18.1.09

Aconteceu em Almada: polícias recorrem à violência para garantir a circulação de carros numa zona pedonal !! Surrealista, não é?



É preciso identificar, processar e acusar disciplinar, civil e criminalmente os agentes da PSP que abusam do poder, recorrem à violência gratuita, maltratam cidadãos e não cumprem com as regras do civismo, de que eles deviam dar o exemplo, colocando-se à margem da lei.


O comportamento ilegal, violento e fora-da-lei da polícia no centro de Almada no dia 16 de Janeiro de 2009


Sem qualquer justificação, um grupo de policias agrediu brutalmente um pequeno grupo de cidadãos (jovens, mulheres, idosos e crianças) que através de música e distribuição de panfletos, tentavam sensibilizar condutores para respeitarem uma zona pedonal que deveria estar livre de viaturas e ser sim um espaço para os peões e moradores.
Para além das agressões e de estes polícias atentarem contra o direito consagrado na constituição portuguesa de liberdade de expressão e de manifestação, para eliminar as provas das suas agressões selváticas, ameaçaram fisicamente pessoas que tiravam fotos e vídeos desse mesmo ataque, eliminando as imagens, partindo cameras e agredindo essas pessoas.
Quando as pessoas a serem agredidas pediram a identificação dos agentes (para fazerem queixa dos mesmos), estes recusaram dizer, embