11.10.05

Novo director do SIS foi sindicalista e é ambientalista

Segundo a última edição do jornal Tal e Qual, o provável novo director do SIS, recentemente nomeado e à espera de ser empossado pelo Governo Sócrates, exercia funções de porta-voz do Conselho Superior de Magistratura e de desembargador na Relação do Porto, é conhecido por ter sido um activo sindicalista da Associação Sindical dos Juízes até há bem pouco tempo. O mesmo jornal informa que a pessoa em causa, natural de Vinhais, é muito amiga do ambiente e do património natural ao ponto de estar a reconstruir um antigo moinho na sua terra natal. Aguarda-se agora ansiosamente por saber qual será o futuro procedimento dos oficiais de informação no que respeita aos Sindicatos e Associações Ambientalistas, tendo chegado ao conhecimento público que quer Sindicatos quer Associações ambientalistas foram observados e vigiados pelo SIS num passado não muito remoto.
De qualquer forma, esta nomeação não deve surpreender, conhecida como é a predilecção dos pupilos do futuro Director do SIS pelos Sindicatos e Associações de Defesa do Ambiente. Esta predilecção tem sido aliás motivo de enorme deleite e divertimento pelos observadores que não têm deixado de gracejar com a falta de vocação e jeito para sindicalista e ambientalista de muitos dos nossos oficiais de informações por mais esforços que façam, numa tentativa inglória da simularem ser aquilo que obviamente nunca serão.
Contam-se episódios singulares como certo indivíduo que se queria passar por libertário, ao mesmo tempo que colocava links para sites liberais, ou como daquela agente que ao fazer-se passar por feminista e antimilitarista não encontrou outra forma para ilustrar a sua «fé» que uma imagem de uma matrona militar !!!
Obviamente que há muitas mais anedotas… dos chamados «serviços de inteligência do Estado» !!!
Nota Final: no jornal Público de hoje escreve-se que a nomeação de um juiz para director do SIS é má vista em certos círculos uma vez que a formação legal e processualista dos magistrados não se coaduna bem com a actuação típica dos serviços de informação…
Ou seja, os serviços de informação não estão lá muito habituados a seguir os procedimentos legais…
Para bom entendedor,

Processo judicial contra o Primeiro-ministro dinamarquês por causa da ocupação no Iraque


Cidadãos dinamarqueses entregaram uma acção judicial contra o primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen com o fundamento deste ter violado a Constituição ao envolver a Dinamarca na guerra contra o Iraque.
A denúncia entregue, constituída por 74 páginas -informou um dos advogados, Bjoer Elmquist – pretende que o chefe do governo seja condenado enquanto representante do Estado pela decisão ilegal quer do governo quer do Parlamento de 21 de Março de 2003 em levar a cabo uma guerra de agressão contra o Iraque.
O governo liberal-conservador, aliado dos Estados Unidos, envolveu o país na guerra no Iraque em 2003, com o apoio do Partido do povo dinamarquês ( de extrema-direita) e, presentemente, ainda estão 530 soldados dinamarqueses em solo iraquiano.
Na petição invoca-se o artigo 19 da Constituição Dinamarquesa de 1953 que só autoriza um guerra defensiva contra um Estado estrangeiro ou num conflito legitimado pelas Nações Unidas. Refere-se ainda que a Dinamarca não foi atacada nem sequer qualquer um dos seus aliados na NATO o foi.
Além disso, invoca-se ainda o artigo 20 da Constituição que exige uma maioria qualificada de 5/6 do Parlamento para que seja aprovada a transferência de soberania da Dinamarca para uma organização internacional, o que não se verificou, quando é certo que o governo dinamarquês aceitou colocar as suas tropas sob o comando norte-americano.
O objectivo é fazer com que a justiça proclame que os deputados dinamarqueses não respeitaram a Constituição contrariando o juramento que tinham feito quando tomaram posse como parlamentares.

Fonte: AFP

Haverá 50 milhões de refugiados ambientais em 2010


A ONU calcula que dentro de cinco anos 50 milhões de pessoas vão ser consideradas refugiadas devido a problemas ambientais nas regiões onde vivem.
Um estudo da Universidade das Nações Unidas (UNU) estima que hoje em dia já existem tantos “refugiados ambientais” quantas pessoas que são forçadas a deixar as suas casas por causa de distúrbios políticos ou sociais.
Entre os problemas ambientais que criam refugiados estão o esgotamento do solo, a desertificação, as inundações e outros desastres naturais.
A UNU afirma que é preciso criar mecanismos para que estas pessoas recebam procteção adequada, e para tanto está na hora de criar uma definição legal para o conceito de refugiados ambientais.
Uma convenção adoptada pela ONU em 1951 sobre assunto define refugiados como uma pessoa que teme “ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas” e “se encontra fora do país de sua nacionalidade”.
“Nós precisamos definir o que queremos dizer com refugiados políticos, económicos e ambientais”, disse o reitor da UNU, Han van Ginkel, à BBC.
“Se definirmos o problema melhor, poderemos estar preparados para o nível de necessidades que precisam de ser supridas”, afirmou.
Outro problema é que, historicamente, as pessoas só são consideradas refugiadas caso tenham de deixar o país onde vivem.
Mas desastres como o furacão Katrina mostraram de forma clara que muita gente que tem de deixar suas casas por causas naturais com frequência permanece no país onde vive.
Fonte: BBC

Os deputados franceses vão proibir os sacos de plásticos a partir de 2010


Os deputados franceses adoptaram uma emenda ao projecto de lei sobre orientação agrícola que ira interditar a distribuição e comercialização em França dos sacos ou embalagens de plástico não biodegradáveis a partir de 1 de Janeiro de 2010.
A eliminação desses sacos de plástico é muito dispendiosa para as autarquias. Além disso, dois terços das poluições marítimas são provocadas por sacos de plástico que demoram vários anos a desaparecer. Esta resolução justifica-se até pelo facto de existir já sacos com materiais biodegradáveis

Fonte: AP

Os franceses são mais sensíveis às questões ambientais que os seus deputados


De acordo com uma sondagem os franceses em geral são mais sensíveis às questões ambientais que os deputados eleitos !!!
Segundo essa sondagem à questão de saber quem é que subscrevia a afirmação «para preservar o ambiente para as gerações futuras torna-se obrigatório desacelerar o nosso crescimento económico» só 45% dos franceses não a subscreviam, ao passo que face à mesma proposição 75% dos parlamentares franceses manifestaram a sua discordância.

Literaturas Piratas



O Festival das literaturas piratas está a realizar-se em Paris desde o dia 10 até ao próximo dia 17 de Outubro.