9.6.09

Sons & Ruralidades - Festival de ecologia, artes e tradições populares em Vimioso ( Trás-Os-Montes) de 10 a 14 de Junho


A quarta edição do Festival Sons & Ruralidades reafirma-se como um modelo inovador de evento, no qual a celebração da vida, a partilha de conhecimento e a prática de trabalhos ancestrais, fundem-se em quatro dias que desejamos que se estendam e se integrem nas nossas práticas quotidianas.

Pretendemos um encontro transdisciplinar que encontre respostas aos "problemas actuais", lançamos um repto para a reunião de grupos e indivíduos, formais e informais, académicos e vernaculares, profissionais e amadores, locais e globais. Cremos que só através do esforço conjunto da Ciência, Arte e Conhecimento Popular é possivel construir um futuro rural sustentável. Para além da falácia do desenvolvimento, do progresso industrial e da quimera do turismo pensamos ser possível imaginar e sobretudo por em prática uma nova forma de habitar o rural.

Em tempos de crise surge uma oportunidade única de mudar de paradigma, esta crise não é mais que o resultado de um modo de vida insustentável. Na sua origem a palavra crise significa algo de bom, uma situação que nos exige alterar o que está mal. A ruína do sistema económico mundial, prova-nos que a mudança é necessária, que devemos voltar ao essencial, aos princípios que protegem a vida: humana e não humana. Através da criação de economias estáveis com bases locais e com efeitos socioculturais reais, na autosuficiência energética e alimentar, pela capacidade de resiliência dos ecossistemas e o fomento da biodiversidade.

Neste sentido o Festival Sons & Ruralidades quer ser um ponto de contacto e partilha de experiências e sonhos. Pretendemos marcar diferença na forma como trabalhamos e interagimos colectivamente. Temos como objectivo regenerar valores rurais e aplicá-los a uma ruralidade contemporânea, entender as tradições populares como práticas funcionais e soluções a serem renovadas e aplicadas a questões actuais e não como meras performances folclóricas.

Promovemos o despertar da consciencia ecológica e artística através de: palestras, grupos de discussão, seminários, filmes, concertos, teatro oficinas de: dança, música, actividades rurais tradicionais...

Não sofremos de nostalgia romântica do passado, apenas de saudade dum futuro possível...


PROGRAMA


Quarta-feira, 10 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Tarde

16.30h - Recepção dos participantes

18.00h - Abertura do Festival;
Inauguração da exposição fotográfica “Sou Transmontana, Sou Mulher: Retratos” de Lucía Burbano, fotojornalista (http://luciaburbano.wordpress.com) e Teresa Nóvoa, antropóloga. Local: Casa da Cultura de Vimioso

“Num encontro entre fotojornalismo e antropologia, captaram-se alguns dos muitos retratos possíveis de mulheres que vivem, trabalham e constroem o mundo rural. Imagens, sons e textos dar-lhes-ão rosto e voz.”

Pela Noite

22.00h - Noite de Fados (Espectáculo integrado na Feira do Livro de Vimioso)


Quinta-feira, 11 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h às 13.00h– Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” por Rossana Torres (Realizar um filme animado com e para a comunidade, em que o som é o registo de histórias dos mais velhos e a imagem é feita a partir de figuras desenhadas, criadas e animadas pelos participantes)

10.00h às 13.00h – Expedição Fotográfica pelas aldeias transmontanas orientada pela Lucía Burbano (http://luciaburbano.wordpress.com )

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e Mostra de Associações e Artesanato

15h00 – Conversa “MULHER RURAL”, Casa Cultural de Vimioso

16.00h às 18.00h – Actividades da Feira e Mostra de Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

Pela Noite

21.00h - Projecção do documentário “Utopía” de Lucho Iglesias e Alex Ruiz (http://www.kaplanproducciones.com/files/dossier_utopia.pdf )

22.30h – Concerto no Parque:

CORNES (http://www.myspace.com/cornespt )

DJ-SET “La Charanga de Zeek e Trasgo”


Sexta-feira, 12 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h às 13.00h - Vivências nas aldeias:

1 – Tracção animal: lavrar com os Burros
2 - Mel e derivados: o processo artesanal de fabrico do mel
3 - Oficina do Pão: conheça este alimento milenar, usado como sinónimo de vida e trabalho, alimento do corpo e da alma
4 - Licores artesanais: Saberes e sabores da região Transmontana
5 - Lavores tradicionais e trabalhos manuais: tecer, fiar e tricotar
6 – Cantares Tradicionais: descubra os cantares que, durante séculos, animaram trabalhos e serões
7 – Arte dos Escrinhos: um dos exemplos da arte e saberes populares em Terras Transmontanas, que se traduz em peculiares peças de cestaria
8 - Descoberta dos Pombais Tradicionais da aldeia de Uva: Multifuncionalidades do Pombais Tradicionais no Nordeste Trasmontano (PALOMBAR, www.palombar.org )

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e Mostra de Associações e Artesanato

15.00h às 17.00h- Oficina de Danças Tradicionais (Suzana Ruano do grupo de música tradicional “Trailarailas”)

15.00h às 17.00h - Oficina de Percussão (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

16.00h - Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável”; Organização dos grupos de trabalho pelas áreas temáticas: Ambiente, Desenvolvimento Rural, Arte e Tradições Populares

16.00h às 18.00h – Actividades da Feira e Mostra de Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

17.00h – Teatro no adro (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

17.00h às 20.00h – Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” (II PARTE)

18.00h – “Hora do Conto” (LÉRIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL, http://leriasassociacao.blogspot.com/ )

Pela Noite

21.30h – CANTADEIRAS DE ARÕES, Grupo Folclórico de Terras de Arões
Modas de Unha orientada pelas CANTADEIRAS, Local: Largo da Igreja

23.00h - Arruada e Concerto no Parque:

FANFARA KAUSTICA (http://www.myspace.com/fanfarrakaustica )


Sábado, 13 de Junho de 2009
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h – Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” (III PARTE)

10.00h – Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável” (CONT.); Rede de Associações, Grupos de Discussão

10.00h à 13.00h - Diversidades nas aldeias:

1 - Interpretação da paisagem: árvores, aves, répteis, ervas e borboletas (rio Angueira, aldeia de S. Joanico)

2 –Arquitectura Popular: a arquitectura popular como manifestação arquitectónica e cultural

3 - Recolha e identificação de plantas aromáticas: Oficina de processamento de plantas para tisanas

3 – Biodiversidade agrícola: “Dar a conhecer a herança que nos foi transmitida pelos nossos antepassados, pois cada semente tem um percurso e uma história própria” (Colher Para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais, http://gaia.org.pt/node/417 ) (a confirmar)

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e mostra de Associações e Artesanato

15.00h às 17.00h- Oficina de Percussão (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

15.00h às 17.00h- Oficina de Danças Tradicionais (Suzana Ruano, grupo de música tradicional “Trailarailas”)

15.30h às 18.00h - Jogos Tradicionais dinamizados pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG)

16.00h – Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável” (CONT.); Plano de Acção

16.00h às 18.00h - Actividades das Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

18.00h - “OLHAR O RURAL” – Projecções de diversos documentários subordinados aos temas: desenvolvimento rural, conservação da natureza, arte e tradições…

18.00h – “Hora do Conto” (LÉRIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL, http://leriasassociacao.blogspot.com/ )

Pela Noite

21.30 – Concertos no Parque:

BRIXEL (http://www.discountedscripts.com/demos/videonew/Brixel/ )

NO MAZURKA BAND (http://www.myspace.com/nomazurkaband )


Domingo, 14 de Junho de 2009
Aldeia de Santulhão

10.00h - Viagem até Santulhão

Feira de Burros em Santulhão
Gincana de burros
Jogos Tradicionais dinamizados pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG)
Jogos performativos e outras actividades lúdicas (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )
Animação com música tradicional
Desfile de burros


Nota: O programa poderá ainda ser alterado.

Consultar:
http://www.aepga.pt/

7.6.09

As crianças acreditam no Pai Natal, ... e os adultos nas eleições !



Somos a favor da democracia participativa, .... e contra a farsa eleitoral que convida à escolha de representantes/deputados que ninguém conhece e que quase ninguém sabe o que irão defender, além de que podem impunemente desdizer o que tinham dito aos seus pobres eleitores, romper ao seu livre arbítrio os compromissos assumidos, e fazer da sua actividade política, campo fértil para todas as manipulações possíveis e imagináveis...



Frases para reflectir:

As crianças acreditam no Pai Natal, e os adultos nas eleições


A liberdade não é poder escolher o seu senhor,
Mas sim não o ter



eu voto
tu votas
ele vota
nós votamos
vós votais
Eles ganham
(graffiti de MAIO de 68)



Nós os iniciadores
E primeiros signatários
Do apelo ao boicote,
Nós não queremos mudar
As regras do jogo
Mas mudar o jogo

(André Breton)




A DIFICULDADE DE GOVERNAR (B: BRECHT)

Todos os dias os ministros dizem ao povo
Como é difícil governar. Sem os ministros
O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.
Nem um pedaço de carvão sairia das minas
Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da
Propaganda
Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra
Nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol
Sem a autorização do Führer?
Não é nada provável e se o fosse
Ele nasceria por certo fora do lugar.

E também difícil, ao que nos é dito,
Dirigir uma fábrica. Sem o patrão
As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.
Se algures fizessem um arado
Ele nunca chegaria ao campo sem
As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem,
De outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que
Seria da propriedade rural sem o proprietário rural?
Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.

Se governar fosse fácil
Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer.
Se o operário soubesse usar a sua máquina
E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas
Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.
E só porque toda a gente é tão estúpida
Que há necessidade de alguns tão inteligentes.

Ou será que
Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
São coisas que custam a aprender?

Bertold Brecht

Eleger o meu dono e senhor
Por cada 4 anos
Sabe a pouco


Os nossos sonhos
não cabem numa urna





Plataforma Abstencionista:
http://plataforma-abstencionista.blogspot.com/

Diversos textos sobre eleições e abstencionismo:

http://textospa.blogspot.com/

5.6.09

Home: o mundo é a nossa casa (filme de Yann Arthus-Bertrand para assinalar o dia mundial do ambiente)






















Ver a versão integral do filme:

www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU&feature=featured/




O Dia Mundial do Ambiente, que se comemora hoje, marca a estreia mundial do documentário «Home - O Mundo é a Nossa Casa», do fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand. O filme - lançado no cinema, televisão, Internet e em DVD - é uma colecção única de imagens do planeta visto a partir do céu, captadas em mais de 50 países. O objectivo é alertar para as ameaças ambientais e incitar à acção. HOME, filme da autoria do realizador francês Yann Arthus-Bertrand, é constituído por paisagens aéreas do mundo inteiro e pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar modos e hábitos de vida a fim de evitar uma catástrofe ecológica planetária.


http://www.home-2009.com/us/index.html

HOME is a carbon offset movie
http://www.actioncarbone.org

More information about the Planet
http://www.goodplanet.info

Contemfesta ( 4, 5 e 6 de Junho)


CONTEMFESTA é um evento que celebra a arte dos Contadores tradicionais, numa festa que engloba as mais diversas actividades, desde a música, teatro e conto tradicional, passando pelo vídeo e literatura do cordel, até às formações várias, sempre no contexto deste regresso (e redescoberta) às origens da Palavra, oral e escrita.
A dinamização de uma verdadeira “festa em família” (já que a vários públicos se destina), visa recuperar esse conjunto de rituais, conhecimentos e práticas ancestrais que marcam o horizonte cultural de uma determinada colectividade. Velhos contadores entrecruzam-se com novos contadores numa efectiva celebração da simbólica da Palavra, nesse gesto recuado e fraterno às tradições passadas, ao olhar jovem apontado para a contemporaneidade, sempre em relação directa com os textos que o precedem. O conto oral enreda-se significativamente com a festa da música, com as novas tecnologias e com a tradição da literatura de cordel, onde diversas vozes, do Brasil, Guiné e Portugal emprestam pronúncia, alegria e festa.
As sessões de contos prolongam-se noite fora num encontro orientado para manter o clima de festa.

Esta é a primeira vez que se dá este evento, uma Co-produção da ACE/Teatro do Bolhão, com a Memória Imaterial – Cooperativa Cultural CRL e a IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional /UNL.

CONTEMFESTA
4, 5 E 6 JUNHO
ACE-Teatro do Bolhão
praça Coronel Pacheco nº1
Porto

http://teatrodobolhao.blogspot.com/2009/05/contemfesta.html

http://www.memoriamedia.net/contemfesta/

PROGRAMA

4 de Junho

Manhã - conversas
11.00h - 13.00h
Ana Paula Guimarães


Directora do IELT - Universidade Nova de Lisboa
Sessão de abertura

Maria Natividade Pires

IELT - Instituto politécnico de Castelo Branco
A literatura de Tradição Oral, sua veiculação
e impacto no publico infantil


Ana Margarida Ramos

Universidade de Aveiro
apresentação do livro: Os monstros na Literaturade cordel do Portugal do sec. XVIII

Thomas Back

Dramaturgo, actor, contador
O senhor dos cordéis - a criação de literatura
de cordel hoje.


