9.4.10

Curso de pensamento crítico contemporâneo - Estética & Política (de 10 de Abril a 5 de Junho)

Curso Pensamento Crítico Contemporâneo ESTÉTICA & POLÍTICA
Organização: UNIPOP / Fábrica Braço de Prata
Inscrições (no valor de 25 €) através de
pccestetica@gmail.com

De 10 de Abril a 05 de Junho de 2010
Aos sábados, das 18h00 às 20h00

na Fábrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, n.º 1
1950 LISBOA

Entre política e estética, há uma longa história de mútuas suspeitas, denúncias e incompreensões, que têm coexistido com uma intensa e fértil, ainda que por vezes clandestina, interdependência. Tomamos a ambivalência que marca esta relação como testemunho de um terreno comum que importa revisitar, longe das caricaturas habituais, mas igualmente sem elidir as tensões que o constituem. O espaço para que esta discussão seja pensável de forma simultaneamente esclarecedora e crítica permanece em construção: o objectivo primordial deste curso é, por isso mesmo, o de contribuir para a sua criação, visibilidade e alargamento.

PROGRAMA

10 de Abril
Apresentação do curso por Manuel Deniz Silva e Miguel Cardoso
Kant por Adriana Veríssimo Serrão

17 de Abril
Hegel por Miguel Cardoso
Marx por José Bragança de Miranda

24 de Abril
Nietzsche por Nuno Nabais
Freud por João Peneda

8 de Maio
Oficina de leitura: “O inconsciente político do sublime. Em torno de Lyotard e Rancière”. Orientação: Manuel Deniz Silva

15 de Maio
Walter Benjamin por Pedro Boléo
Theodor W. Adorno por João Pedro Cachopo

22 de Maio
Gilles Deleuze por Catarina Pombo
Guy Debord por Ricardo Noronha

29 de Maio
Jacques Rancière por Vanessa Brito
Giorgio Agamben por António Guerreiro

05 de Junho
Debate de encerramento: “Estética e Política”
Silvina Rodrigues Lopes
Manuel Gusmão
Mário Vieira de Carvalho


***********

Apresentação do curso:

Entre política e estética, há uma longa história de mútuas suspeitas, denúncias e incompreensões, que têm coexistido com uma intensa e fértil, ainda que por vezes clandestina, interdependência. Tomamos a ambivalência que marca esta relação como testemunho de um terreno comum que importa revisitar, longe das caricaturas habituais, mas igualmente sem elidir as tensões que o constituem.

O espaço para que esta discussão seja pensável de forma simultaneamente esclarecedora e crítica permanece em construção: o objectivo primordial deste curso é, por isso mesmo, o de contribuir para a sua criação, visibilidade e alargamento. Tal trabalho preparatório implica reinscrever a estética na trajectória da nossa modernidade histórica e filosófica, com todas as contradições que isso acarreta, perceber o quanto as categorias políticas que marcam a nossa contemporaneidade devem a conceptualizações estéticas, bem como submeter o campo estético a uma análise crítica, confrontando-o com as suas exclusões e ângulos cegos.

Partimos para estas interrogações com a premissa de que a sociedade em que vivemos é atravessada por divisões e conflitos a que o estético não é imune, mas a que também não pode ser reduzido. Isto implica uma dupla rejeição: da inflação do potencial crítico da obra de arte, assente na ideia de que o estético é por si só emancipador, por um lado; e, por outro, da redução do estético ao ideológico e do recurso à sua explicação sociológica que neutraliza o seu potencial crítico.

De um ponto de vista político, a estética tem sido simultaneamente subestimada e sobrestimada. Sendo plural, contraditória – e inseparável das práticas artísticas a cujo perímetro, porém, não se restringe –, é muitas vezes reduzida ora à apreciação de obras de arte, ora a uma forma de consumo cultural privatizada que constituiria um abrigo imune às intrusões da história, aos constrangimentos do social e à vulgaridade dos interesses. Devemos entender as razões desta cristalização, trazer à luz a forma como um certo discurso filosófico estético institui tais divisões e não meramente as reflecte, e submetê-la a uma crítica feroz.

Contudo, entender a estética a partir desta versão redutora é deixar pelo caminho muitas outras definições e, desse modo, excluir as tensões que a atravessam. O estético é também o espaço que questiona os limites e esquadrias da razão, que confronta uma visão idealista do mundo com o seu substrato material e a sua imanência sensível, que trabalha nas zonas cinzentas em que a nossa experiência e a nossa praxis são ainda órfãs de um conceito que as balize. É ainda o espaço daquilo a que Rancière chamou a ‘partilha do sensível’, ou seja, da ordem que estrutura a nossa inclusão e exclusão num mundo comum, os modos de percepção, os lugares, os limites e os horizontes da nossa visibilidade e participação nele. O espaço, em suma, da nossa mundanidade.
Porque compreender o presente implica perceber a sua densidade histórica, propomos, na primeira parte do curso, um percurso arqueológico através de Kant, Hegel e Marx, Freud e Nietzsche. Partir destas figuras permitirá mapear a emergência de uma campo de reflexão sobre o estético, reconfigurar criticamente a própria noção de estética, bem como procurar pontos de contacto entre o estético e o político em lugares menos habituais. Destes autores emergirá uma constelação de problemáticas que têm estado na base de importantes debates contemporâneas. Pretendemos interrogá-los enveredando, na segunda parte do curso, pelos pensamentos de Benjamin e Adorno, Debord e Deleuze, Agamben e Rancière.

8.4.10

Apresentação de um documento histórico sobre as Fontes e Chafarizes da cidade do Porto ( dia 15 de Abril no Arquivo Histórico Municipal do Porto)


O Departamento Municipal de Arquivos da Câmara Municipal do Porto promove no próximo dia 15 de Abril, pelas 15:30h, mais uma sessão da iniciativa intitulada “O Documento do Mês”.
Esta actividade, que acontece todas as terceiras quintas-feiras de cada mês, traz para fora das estantes documentos caracterizadores da nossa memória e do nosso passado cultural.

A sessão será apresentada por Rute Reimão, que destacou como documento base desta apresentação: “A Memória das Águas que vem para as fontes desta cidade…, do Padre Baltazar Guedes de 1669.
A autora focará a responsabilidade da Câmara na gestão das águas públicas, percorrendo algumas Fontes e Chafarizes da cidade, com destaque para as emblemáticas Fontes das Virtudes e da Colher, ambas construídas no século XVII.

Para participar apenas tem de fazer a sua inscrição através do e-mail
ou ainda através do telefone 222060423.

Saiu o nº 27-28 da Utopia, revista anarquista de cultura e intervenção



Já se encontra disponível nos locais habituais o último número da Utopia, revista anarquista de cultura e intervenção, editada pela Associação Cultural A Vida. Trata-se, desta vez, um número duplo ( nº27-28) relativo ao ano de 2009.

Mais uma vez a revista Utopia presenteia-nos com um conjunto variado de textos e documentação com inegável interesse para todos quantos sentem afinidades com as ideias e as práticas do anarquismo. Textos que pretendem ser, como se escreve no editorial da revista, «uma reflexão, que pretendemos continuar, sobre as ideias anarquistas no mundo de hoje», pelo que não é de estranhar a presença de um autor como Foucault ao longo de muitos dos textos da última edição da revista.

Do índice da revista destacam-se, desde logo, dois dossiers de leitura obrigatória: um sobre Mundos Urbanos e Vidas nas Cidades, e outro sobre Anarquia/Pós-Anarquismo?, com originais e traduções de textos que visam problematizar aqueles temas.
Referência especial merece , sem dúvida, o dossier sobre o pós-anarquismo, uma vez que supomos ser a 1ª vez que uma publicação escrita portuguesa trata desta temática.

Um artigo de José Tavares sobre o Trabalho, e outro de Christian Ferrer sobre a Semana de Janeiro de 1919 em Buenos Aires, na Argentina, ocupam também um lugar de destaque neste número duplo da revista Utopia

A publicação termina com a habitual rubrica da Crítica de Livros, e a referência ao desaparecimento de diversos militantes anarquistas, como Abel Paz, Luiz Andrés Edo e Edgar Rodrigues, a cuja vida e obra são dedicados textos bastante esclarecedores por parte de José Maria Carvalho Rodrigues e Marcolino Jeremias..

A revista Utopia mantém a qualidade e o interesse a que nos habituou, ao longo dos anos, confirmando-se mais uma vez como uma voz inigualável no campo do anarquismo em Portugal.

7.4.10

Festa MayDay no Porto ( dia 10 de Abril na Fábrica da Rua da Alegria)


Festa MayDay PORTO

O MayDay Porto está na Rua e organiza uma festa


QUANDO: Sábado, 10 de Abril
A QUE HORAS: 22h00
ONDE: Fábrica da Rua da Alegria (Rua da Alegria, nº341). Porto

O QUE VAI ACONTECER:
Haverá teatro, música, filmes e muita animação com a participação (entre outros) de:
- Erva Daninha
- DJ Ruba Linho
- DJ's Golpe de Estado (RUC)


PORQUÊ: o MayDay está aí chegar! No dia 1 de Maio, o precariado sai à rua e faz ouvir a força da sua voz!

QUEM É O PRECARIADO?:

- somos 2 milhões de pessoas que não têm um vínculo estáel de trabalho;
- somos 900 mil falsos recibos verdes;
- somos 400 mil pessoas contratadas através de empresas de trabalho temporário,
- somos bolseiros/as de investigação científica;
- somos 600 mil pessoas que estamos desempregados/as;
- somos todos/as os/as trabalhadores que estão solidários/as com esta luta pela dignidade laboral e pelo direito ao trabalho com direitos

- O PRECARIADO SOMOS TODOS NÓS!.


NO SÁBADO, DIA 10, APARECE NA FÁBRICA E TRAZ UM/A AMIGO/A TAMBÉM!

Jantar popular, filmes e conversa Mayday em Lisboa no Centro Social da Mouraria (dia 8 de Abril,às 20h.)


O MayDay Lisboa está na rua para dar voz aos precários, fazendo um percurso de acumulação de forças que culmina numa parada no 1º de Maio.

Esta semana o MayDay Lisboa janta (3€/ref) no Centro Social do GAIA na Mouraria.


Dia 8 de Abril
5ª feira, às 20h00,
Travessa da Nazaré, 21, 2º (à Mouraria)

Passagem de Filmes
Conversa: Dá a volta à precariedade!

Aparece e traz um amigo também!

Mais informação sobre o MayDay Lisboa em
www.maydaylisboa.net

O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e LIVRE DE OGMs que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h30.
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.
- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente

Como viver dos desperdícios do capital é o tema dos filmes do cinema comunitário do mês de Abril ( dias 9 e 23) na Casa Viva


Cinema Comunitário
entrada livre
CASA VIVA
Praça Marquês do Pombal, 167
Porto
(é preciso tocar no batente para entrar)


Todos os dias, toneladas de alimentos, objectos e outro "lixo" são rejeitados pelo circuito comercial por razões pouco ou nada justificáveis, excepto pelo desperdício inerente desta sociedade de consumo e sobre-produção que nos rodeia.

Para um freegan, free de livre, rejeitar o capitalismo e todas as suas formas de exploração passa também por procurar e reaproveitar esses desperdícios, comuns da máquina produtiva capitalista.

Este mês, o Cinema Comunitário é sobre respigagem, reciclagem, freeganismo, skipping, dumpster diving ou simplesmente sobre lixo. A primeira sessão é dedicada mais ao humor, à loucura e à música; na segunda, passamos um documentário sobre grupos que se dedicam a reciclar e distribuir comida livremente.

Se chegares à hora de jantar podemos ainda criar e trocar receitas entre comida salva de ir parar a um aterro sanitário ou algo pior...


9 de Abril às 22h.

The Collector, de Martin Hampton
Documentário, 2003/2006 [27’ Francês, legendado em inglês]

Durante 50 anos, Chirstian coleccionou coisas que outros deitavam fora. O presidente da câmara municipal tentou proibi-lo, mas ele continuou o seu trabalho à noite, para evitar ser visto.

Louco, desesperado pelo desperdício da vida moderna, trabalhou 365 dias por ano para salvar coisas que ainda acreditava serem úteis, guardando-as na sua casa ou em locais que só ele conhecia. A sua enorme colecção de frigoríficos, televisões, brinquedos, sapatos, livros, etc.., que guarda uma história dos hábitos de consumo da sua cidade, é considerada por alguns como um enorme trabalho artistico.

Mais sobre Christian:
http://fatratas.net/entrez-chez/christian-g/



Surfing the Waste: A Musical Documentary About Dumpster Diving, de Paul Aflalo
Musical/Documentário, 2006 [19' Inglês]

Uma viagem musical com um grupo de dumpster divers nos becos de Montreal. Entre música e dança, um grupo de amigos, fala do desperdício, da alegria de reutilizar o lixo de outros e discute a filosofia de viver dos excessos da sociedade. Saltando de contentor em contentor estes jovens conseguem comida, mobiliário, roupa e divertimentos que nunca teriam se os tivessem de comprar.

www.surfingthewaste.com




23 abril às 22h00

Skipping Waste, de Lily Barlow
Documentário, 2009 [42' Inglês]

Cadeias de supermercados dominam a venda de comida. Bananas da Colômbia e abacates do Brasil enchem contentores do lixo por toda a Europa. Estes hábitos de consumo insustentáveis criam quantidades enormes de lixo, desperdício de petróleo e aterros sanitários descontrolados. Procurando desesperadamente uma alternativa, os dumpster divers (salteadores dos contentores ou os respigadores, em bom português) começam a aparecer nas ruas, alimentando muitos com a comida encontrada, em iniciativas como Comida, Não Bombas! (Food Not Bombs). Skippin Waste segue algumas destas comunidades em França e Holanda, enquanto eles resgatam e reutilizam o que a sociedade capitalista considera "lixo".


www.trashwiki.org/en/Skipping_Waste

«500 years later» é o documentário a exibir no dia 8 na livraria Gato Vadio dentro do ciclo de cinema sobre África



África – Ciclo de Documentários
Quinta-feira, 8 de Abril, 22h

Entrada Livre

500 anos depois…

Anunciado como um dos documentários mais poderosos sobre África, 500 years later arrecadou mais de 9 prémios (incluindo o melhor filme no Black Berlin Inter’ Festival e no Pan-African Film Festival, ambos em 2005), recebeu elogios e gerou controvérsia, tanto por adoptar o género “documentário criativo”, quer pelo impacto político-social que despertam as questões raciais e a opressão por ela causada.

Crime, drogas, HIV / AIDS, educação para elites, complexo de inferioridade, baixa expectativa de vida, pobreza, corrupção, saúde precária, e todas as pragas do subdesenvolvimento parecem confluir em grande escala em África. Porquê? Quinhentos anos, desde o início da escravatura, do colonialismo posterior e do neo-colonialismo actual, os africanos ainda lutam pelas liberdades fundamentais. Porquê?, interroga-se Owen Alik Shahadah.

Filmado em cinco continentes, 500 years later é uma viagem atemporal, infundindo através da música, dos depoimentos de africanos e descendentes africanos, um espírito de libertação que retraça a velha luta pelo direito humano mais fundamental - a liberdade.


500 years later
Owen Alik Shahadah,
143 min
2005


http://gatovadiolivraria.blogspot.com/
Livraia-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email: gatovadio.livraria@gmail.com

Feira do Livro Anarquista em Lisboa (21, 22 e 23 de Maio). Convite para uma exposição de cartazes

A Feira do Livro Anarquista de Lisboa irá acontecer de 21 a 23 de Maio e, para além das bancas, dos debates e do convívio queremos organizar uma exposição de cartazes que tente abranger focos de luta em que nos revemos, vindos de diferentes lugares.

O cartaz, enquanto meio de comunicação público, enquanto transmissor de mensagens e imagens que denunciem e ataquem a autoridade sob todas as suas formas, tem a sua própria estética, mensagem e transmite o pulsar da revolta em determinada época e lugar.

Queremos forrar as paredes do espaço da nossa feira com vários cartazes e contamos com a vossa ajuda para o fazer.

Se possível, enviem uma tradução (português, castelhano, francês, italiano e inglês) do conteúdo do cartaz.

Esperamos também que possam aparecer!

Data limite: 1 de Maio

Morada:
Centro de Cultura Libertária
Apartado 40
2800-801
Almada - Portugal

Estamos de volta!

