30.6.09

Praxe académica é definitivamente condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça: escola onde ocorreram os factos vai pagar indemnização à aluna-vítima

Não te submetas ao autoritarismo da Paxe


Luta contra a alienação da tua Liberdade


Diz NÃO à Praxe




Supremo Tribunal de Justiça dá razão a Ana Sofia Damião e Instituto Piaget condenado a pagar indemnização de 38 mil euros

Esta semana chegou ao fim um dos processos mais importantes relacionado com a praxe académica. Ana Sofia Damião, na sequência de um processo cível em que exigia que fosse reconhecida a responsabilidade do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros, vê mais uma vez reconhecidos os factos relacionados com a praxe a que foi sujeita.

Ana Sofia Damião foi, no ano lectivo de 2002/2003, sujeita às violências da praxe: insultada, obrigada a despir-se e a vestir-se novamente, forçada a simular orgasmos e relações sexuais com colegas, a relatar pormenores da sua vida sexual e intimada a insultar os seus pais. O inconformismo fez com que a aluna se queixasse junto da Escola e do Ministério, tendo resultado a abertura de um inquérito pela Direcção do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros.


Inacreditavelmente, agressores e agredida foram sancionados, por igual, com uma repreensão escrita – a Ana Sofia “pela forma subjectiva excessiva como relatou os factos, que sabia não terem a gravidade que decorre da sua exposição”; os agressores “por não terem a preocupação de avaliar se as ordens da praxe poderiam ferir susceptibilidades individuais”.


A indiferença demonstrada por esta direcção é agravada pelas declarações de um antigo docente e membro do Concelho Pedagógico e Concelho Científico do Piaget de Macedo, que afirma que esta direcção estava claramente a tentar obter o máximo de aproveitamento publicitário de toda a situação.

Ana, abandonada por todos os que tinham responsabilidades no processo – Direcção do Instituto Piaget, Ministério com a tutela do Ensino Superior, Associação de Estudantes, Comissão de Praxe –, vê-se forçada a abandonar essa escola e tentar ingressar noutro instituto (o que consegue!). Mas o caso não ficaria por aqui.

Na sequência da queixa-crime que interpôs, vem a surpreendente decisão do Tribunal de Macedo de Cavaleiros, que se decidiu pela não existência de julgamento. De facto, apesar do juiz ter reconhecido todos os actos (crimes, portanto!) de que Ana se queixava, argumentou que por não se ter declarado anti-praxe, deu consentimento para ser submetida a qualquer prática, independentemente da sua natureza. Inacreditavelmente, foi reconhecida maior legitimidade “às leis da praxe” do que às leis do país. Ficaram por julgar os crimes da praxe.

Mais tarde, Ana avança com um processo cível contra o Piaget de Macedo de Cavaleiros. Perdido o processo-crime contra os agressores, exigiu na altura a responsabilização da escola – 70 mil euros pelos “danos morais e patrimoniais” decorrentes de todo o caso. Esta foi a primeira vez que uma instituição do Ensino Superior foi chamada à barra dos tribunais e obrigada a assumir a sua responsabilidade na praxe e a justificar a conivência com a violência.


O Tribunal de Macedo de Cavaleiros declarou como provadas as seguintes situações: a direcção IPMC tinha conhecimento e aceitava com naturalidade a existência e o conteúdo das praxes no Instituto, nomeadamente porque aceita e legitima o dito "Código de Praxe"; a direcção do IPMC conheceu, em tempo útil, os factos ocorridos com a Ana Sofia Damião, que deram origem a este processo; a Ana ficou revoltada, triste e humilhada na sequência do ocorrido; a degradação do estado de saúde da Ana, consequência de todo o processo, levou-a a abandonar a faculdade.

Esta foi, sem dúvida, uma decisão inédita e da maior importância. Foi a primeira vez que um tribunal reconheceu as responsabilidades objectivas de uma direcção de uma universidade relativamente a esta temática. A coragem da Ana, que nunca desistiu perante as arbitrariedades e contrariedades que enfrentou nos últimos anos, já valeu a pena.

Foram interpostos vários recursos, até que o processo chegou ao Supremo Tribunal de Justiça. Soubemos hoje que foi, inevitavelmente, dada novamente razão a Ana Sofia Damião, tendo o Instituto Piaget sido condenado a pagar uma indemnização de 38 mil euros.


Mais do que o valor monetário que foi atribuído à Ana – sempre muito pouco “compensador” para todas as dificuldades e injustiças que teve de enfrentar – o que verdadeiramente está em causa é saber que a persistência de quem não cruzou os braços perante as adversidades e enfrentou todos os poderes tem direito à merecida justiça. Contudo, não podemos também deixar de dizer que este é apenas um caso entre tantos outros que, não tendo chegado à Justiça, acabam por ficar à mercê da impunidade e aproveitamento.

Não podemos deixar de saudar a Ana, a sua coragem e determinação. É um grande incentivo e exemplo para todos, nomeadamente para aqueles que para quem este caso motiva a romper o silêncio que muitas vezes envolve experiências semelhantes de coacção, violência e humilhação.


Basta constatar que, na sequência da sua denúncia, muitas outras situações foram expostas.
Recordamos o caso da Ana Santos, que denunciou as práticas de praxe decorridas na Escola Superior Agrária de Santarém em Outubro de 2002. Também após um longo processo se assistiu a uma decisão inédita: em Maio de 2008 Seis arguidos, acusados do crime de ofensa à integridade física qualificada, e o sétimo, do crime de coacção, foram condenados a pagar multas entre os 640€ e os 1600€.


Não podemos também deixar de falar no caso do Diogo Macedo e na esperança de que o inquérito recentemente instituído esclareça as causas da sua morte.

A impunidade já não é uma realidade. A conivência com a violência e práticas humilhantes e subjugantes tem um preço. Esta decisão obriga a uma reflexão na escola, na comunidade estudantil, na sociedade. Obriga a que seja questionada a cultura do medo, violência e coação que existe e é cultivada no ensino. Exige que seja reclamada uma escola em que os estudantes são iguais, em que a integração não significa subjugação, em que a democracia não fica à porta. E faz com que as entidades responsáveis pelas várias instituições do ensino superior percebam que simplesmente proibir a praxe não serve. Já não chega olhar para o lado.


Estes casos demonstram claramente que as leis da praxe não são e nunca poderão ser diferentes daquelas que recaem sobre os restantes cidadãos.

http://www.sitiodomata.org/

http://blogdomata.blogspot.com/


http://manifestoantipraxe.web.pt/

http://anti-praxe.blogs.sapo.pt/

Workshop sobre alimentação vegetariana na Casa da Horta ( dia 4 de Junho)

clicar por cima da imagem para ampliar e ler em detalhe

http://casadahorta.pegada.net/entrada/

Sessão pública de apresentação da Plataforma Abstencionista em Vila do Conde ( dia 5 de Julho, às 18h., no café-restaurante O Pátio)


5 de Julho, domingo, às 18 horas
N' O Pátio - Vila do Conde


Morada do Pátio, café-restaurante:

Praça Varandas do Ave, 106
4480 Vila do Conde

Telefone: +351 938 341 161

Sobre o Pátio, café-restaurante, em Vila do Conde: ver mais aqui

29.6.09

Petição em defesa do Pavilhão Rosa Mota e jardim envolvente, bens públicos a preservar

PETIÇÃO
A aprovação na reunião de 23 de Junho da Câmara do Porto, com os votos do PSD, CDS e PS, da privatização e da chamada “requalificação” do Pavilhão Rosa Mota é mais um passo na destruição pelo Executivo PSD/CDS, com a cumplicidade do PS, de um património que os transcende e que incumbe à cidade respeitar, preservar e melhorar. Se tal proposta chegar a ser concretizada, verificar-se-á não só uma alteração radical da área circundante do pavilhão (lago e tílias) por força da nova construção para eventos empresariais, como o município do Porto ficará detentor de apenas 20% do capital da nova sociedade gestora. À cidade rouba-se o seu património e espaço público, eliminam-se os seus espaços verdes e alimentam-se negócios, favorecendo privados.


Bastaria, aliás, invocar a lei nº 159/99 (sobre as atribuições e competências das autarquias) para saber que do papel dos órgãos municipais faz parte “o planeamento, a gestão e a realização de investimentos nos seguintes domínios”: espaços verdes, mercados municipais (artº 16º), teatros municipais, património cultural, paisagístico e urbanístico do município, gerir museus, edifícios e sítios classificados, apoiar projectos e agentes culturais não profissionais (artº 20º). E não faltam vozes de autarcas a reclamar mais competências. Mas no município do Porto vive-se a situação espantosa de um Executivo que não só não quer exercer as competências legalmente atribuídas, como as delega, com o apoio do PS, aos interesses particulares.

Motivados pelo exemplo das movimentações cidadãs que impediram a demolição do Bolhão (mais de 50.000 cidadãs e cidadãos subscreveram uma petição ao parlamento), temendo que se concretize a alienação de mais património ainda, os cidadãos e cidadãs do Porto, abaixo-assinad@s, exigem o fim imediato do processo agora aprovado e a salvaguarda do Pavilhão Rosa Mota e seus jardins como equipamento público para usufruto de tod@s numa cidade ecológica, sustentada e defendida pelo exercício do interesse público.

Sincerely,


Para assinar:
http://www.petitiononline.com/rosamota/


Na reunião de 23 de Junho de 2009, a Câmara do Porto aprovou com os votos do PSD, do CDS e do PS um plano de remodelação do Pavilhão Rosa Mota que envolve a sua privatização, e a construção de um edifício adjacente ao Pavilhão Rosa Mato que irá destruir o lago existente e alguma mancha verde na envolvência. Como reacção a mais este desvario camarário foi lançada a Petição "Pavilhão Rosa Mota e jardim envolvente, bens públicos, preservados" em defesa do Pavilhão Rosa Mota e contra a sua privatização, aprovada na Câmara Municipal do Porto pelos votos de PSD, CDS e PS. É esta Petição que reproduzimos acima e que já recolheu algumas centenas de assinaturas.



Para saber mais sobre o Palácio de Cristal e os seus jardins, na cidade do Porto:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardins_do_Pal%C3%A1cio_de_Cristal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_de_Cristal_(Porto)



27.6.09

Nem teocracia obscurantista e retrógada dos ayatollahs no Irão; Nem imperialismo genocida dos Estados Unidos da América!

Teocracia é o sistema de governo em que a autoridade política é exercida por pessoas que se consideram representantes de Deus na Terra. Nas Teocracias o governante tem ao mesmo tempo o poder político e religioso, tal como Justiniano.

Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe-de-Estado um sacerdote (o Papa), e o Irão, que é controlado pelos Ayatollahs, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica em 1979.



Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e económico de um Estado sobre outro país, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.




Conflito entre o Irão e os Estados Unidos





http://latuff2.deviantart.com/gallery/

Michael Jackson versus Neda Agha-Soltan, ou como os ícones e mártires constroem a mesma cultura pop ocidental


Texto retirado de:

Lavemo-nos em lágrimas.

Sabemos que a cultura Pop está para a nossa sonolência como no Irão para a revolta
desesperada.

Quando se “chora” Michael Jackson é já o ícone que se perde que é chorado. E o desejo do ícone não é mais do que o desejo da banalidade e da continuidade. Ironia do star-system que devorou – sem que o músico fosse propriamente uma vítima disso – o que os Jackson Five comportavam de ingénua irrisão ao verem na cultura branca um émulo, essa ideia barata (branca e com crédito, rica e obesa) que, pouco anos depois, a própria sociedade do espectáculo total se encarregou de despolitizar.

De um lado, (no Ocidente geográfico) afogamento completo da reivindicação de outra ordem (da coisa política, de outro espaço social), do outro (no Ocidente deslocalizado), esperança de rompimento com a ordem existente; de um lado, adormecimento da potência do existente, do outro, problematização fundamental da existência humana; de um lado, conúbio geral com a ideia que o fim da humanidade é isto: estar com a ordem dominante das coisas (aceitação geral do homem-economizado e do homem-sem-desejo-político), do outro, vontade de recuperar o começo do mundo e do humano o que implica a abolição simbólica e política do velho mundo. De um lado, o reino humano a recuar ao nível sumário do sono, do outro o reino da barbárie a esmagar a revolta.

Que questões essenciais são hoje colocadas? Quem prefere o risco da crítica dissidente à hipostasia do lugar-comum?

Os neo-jornalistas que cresceram na cultura pop e não se interrogam da sua habituação, nos próximos dias vão escrever nos seus jornais de referência páginas e páginas sobre a morte do “rei” da Pop. Silogismo semântico da cultura edipiana e psicologicamente “burguesa” do jornalista português? (O que explica que a “crítica” freudiana se conforme à denúncia de hipotéticos abusos da estrela pop a menores e não vislumbre uma crítica possível ao universo de valores da indústria da cultura que nos policia). Sofisticação monárquica da hierarquia da ordem e dos valores dos novos Palma Cavalão? Vazamento dos olhos e da lucidez em nome do deserto de ideias?

Escrevam. Vão falar de uma cultura global, do "homem-criança da cultura pop", apresentarão a prova dessa cultura com uma galeria de capas de jornais de todo o mundo, vão especificar que estribilhos do ícone foram cantados esta noite em Tóquio, Los Angeles ou Arare, serão rigorosos e, arregimentados de estatísticas, disponibilizarão o número certo de chineses e senegaleses que choraram o fenecimento do ícone; com a profundidade a que nos habituaram, vão perfilar a lista de candidatos a apadrinhar a cúpula icónica da sociedade do espectáculo, um ou outro, mais emocional, verterá uma lágrima simbólica pela orfandade do espectro do vazio.

A náusea é sempre insuportável se a experimentamos. Resta-nos saber onde ela pulsa ou o que a faz embotar. E nenhuma cultura global e humana pode crescer sem pensar e distinguir as razões do cortejo de “lágrimas” por Michael Jackson e do quase silêncio das que derramámos pela Neda Sultan.

Os Vadios, 26 de Junho de 2009, Porto


No decorrer da próxima semana haverá documentários sobre o Irão e um debate com a presença de cidadãos iranianos.
(Mais info e data em breve no weblog da livraria-bar Gato Vadio)



Livraria-bar Gato Vadio

Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email: gatovadio.livraria@gmail.com



horário:
Tarde:quinta a domingo das 15h - 19h30
Noite:terça a domingo das 21h - 00h59
encerramos à segunda-feira

Passeio para observação de morcegos na gruta da Nogueirinha realiza-se hoje em Évora (por iniciativa do núcleo da Quercus de Portalegre)

No âmbito da Feira de Sª João 2009, a ocorrer na cidade de Évora entre 19 e 31 de Junho, o Núcleo Regional Beja/Évora da Quercus - ANCN, convida todos os interessados para um pequeno passeio de contacto com a Natureza, até à gruta da Nogueirinha para observação e identificação de morcegos cavernícolas e arboricolas, no próximo Sábado, dia 27.

O passeio tem inicio às 18h no stand da Quercus, situado na avenida principal do recinto da Feira, em frente ao Parque Infantil.

Ali haverá uma pequena abordagem ao tema, sendo a partida para a Serra de Monfurado às 18h e 30 m. A chegada à gruta realiza-se num percurso de 1 km, com índice de dificuldade fácil. Na gruta tentaremos identificar as diversas espécies de morcegos, sem entrar para não haver perturbação. Que tiver oportunidade pode levar lanterna, sendo que está previsto o retorno pelas 22h da noite.

A visita é guiada por Tiago Marques, que se tem dedicado ao estudo dos morcegos em Portugal e no estrangeiro, com um conhecimento aprofundado da temática nos Sitios da Rede Natura 2000 da serra de Monfurado e Cabrela.

A gruta da Noguerinha situa-se em pleno Sitio Rede Natura 2000 da Serra de Monfurado, caracterizado por extensos montados de Sobreiro (Quercus suber) e Azinheira (Quercus Rotundifolia) em bom estado de conservação e elevada biodiversidade, sendo um dos valores naturais emblemáticos as diversificadas espécies de morcegos cavernicolas e arboricolas.

As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no stand da Quercus situado no recinto da feira ou através dos contactos:

Alexandre Pereira
961711234,
alexandre.lafuente@gmail.com


Esperamos por si...na hora dos morcegos!


QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza
Núcleo Regional de Portalegre
Apartado 163, 7301-901
PORTALEGRE, Telefs: 96 010 70 80 / 96 020 70 80
E-mails:
portalegre@quercus.pt / quercus.portalegre@gmail.com
Web page:
www.quercus.pt



Ler:

Feira Laica na Bedeteca de Lisboa ( 27 e 28 de Junho)


http://www.feiralaica.com/laica.html
http://chilicomcarne.blogspot.com/

http://www.bedeteca.com/


ESTÃO CONFIRMADAS PRESENÇAS DOS AUTORES/ EDITORES:
Benjamin Bergman, Jarno Latva-Nikkola e Tommi Musturi (que desenhou o cartaz da Feira),
do colectivo finlandês Boing Being (com ligações ao jornal Kuti e à antologia Glömp)
e ainda Kaja Avbersek e Gasper Rus, do colectivo esloveno Stripcore (da revista Stripburger).

EDITORES PORTUGUESES CONFIRMADOS:
Revista Acto,
Alexandre Esgaio,
Atelier Toupeira / Bedeteca de Beja,
Averno, Bela Trampa,
Chili Com Carne, c
olectivo Pinopaco,
El Pep, discos
F.Leote,
Os Gajos da Mula,
Grain of Sound,
zine O Hábito Faz O Monstro,
Hülülülü,
Imprensa Canalha,
Lemur,
Marvellous Tone,
Massa Folhada,
Mike Goes West,
MMMNNNRRRG,
Montesinos,
Opuntia Books,
Piggy,
Reject Zine (com All*Girlz zine, Doczine, Shock e Terminal),
Skinpin Records,
Sleep City,
Thisco,
DromeVideoZine,
Zona Zero
zine Znok.
A confirmar: FlorCaveira e Kingpin Books

NOVIDADES EDITORIAIS:
Aguda (Sleep City), zine
Chthonic : Prose & Theory (Chili Com Carne + Thisco), livro de Vadge Moore
Crack On (Chili Com Carne + Forte Pressa), antologia de bd
Cult Pump (Opuntia Books), grafzine de Zven Balslev
Derby (Imprensa Canalha + Mike Goes West), antologia de ilustração em serigrafia
Dry and Free From Grease (Opuntia Books), grafzine de André Lemos
Old Age (Skinpin), CD dos The Pope
As Raças Humanas (Imprensa Canalha), grafzine de José Feitor
serigrafia de Alberto Corradi (Mike Goes West)
Shock #29, fanzine bd de Estrompa
T-shirt CCC #3 (O Hábito Faz O Monstro), de João Chambel
Zona Zero, antologia de bd
Znok #2, zine bd de Filipe Duarte

OUTRAS ATRACÇÕES:
Exposição GlömpX - narrativas em três dimensões vindas da Finlândia

EXIBIÇÕES DE FILMES NO AUDITÓRIO:

SÁBADO 27:
vídeo Carbage Goma (26", EUA)
de David Lee Price (inserido no disco Journey Into Amazing Caves dos Zanzibar Snails).
documentário Doczine (2 vol., Portugal) de José Lopes.
DOMINGO 28:
filmes da Animanostra (2h, Portugal)
Histórias de Molero de Afonso Cruz;
Januário e a Guerra, de André Ruivo;
Pássaros de Filipe Abranches;
Algo importante, de João Fazenda;
Diário de uma inspectora do livro de recordes, de Tiago Albuquerque;
Um degrau pode ser um mundo,de Daniel Lima;
O Paciente, Sem respirar e Sem dúvida, amanhã, de Pedro Brito.

TROCA DE ROUPA
ARTESANATO URBANO E PRODUTOS VINTAGE
ANIMAÇÃO INFANTIL (MÁQUINA DE DESENHAR, BD FIXE!, MINI-LAICA,...)


CONCERTOS:
Living Dead Orchestra, Sound of Typewriters (Sábado)
Amon Düde (da Finlândia)
Goran Titol (Domingo no auditório com projecções das suas animações)


FESTA DA MEIA NOITE KUTI LAICA > 27 JUN SÁBADO
SCANDY BAR - Rua do Ferragial 29A 00h00
(transversal da Rua do Alecrim)

Pic-Nic vegetariano no Parque Municipal das Virtudes (perto da Cordoaria, no Porto) é já amanhã ( dia 28 de Junho)


A Casa da Horta convida todos para um Picnic vegetariano no dia 28 de Junho, no Parque Municipal das Virtudes (perto da Cordoaria - Porto) com diversas actividades e associações presentes.

Actividades para miúdos e graúdos:
Oficina de Origami
Papagaios de papel - fazer e ver voar!
Conto para crianças “A balada do Caracol Edmundo”


Demonstração de fornos solares

A Casa da Horta vai levar uns petiscos para serem cozinhados nos fornos, se o bom tempo ajudar.




Bancas de divulgação das seguintes associações e entidades:
BioBébés
Campo Aberto
Centro Vegetariano
GAIA
Oriente no Porto
Plataforma Transgénicos Fora do Prato
Raízes - agricultura biológica
Refúgio das Patinhas

A ideia é cada participante trazer petiscos vegetarianos para partilhar! E não te esqueças dos teus utensílios reutilizáveis! E claro, da toalha de picnic!

Vem passar um Domingo divertido, traz a família e os amig@s!!!

Marca já na tua agenda! Ajuda a divulgar!

info:
http://www.casadahorta.pegada.net/

casadahorta@pegada.net
Tlfs: 916472466 965545519 937267541

http://www.gaia.org.pt/

Cabaré na Casa Viva ( no Domingo, dia 28 de Junho, às 24h.)




grande estreia do cabaré

domingo, 28 junho 18h30 24h00 entrada livre

na CASA VIVA
Praça do Marquês, 167
Porto
(bater à porta)


O espectáculo vai começar!

Vem à gala e veste-te a rigor.


E o que é o Cabaré?

Um palco, umas mesas, algumas cadeiras, paredes, chão de madeira, um balcão, um corredor e um jardim ... tudo pronto a ser preenchido por...


Pelo quê?

Por um apresentador, un garçon, monsieurs et mademoiselles... que estão entre o novo circo e o clássico teatro, o absurdo e a lógica matemática, a magia e a filosofia, os contos e os descontos... a espontaneidade e liberdade de todos os que, mesmo não o sabendo, gostariam de experimentar-se...

É um laboratório aberto por cima e por baixo do palco!


Traz-te a ti e aquilo que gostarias de encontrar... roupa, instrumentos, comida, máscaras, lantejoulas, plumas, rosas e muita alegria!

Festival ao Largo (música, dança e teatro) no Largo de São Carlos ( entre 26/6 e 19/7)




O Largo de São Carlos, ao Chiado, é o palco escolhido para o Festival ao Largo, uma iniciativa que pretende criar um cenário natural num ambiente urbano.
A 1ª. edição do Festival ao Largo decorre de 26 de Junho a 19 de Julho, e consiste num conjunto de 18 espectáculos ao ar livre de música sinfónica, bailado e teatro, todos com entrada gratuita e com início marcado para as 22h00.

A programação do festival vai incluir a participação de três corpos artísticos: a Orquestra Sinfónica Portuguesa, o coro do Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado. O Largo de São Carlos tem capacidade para cerca de 1000 pessoas.

Estão previstos 18 espectáculos de entrada livre dedicados à música sinfónica, bailado e teatro.

Durante aquele período, ao final da noite, será possível assistir ao ar livre a actuações da Orquestra Sinfónica Portuguesa, do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, da Companhia Nacional de Bailado, do Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Oficina de Guimarães, Academia de Amadores de Música, Escola de Música do Conservatório Nacional, Orquestra de Bandolins da Madeira, Gruppo Musicale Assurd, Grupo de Bailados Canora Turba e Orquestra Sinfónica Juvenil.

26. 27. Junho NOITES BRANCAS
meio-soprano Laryssa Savchenko
barítono Leandro Fischetti
piano Bárbara Dória
direcção musical Michail Jurowski
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos

28. Junho NOITE ROMÂNTICA
direcção musical Christopher Bochmann
Orquestra Sinfónica Juvenil

29. Junho NOITE CORAL
direcção musical Vítor Paiva
Coro dos Pequenos Cantores da Academia
dos Amadores de Música

30. Junho NOITE NAPOLITANA
tenor Carlos Guilherme
direcção musical Eurico Martins
Orquestra de Bandolins da Madeira

1. Julho NOITE POPULAR
direcção musical Eurico Martins
Orquestra de Bandolins da Madeira

2. Julho NOITE DE ÓPERA
DIDO E ENEIAS Henry Purcell
encenação Carlos Avilez
direcção musical José Manuel Araújo
Atelier de Ópera e Coro de Câmara da Escola de Música do Conservatório Nacional
Grupo de Bailados Canora Turba
Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa

4. 5. Julho
CARMINA BURANA Carl Orff
direcção musical Golo Berg
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa



DANÇA - NOITES DE BAILADO
8. 9. 10. 11. 12. Julho
CONCERTO
coreografia Katarzyna Gdaniec e Marco Cantalupo
Johann Sebastian Bach
Concerto para cravo BWV 1052

CANTATA
coreografia Mauro Bigonzetti
arranjo e interpretação musical, a partir de música original e tradicional do Sul de Itália por Gruppo Musicale Assurd (ao vivo)
Companhia Nacional de Bailado

TEATRO
com o Teatro Nacional D.Maria II

16. Julho
MENINA JÚLIA de August Strindberg
encenação Rui Mendes
actores Albano Jerónimo, Beatriz Batarda e Isabel Abreu,
produção Teatro Nacional D.Maria II
17. 18. Julho
RECITAL E TAL Textos satíricos, numa selecção de Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos
actores Rita Blanco,Miguel Guilherme e Diogo Dória
Produções Fictícias
19. Julho
AMOR de André Sant’Anna
encenação Marcos Barbosa
actriz Flávia Gusmão
produção Teatro Oficina de Guimarães

Alma da rua acontece hoje na Rua do Almada ( no Porto) para promover o comércio local e alternativo ao grande comércio!



Hoje, 27 de Junho, entre as 10h30 e as 24h, a Rua do Almada vai ter animação cultural para promover o comércio local e as lojas situadas nessa rua que representam uma oferta alternativa ao comércio estandardizado e de grande escala.
A Alma da Rua é o nome do acontecimento que envolve exposições, concertos, dj sets, cinema, video, projecções, teatro, animação de rua …


Alguns locais a fixar:

Retroparadise ( no n.º 561 da Rua do Almada)
Disco em vinil e roupa em segunda mão. Ambiente londrino.


