2.3.08

Marcha de Protesto contra as violações dos direitos humanos no TIBETE por parte da China (10 de Março, às 18h30 no Rossio)


No próximo dia 10 de Março, aniversário da revolta do povo tibetano, em 1959, contra a ocupação e repressão chinesa, serão realizadas marchas pacíficas e acções de protesto em todo o mundo, exigindo o respeito pelos direitos humanos no Tibete, o reconhecimento do direito do povo tibetano à autonomia, a libertação dos presos políticos por parte da China, país que procede a um genocídio étnico e cultural no Tibete e que viola brutalmente os mais elementares direitos de homens e animais.

Estas acções acontecem também no dia em que começará a marcha pacífica de regresso de muitos tibetanos ao Tibete, a partir de Dharamsala, na Índia, inspirada na Marcha do Sal promovida por Gandhi. Estas acções não são contra o povo chinês, mas apenas contra a política do actual governo chinês, que oprime o seu próprio povo e não está à altura da sua grande tradição cultural, onde avultam os valores da milenar sabedoria confucionista, taoista e budista.

Cabe aos portugueses, com uma tradição de humanismo universalista, que tanto se mobilizaram por Timor e que recentemente tão bem receberam Sua Santidade o Dalai Lama, não permanecerem indiferentes a esta nem a nenhuma forma de opressão existente no mundo.

Vimos por isso convidar todos a aderirem à MARCHA PACÍFICA DE PROTESTO que se realizará no dia 10 DE MARÇO, 2ª feira, com concentração no Rossio, pelas 18.30, de onde seguirá para o Largo de Camões e de seguida para o Cais do Sodré.

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA ! DIVULGUE ESTA INICIATIVA !


Não permaneça cúmplice, pela indiferença e pela abstenção, desta e de outras injustiças que há no mundo



ORGANIZAÇÃO
União Budista Portuguesa
Tel: 21 363 43 63


Songtsen - Casa da Cultura do Tibete
Tel: 21 390 40 22

CONTACTO (Media)
Tm: 91 811 30 21


APOIO
Amnistia Internacional



10 de Março de 2008 marca o 49º aniversário da Revolta Nacional Tibetana que teve lugar na capital Lhasa. Neste dia, milhares de Tibetanos se revoltaram contra a invasão ilegal e ocupação do seu país, por parte do exército chinês. Tal foi o catalizador do movimento de resistência que continua, ainda hoje, vivo não só no próprio Tibete como em todas as comunidades de Tibetanos exilados, espalhadas por todo o mundo

A 10 de Março, em harmonia com o espírito da Revolta de 1959, Tibetanos e seus apoiantes realizarão a histórica Marcha de Regresso ao Tibete, com o intuito de reafirmar a sua vontade por um Tibete livre, ainda sob brutal ocupação chinesa. Neste mesmo dia a tocha Tibetana da Liberdade será acesa na Grécia, berço dos Jogos Olímpicos. Por todo o mundo decorrerão manifestações e marchas de apoio, assim como em Lisboa.



Tibetanos no exílio e seus apoiantes realizarão uma marcha de protesto, de cerca de 4000km, entre a Índia e o Tibete. A marcha começará em Dharamsala, sede do governo Tibetano no exílio e o início está marcado para 10 de Março, data em que se celebra o aniversário da Revolta Tibetana contra a ocupação Chinesa, que teve lugar em Lhasa, capital Tibetana. A chegada ao Tibete coincidirá com o início dos Jogos Olímpicos, que este ano decorrerão em Pequim.

Em entrevista ao jornal indiano Asia News Tsewang Rigdzin, presidente do Congresso da Juventude Tibetana, explicou que a marcha é uma iniciativa não-violenta e de várias associações, que visa fortalecer a resistência Tibetana, bem como mostrar aos Chineses e à comunidade internacional que os Tibetanos realmente desejam voltar ao seu país.Paralelamente encontram-se agendadas, um pouco por todo o mundo, acções directas e protestos não violentos, como forma de consciencialização pública da ocupação do Tibete por parte da China.



Novo Mapa com Tibete independente

O lançamento do mapa do mundo mostrando o Tibete como um país independente marcou, a 10 de Dezembro de 2007, o início da campanha “O mundo com o Tibete” impulsionada por Friends of Tibet- Mumbai. Esta primeira cópia do mapa foi apresentada por Geshe Lhakdor, director da Library of Tibetan Works and Archives (LTWA).No decorrer da cerimónia de lançamento Rohit Singh, designer do mapa, falou acerca da importância do Tibete existir num mapa mundial: “Um país é identificado pelas suas fronteiras e sua existência num mapa político. O Tibete foi um país independente até a China o ter ocupado e eliminado do atlas mundial. Esta iniciativa visa re-estabelecer o Tibete no mapa mundial, focando no aspecto da sua posição, importância e existência que a China visa destruir”.
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Sobre o budismo tibetano:


Sobre cultura tibetana: