5.3.08

As casas ( poesia de Rui Belo)


Oh as casas as casas as casas
as casas nascem vivem e morrem
Enquanto vivas distinguem-se umas das outras
distinguem-se designadamente pelo cheiro
variam até de sala pra sala
As casas que eu fazia em pequeno
onde estarei eu hoje em pequeno?
Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?
Terei eu casa onde reter tudo isto
ou serei sempre somente esta instabilidade?
As casas essas parecem estáveis
mas são tão frágeis as pobres casas
Oh as casas as casas as casas
mudas testemunhas da vida
elas morrem não só ao ser demolidas
Elas morrem com a morte das pessoas
As casas de fora olham-nos pelas janelas
Não sabem nada de casas os construtores
os senhorios os procuradores
Os ricos vivem nos seus palácios
mas a casa dos pobres é todo o mundo
os pobres sim têm o conhecimento das casas
os pobres esses conhecem tudo
Eu amei as casas os recantos das casas
Visitei casas apalpei casas
Só as casas explicam que exista
uma palavra como intimidade
Sem casas não haveria ruas
as ruas onde passamos pelos outros
mas passamos principalmente por nós
Na casa nasci e hei-de morrer
na casa sofri convivi amei
na casa atravessei as estações
Respirei – ó vida simples problema de respiração
Oh as casas as casas as casas


Ruy Belo


Poeta e ensaísta português, natural de São João da Ribeira, Rio Maior. Licenciado em Filologia Românica e em Direito pela Universidade de Lisboa, obteve o grau de doutor em Direito Canónico pela Universidade Gregoriana de Roma, com uma tese intitulada «Ficção Literária e Censura Eclesiástica».
Exerceu, ainda que brevemente, um cargo de director-adjunto no então ministério da Educação Nacional, mas o seu relacionamento com opositores ao regime da época, a participação na greve académica de 1962 e a sua candidatura a deputado, em 1969, pelas listas da Comissão Eleitural de Unidade Democrática, levaram a que as suas actividades fossem vigiadas e condicionadas. Ocupou, ainda, um lugar de leitor de Português na Universidade de Madrid (1971-1977). Regressado, então, a Portugal, foi-lhe recusada a possibilidade de leccionar na Faculdade de Letras de Lisboa, dando aulas na Escola Técnica do Cacém, no ensino nocturno. Em 1991 foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'iago da Espada.
Tendo sido, na sua passagem pela imprensa, director literário da Editorial Aster e chefe de redacção da revista Rumo, os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates (1961) e O Problema da Habitação (1962). Às colectâneas de ensaios Poesia Nova (1961) e Na Senda da Poesia (1969), seguiram-se obras cuja temática se prende ao religioso e ao metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue (1966), Homem de Palavras(s) (1969), País Possível (1973, antologia), Transporte no Tempo (1973), A Margem da Alegria (1974), Toda a Terra (1976) e Despeço-me da Terra da Alegria (1977). O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.
Apesar do curto período de actividade literária, Ruy Belo tornou-se um dos maiores poetas portugueses da segunda metade deste século, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes. Destacou-se ainda pela tradução de autores como Antoine de Saint-Exupéry, Montesquieu, Jorge Luís Borges e Federico García Lorca.
Em 2001, publica-se Todos os Poemas

Obras poéticas
• Aquele Grande Rio Eufrates (1961)
• O Problema da Habitação (1962)
• Boca Bilingue (1966)
• Homem de Palavra(s) (1969)
• Transporte no Tempo (1973)
• País Possível (1973)
• A Margem da Alegria (1974)
• Toda a Terra (1976)
• Despeço-me da Terra da Alegria (1978).


Texto retirado de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Belo


Programa da cooperativa cultural Prima Folia ( Academia Problemática e Obscura ) para o mês de Março em Setúbal

Prima Folia: programação cultural de Março

Programa da Academia Problemática e Obscura
Março de 2008

Rua Deputado Henrique Cardoso, 30-34, Setúbal

Dia 5, às 21:00 horas – Debate sobre os direitos dos animais e a saúde pública com Professor Doutor Francisco Assis-Costa e a Associação Sobreviver - Setúbal.
Com este debate pretende-se fazer uma reflexão conjunta sobre as implicações e consequências do desenvolvimento contemporâneo no meio ambiente, bem como, paralelamente, fazer uma recolha de solidariedade com a Associação Sobreviver, nomeadamente com comida, cobertores e estruturas móveis onde se possa transportar/alojar os animais.

Dia 6, às 21:00 horas – Apresentação do jornal Mudar de Vida com José Mário Branco.
O periódico "Mudar de Vida", pese o pouco tempo de existência, já se converteu num dos principais referenciais para as mentes inquietas e questionantes do nosso país. Nele encontramos, com franqueza e contundência, os temas debatidos sem preconceitos, que só a seriedade e honestidade dos seus colaboradores permite.

Dia 7, às 20 horas – Jantar Cultural "Ciclo Inezino", com Fernando Da Costa (Dramaturgo/Jornalista) e Regina Bronze (Medievalista).
Trata-se do segundo jantar deste ciclo, onde se procura explorar e questionar os mitos que habitam a cultura portuguesa, procurando confrontá-los de forma multidisciplinar, propondo, por um lado a sua exegese, e, por outro, vislumbrar a sua pertença a cada um de nós.

Dia 14, às 20:00 horas – Jantar Cultural Vegetariano, de Teresa Pontes, com passagem de um documentário, em colaboração da Associação Vegetariana Portuguesa e do GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental).

Dia 27, às 21:00 horas – Inauguração da exposição fotográfica de António Busca "Revisitar Abril, 30 anos depois", com música ao vivo.
Exposição fotográfica sobre as comemorações "oficiosas" dos 30 anos do 25 de Abril de 74, em Lisboa.

Dia 28, às 20 horas – Jantar Cultural "Ciclo Inezino", com João Aguiar (Romancista) e convidado a confirmar.
Trata-se do terceiro e último jantar deste ciclo, onde se procura explorar e questionar os mitos que habitam a cultura portuguesa, procurando confrontá-los de forma multidisciplinar, propondo, por um lado a sua exegese, e, por outro, vislumbrar a sua pertença a cada um de nós.

Cursos:

• Os muçulmanos na Península Ibérica e na região de Setúbal, por António Rafael Carvalho (Gabinete de arqueologia da C. M. Alcácer do Sal) – às Sextas, em horário a combinar conforme a disponibilidade.

• O Antigo Egipto, das imagens multifacetadas, por António Almeida (historiador) – aos fins de tarde, a combinar conforme a disponibilidade.

• Introdução à Fotografia, por João Paulo Marques (fotógrafo, ex-professor do IADE e antigo responsável pelo arquivo fotográfico da AMI) – aos Sábados, em horário a combinar conforme a disponibilidade.

Cursos - 50 € por módulo - correspondendo a mês, mês e meio de aulas (40€ folia divina).

Jantares – 10 € (8€ folia divina)
Fonte: aqui

Caminhada na Serra de Sicó promovida pela Ass. para a defesa do Vale do Bestança

Caminhada na Serra de Sicó
(Rodeando a Srª do Círculo)
8 de Março de 2008


O Núcleo de Coimbra da ADVB, no intuito de divulgar um pouco mais do nosso Belíssimo País realizará na Serra de Sicó a sua primeira caminhada da temporada.


