O Silêncio é (também) violência ...
Acções Unitárias de protesto em Lisboa contra o massacre da população de Gaza
5 de Janeiro
Largo de S. Domingos (Rossio, Lisboa),
5 de Janeiro
Largo de S. Domingos (Rossio, Lisboa),
a partir das 18 horas
8 de Janeiro
Embaixada de Israel
a partir das 18 horas
Estas acções estão a ser convocadas e organizadas pela CGTP, Comité de Solidariedade com a Palestina, Conselho para a Paz, Tribunal Iraque, MDM, Bloco de Esquerda, Associação Abril, FER, Colectivo Rubra, Política Operária, SOS Racismo, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, Jornal Gueto, Colectivo Mumia Abu-Jamal, SPGL e outras entidades.
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Local - CREW HASSAN
RUA DAS PORTAS DE STº. ANTÃO, 159 - Lisboa
Palestina mártir
Agressão a Gaza é crime de guerra e é crime contra a humanidade
A Política Operária condena firmemente o massacre em curso na Faixa de Gaza, que em menos de uma semana já vitimou milhares de palestinianos, sendo mais de um terço deles mulheres e crianças.
A Política Operária condena firmemente o massacre em curso na Faixa de Gaza, que em menos de uma semana já vitimou milhares de palestinianos, sendo mais de um terço deles mulheres e crianças.
Denunciamos a cumplicidade criminosa da União Europeia e dos EUA, que estão a querer fazer passar o carrasco por vítima, atribuindo a responsabilidade da agressão em curso ao Hamas e branqueando os agressores.
“Esquecem” que a Palestina é um território ocupado e colonizado; que há 40 anos Israel viola sistemática e impunemente todas as resoluções da ONU; que Israel não cumpriu o acordo de cessar-fogo, que previa o levantamento do bloqueio a Gaza e a abertura da fronteira com o Egipto em Rafah; que Israel raptou e mantém presos ministros de um governo palestiniano legítimo, saído de eleições livres e contando com forte apoio popular; que quem violou o cessar-fogo foi Israel ao lançar, a 4 de Novembro, um ataque que matou várias pessoas e ao agravar o bloqueio a Gaza, colocando aquele território à beira de uma catástrofe humanitária.
O ataque israelita, para além das razões conjunturais (eleições em Israel e tomada de posse de Barack Obama), insere-se numa lógica de “solução final”: ao extermínio lento dos palestinianos pela fome, privação de cuidados de saúde, falta de água potável, destruição de pomares, fechamento dentro de muros, desemprego generalizado, segue-se agora o extermínio em massa, por meios militares.
Mas enganam-se se pensam que assim calam a resistência. Os palestinianos já mostraram que não aceitam a paz dos submissos e que lutarão até ao fim contra a ocupação, sempre reclamando os seus legítimos direitos a uma pátria livre, autónoma e senhora de uma terra que é sua.
Levantamento do bloqueio a Gaza
Fim da ocupação israelita
Desmantelamento dos colonatos
Derrube do muro de separação
Libertação dos milhares de presos palestinianos
Regresso dos refugiados
Por uma Palestina livre e independente
Comunicado da POLÍTICA OPERÁRIA
30 de Dezembro de 2008