17.8.05

A Sibéria está a derreter


O maior pântano gelado da Sibéria está a derreter. Uma área estimada em um milhão de Km2 do território gelado da Sibéria ocidental está a transformar-se numa enorme massa de lagos, de acordo com investigadores russos chegados daquela região. Este facto deve-se ao aquecimento global da Terra.
O derretimento súbito de um pântano com o tamanho do território da França e Alemanha juntas, poderá soltar para a atmosfera biliões de toneladas de metano, um potente gás de estufa que provocará ainda maior aquecimento no nosso planeta.

Fonte: New Scientist

Centenário da morte de Elisée Reclus (anarquista e fundador da geografia moderna)


No dia 4 de Julho de 1905 desaparecia Elisée Reclus (1830-1905), teórico da anarquismo e criador da moderna geografia., autor de uma obra colossal que lhe granjeou prestígio e notoriedade internacional. Reclus deu uma grande importância aos movimentos geopolíticos e geoestratégicos. Uma das originalidades de Reclus é a sua capacidade de saber equacionar criticamente as estratégias imperialistas desmascarando os discursos que normalmente as veiculam.

A conhecida revista científica Hérodote, especializada em geografia e geopolítica, consagrou o seu número de Verão (Julho/Agosto/Setembro de 2005) à obra e vida de Elysée Reclus.


A Universidade de Paul Valéry, em Montpellier, França, organizou já nos passados dias 4-6 de Julho um colóquio sobre o pensamento universal do geógrafo anarquista Elisée Reclus.


Nos próximos dias 8-10 de Setembro será a vez da Universidade de Lyon 2, em França, a organizar um Colóquio Internacional dedicado a Reclus e subordinado ao título:
“Élisée Reclus et nos géographies. »


Por sua vez o CIRA ( Centre International de Recherche sur l’Anarchisme, de Marselha) inaugurará em 8 de Setembro uma grande exposição dedicada a Elisée Reclus


«A anarquia é a mais alta expressão da ordem. Para que o socialismo chegue à sua completa expressão é preciso que salvaguarde ao mesmo tempo os direitos do indivíduo e os direitos colectivos. O homem não é um acidente, mas sim um ser livre, necessário e activo que se une com os seus semelhantes mas que não se confunde com eles»
(E. Reclus, Manuscritos de Montauban)