14.6.09

DOC'S KINGDOM, Seminário Internacional sobre Cinema Documental (16 a 21 de Junho em Serpa): o tema desta edição vai ser Reinterrogar a Imagem Política


FILMES e DEBATES no Cineteatro Municipal de Serpa e Escola Secundária de Serpa.

REINTERROGAR A IMAGEM POLÍTICA


As relações entre a política e o cinema são o tema da edição de 2009 do Doc’s Kingdom – Seminário Internacional sobre Cinema Documental, organizado pela Apordoc (Associação pelo Documentário), a decorrer no Cineteatro Municipal de Serpa, entre 16 e 21 Junho:

“Ainda nas cinzas dum século que foi da política e do cinema, como pensar hoje as relações entre estes dois campos? Começando por evocar gestos seminais de uma época em que já tinham sido questionados radicalmente os termos dessa dicotomia (a viragem dos anos sessenta para setenta), avançamos depois para filmes recentes que nos ajudam a pensar o intervalo decorrido e a abertura de novos ciclos. Por um lado, obras em que pesa a agonia dum tempo – a política depois da política do século XX, a política depois da política. Por outro, explorações cinematográficas de territórios marcados pela memória, ou pela ruína desse tempo. Por outro ainda, novos libelos políticos directos que, num equilíbrio hoje raríssimo, se desenrolam também como um discurso sobre o uso da imagem. Algumas pistas, num programa que não se pretende sistematizador, antes é feito de interrogações parciais, de títulos que podem abrir fendas nos clichés que perduram. Ainda e sempre: o que é uma imagem política?”




A edição do Doc's Kingdom apresenta um percurso por uma série de obras históricas e contemporâneas, propondo, na tradição do Seminário, uma abordagem transversal que permita reflectir sobre diversos aspectos da imagem política (e imagem da política) no cinema.

Entre os convidados esperados em Serpa este ano incluem-se Abderramane Sissako. Considerado um dos mais importantes realizadores africanos da actualidade, Sissako nasceu em 1961 no Mali, tendo estudado cinema em Moscovo e rodado o seu primeiro filme em 1989, Le Jeu, seleccionado para a Quinzena dos Realizadores em Cannes. Os seus filmes cruzam a ficção e o documentário, pensado como espaço simbólico que permite uma reflexão sobre temas concretos que se relacionam com o continente africano de forma crítica, eminentemente política mas igualmente poética. Realizou, entre outros, Octobre (1993), Rostov-Luanda (1997), La Vie Sur Terre (1998), Heramakomo (2002) e Bamako (2006). A complexidade e o interesse dos seus filmes reside numa forma particular de "ruptura" com algum cinema "observacional" e pela forma como coloca em cena uma visão nova do conflito e história africana. A obra de Sissako foi objecto de retrospectivas recentes, como aconteceu em Londres no BFI e vai ser retrospectiva no MoMA em Nova Iorque pouco tempo depois desta homenagem em Serpa.
Um dos temas presentes neste Seminário é o da memória dos eventos políticos e particularmente da Revolução. Eduardo Escorel, que vai apresentar em Serpa os filmes 35 - O Assalto ao Poder, J. e O Tempo e O Lugar, foi uma das figuras essenciais no Novo Cinema Brasileiro, assinando a montagem das grandes obras de Glauber Rocha como Terra em Transe, mas também de Macunaíma de Joaquim Pedro de Andrade, de Eles Não Usam Black-Tie de Leon Hirszman ou de Cabra Marcado para Morrer de Eduardo Coutinho. A temática política permanece no centro da sua obra enquanto realizador, variando entre documentários que procuram pensar a História do século XX brasileiro e filmes que procuram investigar a situação política actual e dar a palavra aos intervenientes directos nas questões sociais do momento. Escorel é igualmente um ensaísta profícuo que tem reflectido sobre a história recente do documentário. Vai estar presente em Serpa para falar do seu cinema político e apresentar uma obra de Glauber Rocha em que colaborou.
Dois filmes evocam a complexidade identitária e política da Rússia contemporânea: o filme de Aliona Polunina, Uma Revolução que não o foi é uma aproximação impressionante e cumulativa do percurso dos militantes do partido nacionalista bolchevique russo no ano que antecedeu as eleições de 2007. Documentário com um fôlego formal invulgar, centra os acontecimentos na história da relação entre um pai e um filho, ambos militantes do partido e o seu percurso, ambições e frustrações, num retrato da Rússia moderna, dos seus líderes políticos e finalmente da formação da ideologia, do associativismo partidário e da sombra do totalitarismo político.
O filme de Mónica Baptista, Territórios, atravessa a Rússia num vagão de terceira classe em que viajam, lado a lado, um soldado russo e um checheno. Mónica Baptista usa esse vagão como maquete do complexo puzzle político russo, sempre à beira da desagregação, e acompanha os dois viajantes numa travessia a um tempo geográfica e histórica.
Robert Fenz, outro dos cineastas presentes em Serpa elege como preocupação fundamental da sua prática cinematográfica a questão da memória política, da inscrição dos vestígios históricos dos locais que filma numa série de retratos cinematográficos que se inserem numa tradição rica da história do cinema que cruza o ensaio visual com as potencialidades descritivas da imagem. Herdeiro de cineastas como Peter Hutton (com quem estudou), mas igualmente dos grandes retratistas do século XX, James Agee ou Rudy Burckhardt, Fenz realizou uma série de "meditações", aproximações sensíveis e variadas à memória da revolução e da sua história pessoal na passagem por países como Brasil, Cuba, Polónia, Turquia e Estados Unidos.
Marcado pelo cinema militante clássico, nomeadamente pelos filmes dos colectivos Newsreel, pela obra de Santiago Alvarez, mas igualmente pelo cinema experimental, a obra de Fenz é profundamente marcada pela sua formação como músico de Jazz e pela colaboração regular com aquele que foi seu professor e mentor, o trompetista Wadada Leo Smith. A sintaxe dos seus filmes deve então tanto à sua formação e conhecimento da história do cinema como ao seu interesse pelas estruturas de improvisação e relação entre imagem e som (e a sua ausência) que define os seus filmes. Fenz é igualmente operador de câmara, tendo colaborado com Chantal Akerman em From the Other Side, o seu filme sobre a fronteira entre o México e os EUA e com outros cineastas como o libanês Wael Noureddine. Fenz vai apresentar em Serpa as suas meditações mas igualmente filmes de outros cineastas como Johan van der Keuken, Ken Jacobs, etc. O próximo projecto de Robert Fenz é uma reflexão sobre a obra cinematográfica do documentarista Robert Gardner com quem Fenz teve a oportunidade de colaborar.
Também da memória dos lugares falam os filmes de Manuel Mozos e de Lee Anne Schmitt. São dois filmes muito diversos, eventualmente até opostos na forma como abordam a questão da memória dos lugares, das suas histórias e abandonos.
O filme de Mozos apresenta "fragmentos de espaços e tempos, restos de épocas e locais onde apenas habitam memórias e fantasmas. Vestígios de coisas sobre as quais o tempo, os elementos, a natureza, e a própria acção humana modificaram e modificam. Com o tempo tudo deixa de ser, transformando-se eventualmente numa outra coisa. Lugares que deixaram de fazer sentido, de serem necessários, de estar na moda. Lugares esquecidos, obsoletos, inóspitos, vazios." Uma viagem por lugares vazios, pelos sons que os habitaram, por textos e camadas de referência que a eles se referem.
Lee Anne Schmitt passou os últimos anos a viajar pela Califórnia e a investigar a história das cidades fundadas por corporações e colectividades empresariais. Cidades satélites, artificiais, a orbitar em redor dos grandes centros económicos da Califórnia, muitos dos locais são hoje praticamente abandonados, vestígios históricos da exploração capitalista ao longo do século. O filme de Lee Anne Schmitt instala-se nos locais para deles extrair uma imagem "histórica", com um rigor que lembra os filmes de James Benning (de quem foi aluna) e o interesse na investigação e clarificação que se encontra nos ensaios cinematográficos de outro dos mais importantes cineastas norte-americanos, Thom Andersen. Mas a cineasta transforma o filme numa obra sua pela forma como organiza a viagem pelos lugares, como põe em destaque as diferentes camadas e estratos que definem a paisagem americana e as diferentes histórias que encerra.

Dois dos filmes portugueses incluídos em Serpa pensam o tema da aproximação à revolta e ao epicentro dos acontecimentos políticos do nosso tempo de duas formas diversas. O filme colectivo Cobra G8 reflecte sobre a presente e aparente impossibilidade de filmar os acontecimentos políticos e o seu afastamento das pessoas a quem interessam directamente (a sociedade civil), filmando na fronteira sitiada para onde são remetidos os protestos e questionando o modo como "a fobia da imagem impede a revolução de ser filmada". Foi filmado num dia, num bloqueio de uma estrada que conduzia a Heiligendamm. O filme que daí resultou é um regresso a essas imagens, a uma tentativa de ordenação posterior e dá corpo a uma personagem misteriosa que permanece precisamente na fronteira, imóvel e central a tudo o que o rodeia.
O filme de Tiago Afonso Lefteria = Liberdade foi realizado em Atenas em Janeiro de 2009, nos dias logo a seguir às revoltas de Dezembro por toda a Grécia, e é uma tentativa de perceber e apreender a partir de dentro as razões e as vozes dessa revolta. Renegar as generalidades do discurso mediático para se instalar nos bastidores e ouvir as discussões, as vozes dos estudantes, dos professores, dos sindicalistas e jornalistas.
O cineasta francês Sylvain George junta-se ao grupo de convidados de Serpa para nos ajudar a reflectir sobre as formas do cinema militante e sobre a acção política/ cinematográfica e o activismo. Formado em Filosofia e tendo trabalhado essencialmente nas áreas sociais e das ciências políticas, os filmes de Sylvain George filmados em diversos registos e formatos constituem ensaios poético-políticos e retratos sobre a realidade da imigração em França, numa série de manifestos, "contra-fogos" e filmes de combate. A contribuição de Sylvain George ajudar-nos-á a pensar sobre o que é que pode ser o cinema militante, as suas limitações e possibilidades concretas de intervenção. Apresentar-se-ão filmes como Un homme ideal, Qu'ils reposent en révolte (Des figures de guerre). Encontra-se igualmente a realizar um filme a partir dos textos teóricos (e imagens) do filósofo Guy Hocquenghem.



Sessão por ocasião do Seminário, na Galeria Vemos, Ouvimos e Lemos em Serpa, com a presença do realizador
15 SEGUNDA-FEIRA18h30
Eduardo Escorel, 35 - O Assalto ao Poder, 2002, 100'

PROGRAMA
16 TERÇA-FEIRA
21h00 Sessão de abertura
Pier Paolo Pasolini
La Rabbia, 1963, 83'

17 QUARTA-FEIRA
10h00
Glauber Rocha
Terra em Transe,1967, 115'
Eduardo Escorel
J., 2008, 12'
O Tempo e o Lugar, 2008, 98'

15h15
Mónica Baptista
Territórios, 2009, 11'
Aliona Polunina
Revolutsioon Mida Polnud, 2008, 96'
17h30 Debate colectivo (Escola Secundária de Serpa)

18 QUINTA-FEIRA
10h00
Manuel Mozos
Ruínas 2009, 60'
Lee Anne Schmitt
California Company Town, 2008, 77'

15h15
Sessão apresentada por Robert Fenz:
Bruce Baillie
All my Life, 1966, 3’
Peter Hutton
NY Near Sleep For Saskia, 1972,10’
Raymond Depardon
New York, N.Y., 1986, 9’
Robert Fenz
Meditations on Revolution, Part IV: Greenville, 2001, 29'
Meditations on Revolution, Part V: Foreign City, 2003, 32'
Johan van der Keuken
The Filmmaker's Holiday, 1974, 39'

18h30 Debate colectivo (Escola Secundária de Serpa)

19 SEXTA-FEIRA
10h00
Sessão apresentada por Robert Fenz:
Robert Fenz
Crossings, 2006, 10'
Meditations on Revolution, Part I: Lonely Planet, 1997, 12'
Meditations on Revolution, Part II: The Space in Between, 1997, 8'
Meditations on Revolution, Part III: Soledad, 2001, 14'
Ken Jacobs
Perfect Film, 1986, 27'
Robert Fenz
Vertical Air, 1996, 26'

12h00
Cobra T e Cobra G
Cobra G8, 2009, 10'
Tiago Afonso
Lefteria, 2009, 30’

15h15
Sylvain George
No Border, (Aspettavo Che Scendesse La Sera), 2005-2008, 23'
N'entre pas sans violence dans la nuit, 2005-2008, 20'
(Contre-feux nº 3): Europe année 06 (Fragments Ceuta), 2006-2008, 12’
Sessão com excertos de filmes apresentados por Sylvain George

17h30 Debate colectivo (Escola Secundária de Serpa)

22h00
Abderrahmane Sissako
Curtas-metragens
Rostov-Luanda, 1997, 59'

20 SÁBADO
10h00
Sylvain George
Qu'il reposent en revolte (des figures de guerre), 2009, 60'
L'impossible - pages arrachés, 2009, 60'

Pier Paolo Pasolini
Appunti per una Orestíade Africana, 1970, 70'

15h15
Abderrahmane Sissako
Bamako, 2006, 115'

18h00 Debate colectivo (Escola Secundária de Serpa)

21 DOMINGO
10h30
O Cinema, Cem Anos de Juventude
Programa de iniciação ao cinema, apresentado pela Associação Os Filhos de Lumière. Inclui a exibição de filmes realizados no ano corrente por alunos da Escola Secundária de Serpa.
sessão antecedida pela exibição de
A Caça
Manoel de Oliveira, 1964, 30’


INSCRIÇÕES E ALOJAMENTOS LIMITADOS
Os pacotes com refeições e alojamentos incluídos já não estão disponíveis. As modalidades de inscrição total ou parcial sem alojamento ainda estão disponíveis. Para garantir a sua participação nos eventos sociais, envie-nos a sua inscrição antes do seminário ter início.
INSCREVA-SE AQUI

Informações:
docskingdom@sapo.pt docskingdom@gmail.com
T/218 885 266

12.6.09

Os povos indígenas da Amazónia resistem ao neoliberalismo do governo e do presidente vendepátrias do Peru


Pelo menos 34 pessoas morreram em confrontos entre a polícia e tribos índias no Perú que protestavam contra a exploração de petróleo e gás natural nos seus territórios, revelaram hoje fontes policiais e tribais.
A violência deu-se durante a madrugada do passado dia 4 de Junho quando agentes da polícia tentaram dispersar uma barricada montada numa estrada por cerca de cinco mil índios numa área chamada Curva del Diablo, na província nortenha de Utcubamba.Os líderes do protesto afirmaram que a polícia disparou balas e granadas de gás lacrimogéneo a partir de helicópteros.


Recorde-se que o governo peruano aprovou uma legislação quer permitirá a exploração mineral e agrícola em larga escala na Amazónia peruana, contribuindo assim para uma rápida devastação ambiental da região.

Os grupos indígenas protestaram pacificamente durante dois meses reivindicando o direito de opinar sobre os decretos que irão danificar dramaticamente a ecologia e os povos nativos da floresta, além de representar um desastre para o clima global. Na semana passada o Presidente peruano Alan García enviou forças especiais para suprimir os protestos gerando conflitos violentos e chamando os manifestantes de terroristas.

Estes grupos indígenas estão na linha de frente da para proteger o planeta


Mais de 70% da Amazónia peruana está agora à disposição da indústria. Gigantes do petróleo e gás como a empresa Anglo-Francesa Perenco e as Norte Americanas Conoco Phillips e Talisman Energy, já fizeram linvestimentos de biliões na região. Ma está comprovado que estas grandes indústrias extractivas não trazem nenhum desenvolvimento local aos lugares que exploram, além de ter também baixa preocupação ambiental. Por isso os povos indígenas estão exigindo seu direito legítimo como consultores para a elaboração das novas leis.

Por décadas o mundo e os povos indígenas olharam as indústrias extrativistas a devastarem a maior floresta do planeta, responsável por guardar os maiores tesouros naturais da humanidade e por limpar a atmosfera do perigoso carbono que está causando o aquecimento global.

Os protestos no Peru representam o maior e mais desesperado grito de desespero dos povos indígenas deste país – por isso temos que dar o nosso apoio internacional.


Massacre en Bagua












MASSACRE EN BAGUA




A responsabilidade do Governo Peruano pelo massacre de Bagua





Protestos contra o Massacre de Bagua



Para saber mais:




III Festival das Companhias Descentralizadas em Campo Benfeito (Serra de Montemuro), Lamego e Castro Daire ( de 10 a 14 de Junho)




FESTIVAL DAS COMPANHIAS DESCENTRALIZADAS
10 a 14 de Junho de 2009
3ª Edição

Locais de Apresentação: Campo Benfeito ( aldeia no cimo da Serra do Montemuro), Lamego e Castro Daire


O Teatro Regional da Serra de Montemuro (TRSM) é a partir de quarta-feira o anfitrião do Festival das Companhias Descentralizadas que, na sua terceira edição, levará seis espectáculos a espaços de Campo Benfeito, Castro Daire e Lamego.

O festival é organizado rotativamente por seis companhias de teatro profissional sedeadas fora de Lisboa e Porto, que integram uma estrutura informal de colaboração, debate e intercâmbio.

Até domingo, subirão a palco espectáculos de todas elas: A Escola da Noite (Coimbra), a Companhia de Teatro do Algarve, o Centro Dramático de Évora, a Companhia de Teatro de Braga, o Teatro das Beiras (Covilhã) e o TRSM.



PROGRAMA

10 de Junho
Presos por uma corrente de ar
Teatro de Montemuro
Campo Benfeito, Espaço Montemuro, 21h30

11 de Junho
Workshop de escrita criativa
Abel Neves
Lamego, Teatro Ribeiro Conceição, 16h00

Bonecos & Farelos, de Gil Vicente
A Escola da Noite
Lamego, Teatro Ribeiro Conceição, 21h30

12 de Junho
Debate: O teatro na descentralização
Campo Benfeito, Espaço Montemuro, 16h00

Memórias de Branca Dias, de Miguel Real
Centro Dramático de Évora
Castro Daire, Auditório Municipal de Cultura, 21h30

13 de Junho
Mesa-redonda: O teatro como ferramenta de trabalho com os jovens
Castro Daire, Museu Municipal, 16h00

Hotel de Província, de Aleksandr Vampilov
Teatro das Beiras
Lamego, Teatro Ribeiro Conceição, 21h30

Concerto "à la carte", de Franz Xaver Kroetz
Companhia de Teatro de Braga
Castro Daire, Auditório Municipal de Cultura, 21h30

14 de Junho
Auto da Índia, de Gil Vicente
ACTA - Companhia de Teatro do Algarve
Campo Benfeito, Espaço Montemuro, 16h00

Festa de encerramento
Campo Benfeito, Espaço Montemuro, 17h00


11.6.09

The Take, o famoso documentário argentino de Avi Lewis e Naomi Klein, vai passar hoje na livraria-bar Gato Vadio (às 22h.) com entrada livre


Na continuação do Ciclo de documentários sobre a América Latina que está a decorrer na livraria-bar Gato Vadio (no Porto) vai passar hoje às 22h. o famoso documentário argentino The Take, de Avi Lewis e Naomi Klein, que nos fala das empresas recuperadas e geridas pelos próprios trabalhadores na Argentina, e que também serviram de base ao livro «Sin Patrón».

Gato Vadio,
Rua do rosário 281
Porto

http://gatovadiolivraria.blogspot.com/

Entrada Livre


The Take, Avi Lewis e Naomi Klein, 2004
Documentário (Argentina)


“La Tomada”

No culminar do colapso económico da Argentina em 2001 e quando a contestação social invade as ruas de Buenos Aires, num subúrbio da cidade porteña trinta trabalhadores desempregados de uma empresa de auto-peças instalam-se na fábrica falida, colocam esteiras para dormir e recusam-se a sair. Se os responsáveis pela especulação financeira do país e os gestores ultra-liberais que arruinaram a economia empresarial deram de frosques, sobejaram as máquinas e, como sempre, a massa de explorados. Neste período de crise (que passou em franjas da sociedade argentina pela fome…), os espoliados pensam em garantir o seu sustento: querem ligar as máquinas paradas e trabalhar. O simples acto - a “tomada”, termo que se generalizou na Argentina para designar os movimentos de ocupação de fábricas falidas pelos trabalhadores - questiona a gestão das empresas pondo em causa os mecanismos de poder de uma minoria que gere uma maioria autocraticamente de cima para baixo, impondo não raras vezes o lucro (e a mentira do lucro) como o único sustentáculo dessa relação. Os “tomadores” descobrem a democracia directa e de base popular, enfrentam os patrões, banqueiros e um sistema que vê nas suas amadas fábricas (cuja ruína é a outra face dessa política de amor-ao-lucro) como nada mais do que sucata para venda.

Com “The Take”, o realizador Avi Lewis (jornalista canadiano) e Naomi Klein (autora do livro No Logo) apresentam um radical programa económico para o século 21, onde a autogestão representa uma possibilidade de dignidade humana: os trabalhadores sentem a necessidade de fugir à exploração capitalista e de viver de um modo digno, garantindo condições mínimas materiais de existência e condições máximas de desenvolvimento pessoal e colectivo.


http://www.thetake.org/index.cfm?page_name=reviews








Granitos Folk, festival de música de raíz tradicional ( 11, 12 e 13 de Junho, no Porto)



A 6ª edição do festival GRANITOS FOLK, Festival de Música de Raíz Tradicional, distribuido entre a Concha do Palácio de Cristal e o Contagiarte, começa hoje e prolonga-se até 13 de Junho.

O festival de música de raiz tradicional Granitos Folk regressa este ano aos Jardins do Palácio de Cristal. Depois de uma primeira apresentação do festival neste local privilegiado da cidade, em Junho do ano passado, o Granitos volta agora com um refresh no seu formato. Durante a 6ª edição vamos poder assistir a actividades para-festival no Palácio, durante as tardes do segundo e terceiro dia, como pequenos bailes de danças tradicionais europeias ou uma mostra de artesanato, a partir das 17h30, actividades abertas a todos os que passem pelo Palácio. À noite, a partir das 21h30, as bandas marcam presença na Concha Acústica. Portugal, Holanda, França e Itália marcam presença no cartaz deste ano. Depois dos espectáculos no Palácio o espaço Contagiarte abre as portas ao público do festival que deseje continuar a bailar as danças tradicionais.

Programa do Festival:

Dia 11, quinta-feira
Palácio Cristal / Palco Concha Acústica
21h30 - TOQUES DO CARAMULO (Portugal / Águeda)
23h00 - AMSTERDAM KLEZMER BAND (Holanda)

Espaço Contagiarte
01h00 - TINTO E JEROPIGA
SONORIDADE DA NOITE com as NOITES FOLK, dj Hugo Osga

Dia 12, sexta-feira
Palácio Cristal / Palco Jardim
18h00 - BAILEBÚRDIA
22h30 - TUTTIS CATRAPUTTIS

Palácio Cristal / Palco Concha Acústica
21h30 - MELECH MECHAYA (Portugal / Lx)
23H00 - DJAL (França)

Espaço Contagiarte
01h15 - MOSCA TOSCA
SONORIDADE DA NOITE com dj António Pires

Dia 13, sábado
Palácio Cristal / Palco Jardim
18h00 - MOSCA TOSCA
21h30 - OS DIVERTIDOS

Palácio Cristal / Palco Concha Acústica
21h45 - TANIRA (Portugal / Lx)
23H15 - STYGIENS (Itália)

Espaço Contagiarte
01h15 - ALMA GRANDE
FESTA DE ENCERRAMENTO

bilheteira
3 dias: 15 €
bilhete diário: 7,5 €

mais informações:
www.myspace.com/festivalgranitosfolk








http://www.amsterdamklezmerband.nl/

MELECH MECHAYA








10.6.09

Pessoa de vão de escada (leitura de poemas de Fernando Pessoa) na livraria Poetria (13 de Junho às 16h.)




Pessoa de vão de escada

No próximo dia 13, cento e vinte e um anos após a data do seu nascimento, pelas 16,00h, a Poetria apresenta uma sessão dedicada a Fernando Pessoa com o título:

"PESSOA DE VÃO DE ESCADA" - Um retrato solarengo do poeta que dia 13 fará anos.

Nos vãos das lombadas dos livros, nos vãos dos dias, nos vãos das datas - até mesmo das de aniversário -, nos vãos das celebridades dos autores - até mesmo dos mortos -, nos vãos em que se recolhe a poesia como gatos, encontramos, como uma sombra, como um salteador, como uma festa surpresa, Pessoa.

"No dia em que festejavam o dia dos meus anos
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma..."

Crónicas, Notas, Poemas, Leituras: Nuno Meireles

Da sessão constará uma mostra filatélica evocativa deste poeta único, múltiplo e eterno e desta vez decorrerá na vizinhança da Poetria, no Centro Comercial Galerias Lumière (ruas José Falcão e Oliveiras) - Porto

Haverá serviço de café, com oferta de estimulantes biscoitos de gengibre.

Amanhã há cinema na Casa Viva com o filme Lilja para sempre

Casaviva
Praça marquês pombal 167 porto

Lilya para Sempre/Lilja 4-ever
Realizado por Lukas Moodysson
Suécia/Dinamarca, 2002 Cor – 109 min.



Lilya (Akinshina) é uma rapariga de 16 anos que vive num subúrbio degradado da ex-União Soviética, num meio ambiente que não a sugestiona a pensar em conceitos como “o futuro”. Um dia, a mãe diz-lhe que se vão mudar para os EUA com o novo namorado dela e Lilya fica radiante, face às possibilidades de poder iniciar uma nova vida, longe daquela vizinhança decadente. Mas, já depois de Lilya ser ter começado a despedir da vida antiga, a mãe diz que, afinal, não a podem levar já com eles, deixando-a com a promessa de a mandarão juntar-se-lhes mais tarde.

Deus é uma abstracção, a Economia é uma realidade, a Solidariedade uma palavra com sete sílabas.

«Lilja 4-ever» é a terceira longa-metragem do sueco Lukas Moodysson, seguindo-se a «Fucking Åmål» (também conhecido com «Show me Love») (1998) e «Tillsammans» [«Together»] (2000). O filme retrata uma realidade patente em várias regiões do globo, transcendendo o cenário da ex-república soviética onde se situa (o local não é identificado, mas a rodagem decorreu na Estónia): a extrema pobreza conduz a situações mais ou menos degradantes e, paralelamente, há outros que aproveitam a posição de superioridade (económica e social) que assim adquirem. Depois da desintegração da União Soviética, alguns estados do leste europeu ficaram numa situação tão debilitada que a emigração é vista como uma rampa de salvamento – a fuga de uma vida sem futuro.


O filme de Moodysson não se debruça sobre o êxodo de emigrantes de leste para países europeus mais ricos, nem elabora qualquer espécie de comentário sobre um problema grave dos nossos tempos. Esse problema pode ser visto por duas perspectivas: por quem o vive realmente, sentindo as dificuldades na pele, no dia-a-dia e pelos cidadãos ou poder político dos países economicamente estáveis, para os quais o problema se traduz em números (qual a capacidade de absorção e de integração no tecido social, etc.) Em «Lilya 4-ever» isto faz parte do pano de fundo, mas a história que se conta é a de uma adolescente que se vê abandonada pela família e pelos amigos, e que, devido a uma sequência de traições e de desilusões, cambaleia continuamente no caminho da felicidade. Para Lilya, a felicidade é fora dali, noutro lugar, noutro país. Se ali é o Inferno, sair dali só pode ser o Paraíso. Mas o Inferno pode ser em qualquer parte e isso cedo deixará de constituir uma surpresa, já que o filme arranca com a protagonista a correr pelas ruas, desesperada e visivelmente maltratada fisicamente, antes de partir para um flashback que nos vai apresentar o seu percurso até ali.

«Lilya para Sempre» é descrito por alguns como um filme brutal e difícil de assistir. Não se trata certamente de uma obra ligeira, para descontrair num domingo à tarde, mas Moodysson revela alguma contenção, em momentos onde podia intensificar ainda o drama e testar a resistência da audiência. As cenas mais fortes são filmadas em close.ups de rostos, de modo que apesar de reterem impacto, não são “gráficas”. Esta opção pode basear-se num conceito estético, mas decorre também do facto de se estar a trabalhar com actores menores e não com adultos que parecem menores. O enquadramento, os ângulos de câmara e a montagem demonstram que é possível ilustrar algo repulsivo, transmitindo-nos um certo mal-estar, sem realmente “mostrar”. Por outro lado, o realizador talvez elabore demasiado na concepção dramática de algumas cenas, como quando faz a jovem actriz Oksana Akinshina esparramar-se exactamente na única poça de lama de uma rua relativamente seca e poderá haver uma desproporcionalidade das reacções de Lilya em relação a determinados abusos de que é vítima.


Por fim, trata-se de uma obra que nega a fé e a esperança em entidades abstractas (Lilya chama-O, mas Deus não se revela particularmente útil). Não há aqui uma moral, nem nos apresentam algo que não entendêssemos já, nomeadamente que o Homem não tem pejo em explorar os seus semelhantes, em posições de fragilidade. Há sim uma história bem contada e bem filmada, com uma excelente fotografia de Ulf Brantas (usou níveis de iluminação artificial invulgarmente baixos), que custa a acreditar ser baseada em filme de 16mm. É ainda de assinalar o bom trabalho dos dois actores principais, Akinshina e o mais jovem Artyom Bogucharsky, que interpreta Volodja, e o facto de Moodysson conseguir uma direcção de actores exemplar, ainda que não entenda o russo.

Próximas Actividades no Centro Cultural Gonçalves Correia ( em Aljustrel)

No âmbito do ciclo de cinema e jantares vegetarianos promovido pelo Centro Cultural Anarquista Gonçalves Correia vai passar amanhã, dia 11 de Junho, no Clube Aljustrelense o filme «Os Edukadores» de Hans Weingartner.

Recorde-se que o referido ciclo de cinema, sempre às 5ª feiras, é composto pelos seguinntes filmes:

Dia 4 "De Tanto Bater O Meu Coração Parou" de Jacques Audiard
Dia 11 "Os Edukadores" de Hans Weingartner
Dia 18 "Brisa de Mudança" de Ken Loach
Dia 25 "Terra e Liberdade" de Ken Loach




Entretanto estão previstas várias Conversas informais no CCA a realizar nos próximos tempos. O seu calendário é o seguinte:



20 de Junho (Sábado)

17.30 Conversas informais... "Acerca do Motim de Caxias.
A história em curso de uma farsa e a luta contra as prisões"
Jantar vegetariano

22.00 Projecção do documentário "Revolta nas Prisões Gregas"


27 de Junho (Sábado)

17.30 Conversas informais... sobre
"Grupos de afinidade, lutas intermédias e insurreição"
Jantar vegetariano

03 de Julho (Sexta)*
22.00 Passagem no Museu de Aljustrel do documentário
"Bab Sebta" seguido de conversa com os realizadores
* (iniciativa C.M. Aljustrel)


17 de Julho (Sábado)
17.30 Conversas informais...
"A precaridade. Conversa em torno da realidade local"
Jantar vegetariano


As actividades do projecto CCA acontecem no Club Aljustrelense e antecipadamente será feita divulgação individual com resumo das propostas

http://www.goncalvescorreia.blogspot.com/

Petição para a urgente eliminação dos paraísos fiscais

Pagar imposto é coisa para os pobres!!!