Maria Vai com as Outras ( no nº 443 )
Bar-livraria e espaço polivalente com livros e artesanato, exposições e eventos, bem como café com refeições ligeiras.


http://maria-vai-com-as-outras.blogspot.com/

25.6.09

Acção em defesa da Cana do Reino em Brasília e contra a especulação imobiliária, e a vergonhosa repressão policial sobre a população indefesa


A verdade que os media não contaram sobre a repressão da polícia brasileira sobre a população indefesa que defendia a Cana do Reino (Brasília-DF) das investidas dos especuladores imobiliários.
Aproximadamente mil pessoas do Movimento Pró-Moradia Ambiental interromperam a via Estrutural por volta de 20h30 de quarta-feira (3 de Junho). Formado por moradores de diversas cidades do DF, o movimento pretendia seguir em direcção à Colônia Agrícola Cana do Reino, que está a ser o alvo apetecido da especulação imobiliária. A polícia recorreu à repressão brutal, utilizando balas, um helicóptero e tropa de choque. O terreno da Cana do Reino é reivindicado pelo movimento para o assentamento das famílias

Acto em defesa da cana do reino
A criminalização do movimento social pelo governo do DF


Por conta da falta de uma política habitacional séria para a população de baixa renda no DF, cerca de mil pessoas marcharam durante a noite de quarta-feira (3 de Junho) em direção a Cana do Reino, área destinada para a criação de moradias para a população de baixa renda, mas que está na mira dos grandes especuladores, entre eles o vice-governador Paulo Octávio.


A forma como foi tratada a população ilustra o fascismo no DF, onde questão social é tratada como caso de polícia. O gás lacrimogêneo, as bombas de efeito (i)moral, além da água e os cavalos jogados contra a população deram o recado: em Brasília não há espaço para movimento social ir contra o projeto de especulação imobiliária. Esse foi o primeiro grande ato contra esse projeto e, justamente por isso, foi reprimido exemplarmente.



Os vídeos mostram, além da agressão indiscriminada, o papel vergonhoso dos meios de comunicação no DF, onde nunca um governo gastou tanto em propaganda em jornais e tv. É necessário entender que, na política de pão, propaganda e circo do Arruda, todos os grandes e médios meios de comunicação estão cooptados. Naquela vergonhosa noite, os repórteres filmaram exatamente as mesmas coisas que eu, no entanto, a edição deles ilustra bem a classe e os interesses que eles defendem.

Nunca tivemos ilusão quanto ao ex-violador de painel eletrônico, atual governador Arruda ou quanto ao cidadão mais rico, maior construtor e especulador, atual vice-governador Paulo Octávio.


Sabemos que só através da luta social, através da união de toda a população privada de seu direito inalienável à moradia, garantido na Constituição, seremos capazes de conseguir vitórias reais contra esse governo indigno.


A luta por uma vida mais digna, por paz com justiça social, educação, trabalho, cultura, comunicação e moradia vai continuar.


A população da Estrutural, Brazlândia e Planaltina mostraram mais de uma vez que “existe uma coisa mais poderosa que todos os exércitos do mundo, e isto é uma idéia cuja hora chegou”.


Divulgue este vídeo.

Existe democracia além do voto.











Últimos dias do Festival Silêncio que pretende transformar Lisboa na capital da palavra!

De 18 a 27 de Junho, Lisboa é palco de um evento em torno da palavra dita: o Festival Silêncio! trata-se de um evento internacional dedicado às novas tendências artísticas e novas expressões urbanas que cruzam a música com a palavra: dos concertos à poetry slam, dos debates às conferências, dos audiolivros às leituras encenadas e aos espectáculos transversais e de spoken word.

Promover encontros entre poesia, música e vídeo, reunindo alguns dos mais conceituados artistas portugueses, franceses e alemães. Debater o futuro de novos suportes como o audiolivro convocando escritores, jornalistas e editores. Dar a conhecer as mais recentes tendências artísticas nesta área é o objectivo do Festival Silêncio!
A palavra tem adquirido nos últimos anos uma nova dimensão na arte urbana e contemporânea, invadindo os palcos de inúmeros festivais internacionais, bem como de clubes e bares das grandes capitais. Cidades como Berlim, Londres, Nova Iorque e Paris, oferecem uma programação diversificada de espectáculos onde a palavra se cruza com a música e com o vídeo.
Pela primeira vez, Lisboa vai integrar-se nessa dinâmica. Tendo como temática central a arte de escutar e a palavra dita, este festival reúne um conjunto de eventos de diversas áreas artísticas e pretende atrair a atenção para estes novos fenómenos que estão a agitar a indústria livreira e discográfica a nível mundial. Queremos que o Festival Silêncio! se posicione no futuro como um evento de referência em torno desta nova expressão trazendo aos palcos portugueses grandes nomes da cena artística actual.
Queremos que a palavra passe e puxe a palavra!

No Facebook: aqui
Twitter: http://twitter.com/festsilencio

PROGRAMA GERAL

Quinta-feira, 18 de Junho

18h. Debate: "O Audiolivro: uma nova forma de leitura''
Aurélie Kieffer, Francisco José Viegas, Kilian Kissling, Mafalda
Lopes da Costa, Sandra Silva. Moderação: Oriana Alves
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

20h. Peça Sonora: "Difference" De Christoph Korn em colaboração com Carlos Zíngaro
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

22h30. Absolut Poetry - Silent Party
Festa de abertura do Festival com: DJ Set - Mike Stellar + DJ Ride
e Vj Set – Daltonic Brothers + Droid ID
MusicBox - Entrada Livre

Sexta-feira, 19 de Junho

14h. Conferência: “O Mercado do Audiolivro na Alemanha” Kilian Kissling, editora Argon-Verlag
Goethe Institut de Portugal - Entrada Livre

18h. Leitura Encenada
Olivier Rolin - Sessão de leitura a duas vozes pelo escritor e pela actriz Sylvie Rocha.
Instituto Franco-Português - Entrada Livre

19h. Jardim dos Sons
Apresentação do audiolivro O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa da editora 101 Noites. Leitura encenada por Filipe Vargas.
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

20h. Jardim dos Sons
Apresentação de audiolivro Poemas de Mário Cesariny da editora Assírio & Alvim. Voz: Mário Cesariny
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

22h30. Absolut Poetry - Spoken World
'Estilhaços' com Adolfo Luxúria Canibal, António Rafael (teclados) e Henrique Fernandes (Contrabaixo)
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

23h30. Absolut Poetry - Poetry Slam
Espectáculo de poetry slam com Sam the Kid, Viriato Ventura,
John Banzai e Marc-Uwe Kling
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

01h30. Absolut Poetry - Live Act
‘Loverdose’ com John Banzai (MC) e DaVido (DJ)
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

02h30. Silêncio! Clubbing
DJ Set - Tiago Santos (Cool Hipnoise), VJ Set - Daltonic Brothers.
MusicBox

Sábado, 20 de Junho

16h. Jardim dos Sons
Aventura Radiofónica - Rádio Zero
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

22h30. Absolut Poetry - Spoken World
Espectáculo de spoken word por Marc-Uwe Kling
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

23h30. Absolut Poetry - Spoken World
Espectáculo 'Al Berto-Pessoa' pelo grupo Wordsong
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

02h30. Silêncio! Clubbing
DJ Set - Bernd Kinski + Mike Stellar; VJ Set - Droid ID
MusicBox

Terça-Feira, 23 de Junho

19h. Debate: “A Rádio, o Acesso Doméstico e a Revolução Digital” Jean Lebrun, Radio France-Culture.
Instituto Franco-Português (Entrada Livre)

20h30. O Serviço Cultural da Embaixada de França em Portugal e o INA apresentam: “A Voz dos Poetas na Escuridão” .Montagem sonora de poesia francesa declamada pelos próprios poetas e exibição de um filme sobre Jacques Prévert.
Institut Franco- Português, auditório - Entrada Livre.
Língua: Francês

Quinta-feira, 25 de Junho

18h. Debate: "Criação e Produção de Audiolivros e Peças Radiofónicas: métodos, processo criativo e desenvolvimento de projectos”
Amélia Muge, António José Martins, Arnaud Cathrine, João de Sousa, José Luís Peixoto, Leonhard Koppelmann. Moderação: Alexandre Cortez
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

21h30. Spoken World meets Fantaisie Littéraire
Espectáculo "Tout ira bien" por Alex Beaupain, Kéthévane Davrichewy, Valentine Duteuil, Diastème
Instituto Franco-Português - Entrada Livre

22h30. Absolut Poetry - Spoken World
Espectáculo ''Os Malditos : Cesariny'' com Rodrigo Leão (teclados), Gabriel Gomes (acordeão), Rogério Samora (voz) e Viviena Tupikova (violino).
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite )

Sexta-feira, 26 de Junho

16h. Conferência: “Peças Radiofónicas e Leituras de Audiolivros: Especificidades e diferenças” Leonhard Koppelmann. Moderação: João Almeida
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

18h. Jardim dos Sons
Apresentação de audiolivro da Editora Boca Um estranho em Goa de José Eduardo Agualusa
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

19h. Apresentação de audiolivro da Editora MHIJ ,O Nariz de Gogol. Apresentação de Maria João Seixas, leitura encenada por Jorge Silva Melo
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

20h. Fantaisie Littéraire meets Jardim dos Sons
Encontro entre música e literatura por Arnaud Cathrine, Olivier Chaudenson e Valérie Leulliot.
Goethe-Institut Portugal - Entrada Livre

22h30. Absolut Poetry - Poetry Slam (Concurso)
Concurso / Torneio de Poetry Slam com 8 participantes, apresentado por JP Simões e com um júri composto por 6 elementos
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

01h30. Silêncio! Clubbing
DJ Set - Llorca + Rui Murka e VJ Set - Daltonic Brothers
MusicBox

Sábado, 27 de Junho

22h30. Absolut Poetry - A Poesia Está na Rua
Espectáculo com os MC’s, Ruas (Yellow W Van), Sagas, NBC e Bob da Rage Sense acompanhados por DJ Ride (Turntablism).
MusicBox (10€ Bilhete válido para todos os espectáculos da noite)

01h30. Silêncio! Clubbing
DJ Set - DJ Ride + X-Acto e VJ Set - Droid ID
MusicBox

Festa da Horta 2009 no próximo Domingo, 28 de Junho




Celebração de mais um ano de existência da Horta Popular da Calçada do Monte a partir das 11h com Oficina da Eco-Construção, Chi Kung, actividades para crianças (pinturas faciais e jogos), pic-nic, debate sobre as hortas urbanas em Lisboa e concertos até ao pôr-do-sol.
Apareçam

As ideias que animam desde o início esta horta:

- Proximidade com a terra, que é quem nos alimenta;
- Alimentos ecológicos, sem químicos nem adubos sintéticos;
- Aproveitamento dos resíduos orgânicos das cozinhas para criação de adubo;
- Educação das crianças, que passam a conhecer plantas comestíveis;
- Interacção entre idosos e crianças, para benefício de ambos;
- Fortalecimento dos laços de vizinhança;
- Gestão participada e por consenso do espaço da horta.

Para mais informação, ver o texto sobre o projecto da horta popular:
aqui


Onde fica:

Na intersecção da Calçada do Monte com a Rua Damasceno Monteiro, 150 metros a oeste do Largo da Graça, em LISBOA ( centro)

O filme Our Brand is Crisis, de Rachel Boyton, passa hoje na livraria-bar Gato Vadio às 22h.


Our Brand is Crisis, Rachel Boynton
Documentário (Bolívia/2005))
Quinta-feira, dia 25 de Junho, 22h

Livraria-bar Gato Vadio
Rua do Rosário, 281 - PORTO

"Our Brand is Crisis" narra uma dramática e histriónica aliança entre política e marketing. No seu primeiro filme, Rachel Boynton obtém uma visão impressionante da campanha de Gonzalo Sánchez de Lozada, o "Goni", à presidência da Bolívia em 2002, a partir do trabalho da empresa americana de consultoria de James Carville, famosa por conduzir Bill Clinton ao primeiro mandato na Casa Branca. Contratada para elaborar as estratégias eleitorais de Sánchez de Lozada, a empresa põe em prática técnicas agressivas de manipulação de opinião; o objectivo é mascarar a imagem de Goni e a todo o custo vencer as eleições.

"Our Brand is Crisis" estuda os riscos da simbiose entre ideologia e marketing para a consolidação da democracia representativa numa nação à beira do colapso. Um exemplo da derrota das ideias e da participação livre e consciente dos cidadãos ante a ideologia do marketing, produto acabado da sociedade de consumo e do espectáculo que vê na democracia um mero ritual de cortejo às urnas.

Prémios:
Charles E. Guggenheim Emerging Artist Award at the 2005
International Documentary Association’s top prize for Best Feature Documentary in 2005
Independent Spirit Awards, Edimburgo, 2006


Our Brand Is Crisis Movie Trailer





Debate com Rachel Boynton, realizadora do filme "Our Brand is Crisis"


Uma Mesa Redonda no Dia de Apoio às Vítimas de Tortura é promovida pela Amnistia Internacional, amanhã, dia 26 de Junho, às 17h.


Mesa redonda no Dia de Apoio às Vítimas de Tortura

Decorre no dia 26 de Junho, Dia de Apoio às Vítimas de Tortura, Associação 25 de Abril, entre as 17 e as 20h00 uma mesa redonda para dar a conhecer, debater e retirar as ilações sobre os resultados do European Social Survey relacionados com a tortura e prisão preventiva em Portugal como medidas de combate ao Terrorismo. A entrada é livre

O estudo

Em 30 diferentes países europeus e com a participação de várias universidades, foi realizado o European Social Survey – monitoring atitude change.

Quando estava a ser preparado o questionário para este estudo, ocorreu, em 2005, um ataque terrorista em Londres, trazendo para a Europa uma maior proximidade do receio de ataques terroristas em território europeu.

Nesta ocasião, os autores do inquérito decidiram integrar neste algumas perguntas relacionadas com o medo.

Em concreto foram introduzidas 3 perguntas que aqui relevam e cujas respostas eram de concordância ou discordância: 1) É fundado o receio de ataque terrorista no seu país? 2) A prisão preventiva deverá ser utilizada para prevenir actos terroristas? 3) É legítima a utilização de tortura para obtenção de informações relevantes para a prevenção e combate ao terrorismo?No caso de Portugal, os resultados foram inesperados: À pergunta 1), 27% dos inquiridos respondeu que concorda que é provável a ocorrência de um ataque terrorista em Portugal. À pergunta 2), 77% dos inquiridos respondeu que concorda. À pergunta 3), embora 49% dos inquiridos tenha respondido que discorda, uma elevada percentagem de inquiridos (29%), respondeu que concorda.

Este último resultado coloca Portugal entre os países europeus que menos discordam do uso da tortura, a par de Chipre, Eslováquia, Federação Russa e Bulgária.

Constituindo, esta constatação, uma surpresa preocupante, impõe-se estudá-la mais a fundo.

Esta Mesa Redonda tem esse propósito: de apresentar estes resultados de forma mais detalhada e contextualizada, proceder à análise dos mesmos numa perspectiva sociológica, jurídica (nesta incluindo os Direitos Humanos) e política.

Apresentação do Estudo e resultados – Professor Jorge Vala – Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Mesa Redonda (oradores):

Professor Jorge Vala – Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Professor Rui Pereira – Ministro da Administração Interna*
Professor Paulo Albuquerque – Universidade Católica Portuguesa e Amnistia Internacional
Professor José Manuel Sobral – Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Professora Susana Durão – Instituto Superior de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Moderador: Luís Osório – Rádio Clube Português

* a confirmar.

Mesa Redonda - Dia de Apoio às Vítimas de Tortura
Dia – 26 de Junho de 2009
Hora – das 17h00 às 20h00
Local – Associação 25 de Abril
Rua da Misericórdia, 95
1200-271 Lisboa
Entrada livre



http://www.amnistia-internacional.pt/





Convenção contra a tortura e outro tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes

http://www.dhnet.org.br/direitos/sip/onu/tortura/lex221.htm

O que é a Tortura?

Para os fins desta Convenção, o termo "tortura" designa qualquer acto pelo qual uma violenta dor ou sofrimento, físico ou mental, é infligida intencionalmente a uma pessoa, com o fim de se obter dela ou de uma terceira pessoa informações ou confissão; de puni-la por um acto que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido, ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir ela ou uma terceira pessoa; ou por qualquer razão baseada em discriminação de qualquer espécie, quando tal dor ou sofrimento é imposto por um funcionário público ou por outra pessoa actuando no exercício de funções públicas, ou ainda por instigação dele ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência, inerentes ou decorrentes de sanções legítimas.

Para saber mais:

http://www.omct.org/

http://www.primolevi.asso.fr/



Todos ao Choupal ( em Coimbra) no fim-de -semana de 26, 27 e 28 de Junho!



Plataforma do Choupal é um movimento cívico constituído para impedir que a Mata Nacional do Choupal em Coimbra seja irremediavelmente afectada pela construção de um viaduto rodoviário com 40 metros de largura e que a atravessa numa extensão de 150 metros. Se o alargamento desta plataforma corresponder às expectativas que dele temos, proporemos que este movimento se concentre na resolução de outros problemas, e infelizmente são muitos, que afectam o Choupal e todos aqueles que dele usufruem, mas proporemos que este movimento contribua decisivamente para a qualificação física e cultural do Choupal.


http://www.plataformadochoupal.org/blog


A Plataforma do Choupal celebrou a chegada da Primavera com música, no Teatro Académico de Gil Vicente. Quarto Minguante, JP Simões, Ena Pá 2 e Diabo a Sete actuaram pela Plataforma, que luta para impedir a construção de um viaduto na mata do Choupal. A ESECTV esteve à conversa com Manuel João Vieira, JP Simões e com o Grupo Quarto Minguante, que explicaram porque aderiram a esta iniciativa.

A Plataforma do Choupal celebrou a chegada da Primavera com música, no Teatro Académico de Gil Vicente. Quarto Minguante, JP Simões, Ena Pá 2 e Diabo a Sete actuaram pela Plataforma, que luta para impedir a construção de um viaduto na mata do Choupal. A ESECTV esteve à conversa com Manuel João Vieira, JP Simões e com o Grupo Quarto Minguante, que explicaram porque aderiram a esta iniciativa.





Próximas actividades do centro de cultura anarquista Gonçalves Correia em Aljustrel



Neste Sábado, dia 27 de Junho, pelas 17.30, no Club Aljustrelense realiza-se mais uma conversas informal.. Desta vez, a troca de ideias é em torno de "grupos de afinidade, lutas intermédias e insurreição", numa proposta da publicação "Saltar para o Desconhecido", e a partir da qual convidamos a tod@s a aparecer e a dar o seu contributo.


Os debates realizam-se no Club Aljustrelense

24.6.09

Anotações para uma contra-epistemologia a propósito dos saberes culturais da Ayahuasca e da medicina natural amazónica

Contra-epistemologia é um tipo de abordagem epistemológica que analisa e questiona a presumida neutralidade da epistemologia, enquanto disciplina que se propõe a legislar sobre a cientificidade dos saberes




Realiza-se amanhã no Centro de Estudos Sociais (CES) na Universidade de Coimbra um Seminário de Pós-Doutoramento subordinado ao tema dos «Saberes Culturais da Ayahuasca: Anotações Contra-Epistemológicas» dirigido por Maria Betânia B. Albuquerque

Seminário «Saberes Culturais da Ayahuasca: Anotações Contra-Epistemológicas»
25 de junho de 2009, às 15:00,

na Sala de Seminários do CES (Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra)


Apresentação

Em nossa sociedade, as pessoas quando querem obter conhecimentos, consultam, quase sempre, os livros ou as escolas formais de ensino.

Determinados grupos, contudo, buscam os conhecimentos que julgam relevantes para si, não necessariamente, ou exclusivamente, a partir da escola ou dos professores (em sua forma humana). Com efeito, alguns grupos consultam fungos, raízes, cipós ou folhas, vistos como portadores de inteligência com a qual é possível travar contacto e obter conhecimentos.

No estudo realizado por Maria Betânia B. Albuquerque, analisa-se os saberes corporificados na experiência educativa mediada pela ayahuasca, beberagem de origem indígena feita da combinação de um cipó e folhas da Floresta Amazônica, utilizada com o propósito de cura e auto-conhecimento.

Na realidade, muito além do que a Pedagogia compreende como educação, as experiências de aprendizagem vicejam em diferentes espaços e culturas, e os mestres não são, necessariamente, humanos, além de se materializarem em outros critérios de inteligibilidade.

Ponto de partida para o estudo em apreço são perguntas como estas:
Que saberes culturais perpassam a experiência da ayahuasca?
Que relações esses saberes mantém com outros campos, como a história, a psicologia, a pedagogia, ou o direito?
Qual a base epistemológica desses saberes?


No contexto da lógica colonial que governa a ciência moderna, ainda em voga, a experiência da ayahuasca situa-se, claramente, do “outro lado da linha”.

Entretanto, a despeito deste lugar histórico, a ayahuasca, como o cipó de que é feita, foi-se enroscando para todo canto, do norte ao sul do Brasil, da periferia ao centro, pelas margens e para o exterior, num movimento complexo de interculturalidade e ecologia de saberes.

Nota Biográfica
Maria Betânia B. Albuquerque é pedagoga, com mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará (UEPA), na linha de pesquisa: Saberes Culturais e Educação na Amazônia. Autora do livro: ABC do Santo Daime: Belém, PA, Eduepa, 2007. Desenvolve a pesquisa: Beberagens indígenas e processos educativos na Amazônia colonial, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Contato:
mbetaniaalbuquerque@uol.com.br




Sobre a Ayahuasca:


http://en.wikipedia.org/wiki/Ayahuasca
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayahuasca
http://www.ayahuasca.com/
http://ayahuaska.wordpress.com/
http://www.ibogaine.org/bouma.html
http://eco-rama.net/ ( ecologia cognitiva)


Ayahuasca, nome quíchua de origem inca, refere-se a uma bebida sacramental produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó Banisteriopsis caapi (caapi ou douradinho) e folhas do arbusto Psychotria viridis (chacrona).

É também conhecida por yagé, caapi, nixi honi xuma, hoasca, vegetal, Santo Daime, kahi, natema, pindé, dápa, mihi, vinho da alma, professor dos professores, pequena morte, entre outros. O nome mais conhecido, ayahuasca, significa "liana (cipó) dos espíritos".


Utilizada pelos incas e também por pelo menos setenta e duas tribos indígenas diferentes da Amazônia. É empregada extensamente no Peru, Equador, Colômbia, Bolívia e Brasil.




Ayahuasca, the world's most powerful herbal medicine!


Ayahuasca is the world's most powerful herbal medicine, not a "drug" to be thought of as childs play. a medicine to be respected. it is used to treat diabetes, addiction, AIDS, cancer, chronic fatigue, asthma etc. etc.
The Amazon rainforest, with her ancient peoples, rich oxygen, powerful plants and medicines, houses our vision in providing a refuge for human healing, for reconnecting with the nature that we are.

http://refugioaltiplano.org/


17.6.09

Visita guiada à Mata do Pontal ( dia 20 de Junho) promovida pelo Movimento de Defesa do Pontal para preservar o Parque Natural da Ria Formosa



http://defesadopontal.blogspot.com/
http://sites.google.com/site/defesadopontal/


No próximo sábado dia 20 de Junho, terá lugar uma visita guiada à Mata do Pontal.
A visita sairá da porta norte do Campus da Penha da Universidade do Algarve às 9h30.

Durante a visita iremos não apenas observar o estado de degradação em que a mata se encontra, mas guiados por especialistas em Geologia e em Ciências do Ambiente, vamos também poder conhecer os valores naturais que a Mata guarda. Tais como formações geológicas, povoamentos vegetais e especies endémicas, bem como a Avifauna se a sorte nos ajudar.


Para participar na visita apenas é necessário:
• Calçado cómodo para caminhar.
• Chapéu e protetor solar
• Água
Podes ainda trazer:
• Um saco de plástico forte para recolher algum do lixo com que nos iremos cruzar.
• Máquina Fotográfica e Binóculos.

Com as fotos tiradas iremos fazer um albúm on-line, e será concedido um prémio simbólico à melhor foto.

O trajeto e duração do passeio é adequado para participantes dos 7 aos 77 anos.

Vêm passar uma manhã de sábado diferente!
Vêm conhecer um pedaço de natureza que está à tua porta!




Movimento de Defesa do Pontal

O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está permanentemente ameaçado. Uma legislação permissiva, baseada em Projectos de Interesse Nacional ( PIN's), facilita que novos projectos turísticos e imobiliários sejam apresentados para esta área protegida. Por outro lado, esta área está degradada e nunca prestou qualquer serviço às populações.

Após a notícia do último PIN para o Pontal, foi perguntado ao governo sobre a situação deste projecto. Na resposta foi informado que os proponentes teriam retirado a proposta inicial.

Apoiados num projecto concreto o Pontal, como um primeiro exemplo daquilo que os cidadãos esperam dum parque, organizações ambientalistas e políticas acordaram mobilizar-se para a defesa do PNRF.

Foi decidido:

1) Relançar uma plataforma para defensa do PNRF em particular o Pontal. Para este objectivo utilizaremos o mesmo nome que há 4 anos: "Movimento pela Defesa do Pontal" (MDP).

2) O Movimento de Defesa do Pontal é aberto a todos e todas os cidadãos e cidadãs, a todas as associações e organizações, partidos politicos que assumam o compromisso da defesa intransigente do valores naturais e sociais do Parque Natural da Ria Formosa, e o seu usufruto de forma aberta, regulada e sustentável.

3) Tendo como fim último a defesa do PNRF e dos seus valores, o MDP propõe que o Pontal constitua um exemplo a seguir no modelo de gestão do PNRF a saber; defesa do ecossistema lagunar lutar conta a situação de abandono a que o PNRF tem vindo a sofrer criar áreas compatíveis com a fruição pelas populações dos espaços naturais, sempre que tal seja ambientalmente sustentável. Criar um espaço digno para usufruto e educação ambiental das populações, associações e movimentos dos concelhos de Faro e Loulé, bem como de todos os que nos visitam.

4) A plataforma considera que a melhor maneira de defender o parque é pela via de propostas concretas que representem benefício para as populações da região, especialmente de Faro e Loulé.

5) Uma primeira proposta será constituída pelo projecto de desenvolvimento apresentado recentemente pelo BE na Assembleia da CMF. Isto, no entendido que a preservação e protecção do parque supõe uma intervenção humana mínima para permitir e encorajar as pessoas no desfrute dos seus recursos naturais.

A plataforma organizará as seguintes actividades:

a) Sábado 20 de Junho: Visita/caminhada ao Parque aberta a todas as pessoas e organizações. Inicio as 9:30 AM num ponto a determinar brevemente. Aproximadamente duas horas de visita, com convites para a imprensa destacando a situação actual do Pontal.

b) Nesta ocasião será lançado um abaixo-assinado apelando à defesa do PNRF e exigindo a sua utilização pelas populações, nomeadamente a recuperação do espaço natural do Pontal. Recolhidas as assinaturas, o documento será entregue nas câmaras municipais de Faro e Loulé.

c) Quarta-feira 24 de Junho. Mesa redonda para debater este projecto e outras alternativas para o Parque.
Local: UALG às 18 horas em sala a determinar. Uma breve apresentação do projecto (15 min) e discussão aberta.







Mata de Ludo e Pontal no Parque da Ria Formosa

1. Introdução

A Mata de Ludo, também conhecida como zona do Pontal, é uma área terrestre pertencente ao Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) criado pelo Decreto-lei 373/87 e modificado recentemente[1]. Esta subárea cobre aproximadamente 270 ha., encontra-se ao interior da Área Terrestre de Protecção Parcial designada também como área de Intervenção Específica conforme planos recentes do ICNB.

Esta área está hoje num acelerado processo de desflorestação e destruição do ecossistema. Após os fogos florestais dos últimos anos nalguns lugares, o estabelecimento ilegal de pistas de motociclismos em outros e uma crescente erosão, esta destruição é quase total. A isto deve adicionar-se a destruição dos habitats naturais devido à construção imobiliária. Uma boa parte da denominada Área Terrestre de Protecção Complementar (I e II, áreas de cor castanho claro e escuro) no Plano do ICNB[2] está construída. Por exemplo, a conhecida urbanização de Quinta do Lago, ocupa uma zona no interior do Parque conforme os seus limites à data da sua criação em 1987.

Unida a esta destruição, uma lista interminável de ameaças de destruição dos habitats naturais completam este panorama devastador. Um documento recente de Diagnóstico do próprio ICN corrobora todas estas afirmações[3].

A Mata do Ludo tem um enorme potencial de utilização para os cidadãos do Algarve, pelos seus valores ecológicos, paisagísticos, recreativos e culturais[2],[4]. A zona é referenciada entre outros por organismos europeus no âmbito de zonas húmidas[5], e igualmente especificada na lista das Zonas Especiais de Protecção (ZEP) como área especial de protecção de habitats naturais[6], contendo entre outros habitats naturais os de avifauna aquática (Zona Especial de Protecção de Aves) e de florestas dunares coberta com espécies florestais tais como o Pinus pinaster e Pinus pinea, os pinheiros típicos da zona para além de espécies autóctones tais como o sobreiro (querqus suber) e ainda espécies botânicas endémicas tais como a Tuberária major e o Thymus lococephalus.

Até aqui, o desinteresse geral, a ignorância, a verdadeira falta de vocação ambientalista dos sucessivos governos, e as pressões turísticas e imobiliárias têm sido mais poderosas que a volumosa legislação existente sobre protecção da natureza e os estudos específicos sobre o PNRF. Numerosos e volumosos documentos de organismos do estado declaram a necessidade de proteger os ecosistemas. Exemplos disto são a Lei de Bases do Ambiente[7], onde se repetem vezes sem conta objectivos de “alcançar um ambiente propicio a saúde e bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento social e cultural das comunidades, bem como a melhoria da qualidade de vida”. E ainda, a “promoção da utilização sustentável dos recursos biológicos” [8].

O resultado concreto de falta de vontade política e duma legislação que não se aplica consequentemente, é uma área que não presta hoje qualquer serviço a comunidade. A falta de recursos e de ideias por parte das sucessivas administrações do Parque, tem levado esta área à degradação quase total.

Vale a pena indicar que os esforços governamentais no campo das áreas protegidas em Portugal não é claramente insuficiente, de acordo com a IUCN (International Union for Conservation of Nature).

Contudo, no caso do PNRF tem sido feito nos últimos anos por parte do ICN um enorme esforço técnico-científico para a sua caracterização botânica, ecológica e de classificação dos solos.

No caso da Mata do Ludo o abandono é total. As sucessivas administrações do PNRF têm confundido o conceito de “preservação” com o imobilismo. Qualquer um que visite o Pontal, e em geral o PNRF pode comprovar este facto objectivo. Como consequência desta política, os interesses imobiliários vêm nesta zona uma verdadeira mina de ouro. Apoiados numa filosofia de desenvolvimento regional baseada no betão e na pior cara do turismo, a Mata de Ludo apresenta as melhores condições para construção de ambientes artificiais para desenvolver aquilo que alguns chamam “turismo de qualidade”[9]. Interessante seria determinar quanto há nisto de “turismo irresponsável”, como lhe chama a Comissão Mundial de Áreas Protegidas da IUCN.

No caso de se concretizarem estes planos, a destruição do ecossistema estaria assegurada. As gerações futuras pagarão o preço destas políticas. Os erros na politica de ambiente são irreparáveis, pelo menos durante muitas gerações. Convertida numa selva de cimento, a costa algarvia e o PNRF não serão diferentes uma boa parte da costa mediterrânea. E no fim do ciclo, o turismo, estará pronto a substituir esta área por uma outra qualquer no mundo, tal como sistematicamente vem acontecendo nesta indústria nas últimas décadas.

Pensamos que o critério de defesa dos ecossistemas é perfeitamente compatível com critérios de desenvolvimento económico e auto sustentabilidade. Que é perfeitamente compatível a protecção com a utilização racional destes recursos; que se pode preservar prestando serviço a população; que se pode conservar, desenvolvendo actividades que produzem benefícios económicos e sociais.

Pensamos que as populações merecem um Parque para satisfazer os objectivos enunciados.

Pensamos que é preciso deter agora a constante destruição do Parque. O projeto que apresentamos neste documento têm esse propósito.

2. Projectos existentes

Existe um Plano de Ordenamento do PNRF elaborado pelo ICNB[10] em 2006. Os objetivos e tarefas concretas ali enunciadas, no respeitante a área que nos chamamos de Mata do Ludo, consideram a realização de estudos, nalguns casos num período que vai até 2013, como por exemplo a “Elaboração de planos de ordenamento e gestão das áreas florestais”. Considerando que se trata dum Plano de Execução, definir 7 anos para fazer estudos parece-nos excessivo.

Uma boa parte das áreas que neste plano estão consideradas como “Área de Protecção Complementar I” e “Área de Protecção Complementar II” estão já construídas e correspondem ao avanço na direcção Sul e Sul-Este que se faz desde há já vários anos desde a zona de Quinta do Lago.

Curioso conceito de protecção de áreas naturais que permite a sua conversão em áreas completamente urbanizadas e construídas.

Nestes termos, podem ser levados a sério estes planos? Podem-se considerar como “prioridade”?

A “grande aposta” para o desenvolvimento de “Turismo de Natureza”, assim chamado pelo ICN[11] num documento estratégico para o desenvolvimento do PNRF[4], é o desenvolvimento dum Centro de Educação Ambiental que tem tido eco no programa Polis. Em termos concretos, trata-se das atuais instalações da Administração do Parque na Quinta do Marim, para a qual nos planos específicos se contemplam investimentos para a sua ampliação e melhoramento nos 60 hectares que este cobre. Isto é, substituir a gestão dum habitat natural complexo e rico que se estende por milhares de hectares, com a recreação artificial de uma amostra do ecossistema em escada reduzida. Esta interpretação do conceito do “turismo de natureza” é simplesmente errada.


Igualmente o Plano apresenta custos (a preços de 2006) perfeitamente desproporcionados. Por exemplo, 50.000€ para determinar as superfícies ardidas a reflorestar ou para elaborar um simples plano de caminhos. Consideramos este e outros custos, completamente inflacionados.

Por outro lado será necessário verificar o cumprimento destas tarefas, visto que algumas delas deviam ter sido finalizadas em 2008. Precisamente tarefas para a área da Mata do Ludo.

Recentemente, o governo publicou publicado o decreto-lei 99-A/2009[1]. Nele, o PNRF foi deixado sem qualquer enquadramento legal para a sua gestão. Nada sabemos neste momento sobre as suas verdadeiras motivações e possíveis consequências.


3. Objectivos

Desenvolvimento duma parte da Mata do Ludo[12] com fins de gestão dos recursos naturais de maneira integral e de recreação, entendidas como a preservação do ecossistema mediante o desenvolvimento sustentável com fins da produção de serviços ambientais assim como de produtos do ecossistema florestal. Em particular, de produtos não lenhosos, considerados de grande importância em Portugal de acordo com um relatório da ONU[13].

Do ponto de vista da recreação, entendemos esta como a actividade das pessoas para o usufruto integral dos recursos naturais, num contacto directo que não destrutivo do habitat natural onde estas actividades serão efectuadas. Este conceito é diametralmente oposto ao da industria turística em que os habitats naturais são geralmente destruídos e substituídos por construções artificiais rompendo o equilíbrio ecológico nas suas zonas de actuação.

Exemplos dos produtos e serviços próprios dum Parque como aquele que se propõe para a Mata do Ludo do PNRF, são a observação organizada de espécies de aves, (recurso importantíssimo no PNRF, pois trata-se duma zona de invernada de aves provenientes do Norte e Centro de Europa, bem como uma zona de passagem das aves nas suas rotas migratórias), a instalação de áreas controladas de piquenique, o estabelecimento de trilhos que permitam caminhadas e passeios de bicicleta com fins de recreação, a preservação de habitats naturais, a observação da natureza como lazer, a observação dos habitats naturais com fins educativos, a recuperação da vida animal silvestre, a produção e conservação de água, a protecção contra processos de erosão, a produção de produtos lenhosos e secundariamente a produção de madeira. E ainda a contribuição em aspectos de regulação tão importantes como o clima e a purificação de água.

Em resumo, propomos uma área que permita às populações desfrutarem dos seus recursos naturais de maneira sustentável e económica, sem destruição do ecossistema. Uma área que encoraja as actividades ao ar livre em contacto com a Natureza, necessidade crescente do homem urbano. Apostamos na educação como recurso para desenvolver nas populações o sentimento que estes valiosos recursos são seus. Este sentido colectivo da propriedade de recursos únicos, é a melhor arma para travar as persistentes tentativas feitas por parte dos senhores do betão e do golfe para a satisfação dos seus interesses pessoais disfarçados de interesse regional. Neste esforço colectivo, reconhecemos o valioso contributo das organizações ambientalistas.

Assim, esta área não deve ser área acessível ao turismo industrial nem à construção, privilegiando-se a gestão do recurso silvícola existente, que em muitos casos será preciso recuperar. Uma vez que uma boa parte da floresta está queimada, e muitas espécies autóctones desta zona são hoje inexistentes.

A primeira fase do projeto deverá estender-se por dois anos. Um para aprovação deste plano e estudos necessários e outro para os trabalhos necessários no terreno.

Este projeto propõe-se alterar o zonamento para a Mata do Ludo proposta nos planos do ICN e que corresponde as zonas de Área Terrestre Proteção Parcial designadas como zona de intervenção. Esta deveria ser definida como zona específica de protecção cujo carácter deve ser aquele mais próximo da definição de Parque Nacional conforme a categorização do uso que faz a IUCN[14]. Em caso de necessidade em alguns destes terrenos privados, pode-se evocar o Art. nº12 do decreto de criação do Parque proceder-se à expropriação dos terrenos que sejam declarados de utilidade pública. Neste sentido a primeira prioridade vai para aquelas superfícies completamente destruídas e sem qualquer vegetação, tais como a área que denominamos como “campo de motas” (com centro nas coordenadas geográficas 37.02.19, N 7.59.04 W).

4. Trabalhos

Na primeira fase, os trabalhos fundamentais seriam aqueles indicados nos parágrafos seguintes:

4.1) Delimitar a zona coberta pela Mata do Ludo de maneira seja declarada zona especial de protecção conforme os objectivos acima indicados. Isto supõe conferir a realidade com a planta de superfície actual do ICN.

4.2) Fecho e limpeza da área inicial designada de aproximadamente 100 ha (e que naturalmente precisa ser definida com precisão). A limpeza consistirá fundamentalmente na remoção de árvores velhas e queimadas pelos sucessivos fogos florestais dos últimos anos, a remoção do numeroso entulho de construção ali lançado regularmente e de todo tipo de lixos urbanos. Esta tarefa é fundamental e do seu sucesso depende boa parte do projecto.

O fecho será feito mediante uma combinação de elementos de acordo com as necessidades: grelha metálica nas zonas mais expostas às populações, normalmente caminhos; canal separador nos limites mais afastados de caminhos. Deste modo pretende-se impedir o acesso de pessoas e viaturas que vêm depositando lixos e entulhos.

Igualmente nesta fase deverão ser fornecidos os meios à Administração do Parque para impedir a circulação de viaturas motorizadas a pessoas que não morem nas propriedades existentes no interior da Mata.

4.3) Traçado de dois trilhos pedestres com fins de recreação e educação pela observação da flora e fauna e geologia da Mata.

4.4) Reflorestação com as espécies de pinheiros existentes assim como com espécies autóctones a reintroduzir nesta área: sobreiros, oliveiras, alfarrobeiras, azinheiras, criando uma floresta mista de densidade média. Esta reflorestação deverá ser feita inicialmente no actual campo utilizado como pista de motas e viaturas. (aproximadamente 20 ha) e nas zonas queimadas pelo fogos.

O trabalho de reflorestação em geral supõe um trabalho prévio de limpeza dos terrenos escolhidos para este efeito. Tal é fundamental para o sucesso da plantação. E representa sem dúvida o custo mais elevado do projeto. Trabalhos de ajuda aos processos de regeneração natural em outras zonas. Estes trabalhos devem ser feitos por equipas devidamente treinadas de empresas contratadas para este efeito. A utilização de cidadãos voluntários, mesmo que louvável, não é recomendável. A preservação e manutenção das áreas protegidas deveriam ser uma tarefa assumida pelo Estado na sua totalidade, independentemente das ajudas privadas que se venham a obter.

O objectivo final seria obter uma massa florestal o mais próximo possível da composição e densidades por espécie do que seria uma mata que tivesse evoluído naturalmente.

4.4.1) Definir áreas de protecção das espécies Tuberaria major e Thymus lotocephalus com fins de protecção e recuperação. Estas áreas, deverão ficar de fora de qualquer outra intervenção humana que não seja a sua recuperação.

4.5) Habilitação de duas áreas para parque de merendas em lugares designados nas zonas adjacentes aos caminhos exteriores da Mata, como por exemplo na parte sul do atual lugar da concentração anual de motos de Faro.

4.6) Estabelecimento de Guardas Florestais permanentes[15] na área indicada, uma vez que não há protecção sem controlo, como princípio geral de gestão. Não se concebe a existência de Parques ou Reservas Naturais sem a presença de guardas florestais que exerçam efectivamente atividades de controlo e protecção. Tal supõe que o Parque deve ter uma administração com recursos e um plano de ordenamento.

4.7) Elaboração dum Plano de Desenvolvimento para a Mata do Ludo, incluindo as tarefas acima indicadas para a primeira fase e seguintes. Este plano deverá ser feito por engenheiros florestais especialistas na área científica de Parques Nacionais e Áreas Silvestres. Para estes efeitos a Administração do Parque (ICNB) poderá estabelecer convénios de cooperação com escolas florestal nacionais ou internacionais e com peritos da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (WCPA).

Neste contexto, deve ser exigida a concretização do Plano de Execução do ICNB com prazos e custos realistas. A vontade política do governo é aqui decisiva.



A propriedade da terra

Para qualquer plano de desenvolvimento no Pontal, é necessário ter em conta que se tratam de terrenos privados. Algumas das alternativas possíveis para lidar com esta situação, são:

a) Convénios de longo prazo (não inferiores a 50 anos) com os proprietários dos terrenos onde sejam previstas as acções que se propõem neste Plano, de maneira de assegurar a utilização pública destas áreas e o investimento por parte do Estado.

b) Considerar a expropriação de alguns terrenos da Mata, os quais estando totalmente degradados, justificam plenamente esta acção por parte do Estado, especificamente no caso os proprietários não aceitarem outras alternativas. Por exemplo, a zona desflorestada utilizada como campo de moto-cross. A recente legislação de 2009[1] permite a expropriação de bens imóveis (Art. 12º). Estes custos não estão aqui considerados, mas podemos estima-los em 100.000€/ha.



[1] Decreto-lei 99-A/2009 de 29 de Abril, Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional

[2] Revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa, Instituto de Conservação da Natureza (ICN), 2007

[3] Min. Do Ambiente, Instituto de Conservação da Natureza, PNRF Plano de Ordenamento, Diagnóstico, Olhão, 2005

[4] Turismo de Natureza, Enquadramento Estratégico, Parque Natural da Ria Formosa, Instituto de Conservação da Natureza, 2000-2006.

[5] Programa Corine – Biótopos, 1987

[6] Resolução do Conselho de Ministros, nº 142/97, de 28 de Agosto, contende a lista de Zonas Especiais de Conservação (ZEC)

[7] Lei de Bases do Ambiente, nº 11/87

[8] Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Resolução do Conselho de Ministros, nº 152/2001 de 11 de Outubro.

[9] Ver por exemplo a proposta de criação do “Campo de Golfe Formosa Golfe”, o “PIN dos russos”,e a recente “Pinheiros de Marim”, entre outros

[10] Plano de Ordenamento do PNRF, Plano de Execução, 2006

[11] O ICN mudou entretanto o seu nome pelo de Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB)

[12] A superfície aproximada objeto deste projeto é de cerca 100-120 ha, correspondentes aos terrenos ao sul do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, a zona do Pontal pelo Sudoeste junto a rua Manuel Guerreiro Gomes, a zona até as proximidades do caminho de Ludo pelo Oeste, e parte do sapal que chega até aproximadamente ao caminho do Aeroporto, fechado novamente na zona do Pontal, Estes terrenos encontra-se ao interior da área denominada Área Terrestre de Proteção Parcial no Plano de Desenvolvimento do PNRF do ICN

[13] Millennium Ecosystem Assessment, Synthesis, Ecosystems and Human Well-being, Walter V. Raid et al., ONU, Island Press, Washington DC, 2005

[14] Revista Parks, Vol 14 No 3, PROTECTED AREA CATEGORIES, IUCN, 2004

[15] Técnicos qualificados com habilitações iguais ou equivalentes com aquela de Técnico Florestal


Este último texto foi retirado do website do Movimento de defesa do Pontal:
aqui