Todos os anos a 16 de Junho assinala-se o Bloomsday, o dia em que ocorre toda a acção narrativa de um dos principais livros da literatura mundial, o Ulisses, do escritor irlandês James Joyce.
Depois dos anos anteriores termos publicado neste blogue alguns textos de informação e ensaio sobre a obra e a figura de Joyce ( ver 1, 2, 3 ), julgamos que já é tempo de recordar aqui as obscenas cartas de amor que o escritor escreveu à sua amante e companheira de vida, Nora Barnacle (n. Março de 1884 – m. 10 de Abril de 1951).
Depois dos anos anteriores termos publicado neste blogue alguns textos de informação e ensaio sobre a obra e a figura de Joyce ( ver 1, 2, 3 ), julgamos que já é tempo de recordar aqui as obscenas cartas de amor que o escritor escreveu à sua amante e companheira de vida, Nora Barnacle (n. Março de 1884 – m. 10 de Abril de 1951).
Publicamos a seguir uma das mais citadas, justamente a que tem a data de 15 de Agosto de 1904, apesar do seu conteúdo anódino em comparação com as restantes:
15 August, 1904
My dear Nora,
It has just struck me. I came in at half past eleven. Since then I have been sitting in an easy chair like a fool. I could do nothing. I hear nothing but your voice. I am like a fool hearing you call me ‘Dear.’ I offended two men today by leaving them coolly. I wanted to hear your voice, not theirs.
When I am with you I leave aside my contemptuous, suspicious nature. I wish I felt your head on my shoulder. I think I will go to bed.
I have been a half-hour writing this thing. Will you write something to me? I hope you will. How am I to sign myself? I won’t sign anything at all, because I don’t know what to sign myself.
From:
James Joyce's love letters to Nora Barnacle
Outras podem ser lidas aqui,( em francês), e aqui ( em castelhano)
Outras podem ser lidas aqui,( em francês), e aqui ( em castelhano)
Existe uma edição portuguesa das cartas na editora Hiena sob o título Querida Nora!