30.9.10

O click-activismo está a matar o activismo social



A fixação e a obsessão pelo ciberespaço e pelo click informático tem potenciado o chamado activismo digital que se torna cada vez mais num click-activismo.

A atracção pelo universo digital, pelo ciberespaço e pela Internet leva as pessoas a empenharem-se cada vez menos nas causas sociais, na poesia das acções com objectivos de transformação social.

O activismo digital, sobretudo na forma de click-activimo, se é uma oportunidade para a circulação de ideias e informação, é também um real perigo para a transformação social, uma vez que leva as pessoas a sedentarizarem-se e adoptarem formas mais cómodas e ineficazes de intervenção social.

Contudo, contra a tecnocracia do click-activismo larvar emerge pouco a pouco uma nova geração de activistas que buscam a raiz das coisas, a paixão pela acção e o interesse pelo debate de ideias e o convívio presencial.


Ler a propósito o texto do jornal britânico Guardian
www.guardian.co.uk/commentisfree/2010/aug/12/clicktivism-ruining-leftist-activism




Clicktivism is ruining leftist activism

Reducing activism to online petitions, this breed of marketeering technocrats damage every political movement they touch . Digital activists have gone online and adopted the logic of the marketplace.

A battle is raging for the soul of activism. It is a struggle between digital activists, who have adopted the logic of the marketplace, and those organisers who vehemently oppose the marketisation of social change. At stake is the possibility of an emancipatory revolution in our lifetimes.

The conflict can be traced back to 1997 when a quirky Berkeley, California-based software company known for its iconic flying toaster screensaver was purchased for $13.8m (£8.8m). The sale financially liberated the founders, a left-leaning husband-and-wife team. He was a computer programmer, she a vice-president of marketing. And a year later they founded an online political organisation known as MoveOn. Novel for its combination of the ideology of marketing with the skills of computer programming, MoveOn is a major centre-leftist pro-Democrat force in the US. It has since been heralded as the model for 21st-century activism.

The trouble is that this model of activism uncritically embraces the ideology of marketing. It accepts that the tactics of advertising and market research used to sell toilet paper can also build social movements. This manifests itself in an inordinate faith in the power of metrics to quantify success. Thus, everything digital activists do is meticulously monitored and analysed. The obsession with tracking clicks turns digital activism into clicktivism.

Clicktivists utilise sophisticated email marketing software that brags of its "extensive tracking" including "opens, clicks, actions, sign-ups, unsubscribes, bounces and referrals, in total and by source". And clicktivists equate political power with raising these "open-rate" and "click-rate" percentages, which are so dismally low that they are kept secret. The exclusive emphasis on metrics results in a race to the bottom of political engagement.

Gone is faith in the power of ideas, or the poetry of deeds, to enact social change. Instead, subject lines are A/B tested and messages vetted for widest appeal. Most tragically of all, to inflate participation rates, these organisations increasingly ask less and less of their members. The end result is the degradation of activism into a series of petition drives that capitalise on current events. Political engagement becomes a matter of clicking a few links. In promoting the illusion that surfing the web can change the world, clicktivism is to activism as McDonalds is to a slow-cooked meal. It may look like food, but the life-giving nutrients are long gone.

Exchanging the substance of activism for reformist platitudes that do well in market tests, clicktivists damage every genuine political movement they touch. In expanding their tactics into formerly untrammelled political scenes and niche identities, they unfairly compete with legitimate local organisations who represent an authentic voice of their communities. They are the Wal-Mart of activism: leveraging economies of scale, they colonise emergent political identities and silence underfunded radical voices.

Digital activists hide behind gloried stories of viral campaigns and inflated figures of how many millions signed their petition in 24 hours. Masters of branding, their beautiful websites paint a dazzling self-portrait. But, it is largely a marketing deception. While these organisations are staffed by well-meaning individuals who sincerely believe they are doing good, a bit of self-criticism is sorely needed from their leaders.

The truth is that as the novelty of online activism wears off, millions of formerly socially engaged individuals who trusted digital organisations are coming away believing in the impotence of all forms of activism. Even leading Bay Area clicktivist organisations are finding it increasingly difficult to motivate their members to any action whatsoever. The insider truth is that the vast majority, between 80% to 90%, of so-called members rarely even open campaign emails. Clicktivists are to blame for alienating a generation of would-be activists with their ineffectual campaigns that resemble marketing.

The collapsing distinction between marketing and activism is revealed in the cautionary tale of TckTckTck, a purported climate change organisation with 17 million members. Widely hailed as an innovator of digital activism, TckTckTck is a project of Havas Worldwide, the world's sixth-largest advertising company. A corporation that uses advertising to foment ecologically unsustainable overconsumption, Havas bears significant responsibility for the climate change TckTckTck decries.

As the folly of digital activism becomes widely acknowledged, innovators will attempt to recast the same mix of marketing and technology in new forms. They will offer phone-based, alternate reality and augmented reality alternatives. However, any activism that uncritically accepts the marketisation of social change must be rejected. Digital activism is a danger to the left. Its ineffectual marketing campaigns spread political cynicism and draw attention away from genuinely radical movements. Political passivity is the end result of replacing salient political critique with the logic of advertising.

Against the progressive technocracy of clicktivism, a new breed of activists will arise. In place of measurements and focus groups will be a return to the very thing that marketers most fear: the passionate, ideological and total critique of consumer society. Resuscitating the emancipatory project the left was once known for, these activists will attack the deadening commercialisation of life. And, uniting a global population against the megacorporations who unduly influence our democracies, they will jettison the consumerist ideology of marketing that has for too long constrained the possibility of social revolution.

27.9.10

Rap global é o novo livro de poesia de Boaventura de Sousa Santos com denúncias da opressão e apelos à revolta




“sonha/ mas não ressones/ que a polícia está atenta”

“deixa a tua mão crescer/ não a gastes em apertos”


Boaventura Sousa Santos/Queni N.S. Oeste, in Rap Global


O professor Boaventura de Sousa Santos, reconhecido internacionalmente como um dos maiores intelectuais contemporâneos, um dos criadores do Fórum Social Mundial e autor de inúmeros livros sobre cultura, política e globalização, resolveu vestir a pele de um jovem rapper do Barreiro, baptizado por ele de Queni N.S.L.Oeste, no seu novo livro de poesia, editado no Brasi pela editora Aeroplano, com o título Rap Global, e que pretende ser eco da chamada literatura das quebradas.
Boaventura de Sousa Santos é ainda cientista social, doutor em Sociologia do Direito pela Universidade Yale e professor titular de Economia da Universidade de Coimbra, e é conhecido pelas suas suas críticas à “monocultura racional” do mundo moderno,

Como indica o seu nome esdrúxulo — uma alusão ao rapper americano Kanye West —, o jovem Queni é na verdade apenas uma invenção do sociólogo, um alter ego que funciona como narrador imaginário de sua nova obra, definida como “um grito do Ipiranga de quem foi até os confins da mais louca e oculta modernidade ocidental para poder denunciá-la sem peso nem medida mas com conhecimento de causa” .

Depois de dois livros de poemas — “Escrita INKZ” (Aeroplano, 2004) e “Janela presa no andaime” (Scriptum, 2009) —, o sociólogo chamou de rap esta nova obra, um painel em fragmentos da vida contemporânea que interpela o leitor a todo momento com sucessivas denúncias de opressão (“sonha/ mas não ressones/ que a polícia está atenta”) e convocações à revolta (“deixa a tua mão crescer/ não a gastes em apertos”).

No lançamento do livro no Brasil estiveram presentes cinco artistas brasileiros, radicados no Rio de Janeiro, de diferentes gerações e tendências, que musicaram o Rap Global, um texto poético de 69 páginas. Os artistas criadores foram o multiinstrumentista e compositor mineiro César Lacerda, o DJ e produtor musical carioca DJ Machintal, a rapper carioca Combatente, de Vigário Geral, o rapper Nike, de Nova Iguaçu e a paraibana MC Numa Ciro, psicanalista e performer.





Reproduzimos abaixo a entrevista concedida ao jornal Globo por Boaventura Sousa Santos onde o sociólogo português nos fala sobre o seu novo livro, "Rap Global" ( edição Aeroplano). O texto do livro é narrado por um rapper fictício da periferia de Lisboa, Queni N.S.L. Oeste, e constitui um painel em fragmentos do mundo globalizado, com denúncias de opressão e apelos à revolta .


O que leva um sociólogo respeitado a deixar de lado a escrita acadêmica para compor um rap?
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS: A modernidade ocidental, sobretudo a partir do século XVIII, distinguiu entre formas de racionalidade: a moral-prática, a estético-expressiva e a instrumental-cognitiva. Esta última, sob a forma da ciência moderna, veio a dominar, colonizando inclusive as demais (tanto o positivismo jurídico como o futurismo são expressões disso). Cada racionalidade desenvolveu as suas formas de expressão e foi por via delas que procurou manter a sua identidade face às demais. Assim surgiram os discursos jurídicos e políticos, as expressões estéticas das artes e da literatura e a escrita científica (internamente muito diversificada). Todos estes discursos, expressões estéticas e escritas têm limites que lhes são impostos pelos seus códigos genéticos. Todas elas admitem transgressões e contaminações cruzadas mas são ciosas da sua identidade e punem quem as desrespeite. Tenho escrito cientificamente muito sobre a modernidade ocidental e tenho criticado sistematicamente os modos como ela, supostamente auto-legitimada por uma promessa exaltante de emancipação, se transformou numa matriz de regulação e dominação social que assumiu três formas principais: o capitalismo, o colonialismo e o socialismo burocrático. Ora isto, que pretende dizer muito, deixa muito por dizer. Onde estão as pessoas e os seus dramas íntimos; as lutas de resistência e as resistências na luta; a criatividade moderna entre a loucura, a violência e o fanatismo; a ruptura com o ancien régime e todos os novos silêncios do universo a que chamamos deus e com quem julgamos falar na farmácia, no ponto de droga, na meditação, nas massagens, no jogging; a poesia, sempre à beira de não existir; a brutalidade sedutora da ordem e do progresso; e sobretudo tanta coisa que nem imaginamos que existe porque existe sobre a forma de ausência e que no pior (melhor) dos casos nos cria mal-estar, provoca insônias e nos faz mudar de namorada ou namorado. Ora, nada disto pode ser dito academicamente (mesmo que o queira descrever em prosa) se o meu único objeto experimental for eu mesmo. É deste limite e do inconformismo perante ele que nasce o “Rap” como nasceram os meu livros anteriores de poesia, dois deles editados no Brasil (“Escrita INKZ” e “A janela presa no andaime”).



Seu “Rap Global” é extenso, possui variados temas e referências, mas por sua própria ambição e abrangência parece não dar conta de todos assuntos que levanta. De que trata afinal esse rap?
BOAVENTURA: Escrito por um jovem de um bairro periférico de Lisboa, filho de um mulato angolano vindo para Portugal durante o processo de independência de Angola, este rap — que transgride o cânone letrista do rap — é um grito do Ipiranga de quem foi até os confins da mais louca e oculta modernidade ocidental para poder denunciá-la sem peso nem medida mas com conhecimento de causa e tonitroar aos cinco ventos (o quinto vem de dentro) que o rei e a rainha vão nus acolitados por uma legião de fariseus colonialistas, racistas, fascistas, rentistas, exploradores, violentos quase todos cidadãos honestos, filhos de boas famílias, com bons empregos, partidários dos bons partidos e defensores dos direitos humanos.



O senhor diz que esse rap “transgride o cânone letrista do rap”. Em que cânone está pensando? E que rappers o senhor admira?
BOAVENTURA: Não há propriamente um cânone e mesmo as relações entre o rap e o hip-hop são complexas e variáveis. Há um texto e um ritmo de batida. Mas há tendências e modas e é por isso que existem hoje o rap alternativo e o hip-hop alternativo. Estes últimos surgiram como reação à “domesticação” comercial do rap que tendeu a marginalizar a radicalidade da mensagem política. Neste sentido, pode dizer-se que o “Rap Global” é alternativo. Partilha com as tradições rap o fato de que o texto é mais importante que a melodia e a harmonia. Neste domínio, o rap é igual ao canto gregoriano. Partilha o ritmo da batida. Mas não o respeita inteiramente. Há pausas para frases solitárias e de solidão (“ninguém sai vivo da vida”) em que o rapper se interrompe a si próprio como se bebesse um copo de água mental. Tem uma duração imensamente maior como se fosse uma jam session. Bem na tradição do melhor rap é um grito de revolta contra a injustiça social, o racismo e a violência. Mas é também um grito de revolta contra os gritos de revolta que até agora deram em nada. Por isso tem de interpelar toda a tradição eurocêntrica, mesmo a mais transgressiva, fazendo dela uma amálgama obscena onde Gertrude Stein tem de medir forças com o Eminem e Nietzsche surge como criador de touros bravos na cidade portuguesa de Salvaterra de Magos. Esta interpelação confere ao “Rap” uma dimensão detetive. Sei que com o Google é hoje fácil detectar referências ainda que quase todas corrompidas. Mesmo assim, estou convencido de que algumas delas vão exigir muito esforço a decifrar (quem estará para isso?). Quem será a comadrita de Borges? Os meus rappers preferidos estão citados, Kanye West, o primeiro Jay-Z, Eminem etc.


Já a partir do título e pela forma como é composto, este rap sugere uma visão global sobre os problemas do mundo contemporâneo. O senhor acredita na possibilidade de se reduzir os atuais problemas da Humanidade a uma única causa comum? A própria ideia de um rap global não termina por desconsiderar a diversidade e as peculiaridades locais?
BOAVENTURA: Não, não há causa comum. As consequências é que são comuns: opressão, marginalização, humilhação, silenciamento, fome, desrespeito, violência, a mutilação física e moral. A diversidade e as peculiaridades estão no modo como causas tão diferentes como a exploração operária, a desapossessão dos camponeses, indígenas e quilombolas, a homofobia, o racismo, a indiferença, o tédio, o individualismo, a banalização do horror, a repetição da novidade que não inova procuram convergir nas consequências e como essa convergência é contrariada pela diversidade e pelas peculiaridades das diferentes lutas de resistência.


Entre autores e personagens citados em seu livro estão Baudelaire, Ezra Pound, Rimbaud, a Liga da Justiça e Wolverine. O que há de comum entre eles?
BOAVENTURA: O existirem e portanto serem passíveis da pergunta fundadora de Leibniz: porque é que existem em vez de não existirem? Menos enigmaticamente: eles e muito outros exprimem a diversidade daquilo que procuramos retratar com a palavra modernidade e que, como conceito, diz tanto sobre o que quero dizer como as palavras mar e areia dizem sobre Copacabana.


Qual sua relação com a cultura pop? Além de Wolverine e da Liga da Justiça, o senhor cita também Hulk, X-Men, Thor, Super-Homem... O senhor é um grande leitor de quadrinhos?
BOAVENTURA: Sim e um dos meus filhos é considerado um dos mais profundos conhecedores de quadrinhos (em Portugal: banda desenhada) e sobre os quais escreve regularmente no JL (o “Jornal de Letras” do meu querido amigo José Carlos de Vasconcelos).



Entre os vários autores citados está o brasileiro Oswald de Andrade. Foi uma citação casual ou o senhor é um leitor dele? Caso seja, o que acha interessante em sua obra?
BOAVENTURA: Nada é casual no rap. O verdadeiro determinismo é o da poesia. Oswald de Andrade é a modernidade barroca, a única que pelo excesso atinge a medida. Ele representa melhor que ninguém a dialética mais profunda da modernidade ocidental (só experienciável a partir da periferia): o desejo da universalidade e a nostalgia do único.



Uma frase repetida em corpo ampliado e negrito ao longo do texto é “real life tribal brother/ improve comedy”, algo como “a vida real irmão tribal aprimora a comédia”. É também uma citação, ou uma frase sua que para você resume o tom do texto, ou apenas uma espécie de refrão?
BOAVENTURA: A frase é do Queni N.S.L. Oeste. É um anúncio de néon intermitente que anuncia o rap como se anuncia um restaurante ou um motel.



Essa transição do ensaio para o rap atende apenas a um desejo de comunicação com um público maior, ou a uma necessidade de dizer algo que não se poderia dizer num trabalho sociológico?
BOAVENTURA: Mentalmente, na minha hora-a-hora, eu transito entre diferentes formas de escrita e a sua gestação é mais simultânea e caótica do que se pode imaginar. Curiosamente, nunca imagino públicos distintos. Mas vivo obcecado pelo que não consigo dizer quando estou a ser claro para mim e para os outros. Por isso, os fragmentos da construção, desde os mais imaginados aos mais assentes em protocolos empíricos, começam por ser mais livres e disponíveis. Depois, como tenho de sair à rua da comunidade científica bem vestido, adequo os fragmentos à lógica do vestuário-registro. Não faz muito sentido botar gravata e calções de praia. Tenho um guarda-roupa imenso e de fato só uso uma pequena parte. Como vê, tenho saído à rua da poesia poucas vezes, e quase nunca dão por mim. Estou admirado com a sua ousadia.



Como intelectual interessado na transformação social, o senhor ainda conserva crença no poder revolucionário da arte? De que maneira pensa a relação entre arte e política?
BOAVENTURA: Não há emancipação social; há emancipações sociais unidas (porque diferentes) por uma aspiração que uma vez resumi assim: temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. A arte afirma o seu poder revolucionário na medida em que colabora neste projeto. A modernidade ocidental, ao mesmo tempo que, como referi acima, separou a racionalidade estética da racionalidade política angustiou-se sobre as relações entre elas. Desde Richard Wagner (“Arte e Revolução”, de 1849) a Leon Trotski (“Literatura e Arte”, de 1923) o que separa a arte e a política é também o que as une: são dois modos de fazer emergir o possível, o “ainda-não” das sociedades. Os meios que usam e os modos como surgem fazem toda a diferença e por isso é que a relação entre elas é tão complexa. Uma coisa é certa: o rap, tal como o blues, não podia ter sido inventado pela classe dominante. Rimbaud dizia que a arte, como a poesia, vai sempre à frente. Mas à frente de quê? O futurismo foi parte do movimento revolucionário que dominou a Rússia depois de 1917 mas alguns anos mais tarde os futuristas italianos faziam a apologia de Mussolini e do fascismo. E Dali, apesar de toda a sua estonteante criatividade surrealista, foi expulso do movimento por apoiar o fascismo de Franco na Espanha.



Num texto recente o senhor chamou Cuba de “um problema difícil para a esquerda”. Seria possível fazer um rap apontando os problemas do regime cubano?
BOAVENTURA: Esse texto foi muito acarinhado e lido em Cuba por democratas, socialistas e comunistas apesar de ter sido banido pela ortodoxia ideológica. Muitos dos problemas do regime cubano tal como muitos dos problemas da democracia portuguesa e brasileira estão no rap. É só ver em vez de olhar e sentir em vez de ler.


O senhor pensou em gravar o rap global? Alguém já propôs um ritmo para sua letra?
BOAVENTURA: Claro que gostaria de o gravar com rappers e sob a magnífica batuta do meu amigo Gilberto Gil, que escreveu o prefácio para a “Escrita INKZ”. O ritmo está na letra. Ora ouça: “Jesus caminha/ caminha com alguém/ que pode ser ninguém/ Allah caminha/ nas ramblas de granada/ e não acontece nada”.


Fonte:
http://oglobo.globo.com (Miguel Conde)

Caetano Veloso canta os livros…



LIVROS...
Autor: Caetano Veloso

Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ¬ o que é muito pior ¬ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:


Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas.


*No vídeo Caetano Veloso lê "Le Rouge et le Noir"(O Vermelho e o Negro) de Stendhal
"Ici, dit-il avec des yeux brillants de joie, les hommes ne sauraient me faire de mal." Il eut l'idée de se livrer au plaisir d'écrire ses pensées, partout ailleurs si dangereux pour lui. Une pierre carrée lui servait de pupitre. Sa plume volait (...) "Pourquoi ne passerais-je pas la nuit ici? se dit-il; j'ai du pain, et je suis libre!" (...)

Au son de ce grand mot son âme s'exalta (...) Mais une nuit profonde avait remplacé le jour, et il y avait encore deux lieues à faire pour descendre au hameau habité par Fouqué. Avant de quitter la petite grotte, Julien alluma du feu et brûla avec soin tout ce qu'il avait écrit.'




26.9.10

Greve de crianças trabalhadoras há 100 anos atrás em Portugal são uma lição para os trabalhadores de hoje


No dia 24 de Setembro de 1910 registou-se em Portugal uma greve de rapazes entre os 6 e os 11 anos que trabalhavam na fábrica de estamparia dos Olivais. As crianças, em número de cinquenta, que ali trabalhavam, e cujo trabalho consistia em dar tinta aos oficiais estampadores, resolveram não trabalhar enquanto o seu salário não fosse aumentado.

Segundo o jornal O Século, que dava a notícia, “toda aquela petizada, plenamente convencida da legitimidade do seu direito a exigir mais recompensa pelo seu trabalho”, reclamava um aumento do seu salário para os 120 réis diários, em vez dos 80 réis que recebiam.

No dia seguinte será noticiada no mesmo jornal que os pequenos grevistas tinham conseguido um aumento de 20 réis, voltando a situação à normalidade.

O autor da notícia aproveitou a oportunidade para exprimir em Setembro de 19010 a sua esperança de que:
«… a sociedade de amanhã, composta de homens conscientes dos seus direitos, saberá sacudir todos os jugos violentos, a que ainda hoje se encontra submetida, e procurar, pelo próprio esforço, inteligentemente orientado, a sua emancipação económica e o seu bem estar social».

Desgraçadamente parece que as suas esperanças foram vãs.
Hoje, passados 100 anos após essa greve , as crianças de outrora estavam muito mais conscientes da sua miséria e dos seus baixos salários, mostrando-se mais reivindicativas que a maior parte dos trabalhadores portugueses de 2010 !!!
Hoje, grande parte dos trabalhadores portugueses vivem desesperados, com o salário mínimo, muitos no desemprego, outros a recibos verdes, quase todos em situações de grande precariedade...

E perguntamos: para quando uma greve geral a valer?
Uma paralisação geral que em prol de justiça social exigindo que a crise capitalista seja paga pelos que a provocaram (bancos, finanças, e especuladores bolsistas)

Fonte da notícia:
O Século n.º10339, 24 de Setembro de 1910, p.1

Exposição «Masks & Masquerades, The Multiples Faces of Europe» no Teatro Instável

Foi inaugurada a 25 de Setembro, e pode ser vista de 3ª a Domingo, entre as 15h e as 19h, no Espaço Instável, até 10 de Outubro. A exposição vem de França, e foi organizada pelo Centro Internazionale Ethnostudi (Itália), The Mummers Foundation (Irlanda), Associação Progestur (Portugal) e International Folklore Festival Foundation (Bulgária).

http://bloginstavel.blogspot.com/

http://www.ethnostudi.org/cie_wp/#Scene_1

Teatro Instável -
Calçada de Santana, 168, r/c f
1150-306 Lisboa

25.9.10

1.000.000.000 (1 bilião) de pessoas vivem com fome crónica e eu estou furioso com isso ( campanha da FAO contra a fome)

Faça pressão sobre os políticos para acabar com a fome.

Assine a petição, e actue para acabar com a fome onde quer que esteja
Assine a petição para acabar com a fome já:
http://www.1billionhungry.org





O que é a fome?
Para os mais afortunados, é apenas a sensação no estômago que lhes diz que "são horas de comer.” Para os que têm menos sorte, e não conseguem ter a comida suficiente todos os dias, a fome fá-los-á sentir débeis e cansados, incapazes de concentrar-se, e até doentes. A única coisa em que conseguem pensar é quando vão ter alguma coisa para comer. Para centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro, esta sensação dura todo o dia, todos os dias, e nunca sabem se e quando esta sensação vai acabar. Para eles, a fome pode levar à doença e a danos temporários ou permanentes para a sua saúde. Eles não têm comida suficiente para os manter activos e sãos, e não consomem as vitaminas e os sais minerais de que o corpo necessita para funcionar bem. Isto é a fome crónica. Quando a fome é extrema e depois de dias com comida insuficiente ou nenhuma, o corpo começa a alimentar-se da única coisa que pode: ele mesmo, decompondo a sua própria gordura e tecidos, o que consequentemente pode levar à inanição e à morte.


