2 Cursos de Formação na área da Economia
(inscreva-se já - número limitado de vagas)
Local: Ler Devagar, na LX Factory, Rua Rodrigues de Faria n.º 103, Edifício G 0.3, Alcântara - Lisboa
Inscrição:
Preço - 100€ por cada curso completo ou 25€ por duas sessões avulsas.
Dados para inscrição - nome, morada completa e n.º de contribuinte (para emissão de recibo), bem como com a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões). Se optar pela hipótese transferência, agradecemos que nos envie o respectivo comprovativo para o e-mail monde-diplo@netcabo.pt , juntamente com os seus dados e a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões).
Número limitado de inscrições.
Serão distribuídos materiais de apoio à formação.
Organização: Centro de Estudos Sociais ( de Coimbra)/ Le Monde diplomatique - edição portuguesa
(inscreva-se já - número limitado de vagas)
Local: Ler Devagar, na LX Factory, Rua Rodrigues de Faria n.º 103, Edifício G 0.3, Alcântara - Lisboa
Inscrição:
Preço - 100€ por cada curso completo ou 25€ por duas sessões avulsas.
Dados para inscrição - nome, morada completa e n.º de contribuinte (para emissão de recibo), bem como com a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões). Se optar pela hipótese transferência, agradecemos que nos envie o respectivo comprovativo para o e-mail monde-diplo@netcabo.pt , juntamente com os seus dados e a indicação das sessões em que se inscreve (no caso de inscrições em apenas duas sessões).
Número limitado de inscrições.
Serão distribuídos materiais de apoio à formação.
Organização: Centro de Estudos Sociais ( de Coimbra)/ Le Monde diplomatique - edição portuguesa
1.º curso - 9 sessões
Afinal o que é a Economia? O que nos ensina a sua história
Sábados, 9, 16 e 23 de Maio 2009
Coordenação: José Castro Caldas
Apresentação: A Economia não é o saber monolítico que muitas vezes parece ser. Pelo contrário é, e sempre foi, campo de controvérsias, muitas vezes acaloradas, que reflectem diferentes perspectivas acerca do que é, ou deve ser, a sociedade. Para compreender o que é hoje a Economia precisamos de olhar para a sua história. Isso mesmo é o que este curso de formação avançada propõe.
Programa:
9 Maio 2009
10.00 Outras economias (Francisco Louçã, ISEG)
* O regresso da Economia Política
* Depois do império da finança, a economia sustentável
14.00 Economia, moral e política (José Castro Caldas, CES)
* A Economia moral de Aristóteles
* O pensamento económico medieval
* A Economia e Política: mercantilismos
16.30 O Iluminismo e a Economia Política Clássica (Maria de Fátima Ferreiro, ISCTE)
* A Economia e a filosofia moral de Adam Smith
* A Economia Política Clássica
16 Maio 2009
10.00 Romantismo, Historicismo e a Economia Política (Luis Francisco Carvalho, ISCTE)
* A crítica "romântica" da Economia Política
* A(s) Escola(s) Históricas
14.00 Socialismos (José Castro Caldas, CES)
* Os socialismos antes de Marx
* A crítica da Economia Política de Marx
17.00 Origem e consolidação da corrente neoclássica (Vitor Neves, CES, FEUC)
* A ‘revolução’ marginalista
* O mundo dos economistas neoclássicos
23 Maio 2009
10.00 Instituições e mudança (José Reis, João Tolda, CES, FEUC)
* O institucionalismo
* O evolucionismo de Schumpeter
14.00 A crise de 1929 e o Keynesianismo (José Castro Caldas, CES)
* Afinal o que aconteceu em 1929?
* A Economia e a Política em Keynes
16.30 Neoliberalismo: apogeu e colapso? (João Rodrigues, Univ. Manchester)
* A sociedade de Mont Pelerin
* Do colapso de Bretton Woods ao consenso de Washington
* A Economia depois do colapso financeiro
2º Curso - 9 sessões
Assuntos privados e serviço público: o que nos faz correr
Sábados, 30 de Maio, 6 e 20 de Junho de 2009
Coordenação: Ana Cordeiro Santos
Apresentação: A provisão de bens e serviços públicos tem sido crescentemente marcada por um ‘mimetismo mercantil’. O tipo de práticas organizacionais e de estruturas de incentivos típicas do sector privado é cada vez mais adoptado no sector público. Bens e serviços públicos são reconfigurados e convertidos em mercadorias, e, por esta via, sujeitos à lógica do lucro e à disciplina do mercado. A lógica do ganho individual, por outro lado, substitui o sentido de dever e a ética do serviço público. Este curso de formação propõe-se reflectir sobre o impacto deste processo mimético sobre as motivações e o comportamento de todos aqueles que trabalham nestas áreas.