A Serra de Sicó, a Sul de Coimbra , já no Concelho de Condeixa, é um Maciço Calcário, (onde podemos encontrar diversos Algares), que pelo Clima Mediterrânico, produz uma vegetação adaptada à escassez de água, e às elevadas temperaturas do Verão, ( Carrasqueiros, Tojos, Medronheiros, Urzes, Giestas, etc).


Como se depreende, o percurso decorrerá à “volta” da Srª do Círculo, que se situa num maciço assimétrico de apenas 400 m, mas de onde se pode observar todo o vale do Mondego, a Figueira da Foz, e nos dias mais límpidos, uma grande faixa do Oceano Atlântico. A Capela da Srª do Círculo, foi “grosseiramente” modernizada, mas ainda se pode observar o círculo de pedra que a protege, e que estará na origem do nome. A festa realiza-se no 2º Domingo Pascal.


No trajecto passaremos pelo Casmilo, aldeia antiga tipicamente serrana, provavelmente do século xv, e onde na Idade do Ferro terá existido um Castro. Nas imediações, encontram-se uns campos de Lapiás dos mais espectaculares de toda a Serra.


Visitaremos o Vale Buracas, reentrâncias horizontais, algumas de razoável dimensão, e onde ainda hoje se abrigam pastores e rebanhos, e turistas menos precavidos.


Rumaremos a Sul, passando pelo Cadaval Grande, (mais uma povoação no sopé do Monte da Srª do Círculo), donde subiremos para fecharmos o círculo e a caminhada.


Programa

• Encontro dos participantes na Capela da Srª da Círculo às 9h 15 min.
• Início da caminhada às 09h 30 min, prevendo-se o final da caminhada às 17h 30 min, dependendo como é evidente das “pernas dos caminheiros”.
• Extensão da caminhada de aproximadamente 18 Km, podendo ser considerada de dificuldade média alta. (Para o pessoal que apresente evidentes sinais de cansaço, “arranja-se um desconto “a estes 18 Km”).
• Jantar, a partir das 19 horas.



Como chegar à Srª do Círculo

Saída na A1 em Condeixa “apanhar” o IC2, ou Est. N 1 para Sul, (na direcção de Condeixa e Pombal).
Passar na periferia de Condeixa, sempre na EN 1, ignorar a saída à direita para Soure e Penela, e quando forem percorridos aprox. 4,4 Km, no fim de uma pequena descida, virar à direita para ARRIFANA.
Percorrido mais 1 Km, dentro de Arrifana, virar à esquerda para (Peixeiro, Furadouro e Casmilo). Entraremos numa pronunciada subida, onde se passará por Picota, e também ao lado de Peixeiro.
Quando se percorrerem 8,9 Km, encontraremos a placa de Furadouro , e aos 10,3 Km, virar-se -à à direita para a Srª do Círculo.
Finalmente, aos 11,4 Km depois de saírem da A1, virar à esquerda, e percorridos mais 0,9 Km, chegaremos ao local de encontro.
Quem sair de Coimbra pelo IC2 ou EN1, passa a saída para Antanhol, a saída para Cernache, e quando passar a saída da A1 de Condeixa, desconta aprox 300 metros (distância Da Portagem à EN1) e segue todo o resto do percurso.
Quem fizer a abordagem de Sul para Norte pela EN 1, vira para a Arrifana, e segue também o resto do itinerário.
Há no entanto variadas opções para chegar à Srª do Círculo, que qualquer GPS, lhes poderá indicar...



Responsabilidades dos participantes
• Material individual, necessário às condições e exigências do percurso.
• Condição física e estado de saúde adequado às exigências da caminhada.
• Seguro de acidentes pessoais.
• Almoço de Sábado.


A ADVB (Núcleo de Coimbra) não se responsabiliza por qualquer acidente que possa provocar danos físicos, morais ou psicológicos nos participantes ou em terceiros.



NOTAS
1. Recomenda-se o uso na caminhada de um calçado com um piso aderente e rijo, pois atravessaremos locais com piso muito irregular e escorregadio. Como passaremos por zonas de tojo e silvas, aconselha-se a protecção da zona dos tornozelos, (Botas, meias altas e calças).
2. No trajecto não existem cafés ou similares, devem portanto os pedestrianistas, munir-se de água suficiente para a caminhada, principalmente se estiver um dia quente.




Responsabilidades da organização

• Jantar de Sábado.



Inscrição (até 5 de Março)
• Caminhada - 5 euros (crianças e sócios da ADVRB com as cotas em dia, grátis)
• Refeição com pagamento no local devendo ser confirmada previamente


Mais informações
Para mais informações e inscrições, que deverão efectuar-se até 5 de Março, contactar Vaz Pedro (917619080), Jorge Ventura (968013140) ou José Sampaio (917535075).

http://www.bestanca.com/actividades/






Actividades calendarizadas para 2008

8 de Março Caminhada na Serra de Sicó (Núcleo de Coimbra)

29 de Março Caminhada "A Sagração da Primavera"

25, 26 e 27 de Abril Caminhada a Santiago de Compostela

27 de Maio Caminhada no Vale do Bestança com os alunos da EB 2-3 da Vila de Cinfães

31 de Maio Caminhada em Penacova nas margens dos rios Alva e Mondego (Núcleo de Coimbra)

21 de Junho Apresentação do Boletim Cultural "Prado" - Casa da Cultura de Cinfães

5 de Julho TransMontemuro - Fora de estrada entre o vale do Bestança e o vale do Paiva, com travessia da serra de Montemuro

19 e 20 de Julho Descida do Bestança

26 de Julho Descida do Mondego em canoa (Núcleo de Coimbra)

6 de Setembro Caminhada em Espadanedo "O erguer do Arco"

20 de Setembro Caminhada na serra do Buçaco (Núcleo de Coimbra)

25 de Outubro Caminhada da castanha

8 de Novembro Caminhada no Vale do Sousa (Org. AARIS - Associação dos Amigos do Rio Sousa)

13 de Dezembro Caminhada e Ceia de Natal





Outras Actividades

Impedir a construção de mini-hídricas no Vale do Bestança

Edição do Boletim cultural "Prado" e outras publicações em livro

Realização de exposições fotográficas e temáticas

Inventariação da biodiversidade do Vale do Bestança

Cooperação com as escolas do concelho em matéria de formação e educação ambiental

Recuperação do Património natural e edificado no Vale do Bestança

Criaçõo do Museu Etnográfico do Vale do Bestança




Candidatura de projectos a fundos comunitários
A Associação para a Defesa do Vale do Bestança estabelece protocolos de cooperação com a Câmara Municipal de Cinfães, Agrupamento vertical de Escolas de Cinfães, Juntas de Freguesia do Vale do Bestança, AARIS - Associação dos Amigos do Rio Sousa; Associação de Promoção e Defesa da Ribeira de Tendais; Associação Cultural Serpa Pinto; Escola Secundária de Cinfães, estando receptiva a outras parcerias no sentido da promoção turística e ambiental do vale do Bestança e do concelho de Cinfães.

4.3.08

Concessões do governo não satisfazem o Movimento Porta 65 Fechada que promete continuar a lutar pela concretização prática do direito à habitação

http://porta65.blogspot.com/
http://porta65fechada.net/moodle/
Contactos email: porta65fechada@gmail.com


Apesar das concessões do governo que, face ao rotundo fracasso das suas medidas que criavam dificuldades insuperáveis ao arrendamento jovem, aceitou rever alguns pontos da sua legislação, o Movimento Porta 65 Fechada divulgou um comunicado em que promete continuar a lutar, apesar daquelas concessões e recuos governamentais, de forma a que os jovens trabalhadores em início de vida possam ter acesso à habitação digna naquilo que é um direito fundamental consagrado na Constituição da República e que tem sido progressivamente posto em causa pelos sucessivos governos.

Recorde-se que após um surto de contestação e várias manifestações que criticaram a famigerada legislação que penalizava o arrendamento jovem o Governo aceitou introduzir alterações legislativas, aceitando o aumento do tecto máximo dos arrendamentos permitidos, em especial para T0 e T1, e da taxa de esforço exigida aos jovens, que passará de 40 para 60%
Segundo dados agora divulgados das 3.561 candidaturas analisadas pelo IRHU (Instituto de Habitação e da Reabilitação urbana) apenas 1554 receberam subsídio, o que só confirma o regime restritivo e altamente penalizador do quadro legal aprovado, e que urge ser revisto.


Movimento Porta 65 Fechada congratula-se com alterações mas afirma que pecam por tardias e que muitos dos problemas ficam por resolver


O Movimento Porta 65 Fechada, que congrega cidadãos afectados e/ou preocupados, com o novo regime de apoio ao arrendamento jovem (Porta 65 Jovem) congratula-se com as recentes declarações de responsáveis da Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades onde se apontam as principais alterações ao programa Porta 65 Jovem
(ver http://porta65.blogspot.com/ ).


Esta é a prova de que as reinvidicações pelas quais o movimento se tem batido há mais de três meses eram de elementar justiça e que os critérios definidos eram absurdos e representam o falhanço total desta política.

Consideramos falta de honestidade política não admitir os erros cometidos (e comprovados por força das circunstâncias) tal como foi veiculado pelo Secretário de Estado.


As alterações propostas pecam por tardias uma vez que a vida de milhares de jovens foi já gravemente prejudicada, e os efeitos prejudiciais desta lei poderiam ter sido minorados se se procedesse a uma avaliação rigorosa e a um trabalho sério antes da publicação apressada da portaria. (Relembramos que a portaria original foi publicadamente no dia imediatamente antes à da abertura do período de candidaturas)


Esperamos pelas propostas concretas e que serão publicadas na próxima semana para averiguar quais os impactes reais destas alterações, uma vez que os dados relativos às novas Rendas Máximas Admitidas não foram divulgados e são o factor de ponderação para todos os outros parâmetros. No entanto existem ainda muitos pontos que não sofreram alterações e que merecem a nossa total desaprovação.


Na realidade o orçamento dedicado ao apoio ao arrendamento jovem caiu de 64 milhões de euros em 2007 para 36,2 milhões em 2008 sendo que, destes 36,2 milhões 16,9 serão para antigos beneficiários que este ano ainda beneficiaram do IAJ. Contas feitas restam apenas 19,3 milhões para o Porta 65 Jovem! Com estas restrições é claro que o número de beneficiários irá descer significativamente.

Além disto, o número de anos de possível apoio desceu dos cinco para os três anos, a possível comparticipação também desceu de um máximo de 75% para 50% da renda, institui-se um decréscimo ao longo dos três anos que pode levar a comparticipação ao valor de apenas 10%.

O Movimento Porta 65 Fechada continuará a sua luta para que os jovens trabalhadores em início de vida possam ter acesso à habitação digna naquele que é um direito fundamental consagrado na Constituição da República e que tem sido progressivamente posto em causa pelos sucessivos governos.

3.3.08

Acção de Reflorestação na Serra da Aboboreira nos dias 14,15 e 16 de Março (as inscrições estão abertas para todos os interessados)


Para ajudar a manter a floresta viva, o GAIA propõe um programa de re-florestação da Serra de Aboboreira nos dias 14, 15 e 16 de Março.

Nesse fim de semana pretende-se reunir um grupo interessado em plantar árvores, em conhecer pessoas novas e em explorar o mundo rural.

A Serra de Aboboreira é partilhada pelos concelhos do Marco de Canaveses,de Baião e de Amarante. A zona de acampamento e de florestação encontra-se situada no Concelho do Marco, mais precisamente na Freguesia da Folhada.

Nos últimos anos a Serra de Aboboreira tem sido assolada por incêndios florestais e pela indústria da madeira motivo pela qual a biodiversidade tem sido gravemente afectada.

O principal intuito desta acção de reflorestação consiste em contrariar a devastação da floresta portuguesa incentivando a população portuguesa a preservar as suas serras com a plantação de espécies de árvores autóctones.

O Marco de Canaveses encontra-se na linha do Douro. Estão-se a planear duas partidas a sair da estação de S. Bento:

partida chegada

Sexta 17h05 18h18

Sábado 09h55 11h26


O regresso está planeado para Domingo no comboio das 18h32 com chegada ao Porto às 20h10

O preço do bilhete de ida e volta: 4,10€.

O GAIA, juntamente com a Junta de Freguesia da Folhada, assegura o almoço e jantar de Sábado e o almoço de Domingo, no entanto, todos os géneros alimentares são bem-vindos.

Existe uma área confortável para acampar, água corrente e WCs

Junta-te a nós e com a participação da população local poderemos iniciar um ciclo de acções de re-florestação que manterão a nossa floresta viva.


Conselhos práticos:
prepara o lanche
roupa leve quente e impermeável
calçado confortável
chapéu
tenda, saco-cama e colchonete

Para mais informações contacta-nos por e-mail ou por telemóvel 934310410


http://gaia.org.pt/

A programação de Março dos cineclubes do norte de Portugal

Vê cinema de qualidade e de autor através dos cineclubes da tua região!

PARA FUGIR ÀS SALAS ( e pipocas nauseabundas) DENTRO DOS SHOPPINGS COMERCIAIS


Informação recolhida via http://cinehighlife.blogspot.com/


Cineclube Guimarães

Dia 06 - CLIMAS, de Nuri Bilge Ceylan
Dia 09 - CONTROL, de Anton Corbijn
Dia 13 - NATUREZA MORTA, de Jia Zhang-Ke
Dia 16 - CENSURADO, de Brian de Palma
Dia 18 - BREVE ENCONTRO, de David Lean*
Dia 20 - A PORTA DA FORTUNA, de Emanuele Crialese
Dia 23 - O SONHO DE CASSANDRA, de Woody Allen
Dia 25 - DOURO, FAINA FLUVIAL, de Manoel de Oliveira*

* CICLO DE CINEMA GUIMARÃES ANOS 60: UM NOVO OLHAR, OUTROS FILMES


Cineclube Ao Norte

Sessões Especiais
Dia 07 - O DIREITO DO MAIS FORTE À LIBERDADE, de R.W. Fassbinder
Dia 12 - SERENATA À CHUVA, de Gene Kelly e Stanley Donen
Dia 14 - MAMÃ KÜSTER VAI PARA O CÉU, de R.W. Fassbinder
Dia 21 - O CASAMENTO DE MARIA BRAUN, de R.W. Fassbinder
Dia 28 - LILI MARLEEN, de R.W. Fassbinder

Sessões Cineclubistas


Dia 06 - DAQUI P'RA FRENTE, de Catarina Ruivo
Dia 13 - A MORTE DO SR. LAZARESCU, de Cristi Puiu
Dia 20 - MADONAS, de Maria Speth
Dia 27 - 12:08 A ESTE DE BUCARESTE, de Corneliu Porumboiu



