21.1.09

Estudantes ocupam o Kings College London em solidariedade com Gaza e exigem a retirada do título de doutor honoris causa a Shimon Peres

http://www.kcloccupation.blogspot.com/


Estudantes ocupam neste momento o conhecido Kings College London em solidariedade com Gaza, e exigem a retirada do título de doutor honoris causa ao presidente israelita Shimon Peres, que tinha sido concedida há alguns anos atrás por aquele estabelecimento universitário. O protesto dos estudantes já recebeu o apoio de
Tony Benn, político socialista e líder da coligação Stop the War coalition


Breve reportagem do meeting realizado em Trafalgar Square a 17 de Janeiro de solidariedade com a Palestina.





Students from King's College London have begun an occupation in an urgent move to demand action from the institution. The move comes in light of the King's College Council's decision to award President Shimon Peres with an honorary doctorate, for the apparent recognition of his "peaceful solution to conflicts in the Middle East”, in November 2008.
We believe that it is highly irresponsible for a college of this standing to give out honours to individuals of such contentious repute without prior consultation with the students of the university, who make up the major body of the college community.

The subsequent muteness of the Principal following the devastating assault on the Gaza Strip has been equally obscene. The appalling Israeli actions have killed over 1,300 Palestinians and injured thousands. Tens of thousands of civilians have been left homeless and displaced. Head of the UN Palestinian refugee agency in Gaza, John Ging, is now joining international calls for an investigation into the war crimes of recent action. Israel stands accused of using banned weapons such as phosphorus bombs, attacking medical facilities, including the killing of 12 ambulance men in marked vehicles, and killing large numbers of policemen who had no military role, amongst numerous other atrocious crimes. Peres has infamously supported this action.

Therefore, we demand the following:

King’s College London should issue a formal statement condemning Israel’s actions in the Gaza Strip, acknowledging particularly the effect on educational institutions such as the bombing of the Gaza Islamic University and expressing concern about war crimes allegations. King’s College should encourage other universities in the Russell Group to make such a call, as well as informing the national press and the UK and Israeli governments of this call.

Shimon Peres’s honorary doctorate be immediately revoked by King’s College London. As Israeli Head of State, and having issued public support for potential war crimes in the Gaza Strip, we believe that the vast majority of the King’s College community would support this doctorate being immediately revoked as a gesture to show that King’s College is concerned by Israel’s actions in Gaza.

King’s College London should provide five fully-funded scholarships to Palestinian students, giving such students an opportunity to an education which the attack on Gaza and the previous blockade has denied to them.

King’s College London should facilitate a cross-campus fundraising day to raise money for the crisis in Gaza. This should be sent to the charity Medical Aid For Palestinians.

King’s College London should establish links with universities and other educational institutions affected by the crisis in Gaza in solidarity with their plight.

King’s College London should present us with a transparent list of investments in the arms trade, particularly those in GKN. King’s College should divest immediately from the arms trade.

Any old books, computers or other unwanted teaching/administrative resources should as soon as possible or at the end of this term be donated to universities or schools in the Gaza Strip that have been affected by Israel’s attack.

There should be no repercussions for any students involved in this protest. Universities should be a place where freedom of expression is encouraged, and the student movement in the UK and around the world has a proud tradition of organizing protest actions, whether against South African Apartheid or the wars in Iraq and Afghanistan.

) For more information please contact kcloccupation@gmail.com

2) The group have set up a blog with frequent updates at http://kcloccupation.blogspot.com/

3) The Peres petition can be found online at:

Paralelismo entre o holocausto nazi sobre os judeus e o holocausto israel-sionista sobre os palestinianos de Gaza

Para reflectir : em 1944 as vítimas eram os judeus; hoje, em 2009, as vítimas são palestinianos. Qual é a diferença?


1944 (ghetto de Varsóvia) - 2009 (ghetto de Gaza)






















Fonte: http://elventano.blogspot.com

A valsa do terror ( texto de José Goulão) e ciclo de debates em torno do filme A Valsa com Bashir


Ciclo de debates em torno do filme
A Valsa com Bashir, de Ari Folman


O tema deste filme de animação é o da recordação, por um soldado Israelita, de um episódio passado na primeira guerra do Líbano, em 1982: os massacres de Sabra e Chatila. No contexto da actual guerra em Gaza, o filme adquire uma actualidade que exige e ao mesmo tempo excede a compreensão do contexto histórico a que se refere, permitindo um conjunto de reflexões, paralelismos e perspectivas de futuro para um conflito cuja resolução continua a ser tragicamente adiada. Estes debates irão incidir sobre aspectos tão variados como a contextualização histórica do conflito, a guerra e o stress pós-traumático, o trabalho de memória e os usos do cinema de animação, entre ficção e documentário. A Valsa com Bashir tem causado alguma polémica nos países onde já estreou e teve um grande sucesso. Recebeu numerosos prémios, entre os quais o de Melhor Filme Estrangeiro nos British Independent Film Awards, o de Prémio do Público em Varsóvia e está nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.



O ciclo de debates terá lugar no Cinema King
(Av. Frei Miguel Contreiras, 52 A, em Lisboa, tel: 21 848 0808)

21h30: exibição do filme 23h00: debate

(moderação de Sandra Monteiro, Le Monde diplomatique – edição portuguesa)



23 de Janeiro:
«O trabalho de memória e os traumatismos do pós-guerra»
com Afonso Albuquerque (psiquiatra), António Louçã (historiador e jornalista)
e Armindo Roque (Associação Apoiar)



30 de Janeiro:
«A utilização do cinema de animação»
com Regina Pessoa (realizadora), outros nomes a confirmar

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A valsa do terror
por José Goulão *

As mais genuínas representações da tragédia da guerra são proporcionadas por quem nela alguma vez esteve envolvido. Por isso, a Valsa com Bechir composta pelo realizador e ex-soldado israelita Ari Folman é um hino que alarma as nossas consciências perante a diplomacia do canhão eleita como um culto dos nossos dias.

O leitor terá encontrado nestas palavras de introdução uma sequência de contra-sensos que podem deixá-lo intrigado. Valsa não condiz com a guerra, é obra de músico romântico e não de realizador de cinema com passado militar; a diplomacia deve estar associada à arte de pelejar com a palavra; o hino é um género musical que não se dançava nos aristocráticos salões de Viena e que, além disso, é criado para empolgar, não para alarmar.

São contra-sensos aparentes; a guerra, ao invés, é um contra-senso real e Ari Folman, porque rodopiou nos seus turbilhões sangrentos e captou com sensibilidade crua a degeneração dos seres humanos que a cultivam e levam outros a envolver-se, está na situação ideal para a desmitificar.

Valsa com Bechir, porém, não é uma mensagem, um panfleto, uma arma política, um exercício demagógico. É tão-somente uma obra de arte colocada à mercê dos nossos sentimentos, juízos e sentido crítico, das nossas reflexões e elaborações. É um filme de uma honestidade à prova de bala.

Um dia, entre algumas cervejas num bar de Telavive, um antigo companheiro de armas confidenciou a Ari Folman a recorrência dos seus sonhos envolvendo exactamente 26 cães ferozes. Penetramos assim na invasão israelita do Líbano em 1982 e avançamos através dela, a caminho de Beirute, ao mesmo tempo que Folman vai reconstruindo o puzzle do seu envolvimento nessa guerra através de entrevistas com outros antigos militares – sete verdadeiros e dois de ficção. Nenhum deles, incluindo o cineasta, se lembrava desse episódio das suas existências: o guião é o encontro doloroso de cada um com a memória crua da guerra; e os 26 cães do sonho de Boaz, que naquele tempo alertavam os aldeões do Sul do Líbano para a chegada dos militares invasores, foram abatidos um a um pela arma certeira e sem oposição do soldado, transformando-se depois em assombrações para o resto da sua vida.

Ari Folman escolheu a animação para transmitir o ambiente onírico, em registo de pesadelo, em que se desenvolve todo o filme. A reconstrução dos cenários e ambientes de Beirute naquele escaldante Agosto é de um rigor quase compulsivo; as cores sombrias fazem-nos flutuar entre o sonho e a realidade; os retratos das personagens aproximam-se do realismo e da dureza tão reais e brutais como a guerra, explodindo por fim nas imagens verdadeiras que fecham a acção; a banda sonora é preciosa, desde o Enola Gay – «ontem devias ter ficado em casa» – com que os Orchestral Manoeuvres in the Dark nos instalam nos anos oitenta com as imagens revoltantes de Hiroxima, às baladas de fanfarronice desatoladas dos pântanos do Vietname para ritmar agora as andanças cruéis do Exército de Israel.

A Valsa com Bechir conduz-nos através do outro lado da propaganda oficial israelita perante a guerra. Para enquadrar o filme no tempo poderá recordar-se que Bechir, o nome associado ao título e cujo retrato afixado nas paredes de Beirute pontua a cena mais simbólica da acção, é Bechir Gemayel, então presidente eleito do Líbano numa votação em que o quórum parlamentar foi alcançado através de sequestros de deputados cometidos pelas milícias falangistas cristãs do Líbano, aliadas de Israel. Bechir tinha sólidos contactos com as mais altas instâncias israelitas e a sua «eleição» foi festejada com solene jantar pelos serviços secretos de Israel (Mossad) porque pela primeira vez «um dos seus» tinha chegado a tão elevada posição num país árabe. Projectava-se, a curto prazo, uma aliança entre o Líbano e Israel que iria alterar profundamente as relações de forças no Médio Oriente quando Bechir foi morto na sequência de um atentado bombista contra o quartel-general do seu partido. Responsabilizando os palestinianos pela operação, as milícias falangistas, apoiadas e protegidas pelo exército israelita, dedicaram-se então, durante três dias de Setembro, à chacina sistemática da população desprotegida dos campos de refugiados de Sabra e Chatila, nos subúrbios de Beirute Ocidental. O massacre foi possível porque as forças armadas palestinianas – que tinham defendido Beirute Ocidental dos invasores juntamente com as resistências civis libanesa e palestiniana – já tinham abandonado o Líbano mercê de um acordo internacional alcançado por um negociador norte-americano, Philip Habib, segundo o qual a operação seria fiscalizada por forças internacionais de interposição. Estas saíram do terreno antes do prazo estipulado e logo que o último soldado palestiniano embarcou as tropas de Israel fizeram o que lhes estava vedado pelo acordo: entrar em Beirute Ocidental. É neste contexto que se realiza a chacina dos refugiados palestinianos de Sabra e Chatila. Ari Folman e os seus companheiros de armas estavam entre os soldados israelitas que montaram guarda, testemunharam e até iluminaram, porque nem a noite travou os carniceiros, o assassínio a sangue frio de centenas e centenas de seres humanos indefesos. A Mossad e a Central Intelligence Agency (CIA) sabiam, porém, que o atentado contra Bechir Gemayel fora cometido por sectores ligados aos serviços secretos sírios e não por palestinianos.

O filme A Valsa com Bechir incide sobre acontecimentos de 1982 mas tem uma actualidade gritante. Começou a nascer nos tempos do grande fracasso militar israelita de 2006, também no Líbano, exibe-se em Lisboa e corre mundo enquanto este assiste à tragédia de Gaza. É, afinal, um filme sobre 30 anos de guerra e que, olhado com a atenção que requer, transporta um conjunto de importantes certezas: não há uma solução militar para o conflito entre Israel e os palestinianos; as principais vítimas das operações militares israelitas são sempre os civis – em Gaza ou Jenine, como em Sabra e Chatila –; as instâncias mundiais com poder de decisão têm sido de uma ineficácia absoluta pelos sucessivos ciclos de violência e correspondentes tragédias humanitárias; e a geração israelita seguinte à de Ari Folman e seus companheiros de armas será igualmente afectada pelo stress pós-traumático e outros graves distúrbios de guerra.

* Jornalista.

We Will Not Go Down - Song for Gaza (uma canção por Gaza)




We Will Not Go Down : Song for Gaza

A blinding flash of white light
Lit up the sky over Gaza tonight
People running for cover
Not knowing whether they’re dead or alive
They came with their tanks and their planes
With ravaging fiery flames
And nothing remains
Just a voice rising up in the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight

Women and children alike
Murdered and massacred night after night
While the so-called leaders of countries afar
Debated on who’s wrong or right
But their powerless words were in vain
And the bombs fell down like acid rain
But through the tears and the blood and the pain
You can still hear that voice through the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight
We will not go down


In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In the night, without a fight
We will not go down
In Gaza tonight

Kino - Mostra de Cinema de Expressão Alemã (de 21 a 29 de Jan. no cinema São Jorge)


KINO – Mostra de Cinema de Expressão Alemã

Depois de ter dado os seus primeiros passos em 2004, a Mostra de Cinema de Expressão Alemã de Lisboa cresceu e teve, no ano passado, o seu baptismo de fogo no esplêndido Cinema São Jorge, onde contou com mais de 1000 espectadores. Entretanto, conquistou já um lugar indelével na agenda cinematográfica da cidade de Lisboa: é sempre antes do arranque do Festival Internacional de Cinema de Berlim que é possível ver em Lisboa as mais importantes obras da actual produção cinematográfica de língua alemã.