Petição promovida pela CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses)


Para a urgente eliminação dos Paraísos Fiscais


Alguns dos acontecimentos da crise actual, como a falência de bancos, as fraudes em larga escala, como a de Madoff, têm como palco os paraísos fiscais (PF).
Muitas organizações nacionais e internacionais, incluindo a OIT e os sindicatos, diversos especialistas económicos e académicos chamaram a atenção para os perigos eminentes da “economia de casino” a qual é inseparável do agravamento das desigualdades sociais, da pobreza e da insustentabilidade do modelo económico e social seguido.
Ainda que as causas da crise sejam complexas e tenham várias nuances, não é menos verdade que um dos mecanismos essenciais utilizados, em especial empresas do sector bancário e financeiro e multinacionais, tem sido o recurso a paraísos fiscais. A actual crise financeira aí está para comprovar a viscosidade e a completa falta de transparência de muitos activos de instituições bancárias, e a própria impossibilidade de os auditar adequadamente pelas ligações existentes com os paraísos fiscais que constituem uma autêntica muralha para o apuramento das situações patrimoniais reais de muitas organizações bancárias, financeiras, seguradoras, bem como de outras actividades económicas
Estimativas de especialistas apontam para uma concentração de 26% da riqueza mundial – 31% dos lucros das empresas multinacionais americanas – nesses PF (com apenas 1,2% da população mundial), cujas actividades estão reconhecidamente associadas à economia clandestina, à evasão e fraude fiscais, ao crime organizado, à lavagem de dinheiro e a muitas outras práticas ameaçadoras da estabilidade mundial, como os negócios da droga e do armamento.
As regras e recomendações de organizações como a OCDE ou a União Europeia – no essencial quanto à partilha de informação por parte dos Estados - têm tido resultados muito mitigados e muito pouco se tem avançado para a eliminação dos PF.

A CGTP-IN, e outros sectores da sociedade, ao longo dos últimos anos, têm posto em evidência a necessidade do combate à fraude e evasão fiscais e da eliminação dos PF, em particular a zona franca da Madeira, que no essencial tem servido para proteger os interesses do sector financeiro, viabilizando taxas efectivas de IRC para os bancos muito abaixo das taxas legais que seriam obrigadas a pagar. Embora se reconheça que foi percorrido algum caminho no combate à fraude e evasão fiscais, a verdade é que existe ainda muito a fazer para trazer mais equilíbrio e justiça ao nosso sistema fiscal, em que reconhecidamente, são apenas os rendimentos do trabalho que contribuem para o grosso das receitas fiscais.
Os escândalos do BCP, e mais recentemente do BPP e do BPN, evidenciaram práticas relacionadas com empresas sediadas em PF e a existência de diversos crimes – muitos deles ainda em investigação -, que lesaram muitos clientes e accionistas e penalizaram a generalidade dos cidadãos na sequência de muitas centenas de milhões de euros colocados pelo Estado em algumas dessas instituições e pagos por todos nós.
Neste contexto, faz todo o sentido, na defesa do interesse geral, dos interesses dos trabalhadores e do desenvolvimento do país, que se coloque aos decisores políticos e à sociedade portuguesa em geral a urgência da eliminação dos PF no território nacional. Não basta defender esta medida a nível europeu quando, simultaneamente, nada a faz no plano nacional. A persistência da crise e o debate acerca da urgência de uma eficaz regulação do sistema financeiro exige-o.
Os subscritores desta petição consideram que é altura das forças políticas e sociais apresentarem compromissos e propostas para a urgente eliminação dos paraísos fiscais.


Assine o Abaixo-assinado :
http://www.cgtp.pt/peticoes/2009/pfiscais/index.php



Paraísos fiscais (ou offshores) são estados nacionais ou regiões autónomas onde a lei facilita a aplicação e depósitos de capitais estrangeiros, com uma tributação muito baixa ou mesmo nula, protegendo ainda a identidade dos proprietários desse dinheiro, ao garantir o sigilo bancário absoluto. São territórios avessos à aplicação das normas de direito internacional onde os movimentos financeiros são anónimos e fora de qualquer fiscalização
Destacam-se entre os chamados "paraísos fiscais": Bahamas, Turks e Caicos, Madeira, Liechtenstein e diversos pequenos países, em sua maioria, insulares.
O Brasil considera paraísos fiscais os países ou territórios que tributam o rendimento com uma taxa inferior a 20%

Paraísos Fiscais:

1. Andorra;
2. Anguilla;
3. Antígua e Barbuda;
4. Antilhas Holandesas;
5. Aruba;
6. Bahrein;
7. Barbados;
8. Belize;
9. Campione d'Italia;
10. Chipre;
11. Singapura;
12. Comunidade das Bahamas;
13. Djibouti;
14. Dominica;
15. Emirados Árabes Unidos;
16. Estados Unidos (não ocorre cobrança de imposto de residente que tem capital emprestado em outro país, estimulando o investidor a aplicar os juros em sua economia)
17. Federação de São Cristóvão e Nevis;
18. Gibraltar;
19. Granada;
20. Holanda;
21. Hong Kong;
22. Região Autónoma da Madeira;
23. Ilha de Man;
24. Ilha Niue;
25. Ilhas Bermudas;
26. Ilhas Cayman;
27. Ilhas Cook;
28. Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark);
29. Ilhas Marshall;
30. Ilhas Maurício;
31. Ilhas Montserrat;
32. Ilhas Turks e Caicos;
33. Ilhas Virgens Americanas;
34. Ilhas Virgens Britânicas;
35. Labuan;
36. Líbano;
37. Libéria;
38. Liechtenstein;
39. Luxemburgo (no que respeita às sociedades holding regidas, na legislação luxemburguesa, pela Lei de 31 de julho de 1929);
40. Macau;
41. Maldivas;
42. Malta;
43. Mônaco;
44. Nauru;
45. Panamá (facilidades para instalação de estaleiros);
46. Paraguai (isenção de impostos para empresas que lá se instalarem e é permitida a repatriação total de lucros)
47. República da Costa Rica;
48. Samoa Americana;
49. Samoa Ocidental;
50. San Marino;
51. Santa Lúcia;
52. São Vicente e Granadinas;
53. Seychelles;
54. Suíça (níveis moderados de tributação e segredo bancário
55. Sultanato de Omã;
56. Tonga;
57. Uruguai (imposto de 0,3 % para sociedade anônima de investimentos financeiros)
58. Vanuatu (também Novas Hébridas).

Consultar:
http://es.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADso_fiscal

http://www.argentsale.org/accueil.php


PARAÍSOS FISCAIS, A GRANDE EVASÃO (PARADIS FISCAUX, LA GRANDE ÉVASION )










A música vadia dos O'queStrada no seu cd Tasca Beat

Ao fim de sete anos de trabalho nos palcos e na estrada foi agora editado o «Tasca Beat: O Sonho Português», o primeiro album dos Oquestrada, um colectivo de músicos com uma sonoridade bastante apelativa a “bater o pé”, cujo som funde-se com o fado, ska e funana.

NA ESTRADA DESDE 2002... OQUESTRADA CANTA LISBOA DE UM MIRADOURO DO SUL MAS TAMBEM UM SER SUBURBANO E UMA VADIAGEM QUE SABE DOS ALUMÍNIOS, DAS VIVENDAS DA ARRENTELA, DOS SOLDADORES, DA ÉPOCA D’OURO DAS COLECTIVIDADES, DA CHEGADA DOS ALENTEJANOS E ALGARVIOS, DAS FILARMÓNICAS, DOS CANTARES CIGANOS EM CARROS TUNNING, DO KUDURO E DO FUNÁNÁ, DO HARD METAL E DO GÓTICO, DOS GUETOS, DA ARTE DOS COLUMBOFILOS E OS SEUS POMBOS CORREIO… NESTE PORTUGAL DE OQUESTRADA, ONDE O SUBURBIO CANTA O MUNDO, COM O TEJO AOS PÉS SONHA-SE COM O VERDE DO MINHO E DE ÁFRICA, COM A MOVIDA DE TÓQUIO E DO CAIS DO SODRÉ. AQUI AS CADEIRAS SÃO BATERIAS, AS BACIAS CONTRABAIXOS, AS GUITARRAS PORTUGUESAS CHAMAM POR JOY DIVISION E TECLADOS DE CRIANÇA FAZEM OS MAIS VELHOS DANÇAR AO SOM DE UM FADO EMIGRANTE QUE TEM O DESEJO DE PARTIR PARA REGRESSAR.


http://www.myspace.com/oquestrada
http://www.oquestrada.com/


“INCRÍVEIS ALMADENSES OS OQUESTRADA SÃO A REIVENÇÃO DO GLAMOUR NUMA VERSÃO BOÉMIA E PROLETÁRIA. A CANTORA É UMA ROSINHA DOS LIMÕES CRUZADA COM EDITH PIAF. QUE ARREGAÇA A SAIA (MAS NÃO EM DEMASIADO) QUANDO CHEGA AOS REFRÕES. O GRAU DE DESVARIO PODE SER AVALIADO PELA VERSÃO FADO/MUSETTE DO CLÁSSICO KILLING ME SOFTLY. IGUALMENTE SURPRENDENTES SÃO OS ORIGINAIS, ONDE HÁ DESGARRADAS MEIO EM PORTUGUÊS MEIO EM FRANCÊS, BOSSA NOVA ARRAÇADA DE SKÁ, CORRIDINHOS DE FUNANÁ. (…) UM CONCEITO TOTALMENTE ACÚSTICO E VADIO” (in Vogue)


