6.12.10

Oficina da palavra-pão-e-vinho, pelo Padre Mário da Lixa ( dia 11 de Dez. às 17h.)




Oficina da Palavra
Com a participação de Mário Oliveira
Sábado, 11 de Dezembro, 17h
Entrada Livre

Sendo a participação livre, pedimos aos interessad@s que enviem um e-mail com o seu nome confirmando a sua presença.

Local: livraria-café Gato Vadio, Rua do Rosário 281, Porto
http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

OFICINA PALAVRA-PÃO-E-VINHO.

A Demência é Hoje, tão generalizada, que, até, já chegou à Palavra. E à Economia. A Demência é o Poder. A santíssima Trindade dos Poderes.

Até a PALAVRA se nos apresenta possessa de IDEOLOGIA E DE IDOLATRIA. Já as balbuciamos /dizemos /escrevemos, assim, possessas de IDEOLOGIA E IDOLATRIA.

Temos de RESGATAR a PALAVRA e a ECONOMIA. E elas, uma vez resgatadas para a Liberdade, derrubam o Poder, todo o tipo de Poder.


A IDEOLOGIA E A IDOLATRIA

(sabem que, para lá da IDEOLOGIA Religiosa, há também a IDOLATRIA Laica, Ateia /Agnóstica, Hoje, porventura, ainda mais Perversa que a IDOLATRIA RELIGIOSA?!)

são a PERVERSÃO das perversões.

Quem é que Hoje É-VIVE-ACTUA na História, totalmente fora da IDEOLOGIA E DA IDOLATRIA?

Conhecemos Alguém? Pelo contrário, não corremos, até, a rotular de Loucos as poucas SÁBIAS, os poucos SÁBIOS?


Mas ainda há SÁBIAS, SÁBIOS à face da Terra?!

Não somos todas, todos do MERCADO?!

Não nos pelamos todas, todos, por um lugar na Treva Ilustrada que é o MERCADO GLOBAL?


Convido-Vos, pois, a realizarmos o IMPERATIVO ÉTICO de darmos corpo à OFICINA PALAVRA-PÃO-E-VINHO. Na Associação GATO VADIO e no BARRACÃO DE CULTURA. E, depois, em mais LOCAIS.

Quem sabe se, assim, acabamos por EXPULSAR de dentro de nós o DEMÓNIO da IDEOLOGIA e da IDOLATRIA e acabamos PRESENÇAS MAIÊUTICAS na História, por isso, SÁBIAS, SÁBIOS!?

Se um tal NASCER fora do Sopro do MERCADO GLOBAL vier a ACONTECER, saibam que até, os Povos das Nações e o Planeta Terra CANTARÃO E DANÇARÃO JUNTOS!

Na Expectativa de que venha a ACONTECER semelhante Revolução Antropológica-Teológica,



Breve nota biográfica sobre Mário Oliveira:

Nasceu a 8 de Março de 1937, em Lourosa, Feira. Foi ordenado padre/presbítero da Igreja do Porto, a 5 de Agosto de 1962. Desde então, até ficar, desde Março de 1973, por decisão pessoal unilateral do Bispo António Ferreira Gomes, na anómala situação canónica de padre sem ofício pastoral oficial, que é aquela em que ainda hoje se encontra, foi sucessivamente coadjutor da Paróquia das Antas, no Porto; professor de Religião e Moral nos Liceus Alexandre Herculano
e D. Manuel II, também no Porto; capelão militar na Guiné-Bissau, de onde foi expulso, ao fim de quatro meses, por ter ousado pregar, nas missas, o direito dos povos colonizados à autonomia e independência e por pregar o Evangelho da Paz aos que lá faziam a Guerra Colonial; pároco de Paredes de Viadores, Marco de Canaveses, onde, desassombradamente, levou a sério a sua missão de Evangelizar os pobres, o que lhe valeu a exoneração, ao fim de 14 meses, decidida pelo então Administrador Apostólico da Diocese, o Bispo Florentino de Andrade e Silva, esse mesmo que, ao ver-se, ele próprio, 15 dias depois, afastado do cargo, devido ao inesperado regresso do exílio de dez anos do Bispo do Porto, levou com ele, da Cúria diocesana, a prova do crime, concretamente, o decreto comprovativo da exoneração; pároco de Macieira da Lixa, concelho de Felgueiras, em cujo exercício foi duas vezes preso pela Pide em Caxias e outras tantas julgado no Tribunal Plenário do Porto. Em Maio de 1974, já sem qualquer título pastoral oficial, ainda integrou, a pedido dos próprios, a Equipa de Padres da Zona Ribeirinha do Porto. E, sem deixar esse serviço presbiteral, tornou-se, em Janeiro de 1975, jornalista-delegado no Porto do vespertino República (carteira profissional n.º 492). Quando, um mês depois do 25 de Novembro de 1975, este vespertino acabou, por decisão do novo Poder Político emergente, foi sucessivamente redactor principal dos jornais Página Um, Aqui e Correio do Minho. Ao completar 50 anos de idade e 25 anos de presbítero, decidiu passar a integrar a pequenina Comunidade Jesuânica de Base “Grão de Trigo” e, com ela, viver organicamente ligado ao povo marginalizado de S. Pedro da Cova. Fundou, aí, juntamente com outros cristãos e cristãs de base, a Associação Padre Maximino, da qual continua a ser presidente da Assembleia-Geral, e lançou o Jornal Fraternizar, de que é director e redactor principal, há 22 anos consecutivos. Desde Fevereiro de 2004, como quem faz jus ao nome, Padre Mário da Lixa, pelo qual continua a ser
mais conhecido, passou a viver sozinho numa casinha alugada, em Macieira da Lixa. Ajudou decisivamente à construção do Barracão da Cultura nesta localidade, assim como à associação que o anima. Como autor, tem mais de 30 livros publicados, todos fecundamente polémicos.