1.12.08

A crise económica - debate para a mudança promovido pela Tertúlia Liberdade e pela Alternativa Libertária (6 de Dez. às 15h. em Lisboa)

A Crise Económica - Debate Para a Mudança

Dia 6 Dezembro pelas 15 Horas
na Biblioteca Museu República e Resistência
Rua Alberto de Sousa nº 10 A - zona b do rêgo


Organização da:
Alternativa Libertária
Tertúlia Liberdade



QUEM PAGA A CRISE DO CAPITALISMO?
De há tempos para cá os meios de informação de massas perseguem-nos com as mais assustadoras notícias sobre a crise. Pretendem converter-nos ao seu dogma, tudo não passa de problemas financeiros que um punhado de terríveis especuladores, cuidadosamente mantidos no anonimato, provocaram, aproveitando-se da ausência de regulamentação. Os teólogos do capital prometem-nos sacrifícios para assegurar a salvação do sistema. Um sistema que se baseia no trabalho assalariado, em que a grande maioria para poder viver, é obrigada a vender a sua força de trabalho aos capitalistas, os possuidores das fábricas, das empresas e de todos os meios de produção, em troca de um salário. E para mantermos o valor desse salário tem os de promover uma luta constante. Em Portugal, por exemplo, há 30 anos que, da riqueza distribuída, cabiam 50% aos capitalistas e os restantes 50% aos trabalhadores, mas hoje essa proporção é de 60% para os capitalistas e 40% para os trabalhadores.

Essa gente quando obtém lucros enormes e destroem as nossas vidas e a natureza tratam de os consumir ou aferrolhar, e não nos dão cavaco, encobertos pela opacidade dos negócios com que se protegem.

Hoje, como sempre, querem obrigar-nos a produzir o que bem entendem, a trabalhar como lhes convém e a obedecer às suas ordens e dos seus capatazes. Nós somos simples peças descartáveis de uma engrenagem que não dominamos. Agora mesmo a União Europeia quer obrigar-nos a trabalhar 60 a 65 horas semanais.

Esta especulação financeira de que todos falam é prática corrente por todo o lado e correspondeu a uma necessidade do capital porque é aí que obtém os lucros chorudos que já não consegue na produção. Por isso mesmo todos os governos trataram de acabar com as regulamentações e restrições existentes, para facilitar a obtenção de lucros por todo o mundo e em todas as actividades, principalmente no sector financeiro, que representa 90% das transacções internacionais. São essas negociatas e especulação que têm permitido manter o sistema do lucro. Tudo isso aliado a um crédito sem medida, que mergulhou as pessoas, os estados e as empresas num infindável mar de dívidas. Em Portugal a dívida do estado já ultrapassa o PIB de 1 ano e seremos nós e as gerações futuras que teremos de a pagar.
É toda esta gente do poder que deu origem à presente crise que agora nos querem obrigar a pagar. Por todo o lado os governos distribuem "injecções" de biliões pelos mesmos bancos que põem as pessoas fora de casa. Por cá, só com a estatização do BPN, falido devido às falcatruas dos responsáveis, ex-políticos de sucesso, o estado vai gastar muito mais de 1 MM de Euros e a "injecção" com as garantias aos bancos custa 20MM de Euros. Essas "injecções" são fruto do nosso trabalho e dos nossos descontos e, enquanto isso, as reformas mais baixas aumentarão no próximo ano 6 Euros mensais e o subsídios de refeição dos funcionários públicos serão aumentados em 4 cêntimos. Porque não têm dinheiro, dizem eles. Também por cá a especulação atingiu os dinheiros, do estado, acumulados com os nossos descontos e as dívidas estatais. O Ministro da Segurança Social confessou que perdeu na especulação bolsista 255 MM Euros do Fundo da Segurança Social. Quem nos garante o dinheiro que descontamos durante anos?
Os mentirosos da caneta, asseguram-nos que não resta outra saída àqueles que ainda têm trabalho, senão trabalharmos mais, porque esta é a única forma de organização social e o dinheiro não abunda. É falso! Poderemos perfeitamente admitir outra existência em que não seja a sede de lucro a comandar a vida mas sim a satisfação das necessidades e o regime do salário seja substituído pela cooperação e auto-organização. E dinheiro é o que não falta, está é em poucas mãos, porque a desregulamentação e a mundialização económica levaram a uma concentração gigantesca, com o dinheiro e o poder nas mãos de uns poucos. Esta crise teve origem numa especulação desenfreada em que se prometeram créditos de toda a ordem, na fúria de vender o máximo e que tornaram muitas pessoas insolventes, enquanto a grande maioria da população mundial passa ao lado desse consumo massivo. As inauditas capacidades produtivas existentes não encontram gentes com poder aquisitivo para a adquirir e especula-se e destrói-se alimentos, medicamentos, casas e outros bens essenciais, enquanto biliões de pessoas os necessitam mas nãos os podem adquirir.

As gigantescas quantias que os senhores do capital e os seus aliados acumulam necessitam de ser escamoteadas. Para isso existem empresas especializadas em lavagem de dinheiro, como a Clearstream, com sede no Luxemburgo. Ali procede-se a 250.000 operações diárias e anualmente movimenta-se o equivalente a 4 vezes o PIB mundial. São dinheiro das multinacionais, da droga, da prostituição, das seitas, do terrorismo de estado e de outros e dos lucros das guerras.