Porque é que existe a fome?
O problema não é a falta de alimentos. Actualmente são produzidos no mundo alimentos suficientes para que toda a gente possa ter uma alimentação adequada e possa levar uma vida sã e produtiva. A fome existe por causa da pobreza. Existe porque as catástrofes naturais, como terramotos, inundações e secas, ocorrem muitas vezes em lugares onde a gente pobre tem muito pouco ou nada para poder reconstruir, quando ocorrem danos. Existe porque, em muitos países, as mulheres, apesar de serem quem mais trabalha na agricultura, não têm o mesmo acesso que os homens à formação, ao crédito ou á posse da terra. A fome existe por causa dos conflitos, que impedem as pessoas de ter qualquer possibilidade de levar uma vida decente e alimentar as suas famílias. Existe porque a gente pobre não tem acesso à terra ou a infra-estruturas agrícolas sólidas para produzir culturas viáveis ou gado, ou a conseguir trabalho estável que lhes permita o acesso aos alimentos. Existe porque muitas vezes os recursos naturais não são utilizados de forma sustentável. Existe porque, em muitos países, não há investimento suficiente no sector rural para apoiar o desenvolvimento agrícola. A fome existe porque as crises financeiras e económicas afectam os pobres ao reduzir ou eliminar as fontes de rendimento de que eles dependem para sobreviver


Quem são os que sofrem de fome?
São sobretudo os rurais pobres que vivem em países em desenvolvimento – nas aldeias na Ásia, na África, na América Latina e Caraíbas – que dependem na sua maior parte da criação de gado ou do cultivo de produtos alimentares em pequenas parcelas, destinados a satisfazer as suas necessidades básicas de nutrição. Os sem terra são ainda mais vulneráveis a ser vítimas da fome: viúvas, órfãos, idosos, trabalhadores eventuais, refugiados. Esses pobres rurais não tem forma de conseguir um rendimento estável, e por isso não conseguem complementar as suas necessidades de nutrição comprando os alimentos que necessitam. Frequentemente migram para as cidades à procura de trabalho, que é muitas vezes escasso e mal pago. O baixo rendimento traduz-se em poucos meios para comprar alimentos nos mercados locais. As mulheres são normalmente mais afectadas, e as que são mal alimentadas durante a gravidez terão maior probabilidade de dar à luz crianças desnutridas. Quando catástrofes como inundações, terramotos e secas atingem países vulneráveis, os pobres vêem-se forçados a abandonar as suas casas e os seus meios de sustento, aumentando assim o número de vítimas da fome.


O que se pode fazer para lutar contra a fome?
Partilhar a esperança de um mundo sem fome é o primeiro passo. Acabar com as desigualdades de género e dar às mulheres poder para desempenhar um maior papel no desenvolvimento agrícola, é outro. O problema da fome deve ser uma prioridade nos países mais empobrecidos. Aos pequenos agricultores devem ser facultadas as oportunidades e a educação de que necessitam para poderem produzir alimentos e gerar rendimento em quantidade suficiente para as suas famílias. As economias rurais têm de crescer para aumentar as oportunidades de emprego para aqueles que o necessitam e assim reduzir as migrações do espaço rural para as cidades. Tem que se dar mais ênfase à melhoria do acesso dos pequenos agricultores tanto a mercados domésticos como internacionais. Os nossos recursos naturais têm de ser geridos de forma sustentável, para assegurar que a terra não está a ser explorada em excesso. Os sectores público e privado têm de colaborar para acabar com a pobreza e a desigualdade e melhorar o acesso a uma alimentação segura para todos.

23.9.10

Campanha europeia para o reconhecimento do Domingo como dia de descanso na Europa



Está a decorrer a nível europeu uma campanha de recolha de assinaturas pela internet, com o objectivo de defender o "Domingo como dia de descanso na Europa

Pretende-se recolher 1 milhão de assinaturas para apresentar a proposta do "Domingo como dia de descanso na Europa", no Parlamento Europeu.


Para dar o nosso apoio:


First European Citizens' initiative for a work-free Sunday in Europe




Mais info:






Liga Operária Católica/Movimento dos Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC)


O Grupo de Acção pela Palestina volta a projectar ( no dia 24 de Set.) na Casa Viva o filme American Radical, sobre Finkelstein

O GAP - Grupo de Acção pela Palestina volta a apresenta o filme:

American Radical. The Trials of Norman Finkelstein (89')
de David Ridgen & Nicolas Rossier
Documentário. E.U.A/Canadá 2009

6ªfeira , 24 setembro, às 22h00

entrada livre

Local: Casa Viva

Praça marquês pombal 167 - Porto

http://casa-viva.blogspot.com/



Documentário sobre a figura controversa do académico Norman Finkelstein, abordando questões fundamentais relativas à identidade, à justiça social, à liberdade e ao activismo. Um olhar acutilante sobre as questões do Médio Oriente que pontuaram o final da segunda guerra mundial até aos nossos dias e que nos leva dos EUA, a Israel, ao Líbano, à Palestina, à Alemanha, ao Japão.

Norman Finkelstein é descendente de sobreviventes do Holocausto. Os seus trabalhos trouxeram-lhe tanto a fama e o respeito, como a censura e a repressão. Publicou vários livros sobre o conflito do Médio Oriente. Estará no Porto no próximo dia 30 de Setembro.

Mais sobre Norman Finkelstein:

Vurrasco de Outono, no espaço Musas, no dia 25 de Set. desde as 11h. até às 18h.

Vurrasco* de Outono na nossa esplanada com vista para o mar!
Local: Espaço Musas, Porto
Dia 25 de Setembro
11:00 - 18:00

Encontro da Horta do Musas.

Vamos-nos reunir no espaço da horta para fazer um balanço das germinações daqueles terrenos e decidir as sementes que lançaremos no futuro.

A horta este ano teve alfaces, cebolas, cenouras, couve galega, couve roxa, tomates, repolho, rúcula, brócolos, courgete, pepino, ameixas, cenouras, rabanetes, feijão, ervilhas, etc. e esta será uma óptima altura para reunir e juntar forças para este projecto.

A ideia é saber quem está interessado em colaborar, o que se pode fazer neste segundo ano do projecto e como poderemos chegar lá.

No meio disto comemos umas iscas de seitan, apanhamos uns tomates e cortamos umas silvas mais atrevidas!

Aparece com ideias ou com vontade de comer ;)
Até lá

Local:
Espaço Musas :
Rua do Bonjardim, 998
Porto

* churrasco de vegetais
_________________________________________
Entretanto, no mesmo espaço Musas encontra-se patente a exposição colectiva sob o título «...e se.»
Exposição Colectiva:

Luís Magalhães
Elizabeth Ida, José Simões e Koert Jobse
Carlos Lima
Fernando Almeida

Inauguração dia 23 de Setembro às 19 horas
Patente até dia 21 de Outubro de 2010

Local:

Espaço Musas
Rua do Bonjardim, 998
Porto

http://musas.pegada.net

22.9.10

Jantar sob o lema da mobilidade sustentável no Regueirão dos Anjos ( amanhã, dia 23)


O jantar de amanhã, dia 23 de Setembro, vai ser sobre "mobilidade sustentável".
Se tivermos massa critica (inscrições) fazemos uma oficina de construção de estacionamento de binas: às 18h no RDA 69! Os interessados deverão contactar: gaia.mara@gmail.com

Mais tarde, pelas 20h, há o jantar popular seguido do visionamento de filmes sobre mobilidade sustentável!

A preservação cultural como estratégia de militância social - Seminário no CES (dia 23 de Set. em Coimbra) sobre a ONG João Pequeno de Pastinha


Seminário
Preservação cultural como estratégia de militância social - O caso da ONG João Pequeno de Pastinha e sua ação através da Capoeira Angola

23 de Setembro de 2010, 18.30, Sala de seminários do CES, Coimbra


Seminário do Núcleo de Estudos de Democracia, Cidadania Multicultural e Participação

Utilizando da capoeira angola como um bem cultural promotor de formação para a cidadania, a ONG – João Pequeno de Pastinha é fundada com a missão de Preservar a cultura afro-brasileira, através da Capoeira Angola sob a técnica de Mestre João Pequeno de Pastinha e demais manifestações artísticas, utilizando-as como elemento de mudança sócio-educativa e inclusão social.

A intervenção social da instituição se dá tanto através de seu projeto central intitulado Projeto João e Maria Capoeira Angola e Cidadania, como pelo trabalho cultural que é desenvolvido. O projeto social destacado busca fornecer gratuitamente a crianças da comunidade do Nordeste de Amaralina, em Salvador, Bahia, Brasil, uma formação centrada na capoeira angola associada a seminários e cursos esporádicos tendo em vista fornecer instrumentos à concretização de uma cidadania crítica e ativa. A militância cultural encontra-se presente no modo em como é afirmada a capoeira angola como uma prática cultural que traduz um conhecimento acumulado e produzido historicamente pela população de ascendência africana em solo brasileiro. Saber, este, pautado na oralidade e ancestralidade, cuja referência e fonte de conhecimento é o Mestre João Pequeno de Pastinha que aos 92 anos de idade tem seu saber reconhecido por dois títulos de doutor honoris causa concedidos por duas universidades públicas brasileiras, a Universidade Federal de Uberlândia e a Universidade Federal da Bahia.


Nota biográfica

Mestre Faísca, registrado civilmente sob o nome de Luís Roberto Ricardo, é diretor-presidente da ONG João Pequeno de Pastinha e atua há mais de 20 anos na comunidade do Nordeste de Amaralina promovendo a capoeira angola como veículo de promoção de justiça social. Possui uma longa trajetória de militância pelo reconhecimento social da cultura afro-brasileira que abarca intervenções em regiões desfavorecidas de diversas cidades brasileiras. Atualmente coordena iniciativas destinadas a propagar a capoeira angola nas cidades de Salvador, Florianópolis e São José do Rio Pardo, no Brasil; em Montevidéo, no Uruguai; em Coimbra, em Portugal; em Madrid, na Espanha; e em Bruxelas, na Bélgica. A especificidade do trabalho dirigido por Mestre Faísca encontra-se no compromisso em propagar a capoeira segundo a concepção de Mestre João Pequeno de Pastinha, mestre do qual é discípulo e de quem recebe as orientações e ensinamentos
necessários à perpetuação desta prática ritual ancestral de matriz afro-brasileira.

Colóquio sobre Educação e Ética Ambiental (dia 24 de Set., na Faculdade de Psicologia e das Ciências da Educação do Porto)


I Colóquio sobre Educação e Ética Ambiental, na FPCEUP

O "I Colóquio sobre Educação e Ética Ambiental" terá lugar na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), no próximo dia 24 de Setembro de 2010.

A iniciativa conta com o apoio do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da FPCEUP.

A entrada é livre, mas com inscrição obrigatória via e- mail (pdce08002@fpce.up.pt) até 15 de Setembro de 2010.


Programa
9.00 h – Recepção dos participantes
9.30 h – Abertura do colóquio
10.00 h – “Da etologia à ética: fundamentos bio-culturais dos valores ambientais” por Professora Doutora Marina Lencastre
10.30 h – “Menos teoria e mais prática nas actividades de Educação Ambiental” por Professor Doutor Paulo Santos
11.00 h – Debate
11.30 h – “Será possível educar para a ética ambiental? - a ética da terra de Aldo Leopold, o sentido do maravilhamento em Rachel Carson e o movimento criança na natureza, de Richard Louv” por José Carlos Marques, sócio-fundador da Sociedade de Ética Ambiental
12.00 h – “O poder educativo da Natureza nas teorias pedagógicas (séc. XVII-XX)” por Professora Doutora Margarida Felgueiras
12.30 h – Debate
13.00 h – Intervalo para almoço
15.30 h – “As causas e as consequências: como a Filosofia para Crianças se cruza com a ética ambiental” por Professora Doutora Teresa Santos
16.00 h – “Animais, ciência e tecnologia: a questão ética” por Professora Doutora Anna Olsson
16.30 h – Debate
17.00 h – “Ética Animal e a expansão do círculo moral: porquê só os animais e não a natureza em geral?” por Mestre Ana Lúcia Cruz
17.30 h – “Protecção dos animais em Portugal: percurso associativo” por Mestre Alexandra Amaro
18.00 h – Debate
18.30 h – Encerramento do colóquio

Apresentação do livro Esquilia Divinorium, de Bruno Miguel Resende, na Associação A Cadeira de Van Gogh ( dia 25 de Set. às 21h30)


Apresentação do livro Esquilia Divinorum, de Bruno Miguel Resende
25 de Setembro de 2010, 21 horas
Associação Cadeira de Van Gogh - Rua Morgado de Mateus 41, Porto

Bruno Miguel Resende (Porto, n. 1/3/1981) é escritor, webdesigner, designer gráfico, DJ, fotógrafo, performer.

Inspirado pela evolução e revolução inspira a mesma, formando-se e informando-se sobre si próprio nas áreas de hedonismo, anarquismo, ateologia, revivalismo arcaico, surrealismo, e outras potências de existência que se adequam a cada momento de cada contexto.

Lança em 2007 o livro “Subterfúgios” pela Corpos Editora, em 2009 “Khaos Poeticum” pela Temas Originais e em 2010 “Esquilia Divinorum” pelas “Edições Extrapolar”. Participou em diversas antologias literárias das editoras Andross, CBJE, Editora de Leon, Celeiro de Escritores, Nova Coletânea e Lugar da Palavra em títulos como o “Livro Negro dos Vampiros” e “Noctâmbulos”. Nas artes gráficas concebeu as galerias Revolta das Palavras, Abysmo Humano e Transmorphosys.

É colaborador da revista Infernus incluindo-se também na Incomunidade e Associação Extrapolar entre outros escritos, artes, acções e reacções.


Livro: Esquilia Divinorum
Autor: Bruno Miguel Resende
Edição: Extrapolar – Associação Cultural

Sinopse: A esquilofrenia sente-se na vertigem de um galho pendente na noite, emociona-se enquanto os machados não estão suficientemente maduros, porque as sinapses trocam-se às raìzes que eclodem túmulos vivos, e mortificam os cadáveres que asseveram nas andanças, então enquanto nirvana é um silogismo que acrescenta lisérgicos frutos às manchas de tinta, como pórtico aos vazios, já a saída torna-se assim emergente de uma bolota.

Apresentação/debate sobre Albert Camus e o anarquismo no Centro de Estudos Libertários em Lisboa ( dia 25 de Set. às 15h.)

Apresentação/debate no CEL (Centro de Estudos Libertários) em Lisboa sobre Camus


A Sessão debate «Camus e o anarquismo» – terá lugar no sábado, dia 25 de Setembro, pelas 15 horas, no CEL.

Local: o CEL situa-se na Azinhaga da Alagueza, Lote X, c/v – esq. – Olivais Velho-Lisboa

http://crl.eco-anarquista.org/cel.html

Nespereira (Cinfães) no primeiro dia do Outono de 2010

O Outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. É caracterizado pela queda da temperatura , e pelo amarelar das folhas das árvores.O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 22 ou 23 de Setembro. O "Outono austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.





Nespereira é uma freguesia do concelho de Cinfães, com 38,48 km² de área e 2 217 habitantes

Parte integrante da província do Douro Litoral, não deixando de integrar também o distrito de Viseu que, aliás, é a capital de província da Beira Alta, Nespereira é uma das maiores freguesias do concelho de Cinfães. Localiza-se no extremo Sudoeste, a cerca de 15 quilómetros da sede concelhia, já bem perto da serra da Franqueira.

Confronta a Sul com Alvarenga e a Poente com Espiunca, uma e outra freguesias pertencentes ao concelho de Arouca. Mais a Norte e a Nordeste, confina com quatro freguesias do concelho cinfanense: Fornelos, Santiago de Piães, S. Cristóvão de Nogueira e Cinfães, esta última sede do concelho. Dentro de portas conta com alguns pontos donde, tanto os residentes como quem de visita podem desfrutar de vistas maravilhosas.

A partir do Alto da Senhora do Castelo, por exemplo, depara-se-nos um postal que bem pode rivalizar com o celebérrimo Alto de Santa Luzia (Viana do Castelo) ou o fronteiriço Alto de Santa Tecla, frente a Caminha. Mas Nespereira tem mais e bonitos pontos de interesse. Desde a pacatez que reina na praia fluvial da Ponte da Balsa ou nas bucólicas margens no Castanheiro da Areia, passando pelas enigmáticas Pedra da Moira e Mamoas de Chão de Brinco, até à Gruta de Nossa Senhora de Lurdes, junto à igreja paroquial de Santa Marinha.

Perderam-se com o passar do tempo usos e costumes, como as andanças do linho e parte dos saberes dos mestres que pontuaram nos diferentes ofícios. Mesmo assim, Nespereira orgulha-se de poder continuar a contar com várias associações, entre as quais se destacam a centenária banda de música e os já 'velhos' Nespereira F. Clube, Bombeiros, Rancho Folclórico e Grupo Cultural e Desportivo de Pindelo.

Locais a visitar ( pelos bons e maus motivos):

Igreja de Santo Irício

Capela de Paradela

Capela de S. Brás

Largo do Pelourinho

Mini-Hídrica do Ardena

Gruta de Nossa Senhora de Lurdes (Santa Marinha)

Senhora do Castelo (Ervilhais)

Praia Fluvial do Ardena


Para saber mais sobre Nespereira
http://sites.google.com/site/vozdopovoweb/


Mamoas de Chão-de-Brinco nos montes de Ervilhais, em Nespereira (concelho de Cinfães)

Festival de teatro de Nespereira organizado pela Casa do Povo: as próximas sessões serão nos dias 24 e 25 e Set.




O Grupo de Teatro da Casa do Povo de Nespereira está a organizar, em Nespereira, no Centro Paroquial de Nespereira, o I Festival de Teatro “Patrícia Andrade”, em homenagem da actriz, que faleceu no passado dia 6 de Junho, num acidente de viação.

Na próxima sexta- feira, dia 24, é a vez do Grupo de Teatro felgueirense “Pés na Lua” trazer uma peça de teatro, chamada “O Camaleão e as Batatas Mágicas”, e no sábado, dia 25, o Grupo de Teatro da Casa do Povo de Nespereira volta a apresentar “O Auto do Absinto”, 4 meses após a sua primeira actuação, desta vez, com algumas alterações.

18.9.10

Matinée de obras no domingo para ajudar a reconstruir o novo espaço Da Barbuda, situado no Largo da Severa (Mouraria, Lisboa)


Largo da Severa,nº 8 Lisboa

Festival Internacional de Marionetas do Porto (17 a 26 de Setembro)


ESPECTÁCULOS

ÓPERA DOS CINCO € AKA TRANS-GUETO-EXPRESS
TEATRO DE FERRO
Mosteiro de São Bento da Vitória, 17 de Setembro, 21h30
Mosteiro de São Bento da Vitória, 24 de Setembro, 21h30

Morada: Morro do Olival, Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: bilheteira do TNSJ
M/12 anos

www.myspace.com/teatrodeferro

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PEQUENAS CERIMÓNIAS
JOÃO CALIXTO E TIAGO VIEGAS
Claustro do Arquivo Distrital do Porto, 17 de Setembro, 23h00

Morada: Rua das Taipas, 90, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 10€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/6 anos

http://aspequenascerimonias.blogspot.com

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O TRONO SAIU À RUA
LIMITE ZERO
Sala de exposições do Arquivo Distrital do Porto, 18 de Setembro, 11h30
Sala de exposições do Arquivo Distrital do Porto, 18 de Setembro, 15h30

Morada: Rua das Taipas, 90, Porto
Metro mais próximo: Av Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/6 anos

www.limitezero.org

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DOS JOELHOS PARA BAIXO
MÁRCIA LANÇA
ACE / Teatro do Bolhão, 18 de Setembro, 18h00

Morada: Rua Formosa,342/346, Porto
Metro mais próximo: Bolhão
STCP:55, 69, 70, 94, 200, 207, 300, 301, 302,305, 401,800, 801
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/6 anos

http://dosjoelhosparabaixo.blogspot.com/

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JAKUSCH
UTA GEBERT (Alemanha)
Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo, 18 de Setembro, 21h30

Morada: Rua da Alegria, 503, Porto
STCP: 200, 202, 305, 502, 600, 701, 702, 703, 900, 901, 904, 905,906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 3€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

http://utagebert.blogspot.com

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JAKUSCH
UTA GEBERT (Alemanha)
Balleteatro, 19 de Setembro, 21h30

Morada: Praça 9 de Abril, 76, Porto
Inclui Autocarro panorâmico do FIMP da Cordoaria ao Balleteatro (21h00)
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 3€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

utagebert.blogspot.com

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MIRONESCÓPIO
TARUMBA
Ateneu Comercial do Porto, 18 de Setembro, 21h00
Ateneu Comercial do Porto, 18 de Setembro, 22h30
Ateneu Comercial do Porto, 18 de Setembro, 24h00

Morada: Rua Passos Manuel, 44, Porto
Metro mais próximo: Bolhão / Aliados
STCP: 55, 69, 70, 94, 200, 207, 300, 301, 302,305, 401,800, 801
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/16 anos

http://atarumba-teatrodemarionetas.blogspot.com

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MIRONESCÓPIO
TARUMBA
Coreto do Jardim da Cordoaria, 25 de Setembro, 21h00
Coreto do Jardim da Cordoaria, 25 de Setembro, 22h30
Coreto do Jardim da Cordoaria, 25 de Setembro, 24h00

Morada: Jardim da Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/16 anos

atarumba-teatrodemarionetas.blogspot.com

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GOBO.DIGITAL GLOSSARY
AKHE THEATRE (Rússia)
Teatro Helena Sá e Costa, 18 de Setembro, 22h00

Morada: Rampa da Escola Normal, Porto
STCP: 200, 202, 305, 502, 600, 701, 702, 703, 900, 901, 904, 905,906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 10€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

www.akhe.ru

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ENCONTRO


RECITAL DE POEMAS E CANÇÕES, PEDRO BRANCO


Café Concerto da ESMAE, 18 de Setembro, 23h00

Morada: Rua da Alegria, 503, Porto
STCP: 200, 202, 305, 502, 600, 701, 702, 703, 900, 901, 904, 905,906
Tel. 223320419 / 223320053

Entrada Livre

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PETITES HISTOIRES SANS PAROLES
BRICE COUPEY / CIE L’ALINÉA (França)
Jardim da Cordoaria, 19 de Setembro, 11h30
Jardim da Cordoaria, 19 de Setembro, 12h30
Jardim da Cordoaria, 19 de Setembro, 16h30
Jardim da Cordoaria, 19 de Setembro, 17h30

Morada: Jardim da Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Entrada Livre

http://leblogabrice.blogspot.com

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MORNING SUN
MÁRCIA LANÇA E JOÃO CALIXTO
Auditório do Balleteatro, 19 de Setembro, 22h00

Morada: Praça 9 de Abril, 76, Porto
Inclui Autocarro panorâmico do FIMP da Cordoaria ao Balleteatro (21h00)
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 10€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

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O MELHOR MUNDO POSSÍVEL
GUSTAVO SUMPTA
Claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória, 23 de Setembro, 20h00

Morada: Morro do Olival, Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: Gratuito
M/12 anos

