11.10.05

Novo director do SIS foi sindicalista e é ambientalista

Segundo a última edição do jornal Tal e Qual, o provável novo director do SIS, recentemente nomeado e à espera de ser empossado pelo Governo Sócrates, exercia funções de porta-voz do Conselho Superior de Magistratura e de desembargador na Relação do Porto, é conhecido por ter sido um activo sindicalista da Associação Sindical dos Juízes até há bem pouco tempo. O mesmo jornal informa que a pessoa em causa, natural de Vinhais, é muito amiga do ambiente e do património natural ao ponto de estar a reconstruir um antigo moinho na sua terra natal. Aguarda-se agora ansiosamente por saber qual será o futuro procedimento dos oficiais de informação no que respeita aos Sindicatos e Associações Ambientalistas, tendo chegado ao conhecimento público que quer Sindicatos quer Associações ambientalistas foram observados e vigiados pelo SIS num passado não muito remoto.
De qualquer forma, esta nomeação não deve surpreender, conhecida como é a predilecção dos pupilos do futuro Director do SIS pelos Sindicatos e Associações de Defesa do Ambiente. Esta predilecção tem sido aliás motivo de enorme deleite e divertimento pelos observadores que não têm deixado de gracejar com a falta de vocação e jeito para sindicalista e ambientalista de muitos dos nossos oficiais de informações por mais esforços que façam, numa tentativa inglória da simularem ser aquilo que obviamente nunca serão.
Contam-se episódios singulares como certo indivíduo que se queria passar por libertário, ao mesmo tempo que colocava links para sites liberais, ou como daquela agente que ao fazer-se passar por feminista e antimilitarista não encontrou outra forma para ilustrar a sua «fé» que uma imagem de uma matrona militar !!!
Obviamente que há muitas mais anedotas… dos chamados «serviços de inteligência do Estado» !!!
Nota Final: no jornal Público de hoje escreve-se que a nomeação de um juiz para director do SIS é má vista em certos círculos uma vez que a formação legal e processualista dos magistrados não se coaduna bem com a actuação típica dos serviços de informação…
Ou seja, os serviços de informação não estão lá muito habituados a seguir os procedimentos legais…
Para bom entendedor,