3.1.09

A violência não resolverá o conflito, segundo o maestro Daniel Barenboim, que é muito crítico face aos bombardeamentos israelitas a Gaza


Daniel Barenboim é um prestigiado maestro argentino-israelita a quem, entretanto, foi concedido o título de cidadão honorário palestiniano, e que formou, desde há alguns anos atrás, uma orquestra com elementos palestinianos e israelitas (a West-Eastern Divan Orchestra, que pretende ser um símbolo da reconciliação entre israelitas e plalestinianos).

O maestro dirigiu a Orquestra Filarmónica de Viena, no primeiro dia do ano de 2009, para o concerto do Ano Novo no Musikverein, em Viena, com a famosa sinfonia nº 45 de Josef Haydn, também chamada «Farewell Symphony» a fim de marcar o início das comemorações do 200º aniversário da morte daquele compositor austríaco. E foi a partir de Viena que Barenboim se manifestou contra o uso da violência no Médio Oriente entre israelitas e palestinianos, e enviado um carta aberta publicada no jornal britânico The Guardian sob o título Gaza and the New Year

Gaza e o Novo Ano - carta de Daniel Barenboim

Só tenho três desejos para o próximo ano. O primeiro de todos é de que o governo israelita se dê conta de uma vez por todas que o conflito no Próximo Oriente não pode ser resolvido pela via militar. O segundo é de que o Hamás tenha consciências que os seus interesses não se podem impor pela violência, e que Israel está para ficar. O terceiro é que o mundo reconheça que este conflito não tem paralelo na História. É complexo e delicado; é um conflito humano entre dois lados profundamente convencidos do seu direito a viver no mesmo e num minúsculo pedaço de terra. É por isso que nenhuma diplomacia ou acção militar poderá resolver este conflito.

Os acontecimentos destes dias preocupam-se muito por motivos humanos e políticos. É evidente que Israel tem direito a defender-se, que não pode e não deve tolerar os contínuos ataques com mísseis contra os seus cidadãos, mas o incessante e brutal bombardeamento do exército israelita em Gaza despertou em mim algumas interrogações.
A primeira pergunta é saber se o governo israelita tem direito a culpar todos os palestinianos pelas acções do Hamás? Será toda a população de Gaza culpada pelos pecados de um grupo terrorista? Nós, judeus, devemos saber e sentir de forma mais aguda que as outras pessoas quanto é inaceitável e inumano o assassinato de civis inocentes. O exército israelita tenta argumentar que a faixa de GAZA é superpovoada e que é impossível evitar a mortes de civis durante os ataques.

A fraqueza deste argumento leva-se a formular novoas perguntas: se a morte de civis é inevitável, então qual é o propósito do bombardeamento? Qual é, caso haja, a lógica da violência e o que é que Israel espera alcançar com isso? E se o objectivo da ofensiva é destruir o Hamás, a pergunta mais pertinente é a de saber se isso é alcabçável. Caso não o seja, os bombardeamentos não só são crúeis, bárbaros e censuráveis, com também absurdos.

Se, por outro lado, é realmente destruir o Hamás através de operações militares, como pensa Israel fazer face à reacção em Gaza depois disso? Um milhão e meio de residentes de Gaza não se sujeitarão reverencial mente face ao poderio do exército israelita. Será que esquecemos que, antes dos palestinianos elegerem Hamás, já Israel os apoiava numa táctica para enfraquecer Arafat. A história recente de Israel leva-se a crer que, caso o Hamás seja bombardeado até ao seu desaparecimento, outro grupo ocupará o seu lugar, uma formação mais radical, mais violenta e mais cheia de ódio a Israel.

Israel não pode permitir-se a uma derrota militar por medo a desparecer do mapa, mas a História já provou que toda a vitória militar acabou por debilitar politicamente Israel pelo aparecimento de grupos radicais. Não subestimo a dificuldade das decisões que o governo israelita tem de tomar diariamente, nem subestimo a importância da segurança de Israel. Apesar disso, estou convicto que o único plano viável para a segurança de Israel é ganhar a aceitação dos seus vizinhos. Desejo que em 2009 regresse a inteligência sempre atribuída aos judeus. Desejo o regresso da sabedoria do rei Salomão para que, aqueles que tomam decisões em Israel, a possam utilizar para entender que os palestinianos e israelitas têm os mesmos direitos humanos.

A violência palestiniana atormenta Israel e não serve a causa; a vingança militar de Israel é inumana, imoral e não é garantia de segurança. Como disse atrás, trata-se dos destinos de dois lados cujos destinos estão inextrincavelmente ligados, o que os obriga a viver lado a lado. São àqueles que tomam decisões que cabe fazer disso uma bênção ou uma maldição.

Paco Ibañez vai dar um concerto em Lisboa (dia 9 de Janeiro): as suas canções são críticas aos inimigos da emancipação individual e social

A música e as canções de Paco Ibañez são constantemente uma crítica dura e directa contra os inimigos sucessivos da emancipação individual e social
Concerto na Culturgest, dia 9 de janeiro às 21h30

Paco Ibañez nasceu em Valência em 1934. Viveu grande parte da sua vida no exílio, em França. Em criança, acompanhando os seus pais; quando adulto, por pressão do regime de Franco, que o proibiu de cantar em qualquer local de Espanha.Em Paris descobre a música de Georges Brassens e de Atahualpa Yupanqui, duas referências maiores na sua formação artística e ideológica.
No final dos anos 1950, ao compor uma canção sobre um poema de Góngora, encontra o seu caminho – escrever canções com base em poemas de grandes autores espanhóis e interpretá-las, quase sempre sozinho, com a sua guitarra.Canções em que a força da palavra cantada “é uma arma carregada de futuro”.
Canções que falam do exílio e da liberdade, da luta e da esperança, da violência e da alegria. Ibañez, segundo Vasquez Montalbán, “pratica constantemente a provocação cultural, a crítica dura e directa contra os inimigos sucessivos da emancipação individual e social”.