É tempo de alertar toda a gente. Os capitalistas, os políticos profissionais e os seus propagandistas, mentem descaradamente e apenas pretendem defender os seus interesses com a simulação que os caracteriza. Nunca se viu um capitalista falido na miséria, nem um político desempregado a caminho do centro de emprego.

Apresentação do nº20 da revista Faces de Eva dedicada a Simone de Beauvoir ( 3 de Dez. às 19h. no Instituto Franco-Português de Lisboa)




FACES DE EVA
ESTUDOS SOBRE A MUNLHER
NÚMERO 20
ANO 2008
SIMONE DE BEAUVOIR


Faces de Eva do Centro de Estudos sobre a Mulher, Instituto Franco-Português e Edições Colibri apresentam o nº 20 da Revista Faces de Eva, com a intervenção da Prof. Doutora Maria Luísa Ribeiro Ferreira intitulada

“Simone de Beauvoir: uma filósofa para o século XXI?”

A apresentação conta com a exibição do filme
“Simone de Beauvoir: une femme actuelle” de Dominique Gros.

Dia 3 de Dezembro de 2009 às 19h00 no
Instituto Franco-Português
Avenida Luís Bívar, 91
Lisboa

Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher é uma unidade de investigação criada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Teve como antecedente um Projecto de Investigação com o mesmo nome, sediado no Instituto Pluridisciplinar de História das Ideias da mesma Faculdade.

Não tendo sido por acaso que nasceu sob o signo da pluridisciplinaridade, o Centro manteve a opção inicial, promovendo uma total abertura tanto na admissão de graduadas e de graduados nas diversas áreas de saber, como na colaboração solicitada a especialistas com diversa formação de base. E assim tornou sua a concepção de que a transversalidade constituiu não só um enriquecimento, mas é também faceta fundamental desta área de saber.
A mulher esteve sempre presente na sociedade de múltiplas formas, sem que a sociedade guardasse a memória do seu contributo, que por ter sido silenciado não foi menos real. Só a transversalidade, resolvida na pluralidade das abordagens, a podia descobrir onde quer que ela se encontrasse.

Consciente desta realidade e no intuito de lembrar o que estava esquecido, o Centro chamou a si a tarefa de elaborar um Dicionário no Feminino. Aqui, um sem número de mulheres “libertam-se da lei da morte” porque, não só os nomes ignorados como os menos lembrados daquelas que participaram activamente na vida da sociedade do seu tempo, iriam constar das suas páginas. O mesmo acontecia com as instituições que elas fundaram, os periódicos que editaram, as iniciativas a que deram corpo. O contributo desta publicação como instrumento de trabalho para quem se quiser debruçar sobre o modo e a forma da presença das mulheres no mundo que as rodeava e que não raras vezes lhes era adverso não deixa dúvidas.

Idêntico objectivo – dar a conhecer – preside ao projecto editorial da Revista que o Centro edita semestralmente. Intitulada Faces de Eva . Estudos sobre a mulher, transmite em estudos e noutros textos os resultados de investigações realizadas por autores ligados ou não ao Centro e distribuídos por secções intituladas Entrevistas, Retratos, Toponímia, Pioneiras, Estado da Questão, Notícias. A Revista coloca, assim, nas mãos dos leitores a possibilidade de conhecerem uma realidade do presente e do passado, que por vezes lhe escapa, mas que não é por isso menos real. Apraz registar que o nº. 5 recebeu o Prémio Divulgação Elina Guimarães atribuído pelas ONG’s do Conselho Científico da CIDM.

O Centro não ignora que aprofundar os conhecimentos exige estudo e investigação, assim como implica dialogar e divulgar, ensinar e aprender. Para dar resposta a estas múltiplas implicações, realizou um primeiro Colóquio em 1999. Dedicado a Leonor da Fonseca Pimentel (“a portuguesa de Nápoles”, ali considerada como uma heroína, mártir da liberdade, aqui esquecida) no bicentenário da sua morte, juntou por nossa iniciativa um primeiro grupo de intervenientes. Em Maio de 2001 realizou, com êxito, o 1º Curso Livre intitulado Falar de mulheres. Da igualdade à paridade. Em 2003 realizou no mesmo mês o 2º Curso Livre que, sob o mesmo título genérico, privilegiou a História e Historiografia. Este ano, também no mesmo mês, vai realizar o 3º Curso Livre privilegiando o Género e a Memória.

Por último, uma notícia a muitos títulos gratificante encerra o conjunto de actividades do Centro. Trata-se da abertura no ano lectivo (2003-2004) do 1º Curso de Pós-graduação em Estudos sobre a Mulher. As mulheres na Sociedade e na Cultura, numa iniciativa conjunta do Centro e da FCSH. As mulheres serão a sua referência, e a transversalidade o seu caminho. A universalidade da formação de base (licenciatura), conjuga-se com a possibilidade do curso poder ser frequentado para obtenção de grau académico ou em regime de curso livre (sem exigência de avaliação). Com esta iniciativa, o Centro de Estudos sobre a Mulher e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas /UNL dão os primeiros passos num caminho há muito iniciado pelas mais célebres Universidades da Europa e da América.