5 de Junho

Manhã - conversas
11.00h - 13.00h
Domingos Morais


Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa
Musica popular portuguesa e novos media


José Barbieri

Director do Memoriamedia, IELT
O projecto Memoriamedia – recolher e divulgar


Tiago Pereira

Realizador
10 anos a misturar memorias


Tarde - Workshops
15.00h - 19.00h
Joaninha Duarte


mestre em literatura tradicional, I.E.L.T.
As pessoas que me tecem


Isabel Pinto

actriz, contadora
iniciação para aprendizes de contador.


Tarde - Workshops15.00h - 19.00h
Thomas Back

escritor, contador
A pessoa que conta

Clara Haddad

actriz, contadora
O corpo também conta

Noite

22.00h-24.00h
Noite de contadores

Carlos MarquesMiguel HortaLuís Carmelo
Clara Haddad

24.00h-00.30h

cachupa de carne, cachupa vegetariana

Roda de guitarra e conto

Thomas Back
Carlos Marques

00.30h-01.00h
Mandrake preview

Vídeo-jamming de Tiago Pereira

01.00h-02.00h
Contos árabes e
musicas mandinga

Ângelo TorresS.Tomé e José Galissa – Guiné

6 de Junho

Manhã - conversas
11.00h - 12.00h
conTApetes

Contos para maiores de 3 anos e paisLuís Carmelo

12.00h-13.00h

O Melro e a Pomba Amarela

contos para criançasIsabel Pinto

Tarde - Workshops15.00h - 19.00h
Churrascos, Sardinhas,
Vegetariano

O estado da arte
enquanto se come

debate sobre a tradição oral
enquanto se come e bebe

15.00h- 16.00h

Histórias de animais
para outros que tais

contos para criançasIsabel Pinto

17.00h- 18.00h
conTApetes

Contos para maioresde 3 anos e paisLuís Carmelo

15.00h – 18.00h
Mestres de contar

moderador

José Barbieri

convidados
José Craveiro
Ti Desterra-Povoa
Senhor Caixa do Candal
Virgínia Dias-Pêro Guardae amigos

Noite
18.00h- 19.30h
Jantar ao pôr do sol19.30h – 21.00h
Musicas de Kora

José Galissa – Guiné

22.00h – 24.00h
Noite de contadores

Thomas Back
José Craveiro
António Fontinha

24.00h – 02.00h
Pela fogueira fora

jam-session na fogueira

Vota PS se queres trazer para a escola pública a excelência da Universidade Independente! ...ou PSD se queres ter mais do mesmo!

Foto encontrada no excelente blogue


Há por aí muita gente ingénua que pensa que as eleições vão resolver alguma coisa!

Pura ingenuidade!


Se as eleições servissem para mudar o sistema institucionalizado ( neste caso, o rotativismo clientelar PS/PSD) já há muito que os responsáveis pelo estado a que isto chegou teriam inventado algum pretexto para ter acabado com as eleições que lhes retirassem os privilégios que são próprios das elites dominantes.


Imperativo é mesmo tomar consciência social e política da maneira como as elites económicas e políticas (que até são medíocres, as mais das vezes) garantem a sua permanente reprodução social na direcção de um país ou sociedade.


E, no limite, o importante é reivindicar a democracia participativa, reforçar a acção e a intervenção social da sociedade civil, em vez de alimentarmos a ilusão que as eleições ( a eleição dos tais representantes/deputados) vão alterar alguma coisa.


A realização de eleições não significa que temos uma democracia .
É que Democracia significa, literalmente, o poder do povo, para o povo e pelo povo.


AGIR EM VEZ DE ELEGER

PARTICIPAÇÃO EM VEZ DE REPRESENTAÇÃO

PARTICIPAÇÃO (de todos os cidadãos) EM VEZ DE REPRESENTAÇÃO ( pelos deputados/delegados escolhidos, mas cujo mandato político é um cheque em branco no escuro..., e depois é o que se vê...)

4.6.09

O quarteirão Miguel Bombarda vai receber o cinema de Guy Debord na livraria-bar Gato Vadio (dia 6 de Junho, às 18h.)


Este Sábado, 6 de Junho, o quarteirão de Miguel Bombarda volta a ser o centro das atenções na cidade do Porto com mais um conjunto de manifestações artísticas e culturais ( algumas de carácter comercial, mas outras assumidamente da arte e cultura mais alternativa ao mainstream) que atraem muita gente.


Destaque especial desta vez para a exibição às 18h. do filme de Guy Debord, “Refutação de todas as Críticas, tanto elogiosas como hostis, sobre o filme A Sociedade do Espectáculo” na livraria-bar Gato Vadio ( Rua do Rosário).


“Refutação de todas as Críticas, tanto elogiosas como hostis, sobre o filme A Sociedade do Espectáculo”, Guy Debord
Filme, 1975

Sábado, 6 de Junho, 18h
Entrada Livre

Na Livraria-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016

Que pode um artista contra o Famous Grouse?
Depois de termos passado “A Sociedade do Espectáculo”, apresentamos agora o vídeo “REFUTAÇÃO DE TODAS AS CRÍTICAS,TANTO ELOGIOSAS COMO HOSTIS, SOBRE O FILME "A SOCIEDADE DO ESPECTÁCULO", de Guy Debord (1975)

“A organização espectacular da presente sociedade de classes acarreta duas consequências reconhecíveis em toda a parte: por um lado, a falsificação generalizada dos produtos, tal como dos raciocínios; por outro, a obrigação, para todos os que pretendem nela encontrar a felicidade pessoal, de se manterem sempre a grande distância daquilo que fingem amar - pois nunca dispõem dos meios, intelectuais ou outros, para disso chegarem a um conhecimento directo e aprofundado, a uma prática completa e a um gosto autêntico.”

“Esta falsificação ingénua e esta aprovação incompetente, que são como que o odor específico do espectáculo, nunca deixaram portanto de ilustrar os comentários, diversamente incompreensíveis, que responderam ao filme intitulado A Sociedade do Espectáculo.”

Oficinas de produtos caseiros na Casa da Horta ( datas: 6 e 27 de Junho, e 18 de Julho no Porto)



CASA DA HORTA, associação cultural e Restaurante Vegetariano


Rua de São Francisco, 12A4050-548 PortoPerto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges.
Email:
casadahorta@pegada.net
Tel: 222024123 / 965545519
Horário:Terça a Sábado das 12h as 24
Encerrado: segundas, domingos e feriados

3.6.09

Há Arraial na Mouraria 2009 ( de 5 a 27 de Junho)


SEXTA-FEIRA, DIA 5 –

19:00 - Arruada com FARRA FANFARRA, do Martim Moniz ao largo da Rosa
Myspace dos “Farra Fanfarra”


21:00 - Fado com RUCA FERNANDES e convidados, Myspace do Ruca

Poesia e danças orientais com ELSA SHAMS


23:00- Concerto com FARRA FANFARRA e baile com DJ




SÁBADO, DIA 6 –

Projecção do jogo de apuramento para o Mundial 2010 Albânia-Portugal,


Concerto com JP SIMÕES, - Myspace de “JP Simões”,
acompanhado por Afonso Pais, Myspace de “Afonso Pais”, seguido de baile com DJ


TERÇA-FEIRA, DIA 9 –

Baile com a banda RASPA DE TACHO e DJ

Myspace do grupo “Raspa de Tacho”




QUARTA-FEIRA, DIA 10 –

17 HORAS: RONDA DAS TASCAS (ponto de encontro na tasca Os Amigos da Severa, Rua do Capelão), com a ORIGINAL BANDALHEIRA

Concerto com TOCHA e PESTANA, baile com DJ
Myspace do grupo “Tocha & Pestana”




SEXTA-FEIRA, DIA 12 –

Baile com a banda Quinteto 22222
Colectivo “Dupla Perspectiva“, composto pelo Filipe Pedro e João Callixto (música portuguesa, do repertório dos conjuntos ligeiros dos anos 50 aos 70, seguida de rock português dos anos 80 e 90).
DJ “Mr Mute”, para conhecer em
www.myspace.com/djmrmute




SÁBADO, DIA 13 –

21:00 - Noite de FADOS E GUITARRADAS e apresentação do livro As Mortes que Mataram a Monarquia, de Luís Vaz

00:00 - Concerto com SOTAZERO (Barcelona), Myspace dos Sotazero
Baile com DJ





SEXTA-FEIRA, DIA 19 –

Concerto com MOI NON PLUS, baile com DJ
Myspace dos “Moi non plus”




SÁBADO, DIA 20 –

Concerto com o grupo ANONIMA NUVOLARI, baile com DJ -

My space dos “Anonima Nuvolari”


SEXTA-FEIRA, DIA 26 –

FESTA JUNINA, com FORRÓ, ateliers de dança e DJ’s
Em parceria com a
Associação Portuguesa de Forró - contacto: 962 309 979


SÁBADO, DIA 27 –

Concerto com a banda MELECH MECHAYA e DJ

Myspace dos “Melech Mechaya”





Mais informações: http://www.renovaramouraria.pt/


Festa de Solidariedade com Mumia Abu-Jamal no Grupo Desportivo da Mouraria ( dia 6 de Junho, a partir das 19h.)


A vida de Mumia está em perigo! Temos de o salvar!
Ao recusar o pedido de recurso de Mumia, o Supremo Tribunal Federal dos EUA pôs em perigo a vida de Mumia. Graças a uma lei do tempo de Bill Clinton, ele só tinha direito a um recurso e esse foi agora utilizado. A manter-se a pena actual, Mumia passará o resto da vida na prisão. Mas o Supremo também pode ainda decidir favoravelmente ao Estado da Pensilvânia que também recorreu para reimpor a pena de morte, o que levará à sua execução imediata.


O CMA-J vai realizar uma Festa de Solidariedade com Mumia Abu-Jamal no próximo sábado, 6 de Junho, a partir das 19h no
Grupo Desportivo da Mouraria (Travessa da Nazaré, 21, 2º, Lisboa - ver mapa).

A tua presença é muito importante.

Vem solidarizar-te com Mumia!


http://cma-j.blogspot.com/


Jantar às 19h: Cachupa e comida vegetariana.
Reservas: cmaj@mail.pt


Música e DJs:

Para saber mais:

III Encontro Nacional sobre Orçamento Participativo (19 e 20 de Junho, no Fórum Lisboa): estão abertas as inscrições


Estão abertas as inscrições para participar no III Encontro Nacional sobre Orçamento

Participativo, que terá lugar nos próximos dias 19 e 20 de Junho de 2009, no Fórum Lisboa, em Lisboa (Avenida de Roma).


Para mais informações consultar o site http://www.op-portugal.org/
Inscrições:
http://op-portugal.org/forms.php



Data limite de inscrição: 16 de Junho de 2009.


PROGRAMA:
www.op-portugal.org/downloads/Programa_III_ENOP_Lisboa.pdf


PROJECTO
Trata-se um projecto apoiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL (Acção 3) que tem como objectivo geral disseminar o tema e a metodologia do Orçamento Participativo (OP) a nível nacional. Em termos específicos isto significa:
Apoiar a adopção do OP por parte das autarquias portuguesas;
Capacitar teórica e metodologicamente os diferentes intervenientes no desenvolvimento de processos de OP;
Criar instrumentos de apoio à implementação, desenvolvimento, monitorização e avaliação desses processos;
Promover a partilha de experiências e as relações em rede entre as autarquias promotoras do OP; Criar um manancial informativo e documental sobre o tema do OP, acessível aos mais variados actores interessados no tema.
Tudo isto será desenvolvido assegurando uma perspectiva de articulação com as “práticas de participação” já existentes ao nível de cada território.




Fonte da informação: blogue do Agricabaz

Jantar popular antecedido do filme «Urânio - é um país?» no Centro Social da Mouraria ( dia 4, às 19h.)


Esta quinta-feira, no Centro Social do Gaia ( sedeado no Grupo Desportivo da Mouraria, à Travessa da Nazaré nº 21, em Lisboa ), pelas 19h00, antes do Jantar Popular, vai passar o filme:

Urânio - é um país?
Procurando as origens da Energia Nuclear


De onde vem a tua electricidade?
Este documentário procura as origens da energia nuclear e aponta para a Austrália. Aí a mina de Urânio Olympic Dam é gerida pela multinacional BHP Billiton. Consome grandes quantidades de água, um recurso sem preço. Um residente indígena fala do impacto que a mina tem no ambiente em que vive.
Entretanto, a 1300 km de distância, em Melbourne, dão-se protestos na sede da BHP - os activistas pretendem que o negócio sujo termine.
A extracção de urânio é bastante lucrativa e a sua procura está a aumentar. O porta-voz da Associação de Urânio da Austrália fala de um futuro radioso.
Argumenta que a Austrália tem potencial para mais 15 a 20 minas de urânio.
Do outro lado do mundo, a enernia nuclear é sujeita a debate.
Em França, Bruno Chareyron procura radioactividade em sítios nucleares e no transporte de urânio. Na Alemanha, Claudia Kemfert do Instituto Alemão de Pesquisa Económica explica porque a energia nuclear se transforma em rios de dinheiro. Michael Müller, secretario governamental do ministério do ambiente adere à ideia de uma anulação gradual da energia nuclear. Aponta que a energia nuclear não esta apropriada para parar as mudanças climáticas.

53 minutos
2008 Alemanha/ França / Austrália
Realizado por: Stephanie Auth, Isabel Huber e Kerstin Schnatz

Legendas em Ingês

* * *
O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e LIVRE DE OGMs que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta- feira a partir das 16h30.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.

- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.


Grupo Desportivo da Mouraria, Travessa da Nazaré, 21

1.6.09

Arte dissidente ou como a arte pode lutar contra a repressão (seminário em Coimbra, no CES, a 2 de Junho)


Seminário
Art in the Struggle against Repressive Regimes

Jacqueline Adams (CES)

2 de Junho de 2009, 17:00, Sala de Seminários do CES

No âmbito do Núcleo de Estudos para a Paz


Apresentação

Many oppressed groups use art as a weapon of struggle against repressive regimes. What are the effects of this strategy? Art may help inform members of the public abroad about human rights violations; it may raise economic, diplomatic, and moral support for cells of resistance; and it can help rebuild civil society. At the same time, commercial forces may limit its power.


Nota biográfica

Jacqueline Adams is a graduate of Cambridge University and the University of Essex. Her research examines dissident art, and the experiences and forms of resistance that shantytown women employ against repressive regimes, with particular attention to Pinochet's Chile. Her publications have explored the evolution of anti-dictatorship art, the paradoxical reactions of human rights activists to prodemocracy movement success, andreciprocity during ethnographic fieldwork. She worked as an assistant professor in Hong Kong, teaching research methods, theory, social movements, and gender, often with a focus on China and Asia. Most recently, as a scholar-in-residence at the University of California at Berkeley, she completed a book manuscript that explores the question of how dissident art forms emerge and are produced and distributed where freedom of speech is absent, and the contributions of such art to resistance. An article based on this work recently won an award from the Pacific Sociological Association. She is currently working on a book for Routledge, on the varied and gendered ways shantytown women experienced and resisted the Pinochet dictatorship, while serving as associate editor for The Journal of Contemporary Ethnography.

Ciclo de documentários sobre a América Latina no bar-livraria Gato Vadio: 1ª sessão (4/6 às 22h.) com o filme Memória del Saqueo de Fernando Solanas




Ciclo de documentários sobre a América Latina

Se se cala a América Latina, cala-se a vida!

Livraria-bar Gato Vadio, Rua do Rosário 281, no Porto

Entrada Livre
Às quintas-feiras, pelas 22h
(todos os documentários estão legendados em português)



1ª Sessão - Memoria del Saqueo, de Fernando Solanas, na Quinta-feira, 4 de Junho, 22h

Memoria del Saqueo, Fernando Solanas (Argentina, 2004)

Como é possível que um país tão rico possa cair numa situação de pobreza e fome de tamanha magnitude?

O que aconteceu com as promessas da modernidade, o trabalho e o bem-estar pregado pelos políticos, empresários, economistas iluminados e os meios de comunicação social?

Como se pode entender a alienação dos abundantes bens públicos para reembolsar a dívida, se a dívida negligenciada foi multiplicada várias vezes comprometendo as gerações futuras?

Depois da queda da ditadura militar em 1983, sucessivos governos de democracia simulada lançaram uma série de reformas preconizadas com o suposto intuito de tornar a Argentina na economia mais próspera e liberal, o internacionalmente aclamado "El Milagro Argentino".

Menos de 20 anos depois, os argentinos literalmente perderam quase tudo!

Em nome da globalização e do comércio livre, a Mafiocracia (termo inventado por Solanas) dos governos de Menem e De la Rúa no conluio com o FMI, o Banco Mundial e os seus países constituintes, prosperaram as receitas económicas dos organismos internacionais e da máfia política argentina criando uma dívida astronómica e o esvaziamento social e financeiro o país.

As maiores empresas nacionais foram vendidas às corporações estrangeiras a preço sub-desvalorizado, sendo o produto das privatizações desviado para os bolsos de funcionários corruptos. Os novos donos implementarem preços elevados por serviços reduzidos. Sucessivas revisões da legislação laboral cortaram quase todos os direitos laborais conquistados pelos trabalhadores. Num país tradicionalmente grande exportador de alimentos, a desnutrição torna-se generalizada. Milhões de pessoas ficam desempregadas e afundam-se na pobreza vendo as suas poupanças desaparecerem num colapso bancário final.

Memoria del Saqueo trata-se de um documentário filmado com uma dinâmica livre, criativa e atraente, que tenta contextualizar e compor um novo quadro dos abalos sociais que o povo argentino sofreu, desde a ditadura de Videla até à rebelião popular de 19 e 20 de Dezembro de 2001, que terminou com o governo da Aliança.

Duração: 118 min

Caminhar com a Gente pela Grande Rota 1 ( de 5 a 7 de Junho) com os activistas da associação Terra Viva



5- 7 de JUNHO "CAMINHAR C'A GENTE" pela "GRANDE ROTA 1"


TRILHA DE MONTANHA c/ 2 NOITES (SAÍDA NOCTURNA na SEXTA)ATRAVÉS DA ANTIGA “GRANDE ROTA 1” dos anos 80

Beloi -Serra do Castiçal – Aguiar de Sousa – S.ra do Salto–Alvre – S.ta Comba–Banjas – S.ta Iria–Melres (ou RIO MAU)

COM MARCHA NOCTURNA, WORKSHOPS MOVEIS de RECONHECIM. de PLANTAS SILVESTRES MEDICINAIS E COMESTÍVEIS e TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA + 2 NOITES DE CAMPO em “abrigo de bivaque” (sexta p/sábado e sábado p/domingo), BANHO EM RIBEIRO NÃO POLUÍDO.

INSCRIÇÕES:

TERRA VIVA!AES–R.Caldeireiros,213 -PORTO(à CORDOARIA)

http://terraviva.weblog.com.pt/

Taxa particip. (inclui transportes, tendas/equipamento e parte de alimentação):-6 € associados -9 € não associados

+INFORMAÇÕES: 967694816 /223324001

ENCONTRO e SAÍDA: sexta, 5 Junho, 22:00 h. Pr.Liberdade –Porto (junto à estátua)CHEGADA AO PORTO: CERCA DAS 19.30 de DOMINGO, 7 Jun.

Organ.: TERRA VIVA!/Terra Vivente-Assoc.de Ecologia Social / REGRALL-Rede de Grupos de Ar Livre Locais (ECO ESCO/UTISMO LIVRE), Progr."CAMINHAR C'AGENTE"Apoio: IPJ-Instituto Português da Juventude/Programa PAJ

Nota:

Este trajecto foi criado c/ apoio de escolas, do antigo FAOJ e de várias outras entidades sensibilizadas para as questões ambientais, no início dos anos 80. Nessa altura, nem havia tantos eucaliptos, nem tantas aventesmas de betão, nem tanto património cultural destruído, nem a poluição infectava os rios como agora... Um dos locais, há cerca de 20 anos paradisíaco , onde iremos passar, a Senhora do Salto, era local de repouso e de belos banhos no rio Sousa, perto das ruínas dos seus moínhos... Agora, este local, para além dos imponentes rochedos, está cada vez mais invadido por "lata automóvel rolante" e nem pensar em tomar banho no Sousa! A poluição, arrastada de montante (esgótos urbanos, sobretudo) e retida no local por uma "mini-hídrica", construída no inicio dos anos 90, desencoraja ( e ainda bem!)os mais despreocupados com as questões de saúde e poluição... Felizmente, cerca de quilómetro e meio mais à frente temos a ribeira de Santa Comba, perto de Alvre, de águas límpidas e com peixinhos...É lá que pararemos no último "bivaque" antes de escender à Santa Iria -que desceremos depois já à vista do Douro...NÃO DEIXEM DE VIR! CONTACTEM!

Apresentação-debate em Aveiro do livro «Pensar como uma Montanha» de Aldo Leopold (na Biblioteca de Aveiro, a 4 de Junho às 21h.)


O Núcleo de Aveiro da Quercus e as Edições Sempre-em-Pé convidam aparticipar na apresentação-debate do livro PENSAR COMO UMA MONTANHA,de Aldo Leopold, o clássico da natureza mais debatido em todo o mundoe cuja edição portuguesa está finalmente disponível ao fim de mais de50 anos sobre a edição original. O livro tem uma introdução deViriato Soromenho-Marques, antigo presidente da Quercus e Professor Catedrático da Universidade de Lisboa.

O debate decorrerá na Biblioteca Municipal de Aveiro, na quinta-feira4 de Junho, às 21:00. A entrada é livre.

O livro será apresentado em diálogo entre Paulo Domingues, presidentedo Núcleo de Aveiro da Quercus, e José Carlos Costa Marques, editor eresponsável pela tradução.





PELA PRIMEIRA VEZ EM PORTUGUÊS, UM DOS MAIS DEBATIDOS CLÁSSICOS DA ECOLOGIA E DA NATUREZA

Seis décadas passaram (1949-2008) sem que tivesse sido traduzida para português uma das obras mais importantes de sempre no domínio da ecologia e da natureza.

Com centenas de milhares de exemplares em várias línguas divulgados universalmente, A Sand County Almanac, de Aldo Leopold, é hoje um dos clássicos da natureza e da ecologia mais debatido em todo o mundo.


Edições Sempre-em-Pé
contacto@sempreempe.pt
www.sempreempe.pt


Comentários sobre o livro:

Podemos dizer com segurança que este livro será lido décadas a fio, e provavelmente durante séculos.
William Vogt


Aldo Leopold ergue-se hoje bem alto, tal um pinheiro gigante, visível dos mais remotos cantos da terra e pistas de cimento da civilização.
Wisconsin State Journal, 1965


O livro é uma revelação dos sentimentos íntimos de um homem que sente plenamente as maravilhas da natureza. Mais, ele celebra um sentido especialíssimo e muito raro da ética e da filosofia.
Fairfield Osborn


Que nos diz Leopold? Muito simplesmente (mas não de modo simplista), a necessidade de fazer uma revolução. E é essa a força primeira do Almanaque; há nestas páginas a experiência de um homem, toda a sua vida: durante esse meio século, Aldo Leopold viveu a passagem do mundo antigo à idade nuclear, experimentou todos os progressos e todos os fracassos da época moderna.
J. M. G. Le Clézio, prefácio à edição francesa


Aldo Leopold é um dos clássicos absolutos a que deu origem o pensamento ecologista. Este livro, em que encontraram alimento intelectual e espiritual várias gerações de ecologistas, deu origem à ética ecológica como disciplina filosófica de nítido perfil, e unifica com inimitável frescura as observações naturalistas de primeira mão e a reflexão de fundo sobre a relação entre o ser humano e a biosfera.
Da edição espanhola a cargo de Jorge Riechman





Sobre Aldo Leopold, autor do livro Pensar como uma Montanha


Aldo Leopold nasceu em 1887 em Burlington, no Iowa, Estados Unidos da América, sendo o mais velho de quatro filhos de Carl e Clara Leopold. Era neto de um imigrante alemão que se notabilizou como arquitecto paisagista, autor de vários parques em
Burlington.
Já em criança entusiasta do contacto com a natureza, no que foi estimulado pelo pai, Leopold inclinou-se desde cedo para os estudos florestais, tendo-se diplomado em 1909 na escola superior de ciências florestais de Yale. Nesse mesmo ano entrou para o Serviço Florestal dos Estados Unidos, criado apenas quatro anos antes.
Desde 1915, pelo menos, é notória a sua actividade de cidadania no domínio da conservação da natureza, ajudando a criar associações de protecção de espécies cinegéticas e editando o boletim Pine Code. Em 1928 abandona o Serviço Florestal e inicia actividade como consultor. Em 1933 passa a reger a cadeira de gestão de caça no departamento de economia agrícola da Universidade do Wisconsin. Torna-se, em 1935, um dos fundadores da Wilderness Society (Sociedade para a Natureza Selvagem).
Publica numerosos artigos e alguns livros, e concebe entretanto um projecto de livro que viria a tornar-se muito especial e por cuja publicação batalhou arduamente nos últimos anos de vida. Escreveu-o com base quer na sua profunda formação científica, quer na sua filosofia e actividade de conservacionista, quer ainda na experiência proporcionada pela herdade da família, adquirida em 1935 na região das areias de Baraboo, Wisconsin.
Os ensaios ecológicos reunidos nesse livro só viriam a ser publicados, com o título, hoje celebérrimo, A Sand County Almanac, já depois da sua morte, no outono de 1949. De facto, em 21 de Abril de 1948, Leopold sucumbira a um ataque cardíaco
quando ajudava a atacar um incêndio numa herdade vizinha à sua, junto ao rio Wisconsin.
Hoje a sua projecção é imensa. Na linha de John Muir, fundador do movimento conservacionista, Aldo Leopold é a figura inspiradora de um novo fôlego, inaugurando a fase moderna do movimento numa perspectiva claramente ecológica. Lendo-o e relendo-o, encontraremos sempre novos tesouros, nunca deslustrados.