" OQUESTRADA O PRAZER INFINITO DA REINVENÇÃO, EM VADIAGEM, SEM GPS, NO CARROSSEL DOS DIAS, DAS FESTAS E ROMARIAS - PODIA SER ASSIM, NO CAMPO OU NA CIDADE. PELA ESTRADA FORA" (in a Trompa)


Agenda actual de espectáculos do Grupo para os próximos meses




11 Jun 2009 21:00
ABRANTES

4 Jul 2009 22:00
FESTIVAL DELTA TEJO - ALTO DA AJUDA
LISBOA

17 Jul 2009 22:00
FMM FESTIVAL MÚSICAS DO MUNDO
PORTO COVO

19 Jul 2009 22:00
OEIRAS - FESTIVAL AMOR É FOGO

30 Jul 2009 22:00
SESIMBRA - AUDITÓRIO CONDE FERREIRA

1 Ago 2009 21:30
FERREIRA DO ZEZERE

25 Ago 2009 21:30
PINHEL

5 Set 2009 21:00
COGNAC - FESTIVAL COUP DE CHAUFFE 2009

2 Out 2009 22:00
BRAGA - THEATRO CIRCO

3 Out 2009 21:00
OVAR - AUDITÓRIO MUNICIPAL

4 Nov 2009 21:00
HOMENAGEM A JOÃO AGUARDELA- CCB
LISBOA

9 Nov 2009 21:30
GUIMARÃES

11 Dez 2009 21:00
VISEU - TEATRO VIRIATO












A luta dos professores continua: é preciso denunciar o novo modelo de gestão unipessoal e anti-democrático das escolas


O Ministério da Educação divulgou os resultados do desenvolvimento do processo de gestão, fazendo saber que 975 directores já estariam escolhidos, dos quais 155 já teriam data marcada para a tomada de posse.

Acontece que o modelo de direcção e gestão que foi imposto deve ser combatido nos planos político-institucional, jurídico e reivindicativo por todos os professores por se revelar um modelo autocrático e anti-democrático que não se inspira no ideário da democracia escolar.

Neste último plano, a FENPROF lançou nas escolas, junto dos professores, um postal que está a ser subscrito e cujo teor é o seguinte:

"Exmº Senhor Primeiro-Ministro
Venho desta forma reafirmar a minha forte oposição ao modelo de direcção e gestão das escolas e agrupamentos que o Governo está a impor com a aplicação do Decreto-Lei 75/2008.
A Democracia na direcção, gestão e organização das escolas portuguesas é património do regime democrático conquistado com o 25 de Abril e encontra consagração na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Considero inaceitável que, ignorando as posições expressas pelos professores, pelas suas organizações representativas e pela generalidade dos mais reputados especialistas em administração escolar, o Governo tenha decidido dar um rude golpe num dos mais importantes pilares da Escola Pública Portuguesa - a sua vida e organizações democráticas."

Estes postais serão entregues, na residência oficial do Primeiro-Ministro no próximo dia 18 de Junho, pelas 11.00 horas, em acção a divulgar, oportunamente, com mais pormenores.


Assinem e enviem este postal para a residência oficial do primeiro-ministro exigindo a reposição da Gestão Democrática das Escolas e contra a gestão unipessoal e autocrática das escolas através da imposição da figura do Director ( ex-Reitor dos antigos Liceus)


O próximo Mercado Quebra-Costas em Coimbra realiza-se neste Sábado (13 de Junho) com concerto de Jazz (19h.) e intervenções de rua


O Mercado Quebra-Costas realiza-se em Coimbra já no próximo Sábado, dia 13 de Junho, entre as 11h e as 20h, na Rua do Quebra-Costas.


Nesta edição será apresentado um programa consolidado entre a música, a arte, o design e o artesanato. O concerto, às 19h, está a cargo do Quarteto João Lencastre, uma referência incontornável do novo jazz feito em Portugal, que se apresenta com o saxofonista Ben Van Gelder, que com apenas 21 anos de idade, está a impor as suas perspectivas na mais difícil das metrópoles, Nova Iorque.

Combinando arte e design, Laura Rôla propõe uma intervenção neste espaço público, um contributo para a reinvenção efémera da cidade e reflexão sobre novos contributos de cidadania aliados à participação da arte e do design em contexto urbano.


Durante todo o dia poderá relaxar ao som dos dj´s RUC, Inês Rodrigues e João Torgal. Esta edição será transmitida em directo para a RUC.

Esta edição coincide com a Feira Medieval de Coimbra, a decorrer no Largo da Sé Velha.


Sobre o grupo que dará um concerto de Jazz
Quarteto João Lencastre + convidado especial Ben Van Gelder
http://www.myspace.com/joaolencastre




Para mais info:
mercadoquebracostas@gmail.com
http://mercadoquebracostas.blogspot.com/

Para conhecer em Coimbra a Rua Quebra-Costas onde se realiza o Mercado



Feira Medieval no Largo da Sé Velha em Coimbra


O Largo da Sé Velha acolhe no dia 13 de Junho a 18.ª Reconstituição da Feira Medieval de Coimbra. Participam no evento 15 grupos de teatro, para além de um conjunto alargado de grupos de animação, entre quais alguns grupos oriundos de Itália, França ou Norte de África.

Para além da presença de vários artesãos, a Feira Medieval conta ainda com saltimbancos, malabaristas, ilusionistas, cavaleiros, bailarinas e personagens diversas, que irão fazer recuar os visitantes até à época medieval.
No dia da feira, o serviço de transporte “Pantufinhas” (Linha Azul) será gratuito, até às 19h00.

Nota:
O trânsito estará condicionado em todos os acessos à Sé Velha, entre as 7h00 e as 20h00 do dia 13 Junho, sábado.

Programa
09h15 - Missa na Igreja da Sé Velha com Canto Gregoriano
Pelo Grupo Vozes Brancas da Academia Martiniana
10h00 - Bênção e leitura da Carta de Feira com toque de trombetas
17h00 - Visita guiada à Igreja e ao Claustro da Sé Velha, pelo Monsenhor João Evangelista
10h15 às 19h00 - Permanente animação cultural no recinto da Sé Velha


• Viv’Arte (Artes de Circo, Mostra de Armas e personagens diversos)
• Animundis
• Scalabitanus
Música e Danças
• Compassos do Tempo
• Tutiscatraputis
• Bailias e Follias
• Hai-luz
• Andarilhos
• Errabundi - Itália
• Álibi - França
• Cornalusa
• Danças Sufi - Norte de África
• Dança do Ventre
• Falcoaria
• Cetraria (demonstração de aves de rapina)
• Encantadores de serpentes
• Grupo de Fantoches
Outras actuações
• Grupo de Teatro de Casal Cimeiro apresenta a “Farsa de Inês Pereira!”
• Grupo de Fantoches do Ateneu de Coimbra
• Saltimbancos e Malabaristas pelo Grupo de Teatro do CPT de Sobral de Ceira
• Prestidigitadores e Magia Medieval
• Acrobacias
• Malabarismo de fogo
• Ilusionismo - personagens múltiplas


• Tenda do “Barveiro”
• Tenda do “Tabelião das Notas
• Tenda do Ferrador
• Tenda de Artefactos de Lã
• Tenda de Artefactos de Feltro em pura lã
• Tenda das Velas
• Tenda do Ourives
• Tenda das Vassouras
• Tenda das Grinaldas
• Tenda das Delicias do Convento
• Tenda de Peles
• O Almocreve
• O Bobo
• “Bazilius” - Mendigo Medieval
• Venda de Mezinhas
• Trabalho ao vivo dos artesãos: Cesteiro, Latoeiro e Tapeçaria de Almalaguês com tear, barros


Além dos Grupos de animação referidos, estarão ainda presentes 15 Grupos de Teatro com as suas tendas, devidamente trajados à época, onde serão comercializados os seguintes produtos:
Aves, azeite, azeitonas, caça, carne de porco, cereais, enchidos, frutos secos, mel, ovos, pão, peixe fresco e seco, produtos hortícolas, peles, queijo, sacos de pano, sal, sopa de legumes, utensílios de madeira, de barro, tecelagem, cestaria, latoaria, jóias e outros.


