14.7.09

Jornada de trabalho voluntário de reflorestação no Cabeço Santo, situado na Serra do Caramulo ( Sábado, dia 18 de Julho)




No próximo Sábado, dia 18 de Julho, realizaremos uma jornada de trabalho no Cabeço Santo, durante a qual teremos também a oportunidade de observar no terreno os últimos trabalhos realizados por várias equipas de profissionais e ficar com uma ideia mais clara dos desafios que aí se colocam. Os trabalhos a realizar serão leves, como cuidar das árvores plantadas este ano e cortar plantas de espécies invasoras com tesourões. O programa será contudo adaptado às condições meteorológicas que se apresentarem, pois que o objectivo desta jornada não é tanto a realização de trabalho mas, através de algum dele, dar uma ideia aos participantes do que é necessário fazer aqui para atingir os objectivos do projecto: recuperar áreas biologicamente degradadas para formações nativas próximas das que espontaneamente existiriam aqui.

O projecto oferece a alimentação para os inscritos até Quinta-feira à noite: almoço e lanche em forma de piquenique. Haverá um ponto de encontro junto à estação de caminhos de ferro em Aveiro às 8:30h, na sede da Quercus às 8:45h e no parque de merendas do Moinho de Vento às 9:30h. Devem trazer calçado e indumentária adequadas.

Entretanto, no terreno, as equipas continuam o seu trabalho. A equipa da Associação Florestal do Baixo Vouga deixou já as últimas (antigas) terras agrícolas de Belazaima-a-Velha e progride agora na margem direita do Ribeiro em direcção ao vale 5. A área é agora por vezes muito escarpada, colocando grandes desafios. Alguns locais são mesmo inacessíveis a homens a pé com motosserra na mão pelo que as acácias aí existentes terão de ser eliminadas por outros meios.

Outra equipa continua a trabalhar numa área de alguns hectares junto ao vale 7, a área que fica junto à Casa de Santa Margarida. Uma terceira equipa iniciou esta semana os trabalhos de limpeza do vale 3, logo à entrada da propriedade gerida pela Silvicaima. Finalmente uma quarta equipa trabalhou já numa área junto ao vale 6 e trata agora uma área com eucaliptos e acácias mais dispersos entre os vales 4a e 4b. Nesta área está a utilizar-se a técnica de pincelamento da superfície de corte.

A lenha que é possível retirar sem custos significativos começará também agora a sê-lo, já que a sua presença causa um grande estorvo aos trabalhos subsequêntes.

Para variar, uma apresentação ilustra a evolução dos trabalhos (formato pdf, 9MB): trabalhos em curso .
Ou então nesta apresentação:


CONSULTAR O BLOGUE:

1ª Mostra de Cinema Documental de Montemor-o-Novo (de 16 a 19 de Julho)

A 1ª Mostra Documental de Montemor-o-Novo pretende afirmar-se como uma plataforma de projecção e debate consciencioso feito a partir do documento Cinematográfico. Nesta primeira mostra convergem diferentes pontos de vista sobre o mundo, a partir de um leque diversificado de filmes que atravessam um período situado entre os anos 60 e a actualidade.
Um olhar exterior sobre a nossa cultura a partir de documentários como "Luta de Classes em Portugal" de Kramer realizador que dedicou parte da sua obra ao estudo da sociedade Portuguesa ou "Torre Bela" de Thomas Harlen sobre a ocupação da Herdade da Torre Bela no Ribatejo através de um acutilante olhar político sobre uma época, uma utopia e as suas contradições.
Paralelamente a esta visão exterior sobre cultura Portuguesa uma outra de dentro para fora. Um olhar de realizadores Portugueses sobre o mundo onde se inclui um olhar profundo sobre Portugal, feito a partir de filmes como "Bab Sebta" de Frederico Lobo e Pedro Pinho, "Nhô Simplício" de Pedro Conceição, "Outside" de Sérgio Cruz, “Gosto de ti como és” e “Queria Ser” de Silvia Firmino, “Um Pouco Mais que o Indiana” de Daniel Blaufuks ou "Jumate Jumate" de Diogo Costa Amarante entre muitos outros...
“Uma câmara na mão, uma ideia na cabeça, uma história no coração"Miguel littin


16, 17, 18 e 19 de Julho

Cine Teatro Curvo Semedo


PROGRAMA

Quinta-Feira (16 Julho):
Noite:
Sessão de Abertura
21:00- Jumate Jumate 35m
21:45- Os Respigadores e a Respigadora 82m
23:15- Grandes Esperanças 74m


Sexta-Feira (17 Julho):
Tarde:
15:00- Queria Ser 55m
16:00- Mulheres Traídas 54m
17:00- Um pouco mais Pequeno que o Indiana 78 m
17:30 - Os Conceitos de Documentário, relativização e contexto histórico:

1º Painel
Documentarismo, sua história, tendências recentes.
O contexto português. O cinema documentário de vocação etnográfica e a sua ligação com a representação da cultura popular de matriz rural e a identidade nacional.

Cinematografia e Etnologia, o caso da Etno-ficção.
Orador: Catarina Alves Costa
19:00- WOLFRAM, a saliva do lobo 45m

Noite:
21:30-Mais Alma /Catarina Alves Costa – 70m
22:30-Orquestra Típica Fernandes Ferro Parque Urbano (Programação em parceria com a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo)
00:00- Festa Oficinas do Convento com DJ Ride

Sábado (18 Julho):
Tarde:
15:00 - Torre Bela 105m
17:00 - Cenas de luta de classes em Portugal 90m
18:30 - REFLEXÕES SOBRE PORTUGAL. UMA VISÃO PROCESSUAL:

2º PAINEL
Contextos sócio-políticos do país no período situado entre os anos 60 e a actualidade.
Reflexos de um país em mudança.
Imagens de um país: o documentário etnográfico como reflexo de políticas e mudanças.

ORADOR: Maria Clara Saraiva
Noite:
21:30 - Bab Sebta 110 m
23: 30- Nhô Simplício 68m
00:45 – Polar Performance

Domingo (19 Julho):
Tarde:
15:00-Resultado do Workshop com Frederico Lobo e Tiago Afonso.
15:30-Cinema Volante Apresenta (resultado de workshop)
16:00-Traces Sonores d'une écoute engagée 55m
17:00 -80000 Shots 50m
18:45-MOVIMENTAÇÕES NA ESTRUTURA SOCIAL E ESPACIAL

3ºPAINEL
A cidade contestada: movimentos sociais e reestruturação do espaço urbano.
Experiência urbana e Bairros populares.
Relação entre as transformações sociais e os modos de concepção e elaboração do espaço.
ORADOR: Teresa Fradique

Noite:
21:30 -Gosto de Ti como És 57m
22:30 - Outside 15m
23:00- Balaou 77 m

Nota: Programa sujeito a alterações

A precariedade: conversa em torno da realidade local (em Aljustrel, no Club Aljustrelense,no próximo Sábado, dia 18, às 17h.)




A Precariedade. Conversa em torno da realidade local.


Actualmente, cerca de 40% dos trabalhadores portugueses são precários. Recibos-verde, contratados a prazo, inscritos em empresas de trabalho temporário, desempregados. Todos eles trabalham, inclusive aqueles que têm o trabalho de ter de arranjar trabalho. Todos eles são particularmente explorados.

O aumento da precariedade laboral tende a ser legitimada por todo um novo discurso ideológico em torno da questão do trabalho. Entre os múltiplos conceitos desta novilíngua laboral, destacamos o de capital humano. Para o capitalismo, o trabalhador constitui essencialmente um capital que se apresenta numa forma humana. Por um lado, são as suas capacidades de criação e imaginação que alimentam a máquina de produção: algo que é visível no profissional de marketing que inventa slogans publicitários, no trabalhador do telemarketing que usa as suas capacidades de sedução e retórica para vender um qualquer produto, no pedinte que produz uma determinada narrativa de forma a obter esmola. Algo que sempre existiu, mas que tende cada vez mais a ser potencializado, não para o nosso próprio bem, mas para o bem de uns poucos.

Por outro lado, capital. Porque, tal como uma acção da bolsa de valores, tem um valor de mercado, atribuído consoante as suas características: se for inteligente e comunicativo terá um valor elevado, se for feio e tímido terá um valor não tão elevado. À semelhança das acções da bolsa, o seu valor sofre alterações: assim, se o trabalhador feio e tímido se tornar comunicativo e bonito, se demonstrar capacidade de se alterar com base nos critérios da empresa, o seu valor de mercado aumentará. Na era do capital humano, o trabalhador é apresentado como sendo o único responsável pela sua própria situação. Se ganha mal, é porque não se esforça; se se queixa de tal situação, é porque não é pró-activo (outros dos novos conceitos em voga); se se sente cansado, é porque poderia ser mais dinâmico. Em suma, é porque não se capitaliza a si mesmo, algo que passa por servir os responsáveis pela definição dos ditames da sua capitalização.

Esta estratégia acontece a uma escala planetária. No caso da região alentejana, a população trabalhadora apresenta um “valor específico”: vive numa região fustigada pelo desemprego e encontra-se disposta a fazer tudo por tudo para conseguir rendimento. Se actualmente, muitos call centers se deslocalizam para zonas do interior (Beja, Castelo Branco) onde as taxas de desemprego são mais elevadas, é porque sabem que vão encontrar pessoas com poucas alternativas de escolha.

O objectivo desta conversa é tentar compreender os contornos deste processo, tendo como princípio a ideia de que o verdadeiro valor das pessoas nunca passou, não passa e jamais passará pelo trabalho que são obrigadas a desempenhar.

Jantar e conversa sobre a FAI (Federação Anarquista Ibérica) no Club Aljustrelense ( dia 16 de Julho, às 21h.)



Jantar e conversa sobre

"F.A.I. - Federação Anarquista Ibérica. A sua história, presente e futuro"

por volta das 21.00 no Club Aljustrelense

www.nodo50.org/fai-ifa/

Concentração de professores e educadores não colocados no dia 16 de Julho (no cruzamento entre as Avenidas 24 de Julho e a Av. Infante Santo, às 14h30

O Ministério da educação voltou a mudar o local da reunião. Muda, por conseguinte, o local da nossa concentração. A reunião vai agora ser nas instalações da DGRHE, na Avenida 24 de Julho, à mesma hora (14h 30). A concentração dos professores e educadores não colocados neste concurso passa então para esse mesmo local.

Não há que enganar - A concentração passa para a Avenida 24 de Julho, no cruzamento com a Avenida Infante Santo, à mesma hora - 14h 30, e no mesmo dia - 16 de Julho (quinta feira).

Vamos lá estar a mostrar a nossa indignação com os resultados deste concurso e a exigir que já no próximo ano haja novo concurso - e não só daqui a 4 anos. E, novamente, a exigir respeito pelos professores e pela Educação! Contamos contigo!






Acção do actual Governo agrava instabilidade e desemprego docente
(comunicado da Fenprof)

A triste realidade destes concursos, a manipulação do ME e o esclarecimento cabal dos resultados, com apenas 1 por cento de professores colocados, estiveram no centro das atenções da conferência de imprensa que decorreu na tarde desta terça-feira, 7 de Julho, em Lisboa, por iniciativa da FENPROF. Presentes na Mesa, além de Mário Nogueira, Secretário Geral da Federação, os dirigentes Anabela Delgado (SPGL), Vitor Gomes (SPN), Anabela Sotaia (SPRC) e Antónia Fialho (SPZS), todos membros do Secretariado Nacional da FENPROF. Apresentamos já de seguida a declaração lida e comentada por Mário Nogueira neste encontro com os profissionais da comunicação social.


Era inevitável, como a FENPROF já tinha alertado: a instabilidade dos professores e o desemprego docente irão agravar-se já a partir de Setembro, como se confirmou após serem conhecidos os resultados dos concursos de professores para 2009/2010.

Quando, em tempo oportuno, a FENPROF alertou para este problema, membros da equipa do Ministério da Educação negaram, acusaram-na de mentir, emitiram comunicados a esse propósito e nem no dia em que foram divulgados os resultados souberam assumir uma postura eticamente correcta.

Perante a ansiedade dos professores
ME reteve listas e lançou-se no ilusionismo...

Para poderem utilizar os números a seu bel-prazer e, dessa forma, manipular a realidade junto da opinião pública, o ME, em mais uma atitude reveladora de grande desrespeito pelos professores, reteve as listas de colocação durante várias horas, procurando, nesse período, criar uma ilusão: a de que este concurso, dado o número de colocações, significava mais emprego e mais estabilidade para os professores e as escolas, o que é mentira!

As colocações citadas pelo ME referem-se, quase todas, a transferências de docentes que já estavam colocados e que, pertencendo a quadros que foram extintos (Quadros de Zona Pedagógica), tiveram de concorrer para os quadros que, em sua substituição, foram criados (Quadros de Agrupamento). Isto é, dos 30.146 docentes que foram agora colocados, só 417 não pertenciam aos quadros, passando a integrá-los. É o mais baixo número de sempre. Menos de 1% dos cerca de 50.000 candidatos externos que apresentaram 65.464 candidaturas! (Aos quais ainda devem acrescentar-se cerca de 10.000 docentes portadores de habilitação própria que o ME impediu de concorrer.)

Depois de três anos sem concursos...

Era inevitável este resultado, como afirmámos antes. Isto porque os três anos em que não houve concurso para ingressar nos quadros não se destinaram a dar mais estabilidade aos professores, como afirmaram os governantes. Serviram, isso sim, para aprovar medidas no âmbito do Estatuto da Carreira Docente, do regime de concurso e do designado reordenamento da rede escolar que tiveram, por objectivo, reduzir o número de professores e educadores, empurrando para o desemprego milhares de contratados, alguns com muitos anos de serviço, e criando maior instabilidade aos que já se encontram nos quadros. Associada esta situação ao regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro), os professores e educadores que venham a celebrar novo contrato com o Estado estarão sujeitos a novas e mais cruéis condições de emprego precário.

Grandes prejudicados com tudo o que está a acontecer, serão, sem dúvida, os docentes, mas também a Escola Pública, a qualidade da educação e do ensino, as aprendizagens dos alunos. Esta é mais uma forte machadada deste Governo de maioria absoluta, numa Escola Pública que se pretende de qualidade.

Reduzir o número de professores
e provocar mais instabilidade:
objectivos do Governo Sócrates

As medidas concretas que levaram a que isto acontecesse são o aumento do horário lectivo de trabalho e do número de alunos por turma, a alteração do regime de reduções lectivas por antiguidade, o agravamento das condições de aposentação (mantendo milhares de docentes, por mais anos, no sistema e impedindo o seu rejuvenescimento), o encerramento de milhares de escolas do 1.º Ciclo, a alteração do regime de reduções horárias, nas escolas, para o desempenho de cargos pedagógicos, os cortes nos apoios dirigidos aos alunos com necessidades educativas especiais, a fusão dos QE e QZP dando origem aos Quadros de Agrupamento...em suma, medidas que tiveram por objectivo, precisamente, conseguir o que está a acontecer: despedir contratados, criar instabilidade nos docentes dos quadros e provocar aposentações antecipadas com claros prejuízos para os docentes, mas, também, para as escolas. Foi esta a encomenda feita pelo Governo à equipa ministerial e esta, correspondendo ao que lhe foi pedido, cumpriu. O resultado está à vista.

FENPROF desmonta equívocos
lançados pelo Ministério da Educação

Com o intuito de enganar quem estivesse menos atento ou dominasse menos bem a matéria, foram vários os equívocos que o Governo lançou na opinião pública a propósito dos números deste concurso. Por essa razão, a FENPROF não pode deixar de esclarecer:

1. Esta foi a primeira fase do concurso, é verdade, mas a única em que os docentes podem ingressar nos quadros. A partir de agora apenas haverá destacamentos, afectação de docentes (a escolas ou agrupamentos) que, sendo dos quadros (QZP), ainda não foram colocados e contratação;

2. Este é o pior concurso dos últimos anos no que respeita a ingresso em quadros. Quando o concurso era anual tivemos, em 2005, 2.918 entradas no quadro (260 no QE + 2.658 em QZP) e, em 2006, 3.107 (177 + 2.930). Este ano, 2009, depois de 3 anos sem concurso e com milhares de docentes a aposentarem-se ao longo desse tempo, ingressam nos quadros (de escola ou de agrupamento) apenas 417 docentes!

3. Estes 417 docentes, contudo, estão concentrados num número reduzido de grupos: Espanhol - 189; Informática - 84; Educação Moral e Religiosa Católica - 39; Electrotecnia - 27 e os restantes, de forma quase residual, em mais 5 grupos de recrutamento.
(Pela consulta das listas graduadas, confirma-se que muitos dos docentes sem colocação têm largos anos de serviço e experiência. Não tendo obtido lugar de quadro, continuarão a ver adiada por, pelo menos, mais quatro anos, esta possibilidade, apesar de serem necessários ao sistema)

4. Na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico não entrou ninguém nos quadros. No 2.º Ciclo do Ensino Básico apenas entraram docentes em Educação Moral e Religiosa Católica. No Ensino Secundário, mesmo em grupos, por norma, menos preenchidos (Físico-Química, Biologia/Geologia ou Inglês) também não entrou ninguém. Na Educação Especial não entrou nenhum docente, por concurso externo, no grupo EE1, o mais numeroso, e apenas 29 nos grupos EE2 e EE3, respectivamente, 19 para a deficiência visual e 10 para a auditiva.

5. Quanto à designada 2.ª fase do concurso não contempla qualquer entrada em quadro, como antes se referiu. Afirmar que serão colocados mais 38.000 contratados, para além dos quase 12.000 que falta colocar dos QZP, só pode ser feito por adivinhação, na medida em que as escolas ainda não procederam, porque tal não era possível, ao apuramento final das necessidades para se saber quantos e quando serão colocados mais docentes.

6. Algumas das notas que o ME introduziu na apresentação que fez e mantém disponível na sua página electrónica deveriam envergonhar o autor e os responsáveis políticos daquele ministério. Por exemplo, a Nota ao quadro "Comparativo de colocações - 1.ª fase; Representação gráfica". Diz o seguinte: "É notória desde 2005 a aposta na estabilidade das colocações. Em 2009 quadriplicou o número de docentes de QZP que foram colocados em Quadros de Escola".

Em primeiro lugar isso não é verdade, a esmagadora maioria destes docentes foi colocada em Quadros de Agrupamento (excepção para o Secundário); depois, esta colocação deveu-se, apenas, ao facto de terem acabado os QZP. O que o ME não refere é que todos os docentes que eram de QE, com excepção das Secundárias não agrupadas, passaram a pertencer a Quadros de Agrupamento. Ou seja, e essa é a verdade, passaram de uma situação de maior estabilidade para uma bastante mais instável. Situação essa que abrangeu um maior número de professores e educadores, pois a sua transferência para o QA fez-se automaticamente e não por via do concurso!

Reuniões com professores
contratados e desempregados

Perante esta situação, a FENPROF, para além da denúncia pública da situação e do comportamento reprovável do Ministério da Educação, irá promover reuniões com professores contratados e desempregados e aprofundar a luta:

- por melhores condições de trabalho nas escolas;

- pela criação de condições que promovam a qualidade do ensino, designadamente no que respeita ao número máximo de alunos por turma ou, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, a criação de equipas educativas;

- pela viabilização dos projectos educativos apresentados pelas escolas, que se orientam para a promoção do sucesso e o combate ao abandono escolar, e que exigem a disponibilização de mais recursos humanos;

- pelo combate a todas as formas, directas ou indirectas, de privatização de respostas educativas, designadamente as que são dadas através das designadas actividades de enriquecimento curricular;

- por horários de trabalho que sejam pedagogicamente adequados;

- pelo rejuvenescimento do corpo docente das escolas e pela sua real estabilidade.

Nem "agência de emprego",
nem carrasco da Escola Pública!...

Se forem criadas essas condições que são fundamentais para um ensino melhor e de maior qualidade, estará, naturalmente, garantido mais emprego para os docentes.
Como a FENPROF tem repetido, o Ministério da Educação não tem de se comportar como agência de emprego para os professores, o que não pode é actuar como carrasco da Escola Pública, pondo em causa a qualidade das suas respostas educativas, apenas pela ânsia de reduzir, em milhares, o número de docentes, procurando, dessa forma, embaratecer o sistema.

Imposição nacional

Portanto, o que está em causa, neste confronto, não é só querer ou não querer que exista emprego para os professores, mas também, querer ou não querer que as escolas se organizem e funcionem melhor, querer ou não querer que o ensino tenha mais qualidade. Essa não é uma exigência exclusiva dos docentes portugueses. É uma imposição nacional.
O Ministério da Educação, pelas medidas que toma e pelas políticas que desenvolve, já mostrou não ser essa a sua principal preocupação.

FENPROF RECLAMA NOVO CONCURSO
JÁ NO PRÓXIMO ANO

Perante o que antes se afirmou, a FENPROF reclama, desde já, a abertura de um novo concurso no próximo ano. Um governo que apenas permite a entrada de 417 professores nos quadros, mas, desde já, afirma que irá contratar 38.000 docentes é um governo que:

i) ou está a mentir;

ii) ou reconhece que não abriu o número de vagas que as escolas e os agrupamentos necessitavam.

Admitindo que não há governantes mentirosos, então é necessário que, no próximo ano, abra um novo concurso com vista a corrigir esta grave distorção.

O Secretariado Nacional da FENPROF
7/07/2009

Festa da Apenas livros: sessão com os poetas da Apenas ( dia 16 de Julho, na Biblioteca Municipal de Cascais - São Domingos de Rana)


Noites com poemas 2
16 de Julho de 2009
Biblioteca Municipal de Cascais - São Domingos de Rana
Sessão especial : Os Poetas da Apenas

17h30


· Estórias do Amanhecer
vários autores, dos 7 aos 17 anos


21h30


· Tríptico fálico, Vítor Vicente
· Llibretina de tornes, José Luis Campal
· Escrevo-te sobre o fogo, Artur Patrício
· Nevou este Verão, Maria Paula Raposo
· Sangue em flor, Fernando Botto Semedo
· O sol nos olhos, Manuel Filipe
· Chão de papel, Maria Estela Guedes
· Brinquedos de latão e sarampo, Luís Serra
· O Sol quando nasce, João Barbosa
· A alma desfeita em corpo, Floriano Martins
· Pedro e Inês ou As madrugadas esculpidas, João Rasteiro
· Requiem par'Imortais, João Pereira de Matos
· Cânticos de Zomba e Zurzimento, Jorge Castro
· O espantador, Ricardo Álvaro

Júlia Zulus (oboé) e Luís Morais (violino) interpretarão
obras de Mozart, Telemann e Bach




APENAS LIVROS
Alameda das Linhas de Torres, 97 3 Dto.
1750-140 Lisboa, Portugal
geral@apenas-livros.com
http://www.apenas-livros.com/


Fonte da notícia:

Encontros do pé na rua (artes circenses, teatro, música, dança, artesanato) em Penela ( de hoje, dia 14, até 19 de Julho)


A companhia de Teatro Encerrado para Obras tem o prazer de apresentar a 2ª Edição dos Encontros do Pé na Rua, evento pluridisciplinar que terá lugar na vila de Penela, entre 14 e 19 de Julho 2009.
O evento conta com a participação de mais de 3 dezenas de artistas e grupos nas áreas das Artes Circenses, Teatro, Música, Danças Tradicionais e Artes Plásticas. Oficinas, concertos, espectáculos de Teatro e Circo, conversas/debates, uma Gala, lindas paisagens, muita festa e muita amizade compõem o programa.
Na presente edição destacam-se as participações do malabarista alemão Matthias Romir e das bandas Mu e Bailebúrdia.


http://encontrosdopenarua.blogspot.com/

http://www.encerradoparaobras.com/



Encontros do Pé na Rua 2009 - PROGRAMA

14 de Julho (terça-feira)

> 11h00 – Conferência de imprensa – apresentação dos Encontros Pé na Rua – Clube Penelense

> 12h30 – Passe-calles a anunciar a abertura dos Encontros do Pé na Rua – Ruas de Penela

> 14h30 – Recepção aos participantes – Clube Penelense

> 17h00 – Arraial – Clube Penelense

> 22hoo – Matthias Romir “Life is (Short Stories) “– Castelo de Penela (Porta da Traição)

> 23hoo – Concerto pela Encerrado para Obras – Castelo de Penela (Porta da Traição)


15 de Julho (quarta-feira)

> 10h00/12h30 e 14h30/17h00 – Oficina de Dragões com Delphim Miranda – Clube Penelense

> 10h00/11h30 – Oficina de Acrobacia com Michel Kotenkoff - Pavilhão Multiusos

> 11h30/13h00 – Oficina de Maças (avançado) com Vasco – Pavilhão Multiusos

> 14h30/16h00- Oficina de Monociclo (avançado) com André Borges – Pavilhão Multiusos

> 16h00/17h30 – Oficina de Danças Africanas com Eva Azevedo – Clube Penelense

> 17h30/19h00 – Encontros do Fogo (preparação) – Praça do Pavilhão Multiusos

>22h0o – "Ponto.de.vista"– com André Borges e Jorge Lix- Castelo de Penela (Porta Traição)

> 22h3o – Port-folk – Castelo de Penela (Porta Traição)



16 de Julho (quinta-feira)

> 10h00/12h30 e 14h30/17h00 – Oficina de Dragões com Delphim Miranda – Clube Penelense

> 10h00/11h30 – Oficina de Passing com Bernardo Malabarista – Pavilhão Multiusos

> 14h00/16h00 – Conversa sobre Artes de Rua em Portugal – Clube Penelense

> 16h00/17h30 – Oficina de Equilíbrios com João Pinto “Rasta” – Pavilhão Multiusos

> 16h00/17h30 – Oficina de Capoeira com professor Gesso, Grupo Muzenza – Clube Penelense

> 17h30/19h00 – Encontros do Fogo (preparação) – Praça do Pavilhão Multiusos

> 21h3o – “Quesa-me Mucho” pela Encerrado para Obras – Castelo de Penela (Porta da Traição)

> 23h00 – Encontros do fogo com batucada – Castelo de Penela (Quintal das Lapas)


17 de Julho (sexta-feira)

> 10h00/12h30 e 14h30/17h00 – Oficina de Dragões com Delphim Miranda – Clube Penelense

> 10h00/11h30 – Oficina de Aéreos com Mila Xavier – Pavilhão Multiusos

> 11h30/13h00 – Oficina de Bouncing com Rafa – Pavilhão Multiusos

> 14h30/16h00 – Oficina de Danças de Leste com Diana Azevedo– Clube Penelense

> 16h00/17h30 – Oficina de Mimo com Sérgio Cardoso– Auditório Municipal de Penela

> 16h00/17h30 – Oficina de Danças Europeias com Rute – Clube Penelense

>17h30/19h30 Musicoterapia com Jöelle Ghazarian– Auditório Municipal

> 18h00/19h00 – Yoga do Riso com Jorg e Ana Banana – Castelo de Penela (Quintal das Lapas)

> 22h00 – Concerto com Baileburdia

> 00h00 "Artoche de Fogo e Tocha Humana" com Jorge Freitas e Nuno (Mu)

> 00h30 – Concerto com Mu – Pavilhão Multiusos

> Pela noite dentro – Noites folk com Dj Osga – Pavilhão Multiusos


18 de Julho (sábado)

> 7h77 – Oficina do que der e vier com o 1º a chegar – Castelo de Penela

> 10h00/12h30 e 14h30/17h00 – Oficina de Dragões com Delphim Miranda – Clube Penelense

> 11h30/13h00 – Oficina de Bolas Iniciado com Sara – Pavilhão Multiusos

> 14h30/16h00 – Siteswap (numerologia do malabarismo) com Rafael Aranda – Pavilhão Multiusos

> 14h30/16h00 – Oficina de Palhaço com José Fernando Ramalho “Côco” – Auditório Municipal de Penela

> 16h00/17h30 – Iniciação com 4 e 5 Bolas com Bernardo Malabarista – Pavilhão Multiusos

> 16h00/17h30 – Oficina de Danças Tradicionais Portuguesas com Liliana Pinto – Clube Penelense

> 16h00/17h30 – Oficina de Percussão Criativa com Osga – Castelo de Penela (Quintal das Lapas)

> 18h00/19h00 – Oficina de Didgeridoo com Osga – Castelo de Penela (Quintal das Lapas)

> 21h30 – Gala com apresentação de Osga – Auditório Municipal de Penela

> 00h07 – Tinto e Jeropiga seguido de palco aberto – Clube Penelense


19 de Julho (domingo)

> 8h88 – Oficina do sono com Abel Fantasma – espaço incógnito

> 15h00/16h00 – Pinturas faciais e modelagem de balões com Estela Lopes, Andreia Pena e Sara Fernandes – Clube Penelense

> 16h00 – Arruada pelas ruas da vila: percurso entre o Clube Penelense e o Castelo

> 17h00 – Olimpíadas do Malabarismo na Praça da República com coordenação de Rafa Malabarista

> 18h00 – Arraial na Praça da República