A abertura da KINO conta, este ano, com a presença de Caroline Link que apresentará pessoalmente o seu mais recente filme, “Im Winter ein Jahr” (Um ano no Inverno). Há anos atrás, a realizadora lamentou que os filmes na Alemanha eram demasiado enfadonhos. “Mas isso realmente já não é o caso”, afirma hoje a realizadora com 44 anos de idade. Na verdade, essa mudança também se deve ao trabalho que Caroline Link, oriunda de Munique, tem vindo a empreender. Os seus filmes tornaram-se sucessos mundiais e a sua última obra, “Lugar Nenhum na África”, foi galardoada com o Óscar para Melhor Filme Estrangeiro.


A selecção dos filmes para a KINO foi feita a pensar tanto nos cinéfilos que pretendem alargar os seus conhecimentos sobre o actual panorama cinematográfico alemão como no público em geral que pretende ver cinema de qualidade. A programação deste ano guia-se assim por dois princípios: os filmes de longa-metragem, pretendem proporcionar a descoberta de algumas obras cativantes, sensíveis e muitas delas algo divertidas; a série de filmes documentários tenciona transmitir informações actuais e dar a conhecer de uma forma sensível fenómenos sociais e de relações inter-humanas. Um panorama retrospectivo muito especial será certamente o filme “Auge in Auge” (De Olhos nos Olhos) que, através de exemplos cinematográficos marcantes, apresenta a história de cem anos de cinema alemão, narrando, ao mesmo tempo, uma história de amor pelo Cinema.




Cinema e cineastas alemãos

“O cinema alemão – o que é realmente?” – a pergunta surge programaticamente logo no início de Auge in Auge – eine deutsche Filmgeschichte/ De Olhos nos Olhos- Uma História do Cinema Alemão de Michael Althen e Hans Helmut Prinzler. “Uma História”, note-se – “esta não é A história do cinema alemão, mas Uma história do cinema alemão”, lê-se na nota de intenções.
Mas uma vez que a pergunta é colocada e que em qualquer caso de história do cinema alemão se trata, vale a pena segui-la. Antologias de imagens e sequências dos primórdios aos nossos dias, Auge in Auge coloca em discurso sobre essa história, ou momentos dessa história, personalidades tão diversas como as dos realizadores Wim Wenders, Dominik Graf, Doris Dörrie, Caroline Link ou Christian Petzold, o argumentista Wolfgang Koolhaase, o director de fotografia Michael Ballhaus ou o actor Hans Zischler. Cada um comenta uma sequência de um filme dessa história que particularmente o marcou: assim Wenders fala de M de Lang, Petzold de Unter den Brücken / Sob as Pontes de Helmut Käutner e Balhaus de uma sequência de Martha de Fassbinder que ele próprio rodou.
Como pequena antologia, Auge in Auge – eine deutsche Filmgeschichte é precioso; não evita as imagens o período nazi e acolhe também outras, a seu tempo proibidas por outro poder totalitário, as do efémero vento de renovação na RDA dos anos 60, de filmes como Spur der Steine/Traços de Pedra de Frank Beyer. Diga-se mesmo que não é sem emoção que se vêm sequências como as do referido Unter den Brücken ou de Abschied von gestern de Alexander Kluge, ou quase fugazmente se entrevê uma cena de Berlin Chamissoplatz de Rudolf Thome.
Com esse procedimento de montagem, há resposta possível, e se sim qual, à pergunta “O cinema alemão – o que é realmente?”


Mais que a síntese importa também a historicidade, e sabemos todos que o cinema alemão foi sobretudo e sobremaneira importante entre 1919 e 1933, e depois, na sequência do Manifesto de Oberhausen (1962), no período do “jovem cinema”, do “junge deutsche Kino”, de facto aberto com Abschied von gestern (1966) e que teve o seu momento simbólico formal, tão importante como o exílio de Fritz Lang em 1933, com a morte de Rainer Werner Fassbinder em 1982.
Contudo, o facto de autores mais recentes como os citados Graf, Dörrie, Link ou Petzold, de resto entre si substancialmente diferentes, comentarem o passado, é um indício não tanto de uma continuidade mas de que “um cinema alemão existe realmente”. Os sucessos internacionais de Goodbye Lenin! de Wolfgang Becker e de A Vida dos Outros de Florian Henckel von Donnersmarck são sintomáticos do interesse por uma História ainda recente, enquanto noutro quadrante, mais eminentemente cinéfilo, tem sido destacada a “nova escola de Berlim”, com autores como Petzold, Thomas Arslan, Ângela Schanelec, Christophe Hochhäusler, Valeska Grisebach, ou outros próximos, como Maria Speth, Stefan Hayn ou Romuald Karmakar.
Que alguns filmes desses autores, como Madonas de Maria Speth e Yella de Christian Petzold tenham tido estreia comercial em Portugal, para passarem fugazmente pelos ecrãs, é sintoma de um quadro de recepção crítica desfasado, o que sem dúvida indicia muito da falta de curiosidade dos próprios críticos, mas também de um elo demasiado distante do público português com o cinema alemão.
“O cinema alemão – o que é realmente”. È o que são os filmes alemães, e os filmes alemães do presente, e nesse sentido também aqueles apresentados neste festival.
Augusto M. Seabra





Calendário



21.01.2009
No Inverno um Ano (Im Winter ein Jahr)
um filme de Caroline Link
com presença da realizadora
no Cinema São Jorge


22.01.2009
Luta de Classes (Klassenkampf)
um filme de Uli Kick
22.01.2009
O Estranho que há em Mim (Das Fremde in mir)
um filme de Emily Atef

23.01.2009
O Coração de Jenin (Das Herz von Jenin)
um filme de Marcus Vetter / Leon Geller

23.01.2009
No Final Chegam os Turistas (Am Ende kommen Touristen)
um filme de Robert Thalheim

24.01.2009
De Olhos nos Olhos – Uma História do Filme Alemão (Auge in Auge)
um filme de Michael Althen/Hans Helmut Prinzler

24.01.2009
Flores de Cerejeira – Hanami (Kirschblüten – Hanami)
um filme de Doris Dörrie

24.01.2009
Absurdistão (Absurdistan)
um filme de Veit Helmer

25.01.2009
Deixem em Paz a Mississipi (Hände weg von Mississipi)
um filme de Detlef Buck

25.01.2009
Depois da Música (Nach der Musik)
um filme de Igor Heitzmann

25.01.2009
Vitus
um filme de Fredi Murer
26.01.2009
Full Metal Village
um filme de Sung-Hyung Cho

26.01.2009
O Nono Dia (Der Neunte Tag)
um filme de Volker Schlöndorff
27.01.2009
De um que partiu... (Von einem der auszog...)
um filme de Marcel Wehn

27.01.2009
Março (März)
um filme de Klaus Händl
28.01.2009
A Piscina das Princesas (Prinzessinnenbad)
um filme de Bettina Blümner

28.01.2009
A Menina (Das Fräulein)
um filme de Andrea Štaka

29.01.2009
Sonbol
um filme de Niko Apel

29.01.2009
Vingança (Revanche)
um filme de Götz Spielmann Cinema São Jorge


Proteste para defender a democracia (ainda a propósito da violência policial contra os peões na zona pedonal de Almada)


PROTESTE PARA DEFENDER A DEMOCRACIA EM PORTUGAL


DIVULGUE POR TODOS OS SEUS CONTACTOS

Apelo aos que estiveram na zona pedonal de Almada 16 de janeiro


Segue um apelo para recolher registos, testemunhos e queixas.

Como já devem saber a polícia tratou de apagar fotos e filmes e/ou confiscar cameras. Por isso há poucos registos do incidente. Quem tiver fotos ou filmes do período da festa pedonal e da violência e confusão que lhe sucederam, por favor partilhem-nos!


Publiquem nos blogs ou enviem para a imprensa,


Quem testemunhou os acontecimentos, por favor conte-nos o que viu, anonimamente ou não, faça comentários em blogs ou artigos ou mande um email!

Ainda pode ajudar da seguinte maneira:

- Participar o incidente à IGAI - Inspecção geral da Administração Interna: geral@igai.pt
- Participar o incidente à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias
- Se tiver ficado lesado de alguma maneira (perdeu camera, fotos, ficou ferido): pode apresentar queixa em qualquer esquadra da PSP