo de filme dedicado ao tema do Meninos de Rua.
 
 
Ciclo: Meninos de Rua
 
dia 6 de Setembro , 22h.
Filme: "Pixote" Hector Babenco (Brasil, 1980)
A vida de uma criança nas ruas de S. Paulo, envolvida com pequenos crimes e prostituição.
 
dia 13 de Setembro , 22h.
Filme: Mutantes
 
dia 20 de Setembro , 22h.
Ali Zaoua, príncipe da rua
 
dia 27 de Setembro , 22h.
Filme: A pequena vendedora do sol
 

Acampamento Libertário - 7,8,9 Setembro 2012 – Queiva, lugar da Azenha /Campo – Valongo



Organização.: AIT-SP /SOV Porto + TERRA VIVA! AES
Apoios: A.R.C.A.(Assoc.Recreat.Cultural da Azenha) e eventualm./outros colectivos ou indivíduos

I-Objectivo/s:
  a)Sensibilização geral para a defesa do local e das zonas protegidas envolventes (Parque Paleozoico de Valongo, Biotopo Corine–parte da Rede Natura 2000 )contra as ameaças de construção de uma mini-hídrica imposta pelo governo central – entre outras ameaças anti-ecológicas locais;

b)promover o convívio e reforçar laços entre pessoas e coletivos de sensibilidade libertária/alternativa socialmente intervenientes

c) promover a ligação com a população local e apoiar as suas reivindicações sociais/ambientais

d)divulgar ideias, práticas e linhas gerais de intervenção libertária em geral e anarco-sindicalistas em particular


II-Princípios propostos: Decisões assembleárias em democracia direta – Autogestão- Antipatriarcalismo,antisexismo e antirracismo – Apoio-mútuo – Ecologismo radical – Auto responsabilidade – Antielitismo e anti-hierarquias – Interacão popular positiva.



III- Local e acessos:

O local do Acampamento situa-se numa das margens do rio Ferreira conhecido como Queiva, frequentado tradicionalmente como local de lazer pela população local e grupos de actividades de ar livre, junto às ruínas de antigas azenhas, no lugar da Azenha, na Freguesia de Campo e Concelho de Valongo. O local insere-se numa zona de paisagem protegida e em parte do Parque Paleozóico de Valongo e no ano passado foi alvo de uma tentativa privada para a instalação de uma mini-hidrica, projecto esse contestado com êxito pela Terra Viva!AES, por outras associações, pela população local e pela administração local (Junta de freg.de Campo e C.Mun.Valongo) e que agora o governo central pretende unilateralmente impor. Situa-se perto a sede de uma ativa associação popular, a A.R.C.A.(associação recreat. e cultural da Azenha ), que desde os anos 90 tem apoiado também a realização de várias iniciativas da Terra Viva! e de outros coletivos populares e libertários (acampamentos, defesa sócio-ambiental, encontros, debates, etc…)

Os acessos para lá são os seguintes:

a)AUTOCARROS DO PORTO – Autocarro 94 para CAMPO, junto ao Bolhão –saír na paragem da CHÃ - e andar 20 minutos até ao local do Acampamento, passando pela Azenha, até à Queiva (custo da viagem:1,8 €).

b)COMBOIO da Estação de S.Bento, no Porto – comboio para S.Martinho do Campo (sair aí e avisar p/telem. para virmos buscar-15 min.da Queiva-) linha do Douro, direcção Caíde ou Cete (custo da viagem: 1,7 €).

c)TRANSPORTE PRÓPRIO – Porto – Valongo (10 Km.s) via S.Roque da Lameira - Rio Tinto –Venda Nova –Alto da Serra –Valongo –Azenha ou

Auto-estrada A3 para Braga e desvio para Valongo e do centro de Valongo pela antiga estrada para Penafiel em direcção a Campo, virar à saída de Valongo à direita para o novo hospital de Valongo e daí até à Azenha. O local de aparcamento para o Acampamento é no fim da Rua da Azenha, junto à ponte ferroviária de S.Martinho do Campo e daí a pé até lá são 10 minutos.



IV- PROGRAMA PROPOSTO

7 Set.(sexta-feira) -Manhã-

09:30 – Recepção dxs primeirxs participantes – apresentações coletivos e pessoas participantes, instalações, espaços)- peq.passeio pela área envolvente.

11:00 – Assembleia de participantes: Apresentação, discussão e eventuais melhoramentos ao programa proposto

12:00 – 14:00 –Funcionamento da Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.A)- almoço comunitário às 13:00 h.- ( Refeições 2,00 €).