Cineclube de Joane

Dia 04 - NO DIRECTION HOME, de Martin Scorsese
Dia 05 - VELVET GOLDMINE, de Todd Haynes
Dia 06 - CONTROL, de Anton Corbijn
Dia 20 - O ASSASSÍNIO DE JESSE JAMES PELO COBARDE ROBERT FORD, de Andrew Dominik
Dia 25 - LÁGRIMAS E SUSPIROS, de Ingmar Bergman
Dia 27 - CRISTÓVÃO COLOMBO - O ENIGMA, de Manoel de Oliveira

'Alphaville' de Godard no cineclube da Escola das Artes (dia 5 de Março)

Alphaville, de Jean-Luc Godard (1965)
Vencedor do Urso d'Ouro (Berlim)


Sessão às 18h30
5 de Março de 2008-03-03
Na Escola das Artes da UC (pólo da Foz)
Auditório 4

Entrada Livre


Escola das Artes da U.Católica (Pólo Foz)
Rua Diogo Botelho, 1327
Porto

Programação do cineclube da Faculdade de Direito do Porto a partir de 6 de Março

Clicar por cima da imagem para ler em detalhe


http://cineclubefdup.blogspot.com/

Fac. de Direito do Porto
Rua dos Bragas
Sala 101
às 18h.

Curso livre de Restauro Urbano Integrado ( 13 e 14 de Março na Fac. de Letras do Porto)


Curso de Restauro Urbano Integrado
- novo curso livre -

Faculdade de Letras da Universidade do Porto
13 e 14 de Março de 2008

Organização: Ass. Estudantes da FLUP


Apesar de serem cada vez mais frequentes em Portugal os congressos, as conferências e a formação pós-graduada sobre o tema da reabilitação urbana, continuamos a constatar erros e falhanços aparentemente incompreensíveis em numerosas intervenções recentes realizadas nos nossos centros históricos.


O problema começa logo com a metodologia de análise. É sabido que muitos dos Planos de Pormenor de Centros Históricos são geralmente elaborados por equipas onde nem sequer se incluem especialistas em História do Urbanismo e em Conservação Integrada, tendo como resultado planos pouco (ou mal) fundamentados.


Ora, não se conhecendo em detalhe todas as causas históricas de abandono e degradação, rua a rua, não se podem esperar propostas de intervenção bem sucedidas. Não se conhecendo o efectivo valor dos centros históricos como conjuntos e a importância da sua arquitectura de carácter vernacular, não se podem esperar propostas de intervenção com critérios adequados.


Não havendo capacidade de previsão, baseada nas leis do urbanismo orgânico e na antropologia do espaço, o índice de insucesso nas intervenções acaba por ser forçosamente muito elevado, com óbvios prejuízos a todos os níveis: sociais, económicos, ambientais, patrimoniais, etc.


Mais do que reabilitar os edifícios, mais do que intervir avulso em quarteirões e em espaços públicos, é sobretudo necessário recriar e restaurar a lógica dos núcleos urbanos antigos, dentro de um espírito que ainda mal foi experimentado em Portugal, mas que já há alguns anos foi sendo defendido nos International Courses on Integrated Territorial & Urban Conservation, organizados pelo ICCROM.


Hoje, torna-se evidente que a questão dos centros históricos não é um mero problema de arquitectura ou de planeamento urbano. Várias áreas do saber são cada vez mais chamadas a contribuir para o estudo dos centros históricos e para as subsequentes estratégias de intervenção e de conservação: a História da Arte, a Antropologia, a Arqueologia Urbana, a Sociologia Urbana, o Turismo, a Mobilidade e a Engenharia de Transportes, a Geografia Urbana, a Conservação e Restauro, a Museologia, a Economia, a Engenharia Civil, a Arquitectura Paisagista, o Design Urbano, a Gestão de Património, o Direito, etc. Ainda assim, o Restauro Urbano Integrado não constitui um mero somatório de saberes. Trata-se de uma área interdisciplinar recente e com fronteiras ainda mal definidas.


Neste curso livre de Restauro Urbano Integrado apresentar-se-á um conjunto de novas metodologias de análise e de novas estratégias de intervenção, tendo como base uma análise crítica sobre os últimos trinta anos de reabilitação urbana em Portugal.




Objectivo do curso


• Dar resposta às expectativas de anteriores participantes nos cursos livres de Conservação e Restauro leccionados em 2005 na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, participantes esses que pretendiam ver autonomizada e aprofundada a vertente do Restauro Urbano Integrado.


• Corresponder ao crescente interesse por este tema (dentro e fora do ambiente universitário) sobre o qual praticamente não existe bibliografia em português com um carácter interdisciplinar.


• Colmatar uma importante lacuna de formação, uma vez que não está ainda disponível em Portugal qualquer curso consistente sobre o tema da Conservação Urbana e Territorial Integrada. Existem apenas alguns pequenos módulos em cursos pós-graduados, embora geralmente de carácter não interdisciplinar, destinados em exclusivo a arquitectos ou demasiado baseados no subjectivo auto-elogio de protagonistas de uma certa reabilitação urbana.


Em suma, ainda que em versão resumida, este será o primeiro curso em Portugal única e exclusivamente dedicado à Conservação urbana e territorial integrada e às questões interdisciplinares mais relevantes ligadas ao restauro e à conservação sustentável de centros históricos entendidos como conjuntos, indo muito para além da arquitectura e do urbanismo.


Destinatários do curso


• Estudantes de licenciaturas e de pós-graduações, sobretudo das seguintes áreas: História da Arte, Sociologia, Geografia, Arquitectura, Urbanismo e Planeamento do Território, Economia, Gestão do Património, Conservação e Restauro, Museologia, História, Arqueologia, Engenharia Civil e Arquitectura Paisagista.
• Investigadores e docentes universitários das áreas supramencionadas ou de áreas conexas.
• Técnicos de autarquias e de organismos oficiais centrais, arquitectos e responsáveis por gabinetes de centros históricos, de SRUs ou GTLs; Conservadores/restauradores; Designers de mobiliário urbano; Responsáveis por edifícios históricos (igrejas e conventos, museus, casas solarengas, etc.); Técnicos de Mobilidade e Transportes; Promotores Imobiliários / Investidores. • Outros interessados no tema dos centros históricos e da reabilitação urbana integrada, independentemente da sua formação.



Programa


1. causas históricas do decaimento dos núcleos antigos (urbanos e rurais)
- mudanças sociais ocorridas durante o Romantismo; processo de industrialização; expansão urbana; novos valores urbanísticos; o caminho-de-ferro; generalização do automóvel; emergência de novas periferias; etc.
- avaliação do grau de decaimento em função de factores sociais e económicos, em função de intervenções urbanísticas concretas e em função da implantação territorial de cada núcleo antigo

2. os núcleos antigos encarados pelo urbanismo do século XX
- da intolerância pelas áreas urbanas antigas (Alta de Coimbra, Porto - Barredo, Braga antiga, etc.) à emergência de questões patrimoniais; noção isolada de monumento e necessidade de desafogo visual (projectos marcantes em Portugal: Sé do Porto, Vila Real – vila velha, Bragança – cidadela; Guimarães – área do castelo, Beja – área do Convento da Conceição, Aveiro – área do Convento de Jesus, etc.)
- emergência da noção de "aldeia histórica" e progressiva valorização das soluções vernaculares na arquitectura


3. núcleos antigos como conjuntos de elevado valor patrimonial
- as primeiras classificações dos "centros históricos"; projectos de reabilitação emblemáticos do último quartel do século XX, seus sucessos e falhanços (Évora, Porto, Coimbra, Guimarães, etc.)

4. tendências internacionais mais recentes no restauro de núcleos históricos como conjuntos
- As noções de RESTAURO URBANO e de conservação urbana (lntegrated Territorial and Urban Conservation); ênfase no carácter interdisciplinar das intervenções; situação actual na Europa e em Portugal; o modelo das Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU) e o exemplo pioneiro da SRU Porto Vivo
- Vantagens e fragilidades do modelo das SRUs

5. novas metodologias de restauro e conservação integrada de núcleos históricos
- Critérios de base para o restauro à escala do edifício (entre a contemporaneidade, a autenticidade e a imitação do antigo; gradação de valor na arquitectura erudita e na arquitectura vernacular; concordância estética e ambiguidades na definição de "arquitectura de qualidade"; o papel do arquitecto relativamente a outros saberes)
- Critérios para o restauro à escala do conjunto (noção do valor das partes; tipos de planos e sua articulação; estratégias de delimitação; modelos de gestão ideais; lacunas de formação técnica ainda existentes; dos critérios gerais à casuística)
- Fundamentação para a elaboração de planos de salvaguarda, reabilitação, revitalização e conservação integrada (importância da História do Urbanismo e das leis do urbanismo orgânico); necessidade de desenvolver acções baseadas na capacidade de previsão
- A importância da reabilitação de percursos (recurso aos transportes públicos para recriar percursos, indução pelo pavimento; resolução de cicatrizes urbanas; eliminação de "zonas de ninguém")
- A reabilitação de espaços públicos (mobiliário urbano; cabos aéreos; pavimentos; infra-estruturas; etc.)
- O restauro do intangível - vivências, identidades, imagens (factores estéticos e antropológicos)
- A recomposição social dos núcleos históricos (a questão da habitação social; novos residentes; segurança; limpeza; vandalismo; etc.)
- Questões de sustentabilidade económica e ambiental
- Novas/velhas formas de comércio e sua localização preferencial em função do tipo de percurso (avaliação do potencial comercial)
- Critérios para a instalação de serviços/equipamentos nos núcleos históricos
- A questão das alterações ao cadastro e o uso dos logradouros
- O problema do automóvel (estacionamento; circulação; cargas e descargas, etc.)
- A questão do turismo e seus impactos positivos e negativos

6. Exemplos paradigmáticos de boas e más intervenções recentes em núcleos históricos portugueses (com análise e debate de ideias):
Viana do Castelo – Polis
Braga – Campo da Vinha e Campo de Santa Ana
Guimarães - GTL
Porto - Sé
Porto 2001
Porto - Avenida da Ponte (projecto)
Porto - Barredo
Gaia ribeirinha
Áreas suburbanas de Gaia e núcleos históricos rurais
S. João da Pesqueira
Lamego – área intramuros
Coimbra – Metro, Pátio da Inquisição, Baixa
Leiria – plano de pormenor e Polis
Óbidos
Santarém
Castelo de Vide – Rossio
Marvão
Évora – Património da Humanidade
Monsaraz
Juromenha (projecto)
Beja – muralhas
Mértola
Lagos (projecto)
Rates
Castelo Rodrigo
Portalegre - Polis
Etc.




Formador:


Francisco Queiroz
Licenciado, Mestre e Doutor em História da Arte (FLUP). Docente de História da Arquitectura e do Urbanismo no Curso Superior de Arquitectura da ESAP.
Investigador do CEPESE (Universidade do Porto) e autor de numerosas publicações científicas. Há vários anos que publica artigos e apresenta comunicações e palestras sobre o tema da Conservação Integrada. É co-autor da obra "Conservação Urbana e Territorial Integrada", a publicar brevemente pela editora Livros Horizonte.
Em 2005, leccionou o módulo de restauro urbano do curso livre "Conservação e Restauro de Núcleos Históricos" que se realizou na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em Fevereiro de 2005 e foi repetido em Abril de 2005.
Em 2006 e 2007, Francisco Queiroz leccionou vários módulos no âmbito dos cursos de formação para activos "Planeamento, Requalificação e Reabilitação de Centros Históricos", "Concepção e Produção de Eventos de Dinamização dos Centros Históricos do Minho-Lima", e "Concepção, Gestão e Animação de Percursos em Centros Históricos" organizados pela "Setepés Formação" para a Adriminho - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho e para a TECMINHO / Universidade do Minho.



Formato do curso


O curso realizar-se-á em formato intensivo, num total de 14 horas assim distribuídas:
Quinta-feira, 13 de Março de 2008 - 10:00-13:00 / 14:30-18:30
Sexta-feira, 14 de Março de 2008 - 9:30-12:30 / 14:00-18:00

Valores da inscrição


Valor de inscrição no curso – 60 €
Valor de inscrição no curso para sócios da AEFLUP e para estudantes de licenciatura (da FLUP ou de outros estabelecimentos de ensino superior reconhecidos), mediante apresentação de comprovativo – 45 €



Informações e inscrições
AEFLUP - Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica (ao Campo Alegre), s/n
4150-564 Porto


Para obtenção de mais informações sobre o curso:

22 607 71 00 (extensão 3135) / 93 876 60 32 / aeflup@letras.up.pt


Contacto da Secretaria da AEFLUP (pagamento de inscrições): 22 609 92 58

2.3.08

Ciclo Outras Lisboas no Teatro São Luiz sobre a temática da imigração

CICLO OUTRAS LISBOAS
Ano Europeu do Diálogo Intercultural

Até 28 de Abril de 2008 decorre no Teatro São Luiz o Ciclo Outras Lisboas, que reunirá três espectáculos de teatro, debates, tertúlias, concertos e espaços de dança organizados em torno de três espaços de origem da imigração lisboeta: África, Europa de Leste e Brasil.
O Teatro Meridional apresenta Lisboa Invisível, o Teatro Praga apresenta Turbo Folk e o Teatro O Bando apresenta Em Brasa.


APRESENTAÇÃO

"Conscientes de que uma das responsabilidades de um teatro municipal é prestar serviço público aos munícipes, queremos nesta temporada abrir este teatro, de uma forma muito especial, aos Lisboetas provenientes de África, Europa de Leste e Brasil, criando um ciclo de três espectáculos que reflectirá sobre a realidade destes imigrantes em Lisboa, acompanhado de eventos paralelos e complementares."

