10 anos da Arte do Côa como Património da Humanidade
Hoje, 10 de Janeiro, realiza-se a apresentação pública do livro «Vale do Côa, uma paiagem de liberdade» , que pretende constituir-se um roteiro de visita às aldeias do PAVC ( Parque Arqueológico do Vale Côa) e ao Vale do Côa. A sessão decorrerá em Cidadelhe, Pinhel, pelas 15h.
Note-se que esta iniciativa faz parte do conjunto de actividades que o PAVC tem organizado para celebrar os 10 anos da classificação do Vale do Côa como Património da Humanidade pela Unesco.
O programa abriu no passado dia 3 de Dezembro (dia em que foi decidida oficialmente pela UNESCO a classificação), com a conferência “A Arte do Côa, o Parque Arqueológico e o Museu do Côa”, pela directora do Parque Arqueológico, Alexandra Sousa Lima, em Vale de Afonsinho, no concelho Figueira de Castelo Rodrigo. No mesmo dia decorreu também, mas na sede do PAVC, em Vila Nova de Foz Côa, um encontro científico de investigadores da área da Arqueologia Experimental, com o objectivo de lançar novos projectos de investigação na região e com parcerias internacionais.
Registou-se ainda no passado mês de Dezembro o lançamento do livro “O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal”, do arqueólogo António Martinho Baptista.
O encerramento das comemorações está marcado para o dia 15, com a inauguração da exposição “De Foz Côa a Siega Verde”, uma iniciativa do PAVC e da Junta de Castela e Leão, na sede do PAVC e em Siega Verde (Espanha).
Siega Verde é candidato a Património da Humanidade como extensão do Vale do Côa: o Governo espanhol e a Junta de Castela e Leão candidataram as gravuras rupestres de Siega Verde a Património Cultural da Humanidade da UNESCO, como extensão do Vale do Côa. Assim sendo, e considerando os dois espaços arqueológicos e criando-se uma região transnacional, poder-se-á formar a maior rota e o maior centro mundial de arte paleolítica ao ar livre.
Siega Verde, no Águeda, um afluente do Douro, é o mais importante e denso conjunto de arte paleolítica ao ar livre em Espanha, podendo ser considerado um prolongamento do Côa.
Texto da Wikipedia sobre as gravuras rupestres do Côa: ver aqui
Região do Vale do Côa: ver aqui