Jornada KAFKA: um livro sempre aberto - na Faculdade de Letras do Porto ( 5 de Dezembro)


Jornada KAFKA: Um livro sempre aberto
Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2008
Departamento de Estudos Germanísticos
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Torre A, 1.º Piso Via Panorâmica s/n 4150-564 Porto


11:00 Abertura

11:15
Gonçalo Vilas-Boas (U. Porto)
Kafka: Os Paradoxos de O Novo Advogado

11:45
Nuno Amado (Mestre pela FLUL)
Kafka: Uma Habilidade Necessária

12:15 Pausa

14:15
Manuela Bacelar
Kafka e Eu

14:45
Gerald Bär (U. Aberta, Lisboa)
Fantasias de Fragmentação em Kafka, Pessoa e Conrad

15:15 Pausa

15:45
Teresa Seruya (U. Clássica Lisboa)
Tradução e Edição: a Propósito de Recentes Traduções de Kafka

16:15
Ana Isabel Boura (U. Porto)
O Espaço em A Sentença

16:45
Teresa Martins de Oliveira (U. Porto)
Os Filhos de Kafka: construções de masculinidade em A Sentença, A Metamorfose e O Fogueiro

12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro ( 29 de Nov. a 7 de Dezembro)

12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira

http://www.cineclubedafeira.net/12festival/index.html
http://www.cineclubedafeira.net/
http://www.myspace.com/festivalusobrasileiro

Contactos
Tel.: 911 907 000
Tel.: 256 377 030 (durante o festival)
cineclubedafeira@gmail.com
Av. Dr. Belchior Cardoso da Costa
4520 - 606 Santa Maria da Feira


A acontecer de 29 de Novembro a 7 de Dezembro, propõe um confronto saudável entre a cinematografia portuguesa e brasileira. É um espaço que procura intensamente contribuir para a reconciliação do público com o cinema português e proporcionar uma maior abertura à entrada do cinema brasileiro no nosso país, afirmando deste modo o cinema que fala a nossa língua.

Como grandes eixos programáticos do festival, salientamos a aposta no sentido de descoberta de novos valores (marca indelével do festival), na crescente abertura à exibição em novos suportes e na relação do cinema clássico com as gerações actuais.

O Festival de Santa Maria da Feira é o principal espaço de confronto entre as cinematografias portuguesa e brasileira, reunindo as mais representativas produções do biénio 2007/2008.

Durante o certame serão apresentados cerca de 60 filmes nos diversos blocos que constituem a programação, sendo exibidos na sua quase totalidade com a presença dos realizadores e actores.

29 de Novembro

21h30 - Sessão de Abertura
LINHA DE PASSE BR 2008 Fic. 35mm Cor 108’
Realizador: Walter Salles, Daniela Thomas

São Paulo. Reginaldo (Kaique de Jesus Santos) é um jovem que procura seu pai obsessivamente. Dario (Vinícius de Oliveira) sonha em se tornar jogador de futebol mas, aos 18 anos, vê a idéia cada vez mais distante. Dinho (José Geraldo Rodrigues) dedica-se à religião. Dênis (João Baldasserini) enfrenta dificuldades em se manter, sendo também pai involuntário de um menino. Os quatro são irmãos, tendo sido criados por Cleuza (Sandra Corveloni), sua mãe, que trabalha como empregada doméstica e está mais uma vez grávida, de pai desconhecido. Eles precisam lidar com as transformações religiosas pelas quais o Brasil passa, assim como a inserção no meio do futebol e a ausência de uma figura paterna.


24h00 - Sessão Antológica
A Dívida Bruno de Almeida, PT, 12’
A Miss e o Dinossauro 2005 – Bastidores de Belair Helena Ignez, BR, 18’
Vereda Tropical Joaquim Pedro de Andrade, BR, 24’

30 de Novembro

16h00 Homenagem Póstuma a Joaquim Pedro de Andrade nos 20 anos da sua morte
Macunaíma BR, 105’

18h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
O Candidato Vieira PT, 75’

20h30 Sessão Competitiva de Curtas Metragens 1
Paisagem Urbana com Rapariga e Avião João Figueiras, PT, 24’
Convite Para Jantar com o Camarada Stalin Ricardo Alves Junior, BR, 10’
O Dia em Que Não Matei Bertrand Ives Rosenfeld / Luiz Carlos Oliveira Jr, BR, 16’
Os Sapatos de Aristeu Luis René Guerra, BR, 17’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 1
Tebas Rodrigo Areias, PT, 80’

24h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
Ena Pá 2000, 20 Anos a Pedalar na Bosta PT, 108’
1 de Novembro

16h00 Homenagem Helena Ignez
O Bandido da Luz Vermelha Rogério Sganzerla, BR, 93’

18h00 Sangue Novo: Claudia Clemente (PT)
& Etc 23’
A Mulher Morena 22’
A Fábrica 12’
A Outra 2’ WORK IN PROGRESS

20h30 Sessão Competitiva de Curtas Metragens 2
Menino Aranha Mariana Lacerda, BR, 13’
Alpha Miguel Fonseca, PT, 27’
A Espera Fernanda Teixeira, BR, 15’
Cinco Minutos Ricky Mastro, BR, 10’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 2
Aquele Querido Mês de Agosto Miguel Gomes, PT, 150

2 de Novembro

20h30 Sessão Competitiva de Curtas Metragens 3
Instantes Miguel Clara Vasconcelos, PT, 20’
Cândido Zepe, PT, 11’
Ocidente Leonardo Sette, BR, 7’
DreznicaAnna Azevedo, BR, 14’
Dez Elefantes Eva Randolph, BR, 14’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 3
Meu Nome é DindiBruno Safadi, BR, 85’

