4.5.06

Young Activists : American High School Students in the Age of Protest ( um livro de: Goel Graham)


«Jovens activistas : os estudantes do ensino superior norte-americano na época dos protestos», livro de Goel Graham

"Graham imaginatively demonstrates how high school students during the turbulent 1960s were activists, engaged in many of the same problems that energized the society at large."—George Cotkin, California Polytechnic State University

"Young Activists 'takes me back' ... at the same time, I learn much from this book about what my peers were up to around the country and how high schools, and the political culture of high school students, evolved in this decade."—Mina Carson, Oregon State University

The traumas and controversies of the 1960s—the civil rights movement, the Vietnam War, and the pervasive antiauthoritarian spirit so evident on college campuses—infiltrated American public high schools. Students challenging their relegation to the world of children demanded the right to express their political views and to have a voice in decisions about their education. Adopting the activist tactics of the times, they organized strikes and demonstrations, initiated petitions and boycotts, and sought recourse through lawsuits and occasional violence.
As racial tensions flared across the country, high schools became a crucial arena for the civil rights movement. Drawing upon the memories of students and teachers as well as education journals, court cases, and news magazines, Young Activists provides an insider’s look at desegregation in all regions of the country, with a candid discussion of Black and Brown Power militancy and the reaction of white students. Debates about the war in Vietnam also rattled the high schools as young men and women—potential draftees and their colleagues—clashed over their judgments of American policy. In addition to these large social issues, student activists had their own specific agendas: relaxing dress codes, taking part in school governance, and initiating changes to the curriculum.
School authorities responded, warily but often positively. By the time activism waned in the mid-1970s, students had succeeded in making their high schools more open, more democratic, and more in tune with the times. Graham demonstrates that, although teenagers were indisputably influenced by the events reshaping the wider world, they were neither pawns nor mere mimics of their elders. Rather, they drew upon the rhetoric and strategies available to them in the 1960s to promote their own interests.

Gael Graham is Associate Professor of History and the Director of the History Graduate Program at Western Carolina University.

Table of Contents

Foreword by Todd GitlinIntroduction—The Diverse Origins of Student Activism and Dissent
1—The Changing World of the American High School Student
2—Maintaining the Color Line in Desegregated High Schools
3—It's Not Personal. It's Just That You're White—Black and Brown Power in the High Schools
4—The High School Student Rights Movement
5—Student Rights, Student Power, and the Critique of Contemporary Education
6—High School Students, the Vietnam War, and Radical Politics
7—Cops in the Halls, Students on the School Board—Educators Respond to High School Turmoil
EpilogueNotesSelected
BibliographyIndex

A Festa da Lavadeira no 1º de Maio mostra a cultura popular nordestina



Quase deserta, repleta de coqueiros em toda sua extensão, a Praia do Paiva nem parece que fica próxima ao Recife. Limitada ao norte pela foz do rio Jaboatão e ao sul pela pequenina Itapuama, Paiva é a primeira praia do município do Cabo de Santo Agostinho ( Região Metropolitana do Recife). Para se entrar de carro em Paiva, é preciso passar por uma portaria localizada no limite com Itapuama. A partir daí, pode-se seguir de carro por até cerca de 4 quilômetros ao norte. Durante o percurso, há inúmeras estradinhas de acesso até a beira da praia, a maioria delas em boas condições. Contudo, é só a pé que se pode conhecer os trechos central e norte do Paiva, pela faixa de areia fofa que fica a cada dia mais estreita devido ao avanço do mar.

A Praia do Paiva é quase deserto e tem mar aberto. Nas proximidades da praia existe um poço de lama negra, que algumas pessoas acreditam fazer bem para a pele. Com suas ondas fortes, Paiva foi reduto do surf até o princípio dos anos 90, quando a alteração no estuário do rio Ipojuca para a construção do porto de Suape provocou a migração dos tubarões para a foz do Jaboatão.

O sossego do Paiva é interrompido uma vez por ano, em 1º de maio, ocasião da Festa da Lavadeira, evento bolado pelo artista plástico pernambucano Eduardo Melo.


Com efeito, desde 1987, a praia do Paiva, em Cabo de Santo Agostinho, é sede de um dos maiores eventos da cultura popular nordestina. A Festa da Lavadeira, que recebe milhares de pessoas, todo dia 1º de maio - pode receber o título de Patrimônio Cultural do Povo de Pernambuco.

A Festa da Lavadeira começou quando a estátua foi inaugurada na casa do produtor cultural Eduardo Melo. A escultura, assinada por Ronaldo Câmara, chargista do Jornal do Commercio, passou a chamar atenção da comunidade que começou a levar oferendas para a imagem

O 1º de maio tem endereço certo, pois, para os amantes da cultura popular: a Festa da Lavadeira na praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, no Recife, que recebeu este ano uma maratona de mais de 40 espectáculos, das 10h às 22h.

Este ano, a produção do evento inclui o som dos tambores e coloca nos quatro palcos (que foram nomeados por elementos da natureza: Mata, Mar, Vento e Terra) os grupos locais, ao contrário do ano passado, quando a festa trouxe uma sessão de manifestações de outros estados. De fora virão apenas as Ceguinhas de Campina Grande e O Boi do Mestre Apolônio, do Maranhão.

Surgida sem pretensão, com oferendas colocadas por moradores da comunidade na escultura de uma lavadeira, no quintal da casa do artista plástico Eduardo Melo, a Festa da Lavadeira se transformou no único evento do estado 100% voltado para apresentações de grupos da cultura popular. Figuras cativas, que desde as primeiras festas já estavam presentes, animando um pequeno público, continuam fazendo parte da lista de atrações. Entre elas estão Dona Selma do Coco e Mestre Salustiano, que nesta edição leva ao palco as três gerações de sua família. Para dar espaço a todos os grupos, o produtor Eduardo Melo colocou na programação deste ano figuras que pisaram no Paiva pela primeira vez. É o caso de Gaspar, com o projeto Versos, vilarejos e quebrangulares, a Escola de Samba Preto Velho, o Samba de Véio de Petrolina, o Coco Bongar da Nação Xambá, o Maracatu Rural Estrela Dourada, entre outros.

Certeza é somente uma: a maioria das manifestações populares tradicionais de pernambuco está presente representada por grupos diversos.A oferenda ao orixá Iemanjá, colocada ao redor da escultura da lavadeira - ritual que alimenta a crendice dos adeptos dos cultos afro-brasileiros -, realizou-se na terça-feira. "

A Programação 20ª Festa da Lavadeira:

Palco da Mata

10h - Maracatu Naçào Leão da Campina11h - Malê e Aldeia do Coco12h - Afoxé Ylé de Egbá13h - Cabocolinhos 7 Flexas14h - Maracatu Nação Est. B. Igarassu15h - Selma do Coco 16h - Mestre Salustiano 17h - Boi da Fl. do M. Apolônio / MA ou Orquestra Frevo18h - Ciranda de Lia 19h - Ceguinhas de C. Grande/PB. 20h - Versos Vialejos e Quebranguladas

Palco do Vento

10h - Palhaços e Circenses12h - Dona Del e Seus Retalhos13h - Bloco C. M. Flor da Lira14h - Maracatu Rural Leão Vencedor15h - Orquestra de Frevo com os 16h - Bonecos de Olinda e cortejo17h - Xaveco e suas Pastoras18h - Cavalo Marinho Boi Pintado19h - Maracatu Rural Estrela Dourada


Palco da Terra

10h - Maracatu Nação Almirante do Forte11h - Flishimaya - Toré12h - Coco do Mestre Goitá13h - Coco Tebei de Tacaratu14h - Afoxé Oxum Pandá15h - Escola de Samba Preto Velho16h - Maracatu Nação Est. B. do Recife17h - Ciranda de Baracho e Célia Coquista18h - Samba de Véio de Petrolina19h - Maracatu Nação Leão Coroado

Palco do Mar

10h - Bacamarteiros do Cabo11h - Cabocolinhos Kapinawa12h - Aurinha do Coco13h - Afoxé Alafin Oyó14h - Escola Gigantes do Samba15h - Maracatu Nação Porto Rico16h - Afoxé Povo de Odé17h - Coco Raízes de Arcoverde18h - Trio Macambira19h - Bongar Coco Xambá
Fonte: da imprensa local