-Tarde- 15:00 – 17:00 – Workshops de técnicas de sobrevivência: cozinha de campo, instrumentos primitivos, orientação, abrigos…

17:30 – Montagem bancas de divulgação (c/abrigos), montagem de EXPOSIÇÃO cartazes, cartoons libertários e documentação histórica

-Piquete libertário de distribuiç.folhetos à população local (c/ Programa e horários convidando a participar nas várias actividades)

19:30 –21:00 Funcionamento Cozinha de Campo auto-gerida (Eq.Trab.B)-Jantar às 20:30

-Noite-21:30 – Velada Nocturna/Assembleia – DEBATE tema proposto: “O projeto de mini-hídrica no Alto do Castelo e possíveis medidas a tomar “(c/texto de apoio)- canções e poesia libertária

8 Set.(sábado)-Manhã-

09:30 – Passeio pedestre: “Trilho de Interpretação florestal e ambiental do Alto do Castelo” e parte da “Trilha ecosocial do vale do Ferreira” (organ.Terra Viva!AES)e

12:30 – 14:00 - Funcionamento Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.C) - almoço comunitário às 13:00 h.

Tarde-15:00 – 17:00 – Workshop de RAPPEL e ASCENÇÃO A ÁRVORES c/CORDA E “PRUSSIK” –continuaç.bancas de divulgação(até às 19:00)

19:30 – 21:00 –Funcionamento Cozinha de Campo (Eq.trab.A) –Jantar às 20:30

-Noite-21:30 – Velada Nocturna/Assembleia- DEBATE tema: “Papel possível dxs libertárixs nos movimentos populares/sociais” (c/texto de apoio)- e outros temas e círculos propostos na Assembleia de Participantes) - canções e poesia libertária

9 Set.(domingo)-Manhã-

09:30 – Visita a uma exploração mineira de lousas de Valongo, encontro com trabalhadores das minas de ardósia e conversa sobre condições de trabalho.

12:30 – 14:00 - Funcionamento Cozinha de Campo autogerida (Eq.trab.C) - almoço comunitário às 13:00 h.

-Tarde- 15:00- 17:30 –Workshop de MÚSICA LIBERTÁRIA e PRECURSÃO (instrumentos diversos e improvisados e canções libertárias –c/textos)

18:00 - DEBATE tema: “(c/texto de apoio)”Anarquismo hoje e práticas alternativas (sindicalismo de base, economia alternativa, pedagogia libertária )-Algumas novidades do encontro internacional de Saint-Imier

Noite

21:30 -Velada Nocturna – (última)-Cantos, breve avaliação assembleária, organização da desmontagem para a manhã seguinte(encerramento)



V –ORGANIZAÇÃO e INSCRIÇÕES

Para que possamos garantir as melhores condições para todxs xs participantes (espaço e abrigo, higiene, cozinha comunitária, primeiros socorros, etc…)

é imprescindível que nos informem até 30 de Agosto (sovaitporto@gmail.com - 00351 967694816 - 00351 961449268 ) da v/participação

enviando-nos a seguinte ficha :

________________________________________

ACAMPAMENTO LIBERTÁRIO/ALTERNATIVO -7-9 de Setembro de 2012 – Queiva-AZENHA .VALONGO (PORTO) -FICHA DE INSCRIÇÃO

1. nome ___________________________2.mail e/ou telef.contacto­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_______________________ 3.Colectivo/Organizaç._____________. 4.Cidade/País_____________ 5.REFEIÇÕES QUE PRETENDES ASSEGURAR: O-Almoço e Jantar 3 DIAS .O- Outras:_______________ .O-VEGETARIANO .O-n.Vegetariano (cada almoço/jantar 2,00 € ) 6. O-Não dispões de tenda de campismo (disponibilizamos abrigo em tendas de 4 pessoas cada) 7.Actividade que te proponhas dinamizar (a propor também em Assembleia de Campo)_________________________ -_________________________________________
8.Cuidado/s especiais de que necessites___________________

10.Outra sugestão que tenhas_________________________

ESTES DADOS SÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA QUE POSSAMOS RESPONDER MINIMAMENTE ÀS NECESSIDADES DE QUEM QUEIRA PARTICIPAR. VOLUNTÁRIXS P/ MONTAGEM SERÃO BEM-VINDXS 2 DIAS ANTES NO LOCAL (5 e 6 Set.)- canalização água potável, cozinhas, wc.s, locais de reunião,…



_________________________________________

3.9.12

Encontro pela defesa da Escola Pública - concentração de professores em Coimbra ( 3 de Set, às 21h., na Pr. da República)

 

Clicar sobre a imagem para ler em detalhe 

Este encontro está aberto a professores, pais, alunos, e demais cidadãos que sintam preocupação relativamente ao futuro da Escola Pública em Portugal.

Em conjunto, vamos definir formas de luta para defender o direito das nossas crianças e jovens a uma educação de qualidade.