Ouvi-lo, agora que tem 74 anos e permanece lutando pelos mesmos ideais, continua a ser uma experiência emocionante, um tempo de reflexão, sobre a nossa vida e sobre a nossa responsabilidade perante os outros. Nas palavras de Goytisolo, às quais Paco Ibañez juntou uma música tão bela, “nunca te entregues, ni te apartes, / junto al camino, nunca digas / no puedo más y aquí me quedo. / Outros esperan que resistas. / Que les ayude tu canción”. Ou, como diz Blas de Otero, noutro poema que Paco musicou, “quando tudo perdermos, ainda resta a palavra.”Este concerto é sobre o poder da palavra. Num mundo tão incerto, em que tudo se passa a uma velocidade desmedida, em que só com esforço alguns conseguem parar para pensar, vale a pena ouvir os poemas tão fortes e, por vezes, comoventes,

que Paco Ibañez tão bem canta. Com a sua voz e a sua guitarra.

Consulte o site de Paco Ibañez em www.aflordetiempo.com


Voz e guitarra Paco Ibañez
Cenografia Frederic Amat
Desenho de luz Albert Faura
Operação de som Jordi Salvado
Produção A Flor de Tiempo

PACO IBAÑEZ (auto-retrato)




A galopar
(inclui a récita pelo próprio autor do poema, Rafael Alberti)




Andaluces de Jaén ( poesia de Miguel Hernández)




Como Tú (poesia de León Felípe)




La Poesia es un arma cargada de Futuro ( A Poesia é uma arma carregada de Futuro)




La Poesia es un arma cargada de Futuro
Gabriel Celaya ("Poesía urgente")

Cuando ya nada se espera personalmente exaltante
mas se palpita y se sigue más acá de la conciencia,
fieramente existiendo, ciegamente afirmando,
como un pulso que golpea las tinieblas,

cuando se miran de frente
los vertiginosos ojos claros de la muerte,
se dicen las verdades:
las bárbaras, terribles, amorosas crueldades:

Se dicen los poemas
que ensanchan los pulmones de cuantos, asfixiados,
piden ser, piden ritmo,
piden ley para aquello que sienten excesivo.

Con la velocidad del instinto,
con el rayo del prodigio,
como mágica evidencia, lo real se nos convierte
en lo idéntico a sí mismo.

Poesía para el pobre, poesía necesaria
como el pan de cada día,
como el aire que exigimos trece veces por minuto,
para ser y en tanto somos dar un sí que glorifica.

Porque vivimos a golpes, porque apenas si nos dejan
decir que somos quienes somos,
nuestros cantares no pueden ser sin pecado un adorno.
Estamos tocando el fondo.

Maldigo la poesía concebida como un lujo
cultural por los neutrales
que, lavándose las manos, se desentienden y evaden.
Maldigo la poesía de quien no toma partido hasta mancharse.

Hago mías las faltas. Siento en mí a cuantos sufren
y canto respirando.
Canto, y canto, y cantando más allá de mis penas
personales, me ensancho.

Quisiera daros vida, provocar nuevos actos,
y calculo por eso con técnica, qué puedo.
Me siento un ingeniero del verso y un obrero
que trabaja con otros a España en sus aceros.

Tal es mi poesía: Poesía-herramienta
a la vez que latido de lo unánime y ciego.
Tal es, arma cargada de futuro expansivo
con que te apunto al pecho.

No es una poesía gota a gota pensada.
No es un bello producto. No es un fruto perfecto.
Es algo como el aire que todos respiramos
y es el canto que espacia cuanto dentro llevamos.

Son palabras que todos repetimos sintiendo
como nuestras, y vuelan. Son más que lo mentado.
Son lo más necesario: Lo que no tiene nombre.
Son gritos en el cielo, y en la tierra, son actos.


Homenaje a las Madres de Plaza de MAyo.
Realizado por Emilio Cartoy Diaz.




El Jinete ( poesia de F. García Lorca)

Não deixe que a pobreza se transforme em paisagem - «A Pobreza no Porto», série de vídeos de Pedro Neves


Um conjunto de vídeos de gente com habitações degradadas ou sem um tecto onde se abrigar. Pessoas doentes sem ninguém que as cuide. Desempregados de longa duração sem perspectivas de futuro.


Pobreza no Porto: Habitação (I)
Ramiro Sousa e Laurinda das Neves vivem na casa 6 de Pego Negro, freguesia de Campanhã, desde 1969. Ali, na mesma casa que hoje continua sem água canalizada ou sequer um quarto de banho, criaram nove filhos, entre um cubículo com uma cozinha sem chaminé nem condições de higiene, um pequeno quarto e o anexo de contraplacado. Ramiro trabalhou na construção civil até Laurinda adoecer. Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) tirou-lhe a fala e a mobilidade. Ramiro abandonou o trabalho para tomar conta da mulher.