3 de Outubro

20h30 Homenagem Helena Ignez
A Canção de Baal BR, 2008, 77’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 4
A Erva do RatoJulio Bressane, BR,


4 de Outubro

20h30 Sessão Competitiva Curtas Metragens 4
O Menino Que Plantava InvernosVictor-Hugo Borges, BR, 15’’
The Tile - Jail Toilet - Tail João Rodrigues / Soetkin Verstegen, PT, 5’
Eu e CrocodilosMarcela Arantes, BR, 17’
AreiaCaetano Gotardo, BR, 12’
Corrente Rodrigo Areias, PT, 16’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 5
A Festa da Menina MortaMatheus Nachtergaele, BR, 110´

24h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
On The Run94’


5 de Outubro

15h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
The Art of Amália PT, 83’

16h30 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
The Collection PT, 110´

18h30 Sessão Especial 1
JuízoMaria Augusta Ramos, BR, 90’

20h30 Sessão Competitiva de Curtas Metragens 5
Skype MeJoão Nuno Pinto, PT, 24’
Nº 27 Marcelo Lordello, BR, 20’
O Som e o RestoAndré Lavaquial, BR, 23’

22h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
Humberto Delgado, A Chegada a Santa ApolóniaPT, 7’
The LovebirdsPT, 83’

24h00
Somos Todos Filhos da Terra 77’
Prïara Jô. Depois do Ovo, A GuerraKomoi Paraná, BR, 15’
IsmarGustavo Beck, BR, 12’
ManitasPaulo Abreu, PT, 5’
TerraSávio Leite, BR, 5’
Jarro de PeixesSalomão Santana, BR, 10’
BocaBruno (colectivo 6 realizadores), PT, 6’
TriangulumMelissa Dullius e Gustavo Jahn, BR, 24’



6 de Outubro

Homenagem Helena Ignez
A Mulher de Todos Rogério Sganzerla, BR, 93’

18h15 Laboratório
Duas da Manhã Eduardo Nunes, BR, 50’

20h30 Sessão Competitiva de Curtas Metragens 6
Arca D’ÁguaAndré Gil Mata, PT, 22’
Muro Tião, BR, 18’
A Arquitetura do CorpoMarcos Pimentel, BR, 21’

22h00 Longas Metragens LONGAS SC 6
Feliz Natal Selton Mello, BR, 100’

24h00
Somos Todos Filhos da Terra 85’
O Vampiro do Meio-DiaAnita Rocha da Silveira, BR, 19’
Fim-de-SemanaCláudia Varejão, PT, 8’
SuperfícieRui Xavier, PT, 14’
Assim as MãosCezar Migliorin, BR, 13’
Luz Industrial MágicaKleber Mendonça Filho, BR, 6’
A Bela P… João Marcos de Almeida, BR, 25’

7 de Outubro

16h00 Realizador em Foco: Bruno de Almeida
Camané, Sei de Um Rio PT, 4’30’’
Camané, As Gravações de Sempre de Mim PT, 30’ PT, 30’
O Rei no ExílioPT, 30’

17h30 Sessão Especial 2
Iracema, Uma Transa Amazônica Jorge Bodanzky e Orlando Senna, BR, 90’

20h30 Sangue Novo: Gregório Graziosi (BR)
Saba 2006, 15’
Phiro 2008, 12
Saltos 2008, 8’
Mira 2008, 13’ WORK IN PROGRESS

22h00 Sessão de Encerramento
Entrega de Prémios

6=0 HOMEOSTÉTICA PT 2008 Doc. Beta Digital COR 52’
Realização: Bruno de Almeida
Documentário sobre o movimento artístico Homeostética, que surgiu em Lisboa no início dos anos 80, mas que permaneceu obscuro, senão mesmo desconhecido, até à sua eloquente exposição antológica, ocorrida em 2004 no Museu de Serralves.

Seminário no CES (3 e 4 de Dezembro em Coimbra): Circuitos de Dominação do Capital e o desafio da (Re)Invenção da emancipação no séc. XXI

O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC) promove o Seminário "Circuitos de dominação do Capital e o desafio da (re)invenção da emancipação no século XXI", organizado por investigadores de pós-doutoramento. O objectivo é compartilhar análises e estudos produzidos nos percursos de investigação, trabalhando dois eixos:
1) a expansão do capital e suas configurações no âmbito do consumo e
2) as experiências emancipatórias, privilegiando alternativas de luta em diferentes domínios da vida social. Nesta partilha reflexiva, o colóquio pretende articular olhares de investigadores e de integrantes dos movimentos sociais, com o propósito de ampliar as vias de investigação.

GÉNESE E CONCEPÇÃO

Nos percursos do pós-doutoramento no Centro de Estudos Sociais – CES, neste ano de 2008, com a orientação científica do Professor Boaventura de Sousa Santos, temos trabalhado, de forma intensa e sistemática, o seu pensamento de diferentes ângulos, orientadas por questões-chave em nossos processos específicos de investigação. Mobiliza-nos o esforço de gestar uma "reflexão inovadora", em resposta às provocações do mundo que vivemos, perseguindo vias e pistas que este "pensamento em processo" está a abrir para pesquisadores/pesquisadoras que, neste momento da civilização do capital, ousam exercer o pensar e a crítica na busca de caminhos da (re)invenção da emancipação.

