O criminoso Estado de Israel mata, destrói e fere impunemente...
16.12.06
Os heróis do nosso tempo!
O criminoso Estado de Israel mata, destrói e fere impunemente...
Selecção de livros pela Livraria Letra Livre
Acabamos de receber uma newsletter da Livraria Letra Livre com uma selecção de livros que vale a pena ler e oferecer:
Potlatch. Boletim da Internacional Letrista. Fenda. 18,00
Terrorismo de Estado na Rússia: A Guerra da Tchetchênia. Achiamé.10,00?
Marx Versus Stirner. Daniel Joubert. Insomniaque. 9
O Espírito da Comédia. Antonio Escohotado. Antígona. 15,00
A Abrangência do Zunzun. PREC. 7,50
Dicionário das Mulheres Rebeldes (Edição ampliada). Ana Barradas. Ela por Ela. 26,50
A Moral Anarquista. P. Kropotkin. Sílabo. 7,50
Utopias Piratas. Peter L. Wilson. Conrad. 15,00
A Formação da Mentalidade Submissa. Vicente Romano. 18,00
História Geral dos Piratas. Capitão Johnson. Cavalo de Ferro. 22,50
Manual Filosófico do Individualista. Han Ryner. Achiamé. 6,00
La Mémoire et Le Feu. Portugal: L´Envers du Décor de L´Euroland. Insomniaque. 10,00
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Lisboa
O ódio à democracia, novo livro de Jacques Rancière
«Rancière ... afirma que a política só existe verdadeiramente quando o reino da liberdade se afirma frente ao reino da necessidade e a democracia irrompe como desafio ao que é natural ou socialmente dado. Concorde-se ou não, essa ideia tem, pelo menos, a virtude de se expor aqui como um assombroso exercício de inteligência e, ao mesmo tempo, como uma moldura onde cabe o essencial daquilo que, sobre esta matéria, habitualmente se dispersa na sociologia ou refracta na filosofia política.»
Sobre a obra e o autor
Quarenta anos passaram desde que Rancière assinou, com Louis Althusser et Etienne Balibar, Lire le Capital. Tinha, então, vinte e cinco anos. O terramoto de Maio de 68 destituiu perante ele um texto que se tornara inoperante e, com mais humildade, o fez procurar nos arquivos a via seguida pelos próprios proletários. Daí resultaram La Nuit des prolétaires (Fayard 1981) [A Noite dos Proletários] e Le Maître ignorant (Fayard, 1987) [O Mestre Ignorante] * e a descoberta de que a política já não é a luta pelo poder mas uma «partilha do sensível», um afrontamento das maneiras de ver e de organizar o real, um cenário onde se tornam visíveis coisas que de outro modo não se veriam: a sorte desigual que é proporcionada a uns e a outros a coberto da desigualdade. Retornando à origem grega da política para reencontrar as razões do escândalo que a democracia continua à provocar, Rancière publica a seguir Courts voyages au pays du peuple (Le Seuil, 1990) [Pequena viagem ao País do Povo], La Mésentente (Galilée, 1995) [O Desentendimento] e Le Partage du sensible (La Fabrique, 2000) [A Partilha do Sensível] * e um certo número de livros de estética. A política tem a ver com a beleza, e o saber com a poética, na sua atitude comum em «produzir obra» redesenhando o mondo. Daí a dissensão, a raiva mesmo, de Jacques Rancière contra o consenso e a negação da política e da democracia. Não haveria mais nada a esperar da história? Não mais que antes, poisa a história não faz nem promete nada: são as novas radicalidades que inventam as políticas dos novos tempos …
Sobre o autor
Nascido em 1940, Jacques Rancière é professor emérito do departamento de filosofia da universidade de Paris VIII. A sua escrita tem-se manifestado principalmente nas áreas da história, da filosofia, da estética e da política. Autor, entre outras obras, de: La Nuit des prolétaires (1981), La Mésentente. Politique et philosophie (1995), Aux bords du politique (1998) e Le Partage du sensible. Esthétique et politique (2000). O Ódio à Democracia é o seu primeiro livro traduzido em Portugal.
Tomem Lá os Números!
Sócrates é proto-fascista e o seu projecto para Portugal é ainda mais risível que o de Salazar. Só agora começa a ficar claro que o Bloco Central é uma união nacional com apoio nos banqueiros e especuladores financeiros.
O salário médio em Portugal é de 645 euros (pouco mais de 129 contos). Em Espanha o salário médio é de 1208 euros (cerca de 242 contos). Em Portugal, o limiar da pobreza, segundo as contas da União Europeia, está nos 387 euros (77 500 escudos). No Luxemburgo, quem ganha 1928 euros (mais de 386 contos) está no limiar da pobreza. Em Espanha, esse limiar está nos 725 euros, muito mais que um salário médio em Portugal. Um pobrezinho em Espanha é um remediado em Portugal.