Pobreza no Porto: Habitação (II)
De Verão é um inferno. De Inverno, uma arca de gelo. As paredes são feitas com cartazes publicitários fora do prazo. O telhado é um amontoado de plásticos, madeiras podres, telhas velhas. Ali vive uma família de quatro pessoas.



Pobreza no Porto: Exclusão e Saúde (VídeoIII)
Num dos mais problemáticos bairros da cidade do Porto, gente como a D. Zulmira vive com baixas reformas associadas a problemas de saúde e à vergonha de pedir fiado para sobreviver



Pobreza no Porto: Desemprego (vídeo IV)
Têm idênticas proporções. Quando o desemprego aumenta arrasta com ele o desespero, a angústia e a frustração. Abílio Costa levanta-se às 7h e começa a procurar emprego. Está inscrito em 23 cursos técnico-profissionais. Há cinco anos que não consegue trabalho.




Pobreza no Porto V
Há momentos, situações, acontecimentos que podem mudar a vida de qualquer um. Não que a vida de Elísio e Cândida fosse desafogada. Nunca foi. Mas piorou. Elísio nasceu há 72 anos no Porto e tem a 4ª classe. Foi pedreiro, foi XXXX, até ir para combater para Angola onde passou três anos. Quando regressou foi trabalhar para os Correios de Potugal e é daí que lhe vem a reforma de 500 euros por mês. Cândida veio de Cinfães, no Douro, para o Porto com 12 anos. Serviu em casas como empregada. Nunca descontou (nem nunca descontaram por ela) e não recebe reforma ou qualquer rendimento. Sabe escrever o nome e conhece os números. Não sabe ler mais nada.




Pobreza no Porto: Solidão (vídeo VI)
Na mais profunda solidão
São idosos com reformas baixas. Vivem sós, com dificuldade em encarar o futuro, com muitas saudades do passado.



Pobreza no Porto: Alimentação (Vídeo VII)
Não há pobreza extrema em Portugal. Contudo, são cada vez as pessoas que precisam das instituições e redes sociais para terem de comer.



Pobreza no Porto: Abandono (Vídeo VIII)
Não faltam sem-abrigo no Porto. Pessoas sem um tecto, uma casa de banho ou um lugar para dormir que não a rua.





Autor dos vídeos-documentários - Pedro Neves, realizador e jornalista

Pedro Neves, nasceu em Leiria em 1977. Estudou no Porto, onde se licenciou em Ciências da Comunicação. Estagiou na Douro - Produções Artísticas, RTP e rádio Deutsche Welle, na Alemanha, antes de se tornar jornalista freelancer.
Desde 1999 que é colaborador do jornal Expresso, onde tem desenvolvido trabalhos de reportagem e diversas reportagens e curtas-metragens documentais para o site multimédia, bem como para a Única, Actual e 1º Caderno. Na Universidade do Porto, concluiu uma pós-graduação em Documentário (2002) e um mestrado em Cultura e Comunicação, variante Documentário, onde escreveu uma dissertação sobre o documentário dos anos da Revolução de Abril que aguarda publicação.
De 2003 a 2008 foi professor de rádio na Universidade Fernando Pessoa, no Porto. Em 2004 participou no Lisbon Docs com o projecto de documentário 2 Horas de Liberdade. É co-autor do livro infantil Uma Bola Sem Fronteiras (2004). Em 2007 frequentou um curso de realização de documentários na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San António de los Baños, Cuba.
Em 2007 realizou o seu primeiro documentário, intitulado a olhar o mar (Portugal), e que venceu o Prémio do Público do Festival de Cinema e Vídeo de Vancouver, Canadá. No mesmo ano, co-realizou a curta-metragem documental En la Barberia (Cuba), presente no em diversos festivais internacionais. Em 2008 fundou, com Carlos Ruiz, a empresa audiovisual Red Desert.

2.1.09

Cantar as Janeiras em Seia, Loriga, Tortosendo, Vila Chã de Sá(Viseu), Lobão em St. Maria da Feira, Silves, Paderne, São Bartolomeu de Messines

As Janeiras ou cantar as Janeiras é uma tradicional manifestação de cultura popular de origem pagã que vai renascendo em várias localidades de Portugal, e que consiste essencialmente na reunião de grupos de pessoas que percorrem, no início do mês de Janeiro, as ruas de uma localidade (sobretudo, aldeias), à noite, cantando de porta em porta, ao som de instrumentos tradicionais de música, e desejando às pessoas um feliz ano novo, por via de quadras de sabor popular.
O Dicionário da Porto Editora define Janeiras como “Cantigas de boas-festas por ocasião do Ano Novo”. Note-se que Janeiro, o primeiro mês do ano, é assim chamado em honra do deus Jano (de janua = porta, entrada). Jano era o porteiro celestial, e, consequentemente, o deus das portas, que as abria e fechava, esperando-se a sua protecção na partida e no regresso. Considerado um deus dos começos, Jano era invocado para afastar das casas os espíritos funestos. Parece, portanto, que as Janeiras têm origem nesses cultos pagãos, que o cristianismo não conseguiu apagar e que se foram transmitindo de geração em geração. (A versão religiosa cristianizada das Janeiras é o cantar dos reis a 6 de Janeiro, no Dia de Reis; em Espanha cantam-se os Villancicos).