Não falte!



Conferência sobre Estudos Anarquistas (Anarchist Studies Network Conference 2.0 – ‘Making Connections’) de 3 a 5 de Set. 2012

Conferência sobre Estudos Anarquistas (3 a 5 de Set 2012)

Tema: Making Connections

Local: Loughborough University, UK

We live in interesting times. The Arab Spring, Occupy X and anti-austerity protests are only the latest and most visible examples in a long tradition of grassroots social movements in which ordinary people create democratic alternatives to hierarchy and inequality. Here and everywhere, people are getting together and making connections between their own everyday experiences and wider patterns of relationships and power, official and unofficial. They (or we) are making connections with each other, personal and political. New patterns evolve as people experiment with different ways of organising, of relating, of connecting, of thinking. Scholars, artists and activists observe, theorise and participate in various ways, helping to make connections, both in social movements and in the movements of everyday life. Feminists, in particular, have foregrounded intersectional approaches to power, privilege and oppression. Race, class and gender; sexuality, ecology and (dis)ability; age, species and faith — each of these and more interconnect in numerous ways, both subtle and overt.
 
The Anarchist Studies Network is hosting a conference to acknowledge, celebrate and deepen these diverse efforts to understand and transform our world, our lives. We want this conference itself to be a space for making connections, both intellectual and personal. It will include a blend of more or less traditional panels, participatory discussions and experiential workshops, extended breaks and social events. This first call is an invitation to propose thematic streams, workshops or panel topics by those who are willing to take a role in organising them. Further calls will invite papers, participation, performance. We’re particularly keen to make connections across borders of identities, movements, disciplines and practices. We invite contributions from students, academics and unaffiliated researchers, activists and artists, health practitioners and care workers, trade unionists, community organisers and those without labels. Above all, we would like to nurture a convivial atmosphere in which to make connections with others, explore areas of both overlap and difference, create or simply meet, to learn and to share.
 
Our intention is for this to be a scholarly conference with a difference. Scholar means both student and teacher. By bringing together a diverse group of participants, who share in common a desire to learn and a commitment to acknowledging and creating alternatives to rigid hierarchies and exploitative relationships, we hope that each of us will have something to offer others and much to learn. The process of organising the conference is decentralised, with the conference initiators welcoming proposals from a diverse range of session organisers covering a wide variety of engaged and engaging topics. We also invite session organisers to consider playful, participatory and/or experimental panel and workshop formats. This might range from a traditional three paper panel followed by a discussion using alternative facilitation techniques (e.g., open space technology, fishbowl, or sitting in a circle with a facilitator) to more interactive workshop-style discussion or experiential sessions. Our intention is not to be transgressive for the sake of it, but to encourage a variety of methods in order to facilitate making connections.
 
20 painéis e workshops:


‘No Master But God’? Exploring the Compatibility of Anarchism and Religion.

Convener: Alex Christoyannopoulos

Anarchism and Non-Domination.

Convener: Alex Prichard

A workshop on workable anti-work utopias (working title).

Convener: Peter Seyferth

Anarchism in different national contexts.

Convener: Mari Kuukkanen

Anarchism and other animals – making connections across species boundaries.

Conveners: Erika Cudworth and Richard White

Connecting Anarchism and Critical Management and Organisation Studies.

Conveners: Thomas Swann and Konstantin Stoborod

Anarchism & Autonomism.

Convener: Stevphen Shukaitis

Real Democracy and the Revolutions of our Time

. Conveners: Laurence Davis and Peter Snowdon

Anarchism and War.

Convener: Pietro di Paola

On Violence.

Convener: Mohamed Veneuse

Anarchism and Education.

Convener: Peter Jandric

Re-imagining Anarchism in America: A Critical Perspective.

Convener: Jorell Meléndez

Anarchism and Disability.

Conveners: Steve Graby, Anat Greenstein, Jess Bradley

Is anarchism Western?: Anarchism and its challenges in a (post)colonial world.

Convener: Gabriel Kuhn

Ontological Anarchism.

Convener: Peter Hardy

Anarchist Publishing.

Convener: Jason Lindsey

MethodBox Workshop.

Conveners: Eleni Froudaraki and Isidora Ilic



Outras sessões:

‘Let’s Build it Together’: A Workshop on Protest Camps and Autonomous Politics

Session Organisers: Anna Feigenbaum and Fabian Frenzel

Bodily Anarchy.

Facilitator: Jamie Heckert

What now for workplace organising: Contemporary wobbly experiences.

Convener, David Bailey

Full contact details for panel organisers available at:
 
www.anarchist-studies-network.org.uk

Programa:
 
http://www.anarchist-studies-network.org.uk/documents/ASN%202.0%20FINAL%20Programme.pdf