13.6.06

Objecção fiscal: Se queres a paz, não pagues a guerra

Objecção fiscal: não pagar impostos que sejam para fazer a guerra!


Se queres a paz, não pagues a guerra

Com o teu dinheiro, tu é que decides!


2 mísseis tomahawkk= 1 colégio


3 tanques leopardo= 1 hospital


1 caça eurofighter = 25 hospitais
.
1 porta-aviões = 50 hospitais


O Estado e a carnificina selvagem do século XX



200 milhões de pessoas foram assassinadas ao longo do século XX.
Não temos por isso direito a dizer que os outros séculos foram mais selvagens que este, pela simples razão de que o século XX foi, ao longo da história, o mais selvagem de todos. E o que tornou isso possível foi a existência do Estado.

Martin Van Creveld, expert militar

Da gratuitidade (Jean-Louis Sagot Duvaroux)


Tradicionalmente a «cultura da gratuitidade» está associada aos antípodas do mercado, a uma forma alternativa de encarar as trocas, assim como a tentativas de emancipação social, e liga-se ainda habitualmente aos usos e costumes das oferendas. Infelizmente todo este património cultural tem vindo a perder-se com a emergência e a consolidação do todo-poderoso mercado e as suas subsequentes trocas mercantis. Ultimamente o marketing e o consumismo perverteram ainda mais a ideia e o acto gratuito do uso e benefício dos mais variados bens. O acesso gratuito ao ensino, e os serviços públicos, como os fornecidos pelo serviço nacional de saúde têm vindo também a sofrer ataques sob a forma de taxas e várias outras formas de pagamento, tudo com vista a satisfazer a ânsia do lucro e dos equilíbrios orçamentais.

Por essa e outras questões é que se torna oportuno a leitura do último livro do autor que mais tem escrito sobre a gratuitidade, Jean-Louis Sagot_Duvaroux, com o título «De la gratuité», editado pelas edições L’éclat.

O livro pode ser descarregado gratuitamente em :

www.lyber-eclat.net/lyber/sagot1/gratuite.html

À Milú Rodrigues, ministra da educação ( segundo consta por aí)


em época de santos populares aqui divulga-se uma recente cantiga de escárnio e maldizer em homenagem de uma paixão não correspondida…



No dia dos Namorados
Solto a minha paixão…

Quando te imagino a «decretar»
Parte-se-me o coração;
Começo logo a ansiar
Por mais uma «substituição» …

Teus negros e doces olhos,
Tua face tão altiva
Arrebata-me o desejo
P’la tua «componente não lectiva» …

Teu nariz arrebatado
Símbolo de tanta firmeza
Mais consegue realçar
Contra os professores a dureza

Sou tímido, eu sei;
E cuidadoso no trato,
Mas, sem tremer, colocarei
No cacifo o teu retrato…

Nas longas horas que passo
Na «sala de estudo», aos bocados,
Vou enchendo resmas de folhas
Com corações trespassados…

E na «sala do aluno» faria
Se não fosse tanta confusão,
Juras de eterna poesia
Vertendo a minha paixão…

Nas horas de «Bibliotecar»,
Pesquiso sempre à procura
De nas revistas encontrar
Tua adorada figura…

Só não consigo cmpreender
Meu amor não correspondido;
Passo meus dias na Escola,
Ando, por aqui, todo partido…

Com tamanha frustração
E injusto sofrimento
Meu amor tornou-se aversão
E a Escola um tormento

Autor: um docente da Escola EB 2,3 de Gualtar