Após ter sido dado o sinal de presença, cantava-se uma primeira quadra, dedicada à família em geral, residente na casa. Logo que houvesse sinal de vida dentro de casa, os primeiros elogios começavam a fazer-se ouvir, passando-se a saudações individualizadas para cada elemento da família. Caso não houvesse resposta, dava-se lugar aos apupos.

Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc.,mas hoje é costume dar-se dinheiro). Antigamente davam também filhoses, vinho e outros artigos que as pessoas possuíam No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.

Hoje, dia 2 de Janeiro, pelas 21h30, na escadaria da Igreja Paroquial, vai-se realizar o 5º Encontro de Janeiras de Vila Chã de Sá, numa organização do CANTORIAS com o apoio da Junta de Freguesia de Vila Chã de Sá e do INATEL Delegação de Viseu.
Este ano os Grupos convidados são:
Associação de Recolha e Divulgação da Música Popular do Sátão "ZAATAM" - Sátão
Grupo de Cantares da Casa do Povo de Lobão da Beira - Tondela
Rancho Folclórico de Gumirães - Viseu
Grupo de Cantares "CANTORIAS" da Ass. de Vila Chã de Sá - Viseu

Também hoje, dia 2 de Janeiro, em São Bartolomeu de Messines, realiza-se o X Encontro de Cantares de Janeiras. O encontro vai contar com a presença de cinco agrupamentos: os ranchos folclóricos de Messines, que é o anfitrião, e do Calvário (Lagoa), o Grupo Folclórico de Faro, o Grupo de Cantares da Casa do Povo de S. B. Messines e ainda o Grupo Força da Tradição, de Paderne. O encontro decorre na Igreja Matriz de Messines e a entrada é livre.

Já no próximo dia 4 de Janeiro vai acontecer no salão de casa do Povo de Paderne o 22.º Encontro de Cantares de Janeiras numa organização do Grupo dos Amigos de Paderne e Casa do Povo.

Por seu turno, a Câmara Municipal de Silves organiza, pelo sétimo ano consecutivo, um encontro de Janeiras, no próximo dia 5 de Janeiro, às 21h00, nos Paços do Concelho. Vários grupos, provenientes de todas as freguesias do concelho, juntam-se nesta ocasião para cantarem as músicas tradicionais desta quadra, que recorda a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus

Em Seia, no dia 10 de Janeiro, está previsto realizar-se no cine-teatro da Casa Municipal de Seia um Encontro de Cantares de Janeiras . A iniciativa conta com a participação do Rancho Folclórico de Seia, Grupo Etnográfico do Brinca (Coimbra), Rancho Folclórico de Passos Silgueiros (Viseu) e a Escola Provincial de Danza, Castro Floxo, Ourense (Espanha). A entrada é livre. O evento é promovido pelo Rancho Folclórico de Seia, Rancho Folclórico “Os Pastores de São Romão” e o Município de Seia.



Cantar Janeiras e os Reis em Lobão ( Terras da Feira) pelo Rancho Regional da Vila de Lobão




Janeiras em Loriga (todos os anos um grupo de pessoas cantam para dar as boas festas aos Loriguenses)




Arruada (Quatro da manha um grupo de Loriguenses enfrenta as agruras do tempo e canta em louvar das almas)





Cantar das Janeiras pelos elementos do Rancho Folclórico de Pesos de Sul na Rua da Cal




VAMOS CANTAR AS JANEIRAS EM CASTELO BRANCO

Feiras e Mercados na região Norte (Minho e distrito do Porto)



Feiras e Mercados na região Norte (Minho e distrito do Porto )


Feiras semanais


- Segunda-feira:

Póvoa de Varzim
Ermesinde (Valongo)
Felgueiras
Castelo da Maia
Santo Tirso
Ponte de Lima
Espinho

- Terça-feira:


Lixa
Oliveiras (Maia)
Sobrado (Valongo)
Afurada (V. N. Gaia)
S. Pedro da Cova (Gondomar)
Braga

- Quarta-feira:


S. Martinho do Campo (Santo Tirso)
Carvalhos (V. N. Gaia)
Lagares (Penafiel)
Lameira (Vila do Conde)
Amarante
Famalicão
Chaves
Valença
Caminha
Arcos de Valdevez



- Quinta-feira:

S. Cosme (Gondomar)
Pedras Rubras (Maia)
Barcelos
Vila Praia de Ancora



- Sexta-feira:

Vila do Conde
Santana (Leça do Balio - Matosinhos)
Ermesinde (Valongo)
Recarei (Paredes)
Guimarães

- Sábado:


Vila das Aves (Santo Tirso)
Trofa
Valongo
Vilar do Paraíso (V. N. Gaia)
Quebrentões (V. N. Gaia)
Afurada (V. N. Gaia)
Rio Tinto (Gondomar)
Bela Vista (Gondomar)
Maia
Alpendurada (Marco) 2º e 4º sábado
Custóias (Matosinhos)
S. da Hora (Matosinhos)
S. Mamede Infesta (Matosinhos)
Vila Nova de Cerveira


- Domingo:

Estela (Póvoa do Varzim)
A- Ver o Mar (Póvoa do Varzim)
Campo (Valongo)
Canidelo (V. N. Gaia)
St. Maria Adelaide (V. N. Gaia
Feira dos Pássaros (Porto)


- Outras Feiras Importantes no Norte:

Monção
Melgaço


Feiras por datas:

Dia 1
Paredes


Dia 2
Gôve (Baião)
Melres (Gondomar)


Dia 3
Marco de Canaveses
Lordelo


Dia4
Rio moinhos (Penafiel)


Dia 5
Gestaçô (Baião)
Cô (Paços de Ferreira)


Dia 6
Vila Meã (Amarante)


Dia7
Rebordosa (Paredes)


Dia 8
Campelo (Baião)
Abragão (Penafiel)


Dia 9
Lousada


Dia 10
Penafiel


Dia 11
Santa Marinha (Baião)


Dia 12
Aris Feira Nova (Marco de Canaveses)
Paredes


Dia 13
Freamunde (Paços de Ferreira)
Caíde (Lousada)


Dia 14
Ancede (Baião)


Dia 15
Marco de Canaveses


Dia 16
Melres (Gondomar)
Rio Moinhos (Penafiel)
Lordelo


Dia 18
Gôve (Baião)
Paredes


Dia 19
Gestaçô (Baião)


Dia 20
Penafiel


Dia 21
Cô (Paços de Ferreira)


Dia 22
Vila Meã (Amarante)
Rebordosa


Dia 23
Campelo (Baião)


Dia 24
Paredes


Dia 25
ST. Marinha (Baião)
Lousada
Aris Feira Nova (Marco de Canaveses)


Dia 26
Abragão (Penafiel)


Dia 27
Freamunde


Dia 28
Ancede (Baião)

Por que é que Israel bombardeia uma Universidade ( a Universidade de Gaza)?

São actos que não têm justificação, em nenhum caso. Penso no que Deus ordenou ao Povo Eleito: Não matarás. Não invadirás a casa de teu vizinho. Deus não elegeria o seu povo, nem povo algum, para matar os vizinhos e roubar a terra em que todos plantam o que todos comem.


Por que é que Israel bombardeia uma Universidade ( a Universidade de Gaza)?
Por Akram Habeed
(professor assistente de Literatura Norte-americana na Universidade Islâmica em Gaza)

Sou bolsista da Fundação Fulbright e professor de literatura norte-americana na Universidade Islâmica de Gaza. Nessa condição, sempre preferi manter-me afastado do conflito Israel-Palestina. Sempre entendi que meu dever é ensinar os valores da paz e da convivência pacífica.

Mas o ataque massivo de Israel contra a Faixa de Gaza obriga-me a manifestar-me.

Ontem à noite, durante a segunda noite de ataques de Israel a Gaza, os mais violentos de que há notícia por aqui, fui acordado pelo ruído ensurdecedor de bombardeio continuado, cerrado. Quando me dei conta de que Israel bombardeava a minha universidade, com F-16s fabricados nos EUA, vi que os "ataques selectivos" já nada tinham de selectivos.

Políticos e generais israelitas têm dito que a Universidade Islâmica de Gaza pertencia ao aparelho'do Hamas e que forma terroristas. É mentira.

Como professor independente, não filiado a partido político, afirmo que a Universidade Islâmica de Gaza, como as Universidades Católicas e as Universidades Pontifícias, que há no Brasil e em todo o mundo, é uma instituição académica que abarca um larguíssimo espectro de tendências políticas. Conheço-a bem, como universidade de prestígio em todo o mundo, que estimula o liberalismo e a livre exposição e circulação de ideias.

Se meu depoimento parecer excessivamente pessoal e comprometido, convido todos a visitarem a página da UIG, na Internet (Islamic University of Gaza, http://www.iugaza.edu.ps/eng/ ), e pesquisarem sua história, seus departamentos, os estudos que se desenvolvem ali.

Lá se informarão sobre a participação da Universidade Islâmica de Gaza em inúmeras instituições académicas em todo o mundo, o trabalho de pesquisa de seus professores, prémios e bolsas de estudo e pesquisa que recebem de instituições de todo o mundo.

Porque é que Israel bombardeia uma universidade? Não sei.

Mas Israel ontem não bombardeou apenas a minha universidade: bombardeou mesquitas, farmácias e casas de família. No campo de refugiados em Jabaliya, o bombardeio matou quatro meninas pequenas, todas da família Balousha. Em Rafah, mataram três irmãos, de 6, 12 e 14 anos. Também mataram mãe e filho, um menino de um ano, da família Kishko, na cidade de Gaza.

São actos que nada justifica, em nenhum caso. Penso no que Deus ordenou ao Povo Eleito: Não matarás. Não invadirás a casa de teu vizinho. Deus não elegeria seu povo, nem povo algum, para matar os vizinhos e roubar a terra em que todos plantam o que todos comem. As escolhas que Israel está fazendo são escolhas do governo de Israel. O governo de Israel escolheu matar palestinianos. Pratica aqui genocídio semelhante ao que outros impérios invasores e ocupantes praticaram em outras partes do mundo, contra populações autóctones. Nenhum genocídio é admissível.

O Dr. Akram Habeeb é professor assistente de Literatura Norte-americana na Universidade Islâmica em Gaza

http://electronicintifada.net/v2/article10069.shtml)

Gandhi contra a ocupação da Palestina pelos israelitas

Gandhi sempre disse que, segundo a Bíblia, a tal Terra Prometida não tem uma natureza geográfica, e muito menos requer um Estado como defende o sionismo, uma ideologia que defende a criação do Estado de Israel por motivos religiosos e que é considerada por muitos como mais uma forma de racismo.


Reproduz-se a seguir um texto de Gandhi datado de 1938 a propósito das pretensões que então se faziam sentir da criação de um Estado de Israel na Palestina, à custa dos próprios palestinianos que lá viviam .


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Gandhi, os judeus e a Palestina

M. K. Gandhi
Harijan, 26 de novembro de 1938

Recebi muitas cartas solicitando a minha opinião sobre a questão judaico-palestina e sobre a perseguição aos judeus na Alemanha. Não é sem hesitação que ouso expor o meu ponto de vista.

Na Alemanha as minhas simpatias estão todas com os judeus. Eu conheci-os intimamente na África do Sul. Alguns deles tornaram-se grandes amigos. Através destes amigos aprendi muito sobre as perseguições que sofreram. Eles têm sido os "intocáveis" do cristianismo; há um paralelo entre eles, e os "intocáveis" dos hindus. Sanções religiosas foram invocadas nos dois casos para justificar o tratamento dispensado a eles. Afora as amizades, há a mais universal razão para a minha simpatia pelos judeus. No entanto, a minha simpatia não me cega para a necessidade de Justiça.

O pedido por um lar nacional para os judeus não me convence.
Por quê eles não fazem, como qualquer outro dos povos do planeta, que vivem no país onde nasceram e fizeram dele o seu lar?)
A Palestina pertence aos palestinos, da mesma forma que a Inglaterra pertence aos ingleses, ou a França aos franceses.

É errado e desumano impor os judeus aos árabes. O que está acontecendo na Palestina não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Os mandatos não têm valor. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico.
O caminho mais nobre seria insistir num tratamento justo para os judeus em qualquer parte do mundo em que eles nascessem ou vivessem. Os judeus nascidos na França são franceses, da mesma forma que os cristãos nascidos na França são franceses.

Se os judeus não têm um lar senão a Palestina, eles apreciariam a ideia de serem forçados a deixar as outras partes do mundo onde estão assentados? Ou eles querem um lar duplo onde possam ficar à vontade?

Este pedido por um lar nacional oferece várias justificativas para a expulsão dos judeus da Alemanha. Mas a perseguição dos alemães aos judeus parece não ter paralelo na História. Os antigos tiranos nunca foram tão loucos quanto Hitler parece ser.

E ele está fazendo isso com zelo religioso. Ele está propondo uma nova religião de exclusivo e militante nacionalismo em nome do qual, qualquer atrocidade se transforma em um acto de humanidade a ser recompensado aqui e no futuro. Os crimes de um homem desorientado e intrépido, estão sendo observados sob o olhar da sua raça, com uma ferocidade inacreditável.

Se houver sempre uma guerra justificável em nome da humanidade, a guerra contra a Alemanha para prevenir a perseguição desumana contra uma raça inteira seria totalmente justificável. Mas eu não acredito em guerra nenhuma. A discussão sobre a conveniência ou inconveniência de uma guerra está, portanto, fora do meu horizonte. Mas se não pode haver guerra contra a Alemanha, mesmo por crimes que estão sendo cometidos contra os judeus, certamente não pode haver aliança com a Alemanha. Como pode haver aliança entre duas nações que clamam por justiça e democracia e uma se declara inimiga da outra? Ou a Inglaterra está se inclinando para uma ditadura armada, e o que isso significa?

A Alemanha está mostrando ao mundo como a violência pode ser eficientemente trabalhada quando não é dissimulada por nenhuma hipocrisia ou fraqueza mascarada de humanitarismo; está mostrando como é hediondo, terrível e assustador quando isso aparece às claras, sem disfarces. Os judeus podem resistir a esta organizada e desavergonhada perseguição? Existe uma maneira de preservar a sua auto-estima e não se sentirem indefesos, abandonados e infelizes? Eu acredito que sim. Ninguém que tenha fé em Deus precisa se sentir indefeso, ou infeliz. O Jeová dos judeus é um Deus mais pessoal que o Deus dos cristãos, muçulmanos ou hindus, embora realmente, em sua essência, Ele seja comum a todos. Mas como os judeus atribuem personalidade a Deus e acreditam que Ele regula cada acção deles, estes não se sentiriam desamparados.

Se eu fosse judeu e tivesse nascido na Alemanha e merecido a minha subsistência lá, eu reivindicaria a Alemanha como o meu lar, do mesmo modo que um "genuíno" alemão o faria, e desafiaria qualquer um a me jogar na masmorra; eu me recusaria a ser expulso ou a sofrer discriminação. E fazendo isso, não deveria esperar por outros judeus me seguindo em uma resistência civil, mas teria confiança que no final estariam compelidos a seguir o meu exemplo.

E agora uma palavra aos judeus na Palestina:
Não tenho dúvidas de que os judeus estão indo pelo caminho errado. A Palestina, na concepção bíblica, não é um tratado geográfico. Ela está em seus corações. Mas se eles devem olhar a Palestina pela geografia como sua pátria mãe, está errado aceitá-la sob a sombra do belicismo britânico. Um acto religioso não pode acontecer com a ajuda da baioneta ou da bomba. Eles poderiam estabelecer-se na Palestina somente pela boa vontade dos palestinos. Eles deveriam procurar convencer o coração palestino. O mesmo Deus que rege o coração árabe, rege o coração judeu. Só assim eles teriam a opinião mundial favorável às suas aspirações religiosas. Há centenas de caminhos para uma solução com os árabes, se descartarem a ajuda da baioneta britânica.

Como está acontecendo, os judeus são responsáveis e cúmplices com outros países, em arruinar um povo que não fez nada de errado com eles.

Eu não estou defendendo as reacções dos palestinos. Eu desejaria que tivessem escolhido o caminho da não-violência a resistir ao que eles, correctamente, consideraram como invasão de seu país por estrangeiros. Porém, de acordo com os cânones aceitos de certo e errado, nada pode ser dito contra a resistência árabe face aos esmagadores acontecimentos.

Deixemos os judeus, que clamam serem os Escolhidos por Deus, provar o seu título escolhendo o caminho da não-violência para reclamar a sua posição na Terra.
Todos os países são o lar deles, incluindo a Palestina, não por agressão mas por culto ao amor.
Um amigo judeu me mandou um livro chamado A contribuição judaica para a civilização, de Cecil Roth. O livro nos dá uma ideia do que os judeus fizeram para enriquecer a literatura, a arte, a música, o drama, a ciência, a medicina, a agricultura etc., no mundo. Determinada a vontade, os judeus podem se recusar a serem tratados como os párias do Ocidente, de serem desprezados ou tratados com condescendência.

Eles podiam chamar a atenção e o respeito do mundo por serem a criação escolhida de Deus, em vez de se afundarem naquela brutalidade sem limites. Eles podiam somar às suas várias contribuições, a contribuição da acção da não-violência.

Textos de Gandhi sobre o assunto: aqui

Ocupação da Palestina ( vídeo que traça a história e o drama do povo palestiniano desde a ocupação israelita em 1947)





Como era a Palestina antes de 1947



Documentário-vídeo Occupation 101
( sobre o ocupação da Palestina e o drama do povo palestiniano desde 1947)


Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


Parte 7


Parte 8


Parte 9


Parte 10









Outros videos, filmes e Documentários sobre a Palestina ocupada e o drama do povo palestiniano:

Documentary: Occupation 101, Voices of the Silenced Majority
Video: Shame of Ertas
Audio: Crossing the Line interviews witness to killings of Palestinians by Lebanese Army
Video: Fairuz, Bissan: A song to a destroyed village in Palestine
Video: Balata Camp (Nablus): Incursion May 24
A Bullet Journey by Osama Qashoo
Houston Palestine Film Festival, May 11-20
Film Review: "It's Not a Gun"
Palestine Film Festival Review: Two Hands
Nablus: Kids Used as Human Shields in Balata Refugee Camp
Israeli Occupation of Palestine
Nablus: Nightlife in Balata Refugee Camp
Nablus: Operation "Hot Winter" - Interview with a Wounded
Video: Interview with child taken as human shield in Nablus
Musical comedy on West Bank wins Oscar for best live action short film
The Alley - New Film from Palestine
STOP THE CLEANSING: Stand with the Palestinian people and Stop Apartheid Israel NOW!
Bilin: Pushing the barrier
Stolen Freedom: Occupied Palestine
Visit Palestine- A Documentary by Katie Barlow
Video: massacre of Palestinian women and children
Chicago Palestine Film Festival seeks new Palestinian films
THE 10TH ANNUAL ARAB FILM FESTIVAL AT STANFORD
Dreams of a Nation
Massaker
Be Quiet
Palestine for Beginners
"Paradise Now" wins Golden Globes
Rachel: An American Conscience
500 Dunam on the Moon
Private
If You Make it Possible
2000 Terrorists
Going Home
Peace, Propaganda & The Promised Land
Blanche's Homeland
Water Wars: Struggle in the Holy Land
Jeremy Hardly v The Israeli Army
Writers on the Borders
Arna's Children
Jihad!
Elias Chacour : Prophet in His Own Country
Deluge
Children of Ibda'a
Arena's Children
A Stone's Throw Away
Salt of the Earth
Rana's Wedding
Mahmoud Darwich: As the Land Is the Language
Tale of the Three Jewels
Wedding In Galilee
Hanan Ashrawi: a woman of her time
Chronicle Of A Disappearance
Frontiers of Dreams and Fears
Checkpoint
Jenin Jenin
Al Nakba: The Palestinian Catastrophe 1948
People and The Land. Director Tom Hayes.
Diary of a Male Whore
A Waiting For Saladin
Al-Sabbar (Cactus)
Gaza Strip (USA)
The Making of Islam: Empire of Faith by Robert Gardner, Producer
Jerusalem: An Occupation Set in Stone
Jerusalem 1948:Yoom Ilak,Yoom Aleik

1.1.09

Acções unitárias de protesto contra o massacre da população de Gaza ( 5 de Janeiro, às 18h., no Largo de S.Domingos; 8 de Jan., Embaixada de Israel)

O Silêncio é cumplicidade!

O Silêncio é (também) violência ...
Acções Unitárias de protesto em Lisboa contra o massacre da população de Gaza

5 de Janeiro
Largo de S. Domingos (Rossio, Lisboa),
a partir das 18 horas

8 de Janeiro
Embaixada de Israel
a partir das 18 horas


Estas acções estão a ser convocadas e organizadas pela CGTP, Comité de Solidariedade com a Palestina, Conselho para a Paz, Tribunal Iraque, MDM, Bloco de Esquerda, Associação Abril, FER, Colectivo Rubra, Política Operária, SOS Racismo, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, Jornal Gueto, Colectivo Mumia Abu-Jamal, SPGL e outras entidades.

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Local - CREW HASSAN
RUA DAS PORTAS DE STº. ANTÃO, 159 - Lisboa
INICIATIVA DA TERTÚLIA LIBERDADE

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Palestina mártir
Agressão a Gaza é crime de guerra e é crime contra a humanidade

A Política Operária condena firmemente o massacre em curso na Faixa de Gaza, que em menos de uma semana já vitimou milhares de palestinianos, sendo mais de um terço deles mulheres e crianças.

Denunciamos a cumplicidade criminosa da União Europeia e dos EUA, que estão a querer fazer passar o carrasco por vítima, atribuindo a responsabilidade da agressão em curso ao Hamas e branqueando os agressores.

“Esquecem” que a Palestina é um território ocupado e colonizado; que há 40 anos Israel viola sistemática e impunemente todas as resoluções da ONU; que Israel não cumpriu o acordo de cessar-fogo, que previa o levantamento do bloqueio a Gaza e a abertura da fronteira com o Egipto em Rafah; que Israel raptou e mantém presos ministros de um governo palestiniano legítimo, saído de eleições livres e contando com forte apoio popular; que quem violou o cessar-fogo foi Israel ao lançar, a 4 de Novembro, um ataque que matou várias pessoas e ao agravar o bloqueio a Gaza, colocando aquele território à beira de uma catástrofe humanitária.

O ataque israelita, para além das razões conjunturais (eleições em Israel e tomada de posse de Barack Obama), insere-se numa lógica de “solução final”: ao extermínio lento dos palestinianos pela fome, privação de cuidados de saúde, falta de água potável, destruição de pomares, fechamento dentro de muros, desemprego generalizado, segue-se agora o extermínio em massa, por meios militares.

Mas enganam-se se pensam que assim calam a resistência. Os palestinianos já mostraram que não aceitam a paz dos submissos e que lutarão até ao fim contra a ocupação, sempre reclamando os seus legítimos direitos a uma pátria livre, autónoma e senhora de uma terra que é sua.

Levantamento do bloqueio a Gaza

Fim da ocupação israelita

Desmantelamento dos colonatos

Derrube do muro de separação

Libertação dos milhares de presos palestinianos

Regresso dos refugiados

Por uma Palestina livre e independente

Comunicado da POLÍTICA OPERÁRIA
30 de Dezembro de 2008

31.12.08

Um final de ano com bailado … e muita vontade de sonhar e lutar pela emancipação social e individual (pelo sonho o mundo pula e avança)




Brel Barbara par Béjart - la valse à mille temps
( extracto do espectáculo "Brel Barbara par Béjart" (filmado em Abril de 2005) de Maurice Béjart, criado em 2001)






Polina Seminova (um espanto!)




Love Letter to Trisha Brown
Diane Madden and Vicky Shick dançam em homenagem a Trisha Brown




Alessandra Ferri and sting




Carmen de Bizet ( Ballet)




Sylvie guillem




Le Sacre Du Printemps by Pina Bausch Wuppertal Dance Theater



Anette Delgado - Ballet Nacional de Cuba - Swan Lake – 1




Anette Delgado - Ballet Nacional de Cuba - Swan Lake – 2





http://www.zeroland.co.nz/ind2.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Ballet
http://en.wikipedia.org/wiki/Contemporary_ballet

Canção do sal e voltar aos 17 pelo grande Milton Nascimento

Milton Nascimento
Canção Do Sal



Trabalhando o sal
É amor, o suor que me sai
Vou viver cantando
O dia tão quente que faz
Homem ver criança
Buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia intei...ro
Pra vida de gente levar
Água vira sal lá na sali...na
Quem diminuiu água do mar
Ãgua enfrenta o sol lá¡ na sali...na
Sol que vai queimando até queimar
Trabalhando o sal
Pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa
Encontrar a família a sorrir
Filho vir da escola
Problema maior,estudar
Que é pra não ter meu trabalho




Mercedes Sosa & Milton Nascimento - Volver a los 17


Um website em tributo a Noam Chomsky


http://www.chomskytribute.org/

Noam Chomsky, dissidente político do sistema político dominante, professor de linguística, e um dos mais prestigiados intelectuais do mundo inteiro, com uma obra ímpar de reflexão, análise e de denúncia do imperialismo norte-americano, e das injustiças em geral, simpatizante confesso do anarco-sindicalismo, completou 80 anos no passado 7 de Dezembro. Por tal motivo surgiu um website que pretende constituir um tributo à sua pessoa e uma forma de agradecimento pelo seu contributo para a compreensão do nosso mundo.


Pessoas de todo o mundo são aí convidadas a apresentar um texto, um vídeo ou uma simples mensagem dedicada a Noam Chomsky. Infelizmente, não se conta ainda com nenhum contributo vindo de Portugal.

Mas não faltam, certamente, portugueses para quem Chomsky é uma referência não só em termos culturais, mas principalmente de intervenção social…

Sessão sobre a Palestina (na Sexta-feira, dia 2, na Crew Hassan, às 21h30)







SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA

CONVERSA SOBRE O DRAMA DO POVO PALESTINIANO


6ª FEIRA DIA 2 DE JANEIRO 21,15h

CREW HASSAN
RUA DAS PORTAS DE STº. ANTÃO, 159 - Lisboa

INICIATIVA DA TERTÚLIA LIBERDADE