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LA TIMIDEZZA DELLE OSSA
PATHOSFORMEL (Itália)
Sala de Ensaios do Teatro de Ferro, 24 de Setembro, 19h00
Sala de Ensaios do Teatro de Ferro, 25 de Setembro, 19h00

Morada: Rua de França, 8 a 58
Inclui Autocarro panorâmico do FIMP da Cordoaria ao Teatro de Ferro (18h45)
STCP: 55, 69, 70, 94, 200, 207, 300, 301, 302,305, 401,800, 801
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

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COCON
UTA GEBERT (Alemanha)
ACE / Teatro do Bolhão, 24 de Setembro, 23h00
ACE / Teatro do Bolhão, 25 de Setembro, 23h00

Morada: Rua Formosa, 342/346, Porto
Metro mais próximo: Bolhão
STCP: 55, 69, 70, 94, 200, 207, 300, 301, 302,305, 401,800, 801
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/12 anos

utagebert.blogspot.com

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MAKE LOVE NOT WAR
TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO
Praça da Cadeia da Relação, 25 de Setembro, 22h00


Morada: Campo Mártires da Pátria, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Entrada Livre

www.marionetasdoporto.pt

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BA BA
PICCOLI PRINCIPI (ITÁLIA)

Sala de Exposições do Arquivo Distrital do Porto, 25 de Setembro, 16h30
Sala de Exposições do Arquivo Distrital do Porto, 26 de Setembro, 11h30

Morada: Rua das Taipas, 90, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Preço: 5€ (desconto 20% para <25>60; estudantes, grupos, profissionais)
M/1 ano

www.piccoliprincipiteatro.it

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BAILE DOS GORDOS
COLECÇÃO B
Baile Mandado Tradicional com os MOSCA TOSCA
Jardim da Cordoaria, 26 de Setembro, 16h00

Morada: Jardim da Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av. Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Entrada Livre

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ROLE-PLAYING
DE SARA MAIA, A PARTIR DE “O DIÁLOGO NO PÂNTANO”,
DE MARGUERITE YOURCENAR
Mosteiro de São Bento da Vitória, 18 de Setembro a 29 Outubro, 14h00 às 20h00

Morada: Morro do Olival, Cordoaria, Porto
Metro mais próximo: Av Aliados
STCP: 200, 201, 207, 300, 301, 302, 303, 500, 501, 901 e 906
Tel. 223320419 / 223320053

Colóquio, exposição e filmes sobre a extrema-esquerda maoista na fase final do Estado Novo (18 e 25 de Set. na biblioteca-museu da república)


17.9.10

Vigília em defesa da Linha do Tua ( 18 de Setembro, às 18h. no Largo de Camões)



Vigilia em defesa da Linha do Tua - 18 SETEMBRO 2010 - entre as 18h e as 23h. no Largo de Camões, em Lisboa

No próximo dia 18 de Setembro irá decorrer em Lisboa uma Vigília em defesa da Linha do Tua.


Esta iniciativa, enquadrada na “Semana Europeia da Mobilidade”, visa reafirmar perante o poder central o direito das populações transmontanas à mobilidade e o importante contributo que esta linha férrea, cujo valor patrimonial de excepção é inegável, deu desde a sua inauguração há 123 anos atrás, para essa mesma mobilidade e para o desenvolvimento do Vale do Tua.

Num momento em que pesa sobre a Linha do Tua a ameaça de submersão, é, mais que nunca, fundamental fazer ouvir a voz das populações do Vale do Tua, dos transmontanos, de todos os que têm defendido esta Linha, de todos os que defendem o direito à mobilidade como uma componente essencial do desenvolvimento e da modernidade, de todos os que consideram o caminho-de-ferro como um transporte amigo do ambiente e ainda de todos os que defendem que os valores patrimoniais deste país devem ser preservados e contribuir para o seu desenvolvimento.




O Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua
Contacto: Armando Azevedo ou Graciela Nunes - gracielanunes@sapo.pt
TM: 965 622 858

O Movimento de Defesa da Linha do Tua
Contacto: Daniel Conde - daniel.conde13@gmail.com
TM: 916 822 237

A Associação dos Amigos do Vale do Rio Tua
Contacto: Célia Quintas - celiaquintas@yahoo.com ou Vânia Seixas - vaniacts@gmail.com
TM: 936 600 374

O Partido Ecologista “Os Verdes”
Contacto: Manuela Cunha – manuelacunha.osverdes@gmail.com
TM: 962 815 445


Tonturas Fest ( Festival itinerante de música livre, exploratória e ritualista) em Coimbra, Viseu, Lagares da Beira e Covilhã entre 17 e 26 de Set.





O colectivo TonturaRural apresenta TONTURAS FEST um festival itenerante de musica livre, exploratoria e ritualista: a realizar na zona centro (coimbra, viseu, lagares da beira, covilhã) de 17 a 26 setembro:

DIA 17 SEXTA - COIMBRA - REPUBLICA MARIAS DO LOUREIRO
22:00 horas: MARIAS POETRY SESSION + HYAENA REICH / SHAGARA OLAEIA + PHALOVICH / PESADELO (incognito)

DIA 18 sabado - COIMBRA - galeria Icone
21:3...0: BOIAR + VASCO Hernández + VANESA Lledó + LOBO (flamenco, poetry)

DIA 19 DOMINGO - COIMBRA - GALERIA SANTA CLARA
17:00: PS + ALRUCINI + FPCO25 (musique aleatorie) / TOZE FIGUEIREDO(tontura rural)

DA 23 QUINTA - VISEU - LUGAR DO CAPITÃO

DIA 24 SEXTA - VISEU - LUGAR DO CAPITÃO
22:00: MINSON / OUT LEVEL - LUIS ANTERO (tontura rural) / AJM COLLECTIVE(jazz)

DIA 25 SABADO- LAGARES DA BEIRA / OLIVEIRA DO HOSPITAL - ESPINHAL MOURO 21:00 horas: PAULO ALVES(blues, jazz, oriental) / DUAS SEMICOLCHEIAS INVERTIDAS (post rock) IRMÃOS BROTHERS

DIA 26 DOMINGO - COVILHÃ - TASCA DO JOÃO (CANTINHO DOS ARTISTAS)
21:00 horas: RENATO FOLGADO (free) / GOLÇALO PINTO / CEREBRAL PAIN (folk) ELECTRIC SNOW ORQUESTRA (indie, spoken word) JOÃO (fado)


MANIFESTO DA TONTURA RURAL

TONTURA RURAL eh o despertar do sonambulismo provinciano com torpedos aromatizadamente
esdrúxulos.
TONTURA RURAL eh a terra auditiva de ninguém, porque a propriedade não existe.
TONTURA RURAL eh o desengano enganoso!
TONTURA RURAL eh o território fronteiriço entre as couves suburbanas e os matagais do inconsciente.
Ainda estas vivo? (Andante, Moderato, Rápido, Adágio, Vinagreto)
TONTURA RURAL encontra-se neste momento a alisar o eco pela estrada fora.
TONTURA RURAL eh pedra nos rins e castanholas no peito.
TONTURA RURAL não usa metáforas!
TONTURA RURAL embriaga-te com peçonha.
Guarda isto que é
um osso.
TONTURA RURAL eh uma chuva de sapos e
ninguém tem nada a ver com isso.
TONTURA RURAL
muda de personalidade como as putas mudam de cuecas.
TONTURA RURAL tem os pes em Saturno e as mãos em Júpiter.
TONTURA RURAL eh a confusão do queijo com a lua.
TONTURA RURAL rachou a cabeça quando era criança.
TONTURA RURAL eh a comichão no meio de um romance de aventuras.
TONTURA RURAL eh cannibalism doce.