A partir das publicações, do convívio e dos debates queremos partilhar experiências, discutir ideias e possíveis esforços futuros na luta contra a autoridade em todas as suas formas e manifestações.

Numa tentativa de descobrir potenciais cúmplices, continuamos a dar importância à palavra escrita enquanto ferramenta de comunicação e ataque.


21, 22 e 23 de Maio 2010
Lisboa


Entrega de proposta de actividades até dia 8 de abril e bancas até 24 de abril

Para mais informação:
http://feiradolivroanarquista.blogspot.com/
feiradolivroanarquista@gmail.com

Programação para o mês de Abril na Casa da Achada


CASA DA ACHADA-CENTRO MÁRIO DIONÍSIO

Horário de abertura
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
No dia 25 de Abril estaremos abertos como em todos os domingos e haverá música de Zeca Afonso.


ABRIL 2010

CONTINUA A EXPOSIÇÃO
50 anos de pintura e desenho (1943-1993): pinturas e desenhos de Mário Dionísio e de artistas seus amigos que lhe foram oferecidas.

Além de 37 obras de Mário Dionísio, de várias fases, a exposição inclui obras de vários artistas que por eles lhe foram oferecidas e que constam, assim, do seu espólio: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Cunhal, Avelino Cunhal, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Germano Santo, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Helena Vieira da Silva, Raul Perez.

Horário:
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h



CICLO A PALETA E O MUNDO
Continuação da leitura integral de A Paleta e o Mundo com projecção dos quadros referidos e comentários: capítulos sobre a pintura no final do Século XIX («Da bola de bilhar ao baralho de cartas», «Os sortilégios da luz»)
Todas as segundas-feiras às 18h30

Sessão coordenada por Jorge Silva Melo sobre o 7º capítulo da introdução de A Paleta e o Mundo, «Não se pode copiar» - questões de ontem, questões de hoje.
Sábado, 17 de Abril às 15h



CINEMA ÀS SEGUNDAS

Cada filme, legendado em português, é apresentado e comentado

Fim do Ciclo FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU
O COURAÇADO POTEMKIN de Sergei Eisenstein, 1925, 75 min.
JAIME de António Reis, 1974, 35 min.
5 de Abril, 21h30



Inicio do Ciclo FILMES PROIBIDOS ANTES DO 25 DE ABRIL

AS VINHAS DA IRA de John Ford, 1940, 124 min.
12 de Abril, 21h30

VIRIDINA de Luís Buñuel, 1961, 90 min.
19 de Abril, 21h30

A RELIGIOSA de Jacques Rivette, 1966, 135 min.
26 de Abril, 21h30



«DIREIS QUE NÃO É POESIA» – 1
Música a partir de poemas de Mário Dionísio
Sábado, 3 de Abril às 18h



OFICINA: OBRIGATÓRIO AFIXAR!
Fazer cartazes com José Smith Vargas e Nadine Rodrigues
Partilhar o gosto e experimentar as possibilidades do cartaz como forma de comunicar no espaço público.
Para crianças a partir dos 6 anos e famílias
Máximo de participantes: 10
Entrada livre.
Aos domingos, das 15h30 às 17h30
4, 11 e 18 de Abril



CLUBE DE LEITURA DA ACHADA
Coordenado pela escritora Filomena Marona Beja.
15 de Abril às 18h
Aberto a toda a gente, o Clube de Leitura destina-se principalmente à população que mora perto, a crianças não muito pequenas, a estrangeiros com algum conhecimento da língua portuguesa.
O livro escolhido é: O Estrangeiro de Albert Camus



ITINERÁRIOS – 1
Com Sebastião Lima Rego
Eduarda Dionísio entrevista Sebastião Lima Rego sobre o seu percurso: do direito e da intervenção política e cívica à poesia. Leitura de poemas de Sebastião Lima Rego, autor de Poemas Sem Abrigo e Sem Castigo (2008) e As bandeiras paradas (2009).
Sábado, 24 de Abril às 16h

Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
e-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
página:
http://www.centromariodionisio.org/
notícias:
http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa:
http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php

Agora que o sol voltou, vamos em visita à Escola da Ponte. Quem quer vir?


Estava prometida uma visita da Gato Vadio, e dos habituais amigos e amigas do projecto, à escola da Ponte.

Esta visita é aberta à participação de todos os interessados que queiram conhecer esta escola única no país.

A Gato Vadio, além de convidar todos os “vadios e vadias” a rumarem a Vila das Aves, lança a ideia de organizarmos um núcleo de pessoas que desejem criar uma incubadora de um projecto pedagógico no Porto, baseado nas mesmas práticas humanas e pedagógicas da escola da Ponte.

Para facilitar a logística de uma visita colectiva, sugerimos aos interessados a opção confortável de irmos de comboio. A estação fica muito perto da escola da Ponte e a partida seria de São Bento (Porto) e/ou Campanhã.

Apontamos os seguintes dias para efectuarmos a visita:

15 de Abril, quinta-feira
20 de Abril, terça-feira
21 de Abril, quarta-feira

A saída poderia ser no comboio das 10h05 (São Bento). Demora 1h05 e custa 1,80€.
Por favor, os interessados devem enviar um email para gatovadio.livraria@gmail.com com o assunto “visita à escola da Ponte” indicando o dia em que preferem fazer a visita e deixando o contacto.

Até ao dia 10 de Abril responderemos aos interessados, divulgando os vários agrupamentos de acordo com os 3 dias sugeridos. Nada obsta, obviamente, a que se façam 3 visitas nos três diferentes dias sugeridos. No entanto, seria mais interessante agrupar o maior número de pessoas numa só visita.

Por favor, enviem-nos sugestões sobre esta proposta de visita.

Para quem ainda não conhece, segue uma breve apresentação da escola da Ponte:

A Escola da Ponte foi fundada em 1976. Encontra-se numa área aberta em Vila das Aves. Os alunos formam grupos heterogéneos, não estando classificados, agrupados ou distribuídos por turmas nem por anos de escolaridade que, na prática, não existem. Não há salas de aula mas sim espaços de trabalho, onde não existem lugares fixos. Essa subdivisão foi substituída, com vantagens, pelo trabalho em grupo heterogéneo de alunos. Do mesmo modo, não há um professor encarregado de uma turma ou orientador de um grupo; em vez disso, todos os alunos trabalham com todos os orientadores educativos.

Quinzenalmente os grupos de trabalho (alunos) decidem que actividades vão fazer na quinzena; diariamente os elementos dos grupos de trabalho fazem o seu plano de tarefas diárias em consonância com os objectivos estipulados quinzenalmente por todos.

A escola reúne semanalmente em assembleia-geral. Todos dispõem dos mesmos direitos neste espaço de debate, discussão e decisão sobre os problemas da escola. A assembleia é aberta à população da vila.



Dos princípios fundadores que orientam a escola e todos aqueles que dela fazem parte, salientamos dois:

“A intencionalidade educativa que serve de referencial ao projecto Fazer a Ponte orienta-se no sentido da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autónomos, responsáveis e solidários e democraticamente comprometidos na construção de um destino colectivo e de um projecto de sociedade que potenciem a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano.”

“A Escola não é uma mera soma de parceiros hieraticamente justapostos, recursos quase sempre precários e actividades ritualizadas – é uma formação social em interacção com o meio envolvente e outras formações sociais, em que permanentemente convergem processos de mudança desejada e reflectida.”


VAMOS FAZER A PONTE!


Promotor da visita:

Ciclo de Educação Alternativa na Casa da Horta (apresentação da Escola da Ponte no dia 8 de Abril)


Ciclo de Educação Alternativa


8 de Abril a partir das 21:45 – Apresentação do Projecto da Escola da Ponte
“Educar é mais do que preparar alunos para fazer exames, mais do que fazer decorar a tabuada, mais do que saber papaguear ou aplicar fórmulas matemáticas. É ajudar as crianças a entender o mundo, a realizarem-se como pessoas, muito para além do tempo da escolarização.” In, Projecto Educativo “Fazer a Ponte”


17 de Abril a partir das 16:00 – Projecto Arco-Íris
Workshop: a negociação e mediação na relação com os outros – Neste workshop pretendemos trabalhar algumas dimensões basicas relativamente à mediação e negociação imprescindveis para construirmos relações mais harmoniosas com os outros. Vamos desenvolver dinâmicas com essa finalidade que permitirão o esclarecimento acerca da estrutura de um ciclo pensado para crianças que trabalha a cooperação, a resolução de conflitos, as tomadas de decisão, as desconstruções de paradigma e a comunicação. Este workshop, sendo destinado a graúdos, é devidamente preparado e adaptado nesse sentido, para que se perceba as potencialidades que a área da mediação e gestão de conflitos promove.


22 de Abril às 22h – Filme: Ser e ter de Nicolas Philibert
Numa escola primária na região de Auvergne em França, Georges Lopez é professor de uma turma de treze crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Lopez ensina três grupos de diferentes idades em lições separadas, certificando-se sempre de que eles entendem as tarefas que lhes são pedidas – quer seja para pintarem um desenho, aprenderem matemática ou a fazerem crepes. Lopez, um educador veterano à beira da reforma, é um modelo de sensibilidade e compreensão a lidar com crianças. Nunca levantando a sua voz e falando directamente com eles, o seu afecto é tão notório como o respeito e a confiança que as crianças têm por ele.


24 de Abril a partir das 16h - Debate e discussão sobre ensino doméstico (a confirmar)

Ciclo de cinema Amnistia Internacional começa hoje na Casa da Horta ( filmes nos dias 7, 14, 21 e 28 de Abril)


Núcleo do Porto da Amnistia Internacional:
http://aiporto.blogspot.com/

Casa da Horta:
http://casadahorta.pegada.net/entrada/


Casa da Horta, Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
(Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)
Email:
casadahorta@pegada.net
Tel: 222024123 / 965545519

Rota das Corredouras (11 de Abril, caminhada a partir da aldeia do Gamoal, em Manhouce, S.Pedro do Sul)



Partiremos à descoberta dos caminhos antigos que ligavam as povoações aos terrenos, os animais aos locais de pasto. Passagem por moinhos de água, lavadouros, uma impressionante queda de água no ribeiro do Maião (afluente do Vouga) e um abrigo dos pastores na serra (“Outeiro do Moinho”), ouviremos as histórias do “homem que fugiu da guerra” e do “calhau oco”…

HORÁRIO:
9.00 h> Concentração no projecto “Criar Raízes” em SPS
09.45 h > Inicio do percurso na aldeia do Gamoal
12.30 h> Chegada à aldeia do Gamoal
13.00 h> Almoço no parque de merendas das Antas
15.30 h >Visita à aldeia e à casa do “Homem que fugiu da Guerra”

Inscrições/Informações
Contactos:
Projecto Criar Raízes
Largo da Cerca, nº11, 1º Esq.
3660—503 S. Pedro do Sul
Tlf:232728330 / 961548791
criaraizes@gmail.com
www.criaraizes-spedrosul.com

6.4.10

Orgasmo, poema de Miguel Torga, em plena Serra do Açor


ORGASMO


Deixa que eu te descubra, anónima paisagem,
Corpo de virgem que não amo ainda!
Fauno das fragas e dos horizontes,
Sonho contigo sem te conhecer…
Sonho contigo nua, a pertencer
Ao silêncio devasso e à solidão!
Num pesadelo, vejo amanhecer
O sol e o vento no teu coração!