PROGRAMA

África

14 a 23 de Fevereiro de 2008
Lisboa Invisível
Teatro Meridional

13 de Fevereiro de 2008
É a cultura, estúpido!
Tertúlia dedicada a África
Com José Eduardo Agualusa, Kiluange Liberdade e Mia Couto
Moderador: José Mário Silva


15 a 23 de Fevereiro de 2008
B.Leza no São Luiz
Noites Africanas
Danceteria

20 de Fevereiro de 2008
Encontro/Debate
Com participação de Miguel Seabra, Natália Luiza, membros do elenco da peça Lisboa Invisível e ACIDI

24 de Fevereiro de 2008
Concerto com Mayra Andrade

Europa de Leste

6 a 15 de Março de 2008
Turbo Folk
Teatro Praga


5 de Março de 2008
É a cultura, estúpido!
Tertúlia dedicada à Europa de Leste
Moderador: Daniel Oliveira


7 a 15 de Março de 2008
Noites de Leste
Danceteria

12 de Março de 2008
Encontro/Debate
Com participação de Teatro Praga, membros do elenco da peça Turbo Folk e ACIDI

Brasil

17 a 26 de Abril de 2008
Em Brasa
Teatro O Bando

10 a 13 de Abril de 2008
Fórum das Letras Ouro Preto
Encontro de escritores lusófonos


16 de Abril de 2008
É a cultura, estúpido!
Tertúlia dedicada ao Brasil
Com Lucia Lepecki, Inês Pedrosa e Edson Athaíde
Moderador: Nuno Artur Silva


21 de Abril de 2008
Valsas Brasileiras
Apresentação do disco de Francisco Mignogne e recital por Alexandra Mascolo-David

18 a 26 de Abril de 2008
Noites do Brasil
Danceteria

23 de Abril de 2008
Encontro/Debate
Com participação de João Brites, membros do elenco da peça Em Brasa e ACIDI

27 de Abril de 2008
Edson Cordeiro
Concerto

28 de Abril de 2008
Chico César e Paulinho Moska
Concerto

Programação do Centro Social da Mouraria para o mês de Março

Para ler melhor clicar por cima do cartaz
Desenho para Quem Não Sabe Desenhar ~ Ana: umavoltanoparque@gmail.com


Dança de Comunidade ~ Pedro: sementepedro@gmail.com - 934172957


Teatro com Sementes / Training para Performers / Um Dia Fugiremos Para a Floresta Para Sermos os Livros que Sonhamos ~ António: eclipsearte@gmail.com - 960140182


Percussão Africana ~ Humberto: 914409283


Movimento e Percepção Corporal ~ Luis: 967858696


Laboratório de Experimentação Sonora ~ Nuno: cpnintape@yahoo.com


Atelier de Pintura ~ Inês: inesclematis@yahoo.com.br


Danças Tradicionais da Guiné ~ Zé das Ilhas: 965344450


Pequenas Curas.. ~ Joana: 918293435


Centro Social da Mouraria
Travessa da Nazaré, 21
Lisboa

Curso de agricultura biológica e outras acções de formação da mesma área em V.N. Famalicão e Lisboa


Curso de Agricultura Biológica

Acção 1/08 – em Mouquim, V.N. Famalicão

3 a 18 Março, horário laboral



Acção 2/08 - no ISA, em Lisboa

24 Mar. a 18 Abril, horário pós-laboral

Para mais informações, consultar:
http://www.agrobio.pt/formacao.php#AB


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na Costa da Caparica exploração Projecto 270



Curso de Horta-Jardim

também em Mouquim, V.N. Famalicão

a partir de 1 de Março

aos Sábados


Consultar:
http://www.agrobio.pt/





MERCADO BIOLÓGICO EM MATOSINHOS

No Jardim Basílio Teles,
junto à Câmara Municipal de Matosinhos.


Todos os Sábados das 9h00 às 14h00

Sobre a avaliação dos professores – por um dissidente da equipa que preparou o monstruoso modelo de avaliação que se quer impôr às escolas

Vou contar pela primeira vez um episódio que esteve na génese doprocesso de avaliação de desempenho dos professores. O secretário deestado, Valter Lemos, que eu conheço desde os tempos em que estudámos juntos na Boston University, já lá vão 24 anos, pediu-me para reunir com ele com o objectivo de o aconselhar nesta matéria. Tenho de confessar que fiquei admirado com o conhecimento profundo e rigoroso que Valter Lemos mostrou ter da estrutura e da organização do sistema educativo português. Enquanto estudante, habituara-me a ver em Valter Lemos um aluno brilhante e extremamente trabalhador, qualidades que mantém passados tantos anos.
No início, fui um entusiasta da avaliaçãode desempenho dos professores pois considerava que manter o status quo era injusto para os professores mais dedicados e competentes. Nessa altura, eu encarava a avaliação dos professores como um factor de diferenciação que pudesse premiar os melhores e incentivar os menos competentes a melhorarem o seu desempenho. Fiz algumas reuniões de trabalho com a equipa técnica do ME e logo me apercebi de que a Ministra da Educação estava a engendrar um processo altamente burocrático, subjectivo, injusto e complexo de avaliação do desempenho que tinha como principal objectivo domesticar a classe e forçar a estagnação profissional de dois terços dos docentes.
Ao fim de duasreuniões, abandonei o grupo de trabalho porque antecipava o desastre que estava a ser criado. Nas reuniões que eu tive com a equipa técnicado ME, defendi a criação de fichas simples, com itens objectivos, sem a obrigatoriedade da assistência a aulas, a não ser para os casos de professores com risco de terem um Irregular ou um Regular, e com um espaçamento de três anos entre cada avaliação.
Hoje, passados três anos, considero que se perdeu uma oportunidade de ouro para criar uma avaliação de desempenho dos professores realmente objectiva, justa,simples e equilibrada. Em vez disso, criou-se um monstro que vai consumir milhões de horas de trabalho nas escolas e infernizar a vidade muitos professores, roubando-lhes a motivação e a energia para a relação pedagógica e a preparação das aulas

Marcha de Protesto contra as violações dos direitos humanos no TIBETE por parte da China (10 de Março, às 18h30 no Rossio)


No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão chinesa, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia, a libertação dos presos políticos por parte da China, país que procede a um genocídio étnico e cultural no Tibete e que viola brutalmente os mais elementares direitos de homens e animais.

Estas acções acontecem também no dia em que começará a marcha pacífica de regresso de muitos tibetanos ao Tibete, a partir de Dharamsala, na Índia, inspirada na Marcha do Sal promovida por Gandhi. Estas acções não são contra o povo chinês, mas apenas contra a política do actual governo chinês, que oprime o seu próprio povo e não está à altura da sua grande tradição cultural, onde avultam os valores da milenar sabedoria confucionista, taoista e budista.

Cabe aos portugueses, com uma tradição de humanismo universalista, que tanto se mobilizaram por Timor e que recentemente tão bem receberam Sua Santidade o Dalai Lama, não permanecerem indiferentes a esta nem a nenhuma forma de opressão existente no mundo.

Vimos por isso convidar todos a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração no Rossio, pelas 18.30, de onde seguirá para o Largo de Camões e de seguida para o Cais do Sodré.

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA ! DIVULGUE ESTA INICIATIVA !


Não permaneça cúmplice, pela indiferença e pela abstenção, desta e de outras injustiças que há no mundo



ORGANIZAÇÃO
União Budista Portuguesa
Tel: 21 363 43 63


Songtsen - Casa da Cultura do Tibete
Tel: 21 390 40 22

CONTACTO (Media)
Tm: 91 811 30 21


APOIO
Amnistia Internacional



10 de Março de 2008 marca o 49º aniversário da Revolta Nacional Tibetana que teve lugar na capital Lhasa. Neste dia, milhares de Tibetanos se revoltaram contra a invasão ilegal e ocupação do seu país, por parte do exército chinês. Tal foi o catalizador do movimento de resistência que continua, ainda hoje, vivo não só no próprio Tibete como em todas as comunidades de Tibetanos exilados, espalhadas por todo o mundo

A 10 de Março, em harmonia com o espírito da Revolta de 1959, Tibetanos e seus apoiantes realizarão a histórica Marcha de Regresso ao Tibete, com o intuito de reafirmar a sua vontade por um Tibete livre, ainda sob brutal ocupação chinesa. Neste mesmo dia a tocha Tibetana da Liberdade será acesa na Grécia, berço dos Jogos Olímpicos. Por todo o mundo decorrerão manifestações e marchas de apoio, assim como em Lisboa.



Tibetanos no exílio e seus apoiantes realizarão uma marcha de protesto, de cerca de 4000km, entre a Índia e o Tibete. A marcha começará em Dharamsala, sede do governo Tibetano no exílio e o início está marcado para 10 de Março, data em que se celebra o aniversário da Revolta Tibetana contra a ocupação Chinesa, que teve lugar em Lhasa, capital Tibetana. A chegada ao Tibete coincidirá com o início dos Jogos Olímpicos, que este ano decorrerão em Pequim.

Em entrevista ao jornal indiano Asia News Tsewang Rigdzin, presidente do Congresso da Juventude Tibetana, explicou que a marcha é uma iniciativa não-violenta e de várias associações, que visa fortalecer a resistência Tibetana, bem como mostrar aos Chineses e à comunidade internacional que os Tibetanos realmente desejam voltar ao seu país.Paralelamente encontram-se agendadas, um pouco por todo o mundo, acções directas e protestos não violentos, como forma de consciencialização pública da ocupação do Tibete por parte da China.



Novo Mapa com Tibete independente

O lançamento do mapa do mundo mostrando o Tibete como um país independente marcou, a 10 de Dezembro de 2007, o início da campanha “O mundo com o Tibete” impulsionada por Friends of Tibet- Mumbai. Esta primeira cópia do mapa foi apresentada por Geshe Lhakdor, director da Library of Tibetan Works and Archives (LTWA).No decorrer da cerimónia de lançamento Rohit Singh, designer do mapa, falou acerca da importância do Tibete existir num mapa mundial: “Um país é identificado pelas suas fronteiras e sua existência num mapa político. O Tibete foi um país independente até a China o ter ocupado e eliminado do atlas mundial. Esta iniciativa visa re-estabelecer o Tibete no mapa mundial, focando no aspecto da sua posição, importância e existência que a China visa destruir”.
(saber mais aqui)



Sobre o budismo tibetano:


Sobre cultura tibetana:

Para rir até às lágrimas: a letra do hino oficial do Partido «Socialista» que nos (des)governa !!!

A título de anedota para nos fazer a todos rir reproduz-se abaixo a letra do hino oficial do Partido «Socialista» que está presentemente no Governo e que nos anda a desgovernar ( criando mais pobreza, mais desemprego, e aumentando ainda mais o fosso entre ricos e pobres), enquanto enche os bolsos ($$$) à plutocracia financeira dos bancos e dos grandes grupos económicos portugueses e estrangeiros ($$$$$$).

A letra do Hino oficial do Partido «Socialista» Português do Sr. Pinto de Sousa, vulgo, Sócrates (recorde-se que Sócrates, e actual primeiro-ministro foi também militante da JSD, a juventude partidária do PSD, Partido Social Democrata) é a seguinte:


A pé, ó vítimas da fome
Não mais, não mais a servidão
Que já não há força que dome
A força da nossa razão
Pedra a pedra, rua o passado
A pé, trabalhadores irmãos!
Que o mundo vai ser transformado
Por nossas mãos, por nossas mãos

Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional

Não mais, não mais o tempo imundo
Em que se é o que se tem
Não mais o rico todo o mundo
E o pobre menos que ninguém
Nunca mais o ser feito de haveres
Enquanto os seres são desfeitos
Não mais direitos sem deveres
Não mais deveres sem direitos

Já fomos Grécia e fomos Roma
Tudo fizemos, nada temos
Só a pobreza que é a soma
Dessa riqueza que fizemos
Nunca mais no campo de batalha
Irmãos se voltem contra irmãos
Não mais suor de quem trabalha
Floresça em fruto noutras mãos

Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional




Estatutos do Partido «Socialista» (excerto)

Artigo 2º
(Da Sigla, Símbolo, Bandeira e Hino)
1. O Partido Socialista adopta a sigla “PS”.
2. O símbolo do PS consiste em dois círculos concêntricos, tendo o círculo interior, sobre fundo vermelho, ao centro, um punho esquerdo fechado, em amarelo-ouro, e o círculo exterior, escritas em maiúsculas vermelhas sobre amarelo-ouro, as palavras PARTIDO SOCIALISTA.
3. A bandeira do PS é formada por um rectângulo vermelho, tendo no canto superior esquerdo o símbolo do Partido.
4. O hino do PS é a “Internacional”, com letra em português e na versão aprovada pelo Partido.


A informação foi obtida do excelente blogue, que só agora descobri:
http://ruadealconxel.blogspot.com/

A governação psocrática está a desmantelar a Administração Pública à custa do erário público

Evolução de efectivos na Administração Publica durante a governação Sócrates

2005: 747.880 funcionários
2006: 726.523 funcionários
2007: 708.507funcionários

Verificou-se uma redução de pessoal na Administração Pública de 5,26% dos seus efectivos.

Os serviços públicos antes assegurados por funcionários públicos passaram a ser assegurados pelo sector privado (externalização de serviços ou outsourcing).

E qual foi o reflexo desta opção política nas contas públicas?

Entre 2006 e 2007 a despesa com remunerações aumentou 63 milhões De euros, ou seja, 0,8 por cento, enquanto os gastos com a aquisição de serviços subiram perto de 155 milhões de euros, isto é, 19,3 por cento.




Conclusão:

O Governo tem feito da redução da despesa pública um dos seus cavalos de batalha.

Tem conseguido realmente fazer com que o aumento dos gastos com salários seja menor ( entre 2006 e 2007 a despesa com remunerações aumentou 63 milhões de euros, ou seja, 0,8 por cento ) mas isso conduziu-o à necessidade de aumentar os gastos públicos na aquisição de serviços externos o que se traduziu na subida das despesas relativas a essas aquisições na ordem dos 155 milhões de euros, isto é, 19,3 por cento

Leiam o despacho de arquivamento da queixa de José Sócrates e vejam como a informação em Portugal é pressionada...

O teor integral do despacho de arquivamento do Inquérito n.º 28/07.0TELSB relativo à queixa intentada pelo "cidadão José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e primeiro ministro enquanto tal" contra António Balbino Caldeira, da autoria da senhora procuradora-geral adjunta dra. Maria Cândida Almeida (directora da DCIAP) e da senhora procuradora-adjunta dra. Carla Dias, datado de 18-1-2008, pode ser encontrado aqui.

Entretanto reproduzimos um excerto para mostrar como são feitas as pressões e as manipulações sobre os órgãos da comunicação social pelo Governo Psocrático:




Os presentes autos tiveram início na queixa apresentada por José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa contra António Balbino Caldeira, por este, em 7 de Abril de 2007, ter publicado no blog denominado "Do Portugal Profundo", a seguinte afirmação:

• "...O que a Net nos ensina é que o trabalho de muitos milhares de pessoas, através da leitura, da procura, da produção e da difusão de informação, vence qualquer força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do Primeiro–Ministro (reforçado com outros assessores e adjuntos) e os seus apêndices dos media da edição spínica...".

A factualidade em apreço seria susceptível de integrar, em abstracto, a prática do crime de difamação, p. e p. pelas disposições conjugadas dos art.° 180°, n.° 1, 183°, n.° 1, a), 184° do Código Penal.

No decurso do inquérito procedeu-se ao interrogatório do arguido António Balbino Caldeira, à inquirição das testemunhas José Manuel Fernandes e Francisco Sarsfield Cabral, bem como à recolha de diversa documentação.