Participantes
Grupos de Teatro de:
Abrunheira, Agrupamento de Escuteiros de Antanhol, Associação Cultural e Recreativa de Coimbra, Ateneu de Coimbra, Casal Cimeiro, Casconha, Condeixa, Covões, Moinho da Mata, Portela de Tentúgal, Sanguinheira, Seixo de Mira, Sobral de Ceira, S. Frutuoso, Vila Nova de Outil, Viv’Arte - Animundis, Scalabitanus, Tutiscatraputis, Bailias e Follias, Hai-luz, Andarilhos, Errabundi, Álibi, Cornalusa, Danças Sufi e Dança do Ventre.

5º Encontro Nacional de Gaiteiros realiza-se no Pinhal Novo (Palmela) a 13 de Junho



O V Encontro Nacional de Gaiteiros (ENG) realiza-se no próximo dia 13 de Junho no Pinhal Novo (Palmela). Trata-se de um evento aguardado por grupos de gaiteiros de todo o país, numa organização da Associação Gaita-de-Foles e da Associação de Festas Populares de Pinhal Novo.

Este ano, o evento acolhe grupos provenientes da Estremadura, Douro Litoral, Minho e Trás-os-Montes, juntando tocadores de transmissão oral e uma nova geração de gaiteiros urbanos interessados na revitalização da gaita-de-fole em Portugal.

Dois mundos que assim se juntam para um dia de convívio, partilha e o que melhor sabem fazer: tocar Gaita-de-Fole. Arruadas, Espectáculos de Palco e uma Exposição de Gaitas (em exibição a partir de 9 de Junho) preenchem a programação do V ENG.

A recepção aos grupos tem início às 12:00 horas, seguida de um almoço de confraternização e Arruada de todos os grupos pelas ruas de Pinhal Novo. A partir das 20:30h, é a vez do espectáculo de palco com os grupos convidados, em Homenagem ao Gaiteiro de Sesimbra.

A Exposição "Um Mundo de Gaitas", da Associação Gaita-de-Foles, decorre entre 9 e 14 de Junho, no Auditório da Biblioteca Municipal de Pinhal

http://www.gaitadefoles.net/

9.6.09

Casal de professores atravessa a América Latina com uma Biblioteca Móvel Infantil e promove a leitura junto das populações mais carenciadas


Martina e Juan Martin Etcheverry Mondini, dois argentinos, partiram dia 8 de Abril de 2009 de Buenos Aires (Argentina) numa carrinha Kombi (Volkswagen ) transformada em biblioteca móvel infantil com o propósito de atravessar o continente sul-americano.

O casal de professores, com 30 anos, largaram do Obelisco, no centro da capital argentina e levam consigo um milhar de livros infantis para realizarem sessões de leitura «em todos os cantos do continente, em escolas, centros culturais e até cantinas».

Possuem um sitio na internet onde relatam com regularidade as suas aventuras:
A viagem inclui um trajecto de 21 países da região a bordo de uma Combi, de 1982, que teve de ser reconfigurada para empreender esta aventura que vai exigir mais de dois anos, conforme o calculado pelos protagonistas.De Buenos Aires, o plano é ir ao Uruguai, Brasil, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Belize e México, antes de embarcar a van e voltar para a Colômbia para visitar mais tarde o Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Chile e finalizar na Argentina novamente.


A pequena van deste casal de professores foi preparado para a ocasião, com dois sofás que se transformam numa cama, um pequeno forno e um duplo tecto que pode armazenar livros, camisetas e até mesmo uma grande tenda.«O objectivo da viagem é o de unir e redescobrir a América Latina e o seus povos através de sessões de leitura em várias escolas ‘perdidas’ que encontraremos pelo caminho», diz John Martin Mondini, que deixou o trabalho como professor de literatura para embarcar nesta proeza, com a sua noiva«Sempre sonhamos em fazer algo que realmente nos realize como pessoas e paralelamente contribua em alguma coisa para os outros. Queremos levar às crianças e adolescentes a nossa extensa literatura argentina e compartilhar experiências de nossa viagem», diz Martin Etcheverry .


Para financiar o projecto, o casal criou uma linha de t-shirts com motivos aludindo ao projecto que vendem desde há uns meses em festivais, feiras e lojas para recolher fundos para a viagem.«Temos vendido bastantes, mas continuaremos a vender ao longo do percurso em várias feiras», esclarece Martina, que também faz cria peças de artesanato, colares, pulseiras, anéis e velas de diversas cores e tamanhos.«O pior medo é não ter sonhos. Este é o nosso sonho, mas também de todos. Redescobrir a América Latina e unir realidades através da literatura e da leitura», afirma Mondini a idear sobre a sua aventura.


Fontes (texto e fotos):
http://bibliotecas-.blogspot.com/


I Encontro Internacional de Bibliotecas Itinerantes (internacional meeting of mobile libraries) realiza-se na Batalha de 12 a 14 de Junho



A Batalha recebe de 12 a 14 de Junho, na Praça Mouzinho de Albuquerque, o I Encontro Internacional de Bibliotecas Itinerantes.
Estarão presentes neste evento as principais bibliotecas do nosso país, estando tamém asseguradas as presenças das Bibliotecas da Comunidade de Madrid e de Léon, de Espanha.
Na Sexta-feira dia 12, às 18h30, o Município da Batalha fará a apresentação da nova Biblioteca Itinerante que passará a servir a população de todo o Concelho.

Conferência "As Bibliotecas Itinerantes no Século XXI: Que desafios, estratégias e públicos?"
Decorre no dia 12, Sexta-feira, às 9h30, no Auditório Municipal da Batalha, a Conferência "As Bibliotecas Itinerantes no Século XXI: Que desafios, estratégias e públicos?".
Presentes como principais oradores estarão Ian Stringer, membro da IFLA e especialista sobre Bibliotecas Itinerantes e Roberto Soto Aranz, Presidente da ACLEBIM - Asociación de Profesionales de Bibliotecas Móviles (Espanha).

Debater o futuro das Bibliotecas Itinerantes, quais as estratégias de captação de públicos e programas / acções a adoptar, são alguns dos objectivos desta iniciativa, integrada no I Encontro de Bibliotecas Itinerantes da Batalha, que conta com o apoio da Fundação Gulbenkian, a realizar de 12 a 14 de Junho, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Vila da Batalha.

A inscrição para a Conferência é gratuita, devendo ser efectuada através do email: biblioteca@cm-batalha.pt até ao dia 5 de Junho.

http://biblioteca.cm-batalha.pt/Eventodetail.aspx?IdEvento=12

Programa:

9h30 Abertura Solene da Conferência

10h30 I PAINEL – O aparecimento das Bibliotecas Itinerantes em Portugal
Rui Neves, Chefe da Divisão das Bibliotecas do Município do Montijo

11h15 Coffee break

11h30 II Painel – As Novas Bibliotecas Itinerantes
Roberto Soto Arranz, Presidente da ACLEBIM - Asociación de Profesionales de Bibliotecas Móviles (Espanha)
Nuno Marçal, Editor do Blog
http://opapalagui.blogspot.com/ - AS ANDANÇAS DA BIBLIOMÓVEL POR TERRAS E GENTES DE PROENÇA-A-NOVA

13h00 ALMOÇO

14h30 IV PAINEL – Novas estratégias, recursos e projectos de dinamização da leitura no Século XXI - Mario Aladro e Mercedes Herrero, Sección de Bibliobuses da Comunidad de Madrid

15h45 As Bibliotecas Móveis no Mundo - Ian Stringer, Membro da IFLA, Responsável pelas linhas de orientação das novas Bibliotecas Itinerantes

16h00 Debate

16h30 Encerramento da Conferência e visita às Bibliotecas Itinerantes que participam no Encontro Internacional de Bibliotecas da Batalha, de 12 a 14 de Junho.


Decorre em paralelo, a 8ª Feira do Livro e do Jogo da Batalha









Sons & Ruralidades - Festival de ecologia, artes e tradições populares em Vimioso ( Trás-Os-Montes) de 10 a 14 de Junho


A quarta edição do Festival Sons & Ruralidades reafirma-se como um modelo inovador de evento, no qual a celebração da vida, a partilha de conhecimento e a prática de trabalhos ancestrais, fundem-se em quatro dias que desejamos que se estendam e se integrem nas nossas práticas quotidianas.

Pretendemos um encontro transdisciplinar que encontre respostas aos "problemas actuais", lançamos um repto para a reunião de grupos e indivíduos, formais e informais, académicos e vernaculares, profissionais e amadores, locais e globais. Cremos que só através do esforço conjunto da Ciência, Arte e Conhecimento Popular é possivel construir um futuro rural sustentável. Para além da falácia do desenvolvimento, do progresso industrial e da quimera do turismo pensamos ser possível imaginar e sobretudo por em prática uma nova forma de habitar o rural.

Em tempos de crise surge uma oportunidade única de mudar de paradigma, esta crise não é mais que o resultado de um modo de vida insustentável. Na sua origem a palavra crise significa algo de bom, uma situação que nos exige alterar o que está mal. A ruína do sistema económico mundial, prova-nos que a mudança é necessária, que devemos voltar ao essencial, aos princípios que protegem a vida: humana e não humana. Através da criação de economias estáveis com bases locais e com efeitos socioculturais reais, na autosuficiência energética e alimentar, pela capacidade de resiliência dos ecossistemas e o fomento da biodiversidade.

Neste sentido o Festival Sons & Ruralidades quer ser um ponto de contacto e partilha de experiências e sonhos. Pretendemos marcar diferença na forma como trabalhamos e interagimos colectivamente. Temos como objectivo regenerar valores rurais e aplicá-los a uma ruralidade contemporânea, entender as tradições populares como práticas funcionais e soluções a serem renovadas e aplicadas a questões actuais e não como meras performances folclóricas.

Promovemos o despertar da consciencia ecológica e artística através de: palestras, grupos de discussão, seminários, filmes, concertos, teatro oficinas de: dança, música, actividades rurais tradicionais...

Não sofremos de nostalgia romântica do passado, apenas de saudade dum futuro possível...


PROGRAMA


Quarta-feira, 10 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Tarde

16.30h - Recepção dos participantes

18.00h - Abertura do Festival;
Inauguração da exposição fotográfica “Sou Transmontana, Sou Mulher: Retratos” de Lucía Burbano, fotojornalista (http://luciaburbano.wordpress.com) e Teresa Nóvoa, antropóloga. Local: Casa da Cultura de Vimioso

“Num encontro entre fotojornalismo e antropologia, captaram-se alguns dos muitos retratos possíveis de mulheres que vivem, trabalham e constroem o mundo rural. Imagens, sons e textos dar-lhes-ão rosto e voz.”

Pela Noite

22.00h - Noite de Fados (Espectáculo integrado na Feira do Livro de Vimioso)


Quinta-feira, 11 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h às 13.00h– Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” por Rossana Torres (Realizar um filme animado com e para a comunidade, em que o som é o registo de histórias dos mais velhos e a imagem é feita a partir de figuras desenhadas, criadas e animadas pelos participantes)

10.00h às 13.00h – Expedição Fotográfica pelas aldeias transmontanas orientada pela Lucía Burbano (http://luciaburbano.wordpress.com )

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e Mostra de Associações e Artesanato

15h00 – Conversa “MULHER RURAL”, Casa Cultural de Vimioso

16.00h às 18.00h – Actividades da Feira e Mostra de Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

Pela Noite

21.00h - Projecção do documentário “Utopía” de Lucho Iglesias e Alex Ruiz (http://www.kaplanproducciones.com/files/dossier_utopia.pdf )

22.30h – Concerto no Parque:

CORNES (http://www.myspace.com/cornespt )

DJ-SET “La Charanga de Zeek e Trasgo”


Sexta-feira, 12 de Junho
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h às 13.00h - Vivências nas aldeias:

1 – Tracção animal: lavrar com os Burros
2 - Mel e derivados: o processo artesanal de fabrico do mel
3 - Oficina do Pão: conheça este alimento milenar, usado como sinónimo de vida e trabalho, alimento do corpo e da alma
4 - Licores artesanais: Saberes e sabores da região Transmontana
5 - Lavores tradicionais e trabalhos manuais: tecer, fiar e tricotar
6 – Cantares Tradicionais: descubra os cantares que, durante séculos, animaram trabalhos e serões
7 – Arte dos Escrinhos: um dos exemplos da arte e saberes populares em Terras Transmontanas, que se traduz em peculiares peças de cestaria
8 - Descoberta dos Pombais Tradicionais da aldeia de Uva: Multifuncionalidades do Pombais Tradicionais no Nordeste Trasmontano (PALOMBAR, www.palombar.org )

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e Mostra de Associações e Artesanato

15.00h às 17.00h- Oficina de Danças Tradicionais (Suzana Ruano do grupo de música tradicional “Trailarailas”)

15.00h às 17.00h - Oficina de Percussão (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

16.00h - Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável”; Organização dos grupos de trabalho pelas áreas temáticas: Ambiente, Desenvolvimento Rural, Arte e Tradições Populares

16.00h às 18.00h – Actividades da Feira e Mostra de Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

17.00h – Teatro no adro (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

17.00h às 20.00h – Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” (II PARTE)

18.00h – “Hora do Conto” (LÉRIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL, http://leriasassociacao.blogspot.com/ )

Pela Noite

21.30h – CANTADEIRAS DE ARÕES, Grupo Folclórico de Terras de Arões
Modas de Unha orientada pelas CANTADEIRAS, Local: Largo da Igreja

23.00h - Arruada e Concerto no Parque:

FANFARA KAUSTICA (http://www.myspace.com/fanfarrakaustica )


Sábado, 13 de Junho de 2009
Vila de Vimioso

Pela Manhã

10.00h – Oficina de animação: “O burro Mirandês em desenho animado” (III PARTE)

10.00h – Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável” (CONT.); Rede de Associações, Grupos de Discussão

10.00h à 13.00h - Diversidades nas aldeias:

1 - Interpretação da paisagem: árvores, aves, répteis, ervas e borboletas (rio Angueira, aldeia de S. Joanico)

2 –Arquitectura Popular: a arquitectura popular como manifestação arquitectónica e cultural

3 - Recolha e identificação de plantas aromáticas: Oficina de processamento de plantas para tisanas

3 – Biodiversidade agrícola: “Dar a conhecer a herança que nos foi transmitida pelos nossos antepassados, pois cada semente tem um percurso e uma história própria” (Colher Para Semear - Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais, http://gaia.org.pt/node/417 ) (a confirmar)

Pela Tarde

15.00h - Abertura da Feira e mostra de Associações e Artesanato

15.00h às 17.00h- Oficina de Percussão (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )

15.00h às 17.00h- Oficina de Danças Tradicionais (Suzana Ruano, grupo de música tradicional “Trailarailas”)

15.30h às 18.00h - Jogos Tradicionais dinamizados pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG)

16.00h – Encontro de Associações “Construir um Futuro Rural Sustentável” (CONT.); Plano de Acção

16.00h às 18.00h - Actividades das Associações: Palestras, Debates, Exposições, Documentários, Oficinas…

18.00h - “OLHAR O RURAL” – Projecções de diversos documentários subordinados aos temas: desenvolvimento rural, conservação da natureza, arte e tradições…

18.00h – “Hora do Conto” (LÉRIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL, http://leriasassociacao.blogspot.com/ )

Pela Noite

21.30 – Concertos no Parque:

BRIXEL (http://www.discountedscripts.com/demos/videonew/Brixel/ )

NO MAZURKA BAND (http://www.myspace.com/nomazurkaband )


Domingo, 14 de Junho de 2009
Aldeia de Santulhão

10.00h - Viagem até Santulhão

Feira de Burros em Santulhão
Gincana de burros
Jogos Tradicionais dinamizados pela Associação de Jogos Tradicionais da Guarda (AJTG)
Jogos performativos e outras actividades lúdicas (LUD IN, http://ojogoaberto.blogspot.com )
Animação com música tradicional
Desfile de burros


Nota: O programa poderá ainda ser alterado.

Consultar:
http://www.aepga.pt/