Mais info:
http://www.aldoleopold.org/index.htm

http://www.eco-action.org/dt/thinking.html

31.5.09

80.000 professores na rua chumbam o governo de Sócrates e Lurdes Rodrigues

80.000 professores na rua chumbam o governo de Sócrates e Lurdes Rodrigues e a sua política de converter professores em simples recursos ministeriais


Numa demonstração de enorme dignidade e de resistência cívica aos desmandos prepotentes da Maioria Absoluta do Partido Xuxialista ( não confundir com Socialismo e Solidariedade) do «inginheiro» Sócrates e da sua inseparável ( e inqualificável) ministra da (des)Educação Lurdes Rodrigues, mais todos os só-cretinos que os apoiam, cerca de 80.000 Professores e Educadores de todo o país estiveram ontem na rua em Lisboa para dizer NÃO a esta política (des)educativa, em especial o Estatuto da Carreira Docente e o Modelo autocrático de Gestão das Escolas em vias de implementação.

A realização de mais esta grande manifestação constitui uma prova inequívoca da rejeição de toda uma classe profissional pelas orientações políticas do actual Governo de Sócrates/Lurdes Rodrigues e um sintoma do mal-estar, descontentamento e divergência da população em geral face às decisões e medidas tomadas pelo governo e o Partido que o sustenta.

A luta dos professores, ao longo dos últimos tempos é também um exemplo a ser levado em conta por todos os trabalhadores assalariados em defesa dos seus direitos e pela dignificação da sua profissão contra os abusos de poder e as interferências estranhas que nos querem impingir em nome do todo-poderoso mercado, e dos seus subprodutos ideológicos (ex: concorrência, competição, gestão unipessoal, avaliação de competências, hierarquização e segmentação profissional, etc, etc) que visam converter o ensino e a educação num negócio, funcionalizar (isto é, «menorizar») os professores e educadores, anular o direito à educação para todos, e impedir a construção de uma escola pública de qualidade.

Porque uma escola pública democrática e de qualidade (inspirada na ética da dignificação e emancipação social, aspiração inerente a todos os indivíduos) é o contrário à escola-mercadoria com professores-funcionários que é próprio da educação mercantilizada ( inspirada nos valores do lucro, da rentabilização imediata, e da exclusão social de quem não tem dinheiro para pagar a sua educação...)

Não à Escola ocupacional e massificadora para cidadãos apáticos e telecomandados.

Sim à Escola democrática de qualidade, formadora de indivíduos livres e activos com consciência crítica







Prosseguindo aquela que é reconhecida como uma das mais persistentes e corajosas lutas desenvolvidas por um sector profissional no nosso País, os educadores e professores voltaram às ruas de Lisboa.


Mais de 80 000 docentes fizeram ouvir, de novo, a sua voz, reivindicando soluções justas para os problemas e as injustiças que afectam a Profissão e a Escola Pública.

O coração da baixa pombalina voltou a sentir a determinação e a combatividade de milhares de docentes, oriundos de todas as regiões do País, que responderam ao apelo da Plataforma Sindical, dando forma e cor a uma maré de protesto, no cenário histórico da Avenida da Liberdade, unindo o Marquês de Pombal à Praça dos Restauradores, num desfile, iniciado cerca das 15h30, que durou mais de duas horas, e que desta vez teve à cabeça os educadores e professores do Sul. Passavam dez minutos das 16 horas quando chegaram aos Restauradores, aplaudidos por centenas de pessoas. Às 16h45 estavam ainda muitos professores do Norte junto à estátua do Marquês de Pombal, aguardando a entrada na Avenida.

Cinco palavras da ordem marcaram o ritmo desta jornada: "Emprego sim, desemprego não!", "Ministra escuta, os Professores estão em luta!", "Avaliação sim, mas esta não!", "Carreira só há uma: Professor e mais nenhuma!" e "É preciso, é urgente uma política diferente!"









Este último vídeo foi retirado de: http://escolapublica2.blogspot.com/

30.5.09

Novos caminhos de xisto são inaugurados este fim de semana na Lousã


Neste fim-de-semana venha descobrir as Aldeias do Xisto a pé.

No dia 30 de Maio são inaugurados dois Caminhos do Xisto na Serra da Lousã: A Rota dos Moinhos da Serra da Lousã (PR 1) e a Rota das Aldeias Serranas (PR 2).

O Caminho do Xisto PR 1, é um percurso pedestre com uma ligação privilegiada do centro da Lousã à zona do Castelo e N. S. da Piedade.

O Caminho do Xisto PR 2, é um percurso que evolui em grande parte nas encostas da Serra da Lousã e faz a ligação do Castelo da Lousã e Ermida de N. S. da Piedade com duas das mais emblemáticas Aldeias do Xisto desta serra, o Talasnal e o Casal Novo.


Amanhã, dia 31 de Maio, é a vez do passeio no “Caminho do Xisto de Benfeita” em Benfeita, concelho de Arganil. Este Caminho do Xisto atravessa atalhos agrícolas, que se desenvolvem ao longo de levadas, permitindo o contacto com fantásticas quedas de água.
Utilizando-se caminhos estreitos mas bem definidos, este é um trilho em permanente contacto com rara beleza natural.
Durante o percurso, ao longo da margem da ribeira toma-se contacto com pequenas mas fantásticas quedas de água, bem como com as transformações da paisagem, fruto da acção do Homem, concedendo à paisagem uma visão humanizada.
Este percurso é assim reinaugurado, tendo sido revistas, melhorando-se algumas partes do troço deste percurso.


www.aldeiasdoxisto.pt/download/PR_Inaug_CXLousa.pdf

www.aldeiasdoxisto.pt/download/PR_Inaug_CXBenfeita.pdf


Caminhos do Xisto:

http://www.aldeiasdoxisto.pt/percursos/63/5/69/1851/

http://www.aldeiasdoxisto.pt/index/5

Informação obtida via http://agricabaz.blogspot.com/

Lançamento no Barreiro do livro «Um discurso escondido, Alfredo da Silva e as greves da CUF durante a Primeira República 1910-1919» de Vanessa Almeida




Hoje, 30 de Maio, pelas 16h30, tem lugar o lançamento do livro «Um Discurso Escondido, Alfredo da Silva e as Greves na CUF na Primeira República», da autoria de Vanessa de Almeida, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro.

A Biblioteca Pública do Barreiro é um espaço que tem como objectivo dar resposta às necessidades informativas, culturais, educativas e de lazer da população do concelho.


Espaço aberto e dinâmico referido pela UNESCO como “instituição democrática de ensino, cultura, informação e lazer”, a biblioteca pública presta hoje à comunidade que serve um conjunto de serviços: serviços de leitura (empréstimo domiciliário de livros, consulta local de livros, jornais, revistas e documentos audiovisuais e multimédia), serviços de apoio e orientação bibliográfica (bibliografias, catálogos, apoio na pesquisa de informação, documentação sobre a vida económica, social e cultural da comunidade), actividades decorrentes da cooperação com outras entidades (escolas, outras bibliotecas, associações várias), e actividades de animação cultural.


Localização e horários
Biblioteca Municipal do Barreiro
Morada: Rua da Bandeira
Urbanização do Palácio do Coimbra
2830-330 BARREIRO


Informação obtida por via do excelente blogue:

As ruas são de toda a gente! (festa na rua e arruada com percurso repleto de actividades em Lisboa, hoje, às 17h.30 com partida nos Restauradores)




É urgente reivindicar o direito de usufruir da rua. A rua deve ser um espaço vivo de movimento humano, discussão, relações sociais, liberdade e espontaneidade.

Dia 30 de Maio em Lisboa: Percurso repleto de actividades desde a Praça dos Restauradores até ao Largo do Carmo, passando pelo Rossio, Grémio, Elevador de Santa Justa, Rua do Carmo e Rua Garrett.


Festa na Rua!

30 de Maio, 17.30, Restauradores

programa Percurso e "happenings"

Restauradores, frente à Loja do Cidadão, no centro da praça, junto ao símbolo masónico do obelisco: ponto de encontro e zona de badminton e balões de água.
Frente à estação do Rossio: gaita(s) de foles.
Rossio: gigantones e futebol.
Grémio: Edward.
Passadeira para o Carmo: balões de água nos "homens do volante".
Elevador: notas.
Armazéns do Chiado: poesia das gavetas.
Igreja da Rua Garrett: Pedro e Diana.
Antes da Brasileira: jogo dos triângulos.
Igreja da Rua Garrett: Diana e Pedro.
Carmo: piquenique, danças e filme.




A RUA, símbolo cultural central que é necessário defender, deve ser deTOD@S NÓS.

As sucessivas lavagens cerebrais levadas a cabo pelos meios de propaganda,que incutem medo e sentimento de insegurança, visam afastar-nos da RUAe manter-nos enclausurad@s em casa, e, quanto mais fechadinh@s, mais mansinh@s.

É urgente reivindicar o nosso direito de usufruir da RUA comoquisermos e celebrá-la saindo à RUA todos os dias.

Quando se questiona e desafia a realidade que vivemos no presentehá sempre a dúvida congelante sobre se “vou jogar pelo seguro e ficarem casa ou vou para a RUA”.A RUA deve ser um espaço vivo de movimento humano, discussão, relaçõessociais, liberdade e espontaneidade.A privatização do espaço público alimenta a erosão das sociabilidadesdos bairros, das vizinhanças.A comunidade desaparece… no espectáculo fechado (casa).


Manifesto
AS RUAS SÃO DE TODA A GENTE!

Consideramos que o espaço público deve ser utilizado em prol das pessoas para fazer escolas, jardins de infância, hortas comunitárias, centros de dia para idosos, jardins, ciclovias, centros sociais, colectividades desportivas e culturais, habitação para quem não tem casa.


Temos assistido à venda de centenas de terrenos e edifícios da Câmara de Lisboa e d
o governo que têm como objectivo servir aqueles que apenas vêm nos espaços livres da cidade espaços com potencial para fazer dinheiro (construção de hóteis de luxo, condomínios privados, centros comerciais nos centros da cidade, vias rápidas, estradas).


Preferimos que os espaços continuem livres da lógica do lucro e que projectos de dinamização cultural, desportiva, social sejam apoiados e levados a cabo nesses sitios. É necessário conservar esses espaços e criar outros.

Somos bombardeados todos os dias com kilometros de publicidade. No metro, no jornal gratuito, no autocarro, nos outdoors gigantes por toda a cidade.

Tudo nos direcciona para uma sociedade com a qual não nos identificamos para uma sociedade cada vez mais individualista, controlada, castradora dos encontros espontâneos de pessoas, das conversas, das ideias, dos sonhos que os instrumentos de manipulação através do seu ruído constante nas ruas, na televisão, na internet abafam e silenciam.

A lógica do lucro, da ganância, do poder, que privatiza tudo não é a nossa e por isso gostávamos de trazer grupos culturais para a rua e realizar um percurso acompanhado de música pela cidade em que pararemos em alguns sitios de Lisboa para assistir a concertos, performances, cinema, dança e outras surpresas.

Mamas ( espectáculo de rua da companhia Planet Pas Net em Aveiro, às 15h. e 17h.) em homenagem às mulheres africanas


Mamas
(espectáculo de rua da companhia de teatro planet pas net)
Nas ruas de Aveiro no dia 30 Maio, Sábado, às 15.00 e 17.00
Entrada Livre

Les Mamas, é um espectáculo de rua deambulatório para marionetistas em andas.
Estas gigantes africanas acabaram de chegar com as suas crianças às costas.
São marionetas que circulam cheias de elegância e de graça.
Venham ao seu encontro!

Oferecem-vos um olhar cheio de doçura sobre o mundo, um momento mágico, ternurento e poético.

Na fronteira dos espectáculos de andas e de marionetas, estas africanas de 3,50m, com os seus bebés às costas, com as suas bijutarias e os seus fatos coloridos, convidam-vos à descoberta e a um encontro muito especial na própria cidade.

A companhia Planet Pas Net propõe um universo cheio de humor, um visual singular e construções insólitas. Foi fundada em 1998 e reúne artistas de diversas áreas (actores, artistas plásticos, artistas de circo, etc.).

Extensão do FIMFA Lx09 - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa.




http://www.teatroaveirense.pt/