O arguido António Balbino Caldeira ao ser confrontado com o teor do post por si publicado no dia 7 de Abril de 2007, no qual se reporta à "... força de encobrimento e contra-informação do centro de comando e controlo do Gabinete do Primeiro – Ministro...", referiu que se limitou a "reproduzir" as notícias veiculadas pela comunicação social que se reportavam à "pressão que estaria a ser exercida pelo Gabinete do Primeiro-Ministro e por este próprio... até que, em algumas notícias se fazia a comparação entre o Governo de Santana Lopes, que pretendia, conforme então noticiado, criar uma eventual central de informação, para controlo das notícias, resultando da comparação que o Governo de José Sócrates era mais eficiente nesse controlo" (cfr. fls. 5o dos autos).

Mais referiu que ao escrever sobre o "comando e controlo", se limitou a expressar a sua apreciação pessoal, política e de cidadão, por reporte às notícias que vieram a público.

O arguido António Balbino Caldeira juntou aos autos diversos recortes de artigos que foram publicados pela comunicação social, designadamente nos jornais "Público", "Diário de Notícias", "Correio da Manhã", "Sol" e "Expresso".

Entre eles, o arguido António Balbino Caldeira destacou o artigo publicado pelo semanário "Expresso", em 31 de Março de 2007, com o título "Impulso irresistível de controlar, Sócrates é diferente dos outros: é mais profissional" (cfr. fls. 118 dos autos).

O assistente José Sócrates, na queixa por si apresentada, referiu que as afirmações supra enunciadas são falsas e difamatórias e que têm por "consequência lançar dúvidas sobre o meu carácter, ofendendo-me e prejudicando-me, quer pessoalmente quer no exercício da acção política" (cfr. fls. 5 dos autos).

Por sua vez, a testemunha José Manuel Fernandes declarou que, conforme resulta do teor do artigo publicado no jornal "Expresso", alguns dos jornalistas nele citados confirmaram a existência de múltiplos telefonemas e referiram uma maior sofisticação e organização na gestão da informação por parte do Governo.

Mais declarou que tal situação foi referida por si, bem como, por Francisco Sarsfield Cabral, Director da "Rádio Renascença" e por Ricardo Costa, Director da "Sic Notícias".


A testemunha referiu ainda não lhe parecer "... que face aos dados publicados pela imprensa, a frase referida a fls. 5 dos autos, seja excessiva ou injuriosa" (cfr. fls. 263 dos autos).

Por seu lado, a testemunha Francisco Sarsfield Cabral declarou que houve de facto uma "pressão", no próprio dia em que foi publicada a notícia no jornal "Público", para que a "Rádio Renascença" não continuasse a reproduzir aquele trabalho nos seus blocos noticiosos.

A testemunha referiu ainda que, a expressão utilizada no blog pelo ora arguido António Balbino Caldeira, em seu entender, não é "ofensiva por se tratar de uma opinião de carácter político, independentemente de se considerar justa ou não" (cfr. fls. 265 dos autos).

1.3.08

Saiu o nº 24 da revista Utopia (revista Anarquista de Cultura e Intervenção )


Já está em circulação e nos escaparates das livrarias o nº 24 da revista Utopia (revista anarquista de cultura e intervenção), com o seguinte sumário:


Editorial ..... página 1
Avesso do avesso ..... 6
Revolução e Liberdade ..... 12
O controlo como conceito ou como palavra na perspectiva de um ser biológico e social ..... 13
Medo e angústia: sintomas emocionais de umasociedade de controle ..... 21
Controlo e vigilância: o grande irmão está aolhar para ti ..... 29
O “nihilóptico”.....33
A França o os seus medos legítimos ..... 38
Allgarve .... 46
Comuna Autónoma Zamorana ..... 49
Hino Burlesco .... 62
Drogas velhas e novas ..... 64
Guerras de Rua ..... 66
Nanook of the North ..... 67
futebol de 3 lados ... 71
Críticas de livros ... 77


Escusado é dizer que se trata de mais um número a ler com muito interesse uma vez que está recheado de textos e informações valiosas para compreendermos muito do que se vai passando à nossa volta.

“Itinerários e Reinos: uma descoberta do mundo. O Gharb al-Andalus na obra do geógrafo al-Idrisi” ( início do Congresso em Vila Real de Santo António)




Nos dias 2, 3 e 4 de Maio realiza-se em Vila Real de Santo António a primeira sessão de um Congresso Itinerante Internacional que terá, posteriormente, continuação temática em Sevilha e Ceuta.

Sob o título “Itinerários e Reinos: uma descoberta do mundo. O Gharb al-Andalus na obra do geógrafo al-Idrisi”, este congresso, uma co-organização da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e da Fundação Al-Idrisi Hispano Marroquí, propõe-se realizar uma análise da obra desta grande figura da geografia árabe medieval e da importância do seu trabalho para o desenvolvimento posterior de algumas ciências na época moderna: Geografia, Botânica e Cartografia, esta última fundamental no arranque das viagens europeias dos finais da Idade Média.

Neste encontro de diálogo entre Oriente e Ocidente, que reúne especialistas de países europeus e do mundo árabe das duas margens do Mediterrâneo (Portugal, Espanha, França, Marrocos, Argélia, Egipto, Síria, Iraque e Arábia Saudita), afinal do mundo sem fronteiras que al-Idrisi retratou na sua obra, far-se-á também homenagem a outra grande figura da poesia e cultura luso-árabes: Ibn Darraj, natural de Cacela. Por isso se realizam em Cacela Velha algumas importantes actividades deste congresso: visita guiada ao seu património histórico, recital poético em várias línguas e descerramento de placa evocativa, em homenagem ao poeta ali nascido.


Consulte o programa e inscreva-se aqui.


INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela
Antiga Escola Primária de Santa Rita
8900-059 Vila Nova de Cacela – Portugal
Tel. / Fax: 00351 281 952 600

Comunidade de Leitores da Velha-a-Branca (Braga) tem encontro para 3 de Março às 21h30 sobre o livro Cidades Invisíveis de Italo Calvino

Próxima sessão: 3 de Março 2008, pelas 21.30, na Velha-a-Branca (Braga), estaleiro cultural sedeado no Largo da Senhora-a-Branca, 23, em Braga


O livro escolhido para este mês é Cidades Invisíveis, de Italo Calvino


SOBRE A COMUNIDADE DE LEITORES
Surgiu em Fevereiro de 2006 e conta já com quase duas dezenas de encontros. Desde Setembro de 2007 é coordenada por Eduardo Jorge Madureira e tem por objectivo promover a partilha de experiências em torno de livros/textos.

As sessões, abertas a todos os interessados, decorrem na Velha-a-Branca na primeira segunda-feira de cada mês e contam com a presença de convidados especiais.

A entrada é livre e não está sujeita a inscrição.

Os livros em discussão encontram-se à venda com desconto para os participantes nas EXPRESSÕES-DA-VELHA (r/c da velha) e na Livraria 100ª Página (Av. Central, 118)


mais info em:


"Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923 — Siena, 19 de setembro de 1985) foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba de pais italianos, sua família retornou à Itália logo após seu nascimento.Formado em Letras, participou da resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. Sua carta de renúncia em 1957 ficou famosa.A Sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno, publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili, de 1972, traduzida para o português por Diogo Mainardi, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan."
Fonte: Wikipédia