Estamos convictas de que é "dever de ofício" colocar em circulação as reflexões gestadas neste entrecruzamento dos nossos objetos de pesquisa com o pensamento emancipatório de Boaventura de Sousa Santos. Assim, estamos construindo este "Seminário Interno de Reflexão e Debates" como um espaço de compartilhamento do que estamos a produzir em nossos estudos e pesquisas, viabilizando oportunidades de socializar e ampliar reflexões, questões, inquietações e vias investigativas.

Para dar concretude a esta nossa pretensão de discutir, partilhar, movimentar produtos e processos na tessitura do conhecimento, procuramos articular olhares de outros/as pesquisadores/as que, no CES, estão a vivenciar o pós-doutoramento e o doutoramento. Desse modo, queremos contribuir para uma articulação teórico-analítica e troca de experiências entre nós, tendo, como fio condutor, a "reflexão inovadora" que, na sua inquietude, faz gestar caminhos e alternativas.

Neste sentido, o seminário proposto também tem a intenção de funcionar como uma ponte acadêmica entre as experiências de pesquisa dos pós-doutorandos e os estudantes dos programas de doutoramento promovidos pelo Ces – em particular o de Pós-colonialismos. Deste modo, pensamos corroborar as premissas colaborativas que norteiam a proposta inovadora do Centro de Estudos Sociais. Também buscamos, com este evento, promover maior integração entre os pós-doutorandos, oferecendo uma oportunidade para que apresentem seus objetos de pesquisa na perspectiva da emancipação social.

O evento, em termos gerais, tem uma estrutura diversificada, de modo a enriquecer as perspectivas de análise que provoca:
1. palestras sobre formas de dominação do capital e perspectivas de emancipação social (Alba Carvalho e Luciane Lucas dos Santos),
2. reflexões temáticas problematizadoras, que são relatos de experiência feitos por doutorandos (que tenham objetos de pesquisa em interação com os temas dos seminários), seguidos de perguntas à mesa
3. interpelação provocativa dos movimentos sociais (convite da cooperativa de consumo Mó da Vida) e
4. mesa com pós-doutorandos.
O seminário também conta com uma conferência de abertura. Acreditamos que, em função do momento e da temática proposta, seria oportuno iniciar o seminário com uma análise do contexto atual a partir de uma leitura marxista.

De fato, é este um Seminário Interno, momento preparatório de outros eventos de maior amplitude e publicização, no âmbito de nossos objetos específicos de investigação, ao longo deste ano de pós-doutoramento. É uma expressão do trabalho de sistematização analítica, a adentrar em questões e desafios no campo do "conhecimento-emancipação", em coerência com a perspectiva do CES, espaço por excelência, de produção do pensamento crítico.

Seminário
Circuitos de Dominação do Capital e o Desafio da (Re)Invenção da Emancipação no Séc XXI

Sala de Seminários do CES (2º Piso) / Conferência de abertura no Auditório da Faculdade de Economia (FEUC)

PROGRAMA

3 de Dezembro
O CAPITAL E SEUS ACTUAIS CIRCUITOS DE DOMINAÇÃO: UMA EXPANSÃO SEM LIMITES

9:30 - 10:00 – Abertura

10:00 - 11.30 – Conferência de abertura (Auditório da Faculdade de Economia - FEUC) (re-agendada para a primeira quinzena de Janeiro de 2009)
DE MARX A GRAMSCI: HEGEMONIA, MEMÓRIA E O REGRESSO DA POLÍTICA
Fernando Rosas Instituto de História Contemporânea – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa
Esta conferência foi adiada

11.30 - 12:15 – Debate
Alba Maria Pinho de Carvalho
Pós-Doutoranda CES
Nas últimas décadas do séc. XX e primeira do séc. XXI, vivemos um novo momento na civilização do capital: a mundialização com dominância financeira. A predatória expansão capitalista avança, parecendo não ter limites: o capital não poupa nada, nem ninguém. Torna redundante a vida de crescente contingente humano, violentando a natureza, pondo em risco a própria vida planetária.Nesta civilização mundializada do capital e sua lógica ilimitada de expansão afirmam-se novas formas de dominação social a assumir dimensões peculiares: são formas de dominação cada vez mais abstratas, impessoais, perversamente sutis, mas objetivamente generalizantes. É um padrão de dominação abstrata que envolve toda a sociedade, impondo-se àsdiferente “personas do capital”. Em verdade, é um metabolismo social que faz sentir seu peso, seu poder, seu domínio como uma força estrutural que se apresenta como alheia aos indivíduos. Tal força metabólica do capital impõe modos de vida, define formas de sociabilidade. Neste contexto mundializado, regido pela lógica da dominação abstrata do capital, difunde-se a instabilidade, a insegurança, como expressões de época.Na atual conjuntura de crise financeira americana que se espraia pelo mundo, expressa-se, com dureza, a insegurança como marca do sistema do capital no século XXI. Nos grandes centros de decisão econômica domina a incerteza, transformada em pânico. O fantasma do colapso revela o seu rosto. A crise americana é a crise no espaço da interpenetração financeira, produtiva, comercial à escala planetária, formando uma trama muito densa e abrangente.A crise aponta para mudanças, (re) colocando o “regresso do Estado” no centro da cena histórica e no foco das análises. Estamos ante uma “nova globalização pós-neoliberal”, no dizer de Boaventura de Sousa Santos (2008). Emergem novos regionalismos. Neste cenário de crises, abalos e redefinições impõe-se, com urgência, o desafio de (re) invenção da emancipação social.
Luciane Lucas dos Santos
Pós-Doutoranda CES
O consumo se configura, na sociedade contemporânea, como um importante marcador social. Se neste aspecto reside sua força, aí também se encontra seu ponto maior de crítica, já que a produção simbólica implícita nos atos de consumo fortalece e legitima uma produção capitalista do espaço. Em tempos de obsolescência material e simbólica, vivemos a mais-valia estética do signo. Nada é feito para durar, configurando-se a estética do descartável como dinâmica predominante na sociedade.Uma análise mais detalhada do consumo como fenómeno social nos mostra também que ele funciona como uma espécie de meta-monocultura, produzindo ausências que se naturalizam no discurso cotidiano. Há várias instâncias em que este fenómeno se produz, naturalizando mecanismos de apropriação e violência (tanto material como simbólica): o corpo, a saúde, a produção e uso do espaço. São múltiplas as dimensões em que a lógica do capital atua.Um dos cenários em que esta lógica pode ser percebida com relativa nitidez é o que corresponde à produção e circulação dos alimentos – hoje transformados em ativo financeiro. O par produção – consumo de alimentos constitui um bom exemplo de como, hoje, se produzem, legitimam e naturalizam ausências. Ao mostrar que a fome resulta menos da disponibilidade de alimentos do que de uma divisão desigual do espaço, buscamos evidenciar como o mercado transnacional de alimentos reproduz, neste sentido, um projeto neocolonial do espaço.

