5.7.09

A Civilización Enferma é uma nova publicação editada pelo colectivo libertário galego Renderen


Acaba de sair do prelo “A Civilización enferma”, o novo monográfico do Ren de Ren. Este segundo trabalho do colectivo libertário galego junta um conjunto de colaborações, todas elas originais, e com as quais submete a uma rigorosa e implacável observação o processo de industrializaçao da vida, ao mesmo tempo que reivindica a necessidade actual de renunciarmos às ilusões domésticas que oferece a civilização capitalista em prol da saúde, da plena liberdade e do bem comum.

Para começar, Miguel Amorós oferece-nos a sua diagnose e tratamento para esta sociedade doente de capitalismo. De seguida, entra-se nesse labirinto social pela mão de vários membros da associação viguesa Forças Eskizoá; e numa linha semelhante, apesar da diferença, no pensamento anti-pedagogo de Pedro García Olivo. Derradeira cidade e Fátima Bermejo, percorrem o desolador panorama que esta nova civilização oferece aos indivíduos indefesos.

Uma entrevista com Alejandro Argumedo, agrónomo quechua, abre caminho aos contributos de Felix Rodrigo Mora e da gente de Matosende que tomam o pulso à relação que mantemos com o meio natural devastado pela industrialização do agro.

A seguir, Alberto Domínguez aborda as relações entre a medicina, a indústria e o autoritarismo; Benito Alonso dá conta dos cadáveres da fria estatística; Marcos Abalde toma o pulso do real atrás da TV; Minux põe a vista sobre a perversa trindade do trabalho, produção e consumo; e Manolo Rei, na limpeza patológica. Emma Dourado, faz um completo resumo da problemática sanitária existente e um chamado à rebeldia contra esta civilização enferma.

O monográfico termina com novos contributos de Rebeca Baceiredo (Estamos enfermos ou simplesmente não estamos?), Antipanfleto (Comunicar-se no barulho urbano), Eliseo Fernández (A doença do medo) e o poeta Paulo Hortak (Antivirus).

A parte gráfica conta com excelentes constributos de Ana Cibeira, Calavera (desde Valencia), Idoia de Luxán, Kardo Kosta (desde a Suiça), Miguel Brieva (desde Madrid), Minux e Paula Cabildo, ademais do brilhante labor de maquetaçao e as colagens de Adriana.

As colaborações foram tão numerosas que ainda haveremos de aguardar pela publicação íntegra do trabalho monográfico no sítio web de Ren de Ren (http://renderen.blogspot.com) para conhecerem os contributos de Rafa Becerra, David Bruzos, Teresa Rodríguez, Otto Mas e o Grupo de Axitación Social (GAS).

O colectivo Ren de Ren mantém firmes as bases originais do seu projecto: a independência económica e ideológica de qualquer instituição, organização ou associação, o funcionamento autogestionado, autónomo e assembleario; autofinanciamento, ausência de publicidade e de contraprestaçoes económicas tanto para os colaboradores como para o colectivo editor; rigor nos conteúdos, beligerância anticapitalista e postura libertaria. Nada mais (e nada menos).

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