TONTURA RURAL its the awakening of the province somnambulism with aromatik torpedos exdruxulos.
TONTURA RURAL its the sonar land of nobody, cause the property dosent exist.
TONTURA RURAl its the unmistaken engano.
TONTURA RURAL its the frontier between the suburban cowbages and the thorny bushes from the inconsciente.
Ainda estas vivo? (Andante, Moderato, Rapido, Adágio, Vinagreto)
TONTURA RURAL its now on the road strengthening the echo.
TONTURA RURAL have stones in the kidney and castanholas in the chest.
TONTURA RURAL doesn’t use metaphors.
TONTURA RURAL its like bad old wine.
Keep this now because its a bone.
TONTURA RURAL its when frogs are falling from the sky and nobody say anything.
TONTURA RURAL changes of personality as the whores change paints.
TONTURA RURAL have the feet in Saturn and the hands in Jupiter.
TONTURA RURAL its the cheese inside the moon.
TONTURA RURAL broke her head when was a child.
TONTURA RURAL its the itch in the middle of a adventures romance.
TONTURA RURAL is sweet cannibalism.

Workshop de clown e espectáculo final por Lee Delong


ESPECTÁCULO RESULTANTE DO WORKSHOP DE CLOWN com Lee Delong

Domingo, 19 de Setembro às 22h
Local: Sala Estúdio Latino
Rua Sá da Bandeira, 108, Porto
Entrada: 5 euros

Reservas: 916463541

O clown é o mais autêntico de todos os estilos teatrais. Como o clown de cada um é a sua essência autêntica, não existem máscaras para nos esconderem ou mentiras para contar. O clown é a busca do que é humano e cada clown individual é o único para a sua própria humanidade.

O clown existe num mundo semelhante ao da tragédia. Encontra-se nos locais mais humanos: no amor; na raiva e no ciúme... na fome, mas pertence no mundo horizontal, ao contrário da tragédia que é vertical - Deus e o Demónio.

Procurar o nosso próprio clown é procurar a nossa própria essência, a matéria que cada artista usa para interpretar, mesmo que quando se faz de clown, não se interpreta. Atingir esta ingenuidade, esta honestidade fundamental, é é essencial para todos os actores. Perder o medo do ridículo é um passo enorme para o actor e o seu trabalho enriquece-se para sempre graças a esse pano.

Quando o clown enfrenta o público, cria-se uma relação muito especial que é tanto invisível como efémera. O clown alimenta-se da substância da relação que o público estabelece consigo. O público é capaz de rir do clown porque se reconhece a si próprio nele.



Iniciativa da Associação Terra na Boca que quer desenvolver um trabalho multifacetado e multicultural nas cinco diferentes áreas a que nos propomos, a saber: ARTÍSTICA, CULTURAL, SOCIAL, AMBIENTAL e BEM-ESTAR


http://www.terranaboca.com/

Terra na Boca é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, criada em 2009, cujo objectivo geral é o desenvolvimento de actividades no âmbito da sensibilização, formação, pesquisa, experimentação, promoção e produção de eventos artísticos, além do desenvolvimento de acções sociais, culturais, ambientais e de promoção do bem-estar.

A Associação pretende ser um Centro de Criação, Pesquisa e Experimentação Artística onde seja possível arriscar propostas cénicas e performativas, desenvolvendo estéticas nas áreas menos divulgadas e com maiores lacunas em Portugal, como é o caso do Teatro Físico, Teatro Dança, Teatro de Manipulação e de Objectos, Novo Circo, Teatro de Rua, Artes Orientais, Teatro Etnográfico, Cabaret, Teatro-Ópera, entre outras. Tal objectivo implicará a aposta num Centro de Formação Alternativo Permanente, orientado por artistas convidados, de forma a possibilitar o desenvolvimento das competências artísticas e profissionais de todos os envolvidos.

Estas propostas cénicas e performativas terão um formato original e único, caracterizado por inovação e surpresa, desencadeando novas e mais intensas reacções junto do público. A programação da Terra na Boca tem o formato de Festival Multifacetado e Multicultural de Diálogo Permanente chamado TRANSdisse, de edição anual, onde se cruzarão todas as áreas envolvidas no projecto acima mencionadas.

Procuramos uma vida com sentido, arte e harmonia.

No seu breve tempo de vida, Terra na Boca conta já com uma vasta programação recheada de produções próprias, co-produções, formações, acolhimentos de espectáculos multifacetados e uma extensão de um festival de cinema de artes performativas.

Desde o início que inúmeros parceiros acreditaram no projecto e apoiaram Terra na Boca, criando parcerias de mais-valia para ambas as entidades. Destacamos o Contagiarte e o seu Centro de Formação Cultural, a Sala Estúdio Latino (Teatro Sá da Bandeira), o restaurante vegetariano Nakité, o Jornal Universitário do Porto, a Galeria de Paris e Galerias Lumière. Como culminar de quem acredita no projecto temos, mais recentemente, o Ministério da Cultura e a dgARTES, mencionando que “Este projecto, apresentado por uma jovem equipa, cuja diversidade de experiências assegura um investimento na intersecção disciplinar, propõe um festival de formato incomum, ao reunir sob um mesmo tecto programático actividades de formação específica e técnica, espectáculos interdisciplinares de produção própria, acolhimento de produções alheias e extensão de um festival de cinema dedicado às artes performativas.”

Apresentação e debate do livro «Non conciliados. Argumentos para a resistência cultural», editado pelo Cineclube de Compostela


Apresentação e debate sobre o livro « Non conciliados. Argumentos para a resistência cultural» recentemente editado pelo cineclube de Compostela.

Local: C.S.O. Casa das Atochas, Rua da Atocha Alta, 14 - Corunha (Galiza)
DATA: sábado 18 de setembro
HORA: 21.00 horas

Presentación do libro colectivo NON CONCILIADOS [Cineclube Compostela, 2010]. Nesta ocasión interveñen, por suposto coa intención de que haxa un debate sobre varias cuestións, Aurelio Castro, o cineasta experimental Alberte Pagán, José Manuel Sande e o grupo Urro. Haberá proxección de Pagán e música de Urro.

Non conciliados. Argumentos para a resistencia cultural é unha caixa de ferramentas que contén vinte e tres achegas textuais contra a superestrutura ideolóxica do modo de produción dominante, a cultura do espectáculo e a propiedade intelectual privatizada. Neste artefacto de urxencia (…) non funciona a lóxica totalizadora do mercado e si a procura de liñas de fuga, de tentativas de sedición. Prescríbese, amais, unha cartografía dos movementos rebeldes e a identificación de lugares de conflito.


En Non conciliados, cada documento de cultura é tratado ao tempo como documento de barbarie. Con textos de Alberte Pagán, Alberto Lema, Aurelio Castro Varela, Belén Gopegui, CSO Casa das Atochas, Cristina García Parga, Cristina Martínez, David Rodríguez Rodríguez, Gonzalo Pallares, Iria Sobrino Freire, Isaac Lourido, Isaac Marrero Guillamón, José Manuel Sande, Lara Rozados Lorenzo, Daniel Salgado, María do Cebreiro, Mario Regueira, Marcos Pérez Pena, Miguel Prado, Ramiro Ledo Cordeiro, Samuel Solleiro, Urro, Xesús González Gómez e Xiana Arias.

Sobre Alberte Pagán, O Carballiño, 1965.
Escreve sobre cine e fai películas, entre outras cousas. É autor de Introdución aos clásicos do cinema experimental, Imaxes do soño en liberdade: o cinema de Eugenio Granell, do capítulo dedicado ao cinema underground estadounidense no livro editado polo Festival de cine de Xixón Dentro y fuera de Hollywood, assi como do ensaio Residuos experimentales en Arrebato aparecido no livro Arrebato… 25 años editado pola filmoteca valenciana.
Realizou as películas Como foi o conto, Os waslala e Bs. As., esta última seleccionada para a secçom “Llendes” do 44ª edição Festival de cine de Xixón e para o festival Punto de Vista de Pamplona.
Tamém é autor de A voz do trevón. Unha aproximación a Finnegans Wake, ensaio sobre a derradeira novela de James Joyce.
Entrevista:
http://www.vieiros.com/nova/70770/ficar-fora-da-industria-dame-unha-independencia-total-como-cineasta

Máis información:
http://cineclubedecompostela.blogaliza.org/
http://cineclubedecompostela.blogaliza.org/non-conciliados/
http://cineclubedecompostela.blogaliza.org/2007/02/02/bs-as-alberte-pagan-no-cineclube/