16.10 - 16.30 – Intervalo

16.30 - 17.00 – Reflexões temáticas problematizadoras

Da medicalização do corpo à mercantilização da vida
Alice Cruz
Doutoranda CES

O espaço da economia solidária em tempos de mundialização do capital
Vanderson Carneiro - Doutorando CES

17.00 - 17.20 - Interpelação Provocativa da Perspectiva dos Movimentos Sociais
Mamadou Ba
SOS Racismo

17.20 - 19.00 – Debate

4 de Dezembro

O DESAFIO DA (RE)INVENÇÃO DA EMANCIPAÇÃO NO SÉCULO XXI: EXPERIÊNCIAS E PERSPECTIVAS EM PROCESSO

10.00 - 10:50 – Conferência 1

EXPERIÊNCIAS EMANCIPATÓRIAS NA AMÉRICA LATINA: TESSITURAS DE UMA HEGEMONIA
Alba Maria Pinho de Carvalho
Pós-Doutoranda CES

10.50 - 11.40 – Conferência 2
Luciane Lucas dos Santos
Pós-Doutoranda CES
Alguns estudiosos têm argumentado que o consumo pode ser uma ferramenta de ação política. Neste sentido, consumidores teriam a oportunidade de exercer pressão sobre o mercado a partir de suas escolhas. Contudo, ao atrelar indivíduos e grupos a uma mais-valia estética do signo, o consumo capitalista suscita mecanismos permanentes de dominação. A questão que se coloca é: pode ser emancipatório? Com base na teoria das cinco ecologias de Boaventura de Sousa Santos, discutimos a possibilidade de uma sexta ecologia – a ecologia do consumo - como alternativa transgressora da lógica de mercado. Buscamos identificar em que medida um outro modo de constituição de sentido pode articular-se em torno de experiências de consumo não-capitalista – a exemplo das cooperativas de consumo, dos clubes de troca e do comércio justo. Tendo como foco de análise o mercado de alimentos, fundamentamos a perspectiva emancipatória do consumo, aqui, a partir de uma relação possível com a soberania alimentar.

11.40 - 11.50 – Intervalo

11.50 - 12.10 – Reflexões Temáticas Problematizadoras

As estratégias de poder das mulheres
Teresa Cunha
Doutoranda CES

12.10 - 12.30 – Debate

14.30 - 14.50 – Reflexões Temáticas Problematizadoras

O simbólico como espaço de emancipação
Karine QueirózDoutoranda CES

14.50 - 15.10 – Interpelação Provocativa da perspectiva dos Movimentos Sociais
Sandra SilvestreAcção para a Justiça e Paz - AJPaz

15.10 - 15.30 – Debate

15.30 - 15.45 – Intervalo

15.45 - 17.30 - Mesa de Debates com Pós-Doutorandos

CAMINHOS DA EMANCIPAÇÃO: PENSANDO ALTERNATIVAS

O Teatro como via de transgressão e narrativa emancipatória
José Simões de Almeida Junior

Escrita, Identidade, Deslocamento Subjectivo
Claudete Moreno Ghiraldelo

A Escrita como Possibilidade de (Re)Invenção Poética de Si
Marilda Ionta

Movimentos Culturais como via de contestação
Luciana Mendonça

A Boémia Literária e as Expressões Alternativas de Contestação da Cultura
Ulisses N. Rafael

17.30 - 18.30 – Debate

Indígenas, nativos, nações - curso no Centro de Estudos Sociais em Coimbra

Curso de Formação Avançada:
Indígenas, nativos, nações: identidades colectivas e classificações étnicas

4 a 6 de Dezembro de 2008, Centro de Estudos Sociais
Coordenação: Silvia R. Maeso

Organização: Núcleo de Estudos de Democracia, Cidadania Multicultural e Participação


Nas últimas décadas do século XX surgiram, em diferentes contextos, debates nas ciências sociais e humanas em torno ao sucesso histórico e a legitimidade política do Estado-Nação moderno. Partindo das perspectivas da sociologia das identidades colectivas e das teorias pós-coloniais tem vindo a ser propostas revisões de noções como as de Indígena, Nativo ou Nação e a sua vigência nas relações sociais e políticas contemporâneas.