Programa:
30 de Maio 2009
10.00 A (pretensa) superioridade moral e económica dos incentivos (Ana Cordeiro Santos, CES)
* A justificação económica: harmonia de interesses individuais
* A justificação ética: liberdade de escolha
14.00 Nem tudo tem um preço, mas pode vir a tê-lo (Ana Costa, ISCTE)
* O gosto pelo trabalho bem feito e em autonomia
* Quando a recompensa e a punição se transformam em preços
16.30 A ilusão da liberdade de escolha: Somos mesmo livres de escolher no mercado? (João Rodrigues, Univ. de Manchester)
* Instituições, formação das alternativas de escolha e resultados sociais
* Liberdades promovidas e liberdades ameaçadas em espaços mercantis e não-mercantis
6 de Junho 2009
10.00 Definir colectivamente o bem comum (Ana Costa, ISCTE)
* A racionalidade da escolha colectiva
* O que significa deliberar na esfera pública?
14.00 Agir pelo bem comum: Visões rivais (José Castro Caldas, CES)
* Cada um por si para o abismo, ou a tragédia dos comuns * (Quase) todos por um: a importância das normas e dos valores partilhados
16.30 Experiências de acção colectiva: agir colectivamente contra riscos públicos (Marisa Matias, CES)
* As respostas públicas à gestão do risco: problemas ambientais como externalidades e a criação dos ‘cidadãos responsáveis’
* A falácia da universalidade dos riscos públicos: conflitos distributivos e justiça ambiental
* Vulnerabilidades diferenciais de populações e territórios
20 de Junho de 2009
10.00 Os incentivos na crise financeira (Ana Cordeiro Santos, CES)
* A perversidade dos incentivos dos gestores do sector financeiro
* O caso do crédito às famílias
14.00 Gestão pública de qualidade significa gestão empresarial? (Jorge Bateira, Univ. de Manchester)
* A Nova Gestão Pública em serviços do Estado: resultados escassos, efeitos perversos
* Outros caminhos para uma gestão pública de qualidade
16.30 Incentivos e acção colectiva nas empresas (Ricardo Paes Mamede, ISCTE)
* A imprevisibilidade do futuro e a incompletude dos contratos
* Para além das trocas: as normas e os compromissos
--------------------------------------------------------------------------------
Formadores
Jorge Bateira é economista. Leccionou na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e na Universidade Católica/Porto. Foi gestor do Programa IC PME no QCA II. Actualmente é doutorando na Universidade de Manchester.
José Castro Caldas, doutorado em Economia, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra onde integra o Observatório do Risco (OSIRIS) e o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia. Anteriormente foi professor auxiliar no Departamento de Economia do ISCTE.
Luís Francisco Carvalho, doutorado em Economia pelo ISCTE, onde é actualmente professor auxiliar. Investigador do DINÂMIA-ISCTE e do Centro de Estudos Africanos do ISCTE. Os seus interesses de investigação incluem a história do pensamento económico, as relações entre ética e economia, e as teorias e políticas de desenvolvimento económico e social.
Ana Narciso Costa é doutorada em Economia pelo ISCTE, onde é actualmente professora auxiliar. Investigadora do DINÂMIA (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica). Tem-se interessado pela tomada de decisão individual e colectiva, relevância dos dilemas morais na escolha e acção económica e por certas correntes teóricas da Economia como o institucionalismo.
Maria de Fátima Ferreiro, doutorada em Economia pelo ISCTE, é actualmente Professora Auxiliar deste instituto e é investigadora do Dinâmia (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica) e do CETRAD (Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento). Os seus interesses de investigação são o Pensamento Económico, a Economia Agrária e Rural, o Direito de Propriedade, a Ética e Economia e a Ética e Ambiente.
Francisco Louçã, doutorado em Economia, professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Membro fundador da Unidade de Estudos sobre a Complexidade em Economia do ISEG.
Ricardo Paes Mamede é doutorado em Economia pela Universidade Bocconi (Milão). Professor Auxiliar do Departamento de Economia do ISCTE e Investigador do Dinâmia (Centro de Estudos Sobre a Mudança Socioeconómica).
Marisa Matias é Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) e doutoranda da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). As suas áreas de interesse incluem as relações entre ambiente e saúde pública, ciência e conhecimentos e democracia e cidadania.
Vítor Neves é doutorado em Economia pela Universidade de Coimbra, sendo actualmente Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia.
José Reis é Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde coordena o Núcleo de Governação e Instituições da Economia. É co-coordenador do Programa de Doutoramento em Governação, Conhecimento e Inovação. Os seus temas de investigação em economia compreendem três áreas principais: Economia dos Territórios, Institucionalismo, Estado e Governação e Economia Portuguesa.
João Rodrigues é doutorando em economia política na Universidade de Manchester e investigador no DINÂMIA-ISCTE e no Political Economy Institute da Universidade de Manchester. Os seus actuais interesses de investigação estão centrados na análise das relações entre as instituições económicas, o comportamento humano e a moralidade e no escrutínio dos principais contributos teóricos por detrás do chamado projecto neoliberal.
Ana Cordeiro dos Santos é doutorada em Economia e Filosofia pela Universidade Erasmus de Roterdão (Holanda). É investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia. Os seus actuais interesses de investigação incidem sobre o processo de construção de mercados e o seu impacto sobre as motivações e o comportamento humano.
João Tolda é doutorado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), onde é Professor Auxiliar. Investigador do Centro de Estudos Sociais (CES), onde integra o Núcleo de Estudos sobre Governação e Instituições da Economia.