Acabou de sair em França o livro da conhecida química e cientista belga Isabelle Stengers e de Philippe Pignarre, “ La sorcellerie capitaliste,pratiques de désenvouetement” ( “A feitiçaria capitalista, práticas de desenfeitiçamento” ), editado pelas edições La Découverte, cahiers libres.
O capitalismo é um sistema que permanentemente se reinventa e que têm conseguido encerrar os seus críticos em alternativas infernais ( a subida dos salários provocaria o aumento do desemprego…).
Como será possível ficarmos menos expostos e menos vulneráveis a este autêntico sistema-feiticeiro.
Uma questão serve de ponto de partida para a abordagem à actual realidade: não será que certas noções, vulgarmente partilhadas por muitos de nós, como é, por exemplo, a crença vulgar, e socialmente aceite, na ideia do «progresso» - não será que tais «ideias feitas» deverão ser postas em causa?
Denunciando os impasses dos partidos da esquerda assim como as insuficiências do movimento altermundialista de crítica à globalização capitalista, os autores formulam uma concepção que pretende desenvolver e promover um anticapitalismo pragmático