Este curso de formação enquadra-se nesta diversidade de debates com a intenção de sugerir discussões em torno dos processos que, em contextos da América Latina, da África e da Europa, se desenvolvem nas narrativas sobre a tradição, a etnia, a raça e a pertença nacional, entre outras. Para além das críticas às posições essencialistas em torno das identidades, o curso pretende discutir a maneira como as relações sociais se constituem na tensão com estas múltiplas inscrições, as quais são em alguns casos reproduzidas, em outros negadas.

Dia #1
Quinta-feira, 4 Dezembro
[Faculdade de Economia, UC]

17.00 Apresentação

17.30
Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique
Formadora: Paula Meneses (CES)

Dia #2
Sexta-feira, 5 Dezembro
[CES]

10.30-12.00
A noção de “Índio” nos imaginários nacionais e nas relações quotidianas na região andina: Equador e Peru
Formadora: Silvia R. Maeso (CES)

12.00-12.30 Debate

15.00-16.30
Etnicidade e as ideologias da libertação nacional: o caso da Guiné-Bissau
Formador: Julião Sousa (CEIS20, Universidade de Coimbra)

16.30-17.30 Debate

Dia #3
Sábado, 6 Dezembro
[CES]

10.00-11.30
Aprendendo a ser Bascos: sociologia das identidades débeis
Formador: Gabriel Gatti (Universidade do Pais Basco)

11.30-12.30 Debate

14.30-16.00
Movimento dos Indígenas da República - França
Formador: Clemens Zobel (CES)

16.00-17.30 Mesa Redonda

Colóquio internacional anual da Sociedade P.-J Proudhon em Paris ( 6 de Dezembro de 2008)




http://societeproudhon.ouvaton.org/

Pierre-Joseph Proudhon (Besançon, 15 de Janeiro de 1809 — Paris, 19 de Janeiro de 1865) é considerado o fundador do anarquismo moderno. Filho de uma família humilde, começou a trabalhar muito cedo, o que lhe permitiu entrar em contacto com as ideias dos socialistas utópicos como Saint-Simon e Fourier. Mais tarde, tornou-se tipógrafo Em 1838, já diplomado pela faculdade de Besançon, foi para Paris, onde em 1840 publicou um livro que o tornou conhecido, o ensaio Qu'est-ce que la propriété?, onde afirma que « La propriété c'est le vol » (A propriedade é o roubo), e se declara anarquista, defendendo que a exploração da força de trabalho dos seres humanos era um roubo, e que cada pessoa deveria comandar os meios de produção que utilizasse. Num outro seu livro, Les confessions d'un révolutionnaire, defende que l'anarchie c'est l'ordre » (A anarquia é a ordem). Após tentar criar um banco para empréstimos sem juros, Proudhon lançou as bases de um sistema mutualista

O pensamento de Proudhon, assim como o de Fourier e Saint-Simon, era voltado para uma reorganização da sociedade, tendo como princípio a justiça. Essa justiça seria a base da harmonia social, mas também do pensamento humano e até mesmo das relações físicas

Textos de Proudhon:
http://classiques.uqac.ca/classiques/Proudhon/proudhon.html


A Sociedade P.-J Proudhon realizará o seu Colóquio internacional anual no próximo dia 6 de Dezembro de 2008 , em Paris; este ano o colóquio será sob o tema «Passagens utópicas, traços e práticas» (Passages utopistes, traces et pratiques)

Saint-Simon e Fourier tiveram , como se sabe, uma influencia decisiva e duradoura sobre Proudhon, o que não impediu deste ter criticado o utopismo deles. O Colóquio anual da Sociedade Proudhon tratará destas passagens utópicas, os seus traços e práticas.

Programa

9h30 Olivier CHAIBI, Jules Lechevalier et les essais de réalisation de l'utopie

10h00 Pascal KAEGI, Les utopies coloniales des saint-simoniens.

10h30 - 10h 45 Débat

10h45 - 11 h 00 Pause

11h00 Sophie DELVALLEZ, L’utopie des premières féministes

11h30 François FOURN, 1848-1849 en France : les utopies socialistes frappées de caducité ?

12h00 Débat

12h30 - 14 h00 Pause-repas

14h00 Gaetano MANFREDONIA, Proudhon utopiste ?

14h30 Philippe CHANIAL, Proudhon et le socialisme associationniste

15h00 Débat

15h15-15h30 Pause

15h30 Mimmo PUCCIARELLI, Les pratiques utopistes aujourd’hui sur la Croix- rousse

16h00 Bruno FRÈRE, Actualité de Proudhon dans les mouvements d’économie solidaire

16h30 Débat final

17h00 Assemblée générale de la Société P.-J. Proudhon

Entrée libre et gratuite

Local do Colóquio:
FIAP Jean Monnet (Foyer International d’Accueil de Paris),
30 rue Cabanis, 75014 Paris

CITAÇÕES:
«A anarquia é a ordem sem o poder»

«A república é uma anarquia positiva»

"Ser governado significa ser observado, inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, cercado, doutrinado, admoestado, controlado, avaliado, censurado, comandado; e por criaturas que para isso não tem o direito, nem a sabedoria, nem a virtude... Ser governado significa que todo movimento, operação ou transação que realizamos é anotada, registrada, catalogado em censos, taxada, selada, avaliada monetariamente, patenteada, licenciada, autorizada, recomendada ou desaconselhada, frustrada, reformada, endireitada, corrigida. Submeter-se ao governo significa consentir em ser tributado, treinado, redimido, explorado, monopolizado, extorquido, pressionado, mistificado, roubado; tudo isso em nome da utilidade pública e do bem comum. Então, ao primeiro sinal de resistência, à primeira palavra de protesto, somos reprimidos, multados, desprezados, humilhados, perseguidos, empurrados, espancados, garroteados, aprisionados, fuzilados, metralhados, julgados, sentenciados, deportados, sacrificados, vendidos, traídos e, para completar, ridicularizados, escarnecidos, ultrajados e desonrados. Isso é o governo, essa é a sua justiça e sua moralidade! ... Oh personalidade humana! Como pudeste te curvar à tamanha sujeição durante sessenta séculos?"

«A Propriedade é o roubo»



A infância de Proudhon

Economista vai viver um ano sem o deus-dinheiro para desmistificar os valores do capitalismo, que está baseado na acumulação da moeda e do capital

O economista Mark Boley, de origem irlandesa, mas a viver na Inglaterra, pertencente ao movimento Free Economy, vai viver durante um ano sem dinheiro a fim de demonstrar que, ao contrário do que é consagrado pela economia capitalista, é possível viver sem o deus-dinheiro.

Boley viverá numa pequena caravana emprestada, perto de Bristol, no oeste da Inglaterra, apetrechado com um fogão a lenha e um chuveiro com painel solar.

Mark Boley tem o curso universitário de economia e confessa ser extremamente crítico relativamente à economia capitalista e ao seu poder destrutivo da natureza e das relações sociais entre as pessoas.

"As sociedades ocidentais lançam fora um terço da comida que consomem. Se as pessoas produzissem a sua própria alimentação, teriam muito mais cuidado. O mesmo acontece com a água, se nós é que tivéssemos que mantê-la limpa, não a sujaríamos", disse.

Para a sua alimentação ele prevê recorrer à plantações próprias assim como do que arranjar nas proximidades, dado que não faltarão toneladas de desperdícios de que se poderá aproveitar. È o próprio Boley que afirma: »a sociedade lança tanta comida no lixo que basta aproximarmo-nos dos supermercados para nos alimentarmos»

E acrescenta que a sua vida não se vai limitar apenas à alimentação pois «… há lançamentos de livros e inaugurações de exposições de arte suficientes para poder encher a barriga com sofás e bebida de graça".

Mark Boley faz parte da Freeconomy, um movimento que promove a troca e a eliminação do dinheiro como estilo de vida e cuja comunidade é composta já de muitos elementos de vários países.

O repto deste economista coincide com o "Buy Nothing Day" (dia sem compras) que é assinalado no mundo inteiro para chamar a atenção para os excessos da sociedade de consumo num mundo no qual milhares de pessoas morrem de fome todos os dias.

Como meio de transporte, Mark vai usar uma velha bicicleta com um carrinho, com a qual não afasta a possibilidade de "passar as férias de Natal com a família".

Movimento Free Economy:
http://www.justfortheloveofit.org/
http://www.justfortheloveofit.org/blog.php


Algumas ligações sobre o assunto:

Growing Real Organic Food in Urban Neighbourhoods
http://www.grofun.org.uk/

http://www.freecycle.org/

Imagine A World Without Money
www.countercurrents.org/steinsvold110708.htm

Mutualismo:
http://mutualist.blogspot.com/

O exemplo histórico de Peace Pilgrim que durante 28 anos atravessou os Estados Unidos a pé, sem dinheiro, para defender a paz:
http://www.peacepilgrim.net/

O caso dos Diggers
http://en.wikipedia.org/wiki/Diggers
http://www.diggers.org/kaliflower/dtf.htm

O movimento Tree Hugger:
http://www.treehugger.com/

Vagabundear:
http://www.vagablogging.net/

Conselhos:
http://kk.org/ct2/2008/02/freeconomy.php
http://kk.org/kk/


What is The Freeconomy Community ?

It's about making the transition from a money-based communityless society to a community-based moneyless society.
It's about helping others and providing an opportunity for others to help you.
It's about sharing the skills you have learnt through your life and learning those you haven't.
It's about sharing your tools so you all can have access to all the tools under the sun without it costing the earth.
It's about using any free space you have to either benefit positive, ethical and local projects, or to enable volunteers to keep doing their amazing work for free.
It's about sharing the land you don't need in order to facilitate a local food community.
It's about freeconnecting neighbours.
It's about learning to help each other again.
It's about getting ready for a post peak oil world.
It's about making dinner for a friend who was yesterday a stranger.
It's about keeping money out of the equation.
It's about communicating face-to-face and phasing out technological communication.
It's about putting the soul back into society.
It's about helping each other not for profit, but just for the love-ofit.






Guide to The Freeconomy Community



Reportagem