E é um ciúme de Otelo que me rói!
Só eu não posso acarinhar a sombra
Do teu rosto velado!
Só eu vivo afastado
Dos teus encantos!
E são tantos
E tais!
Que eu não posso, paisagem,
Esperar mais!


Miguel Torga, Diário V




"Lugares espalhados entre os montes e vales. Gente humilde e sincera que habitava a natureza. Cumplicidades de décadas e séculos concerteza. Que o corpo ajudou a conquistar. Tempo dedicado a lançar as sementes. Pinheiros, alimentos, brotavam da terra. Nascentes de água fresca pela serra. E o mais que é preciso para amar!"


A Serra do Açor é uma serra no centro de Portugal, junto à Serra da Estrela, que abrange vários concelhos como Oliveira do Hospital, Arganil ou Tábua e onde se localizam freguesias históricas como o Piódão ou São Gião.

A Serra do Açor faz parte da Cordilheira Central, de que fazem parte a Serra da Lousã, Açor e Serra da Estrela. Tem vários pontos de grande elevação, de que se destacam, O Monte do Colcurinho (1242 m de altitude), o Alto de S. Pedro (1341 m), Alto Ceira e o Pico de Cebola (com cerca de 1400 m). Todos este locais, são zonas de grande beleza e pontos de interesse turístico a visitar. Aí se situa a área de Paisagem Protegida da Serra de Açor.

A Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor possui dois sitios de especial interesse: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena.
A Mata da Margaraça apresenta uma amostra rara da vegetação natural das encostas xistosas do centro de Portugal, tal como à séculos atrás. Alem da componente geológica, os diferentes habitats que possui permitem o crescimento de comunidades muito diversificadas, como fungos e briófitos
A Fraga da Pena localiza-se resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas de água ao longo de um curso de água permanente, tornando-se um local de grande importância paisagística e conservando ainda alguns exemplares antigos de carvalho-alvarinho, azereiro, azevinho, castanheiro e aderno


http://ricaebelaserradoacor.blogspot.com/




Serra do Açor ( Alto da Picota)

Na Loja do Sr. Falcão, uma loja tradicional de Miranda do Corvo, realizou-se no passado Sábado, 3 de Abril, uma Tertúlia sobre Laicismo e Laicidade


Na Loja do Sr. Falcão, uma loja tradicional de Miranda do Corvo, realizou-se no passado Sábado, 3 de Abril, uma Tertúlia sob o tema do Laicismo e Laicidade animada pelo professor Carlos Esperança, numa organização da Comissão do Centenário da República em Miranda do Corvo


A Loja doSr. Falcão é uma loja tradicional em Miranda do Corvo e um dos poucos locais onde ainda é possível encontrar produtos que atravessaram gerações. A "Loja do Senhor Falcão" é um estabelecimento com história e um reavivar de memórias.

A loja foi fundada por Lourenço Falcão no ano de 1878, data dos primeiros registos conhecidos. Seu filho Joaquim Fernandes Falcão deu continuidade à actividade de “ mercearia, fazendas, vinhos e miudezas ” ajudado mais tarde pelo seu filho Joaquim Falcão que, desde tenra idade ficou ligado ao estabelecimento. Por volta de 1950 o edifício sofreu um violento incêndio que teve origem na escola situada no 2º andar. Todas as instalações são destruídas excepto a zona da actual taberna. Segue-se um enorme esforço de reconstrução por parte do pai e do filho, e renascida das cinzas a actividade após 1956 é continuada por Joaquim Falcão que fica à frente do estabelecimento até ao ano de 2000, data do encerramento por motivos de saúde. Em 2008, sua filha Filomena Falcão com grande amor pelo antigo e pelo tradicional assume o desafio deste projecto sentimental, mostrar ao século XXI um espaço do século XIX. Dedicada a artesanato, taberna e artigos regionais a Loja do Sr. Falcão é assim uma homenagem aos seus antepassados.


http://lojadosrfalcao.blogspot.com/

3.4.10

Os caminhantes da Caminhada pela Simplicidade Voluntária estão hoje no Colmeal ( Góis), e amanhã na aldeia do Pessegueiro (Pampilhosa da Serra)







Fotos e palavras retirados do blogue da Caminhada pela Simplicidade Voluntária:

O que nos dizem hoje ( 31 de Março) os caminhantes:

“Ontem fizemos batota! Chovia tanto que não andámos, fomos de carrinha até Benfeita. Quando chegámos tínhamos um yurte quentinho à nossa espera. Passado pouco tempo alguns foram meditar com os nossos anfitriões, enquanto o resto da malta ficou a aquecer e a secar-se à volta da salamandra! Esta manhã estava Sol e podemos finalmente conhecer a Quinta, antes de seguirmos caminho para Colmeal!”


Para se juntarem à Caminhada consultem o site
e lá vão encontrar todos os pormenores para seguirem os passos destes valentes caminhantes!!!

31.3.10

Redes em Rede: construindo alternativas ao capitalismo ( encontro de activistas ibéricos em Ruesta, Arágon, de 1 a 4 de Abril)


Convocatória para os activistas do decrescimento, da permacultura, da agro-ecologia, das cidades e das aldeias em transição, da autogestão, do anarcosindicalismo e de outros sindicalismos combativos, da ecologia social, da economia solidária, da autonomia, e da vida sem capitalismo. Assim como a todos quantos se sentem envolvidos neste processo.

Encontro de 4 dias para pôr em comum e coordenar as redes e movimentos que trabalham e apostam por alternativas ao capitalismo, ao autoritarismo e ao patriarcado.

Queremos conhecermo-nos uns aos outros e aprender a trabalhar de forma coordenada, tanto no âmbito global como nas múltiplas áreas sectoriais. Temos como denominador comum a nossa oposição ao sistema capitalista e a aposta em dar prioridade na construção de alternativas.

O objectivo é partilhar em conjunto e alimentar práticas que significam outra forma de viver. Exemplificar e multiplicar os projectos e as coordenações para avançar na senda de novos modelos socio-económicos.

O local do encontro é em Ruesta, aldeia da provincia de Zaragoza, em Arágon, a oeste da península ibérica, perto dos Pirinéus. Recorde-se que a população de Ruesta foi expropriada e desalojada por causa da construção da represa de Yesa. Desde 1988 a confederação anarcosindicalista CGT ( Confederación General del Trabajo) autogestiona a recuperação de Ruesta, após a sua cedência pela Confederación Hidrográfica del Ebro.

Todo o encontro seguirá segundo dinâmicas assembleárias, com um programa que incluirá áreas temáticas, áreas transversais e reuniões territoriais. Serão tratadas matérias como a habitação, economia alternativa e solidária, trabalhao asalariado, ecologia prática, soberania alimentária, educação, energia, transportesm saúde, relações humanas e vida comunitária, comunicação alternativa, centros sociais e ócio.

Participam activistas dos seguintes movimentos e associações: Podemos vivir sin capitalismo, Ecologistas en Acción, Red de Permacultura Ibérica, CGT, Movimiento Zeitgeist, Xarxa pel Decreixement, Caracol Zaragoza red de personas por la autonomía zapatista, REAS - Red de Redes de Economía Alternativa y Solidaria

Inscrições:
http://www.sincapitalismo.net/es/node/4066

Transição para uma economia e cultura pós-carbono: colóquio em Pombal (10 de Abril)

COLÓQUIO: "TRANSIÇÃO PARA UMA ECONOMIA E CULTURA PÓS-CARBONO"

Chegou o tempo da Transição. Pombal será o palco do início de uma reconstrução cultural, na busca de formas de ser e estar, realmente sustentáveis, e que tragam bem-estar ao maior número possível de seres humanos, mas também a todas as formas de vida existentes na Terra.Em que mundo vivemos? Qual é de facto o diagnóstico da situação? Quais são as soluções?


OBJECTIVOS

Consciencializar as pessoas para os limites aos crescimento,as alterações climáticas e a dependência da nossa Civilização dos combustíveis fósseis abundantes e baratos;

Alertar para a insustentabilidade a médio/longo prazo dos actuais sistemas de produção, distribuição e consumo de bens e serviços;

Identificar factores estruturais de mudança: redução energética, uma nova organização do espaço e das relações territoriais, sociais e económicas;

Sugerir que estilos de vida com menor consumo energético, cuidado com o Ambiente, e sobretuto mais integrados nas comunidades locais, conduzem à subida dos níveis de bem-estar;

Divulgar e sensibilizar para um conjunto de iniciativas em curso de estímulo à mudança de paradigma de desenvolvimento: as Iniciativas de Transição (Transition Towns): porquê, para quê e como?;

Partilhar boas práticas existentes que estão de acordo com espírito da Transição no contexto português;

Discutir a ideia do desenvolvimento de uma Iniciativa de Transição-piloto no concelho de Pombal: que ameaças e oportunidades, a definição de um conceito, a identificação de parceiros, a dinamização de um grupo de trabalho.



A
Associação Rio Vivo, com o apoio da Fundação Vox Populi, e o Projecto Coisas do Vizinho, estão a organizar o Colóquio: "Transição para uma Economia e Cultura Pós-carbono", em Pombal (Auditório Crédito Agrícola), dia 10 de Abril (Sábado).Inscrições e mais informações, aqui.



A nossa Sociedade enfrenta hoje grandes desafios, provenientes da escassez de recursos, dos problemas ambientais e da globalização do mercado. Daí a necessidade de promover o estudo das questões relacionadas com a sustentabilidade do desenvolvimento, mormente as relativas ao clima, à energia, e à poluição.


É nosso objectivo apoiar a nivel local a criação de Comunidades de Transição:

• Respeito pela Natureza

• Moderação na utilização dos Recursos

• Respeito pelos Valores Tradicionais

• Valorização da Produção Local



O Colóquio: ” Transição para uma Economia e cultura Pós Carbono “ é uma forma de:

• Alertar para a insustentabilidade, a médio/longo prazo dos actuais sistemas de produção, distribuição e consumo de bens e serviços .

• Divulgar e sensibilizar para as iniciativas de estimulo à mudança de paradigma de desenvolvimento - Transição (Transition Towns).

• Partilhar boas práticas existentes em Portugal no ambito do modelo Transição.

Inscreva-se no COLÓQUIO “TRANSIÇÃO” EM POMBAL, 10 DE ABRIL 2010

Inscreva-se enviando para o e-mail
a.rio.vivo@gmail.com , os seguintes dados: Nome, Morada, Código Postal, Localidade e Ocupação Profissão. Faça o pagamento ( 10 euros por cada inscrição) por transferência Bancária NIB 0033 0000 45390079509 05. Na transferência indique sempre, como referência, Transição e o 1º e último nomes.

Ou desloque-se à Loja Coisas do Vizinho em Pombal, no Largo do Cardal, Rua Almirante Reis (Tunel do Cardal) Loja E2, 3100-443, onde pode fazer a sua inscrição e o pagamento (10 euros por cada inscrição) directamente.



PROGRAMA do COLÓQUIO “TRANSIÇÃO” EM POMBAL , 10 DE ABRIL 2010


• 9H30 – 10H30 - RECEPÇÃO

• 10H30 - 10H50 - ABERTURA

Oradores: João Leitão/Luís Queirós

• 10h50 – 11H40 – QUEM SOMOS? VALORES E CRENÇAS

Orador: Vitor J. Rodrigues ;



• 11H40 – 12H00 – PAUSA CAFÉ

• 12H00 – 13H20 – LIMITES AO CRESCIMENTO, SITUAÇÃO ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Oradores: Tomás Marques/Luís de Sousa/Luísa Schmidt/Ana Horta ;

Moderador: Luis Queirós



• 13H20 – 15H00 – PAUSA ALMOÇO

• 15H00 – 16H00 – PERMACULTURA E INICIATIVAS DE TRANSIÇÃO

Oradores: David Avelar/Sérgio Maraschin/Carmen Maraschin –

Moderador: Nelson Avelar



• 16H00 – 16H20 – PAUSA CAFÉ

• 16H20 – 18H25 – BOAS PRÁTICAS DE TRANSIÇÃO EM PORTUGAL

Oradores: Vanessa Sayers/Paula Queirós/Alfredo Sendim/João Gonçalves/Mauricio Umman/Filipa

Santos/Cristopher Ripley/Vera Filipa/Manuela Araujo

Moderador: João Leitão



• 18H25 – 19H00 – PRÓXIMOS PASSOS


(AUDITÓRIO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRICOLA, JARDIM DA VARZEA, POMBAL)

23.3.10

5ª assembleia MayDay Lisboa ( dia 24 de Março, às 21h.)


5ª assembleia MayDay Lisboa

Após 4 assembleias e uma tarde de debates, o MayDay Lisboa já acumulou muita reflexão, construindo uma base importante para um percurso que, juntado gentes diversas, dará voz aos precários até ao 1º de Maio.

Segue-se a 5ª assembleia, desta vez a acontecer no C.E.M. (Centro Em Movimento):
Dia 24 de Março , 4ª feira, às 21h

Local: Rua dos Fanqueiros, nº150, 1º andar



http://maydaylisboa2010.blogspot.com/

22.3.10

Immanuel Wallerstein em Coimbra (dia 23) e Lisboa (dia 24 de Março)


O sociólogo e historiador Immanuel Wallerstein, da Universidade de Yale, vai estar amanhã ( dia 23 de Março, às 16h) em Coimbra, na Sala Keynes, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, para proferir uma aula sob o tema «África: colonialismo, descolonização e pós-colonialismo»

Entrada livre

http://www.ces.uc.pt/eventos/evento178.php

Nota Biográfica

Immanuel Wallerstein é um proeminente sociólogo, cientista histórico social e analista de sistemas-mundo. Presentemente é Senior Research Scholar na Universidade de Yale. Foi Presidente da Associação Internacional de Sociologia (1994-1998), e presidente da Comissão Internacional da Gulbenkian para a Reestruturação das Ciências Sociais (1993-1995). Ele trabalha em três domínios de análise de sistema-mundo; a crise contemporânea da economia-mundo capitalista; as estruturas do conhecimento. Livros publicados em cada um destes domínios incluem respectivamente: The Modern World-System (3 vols.); Utopistics, or Historical Choices for the Twenty-first Century; and Unthinking Social Science: The Limits of Nineteenth-Century Paradigms


Ver:
http://en.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Wallerstein
http://www.iwallerstein.com/




Pós-Colonialismos e Cidadania Global

Apesar de Portugal ser o país da Europa com mais contactos durante mais tempo com mais sociedades não-europeias, quase não existem em Portugal estudos pós-coloniais. Por outro lado, os estudos pós-coloniais que hoje proliferam noutros países da Europa e nos EUA tomam como referência praticamente exclusiva o colonialismo anglo-saxónico, não concedendo atenção ao colonialismo ibérico e à primeira modernidade ocidental que ele protagonizou. Esta situação faz com que mesmo nos países que estiveram sujeitos ao colonialismo português os emergentes estudos pós-coloniais tenham como referência o colonialismo britânico, o qual, como sabemos, é substancialmente distinto daquele em termos económicos, políticos, sociais e culturais.

A globalização neoliberal e a resistência a ela, que hoje vai configurando uma globalização alternativa, contra-hegemónica, têm vindo a reclamar, por vias opostas, um aprofundamento da questão do pós-colonialismo. Por um lado, a globalização neoliberal começa hoje a ser vista, mesmo nas instituições da ONU, como uma nova forma de colonialismo. Por outro lado, os movimentos que constituem a globalização alternativa estão cada vez mais cientes de que a resistência à globalização neoliberal tem que ser entendida como construção de um paradigma de pós-colonialidade, em que as dimensões económicas, sociais e culturais sejam analisadas no contexto muito mais amplo da história, da cultura, das artes, da literatura e da epistemologia dos povos que partilharam, em posições muito desiguais, a zona colonial.






No dia 24 de Março Wallerstein estará ainda em Lisboa, no auditório 1 Torre, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova.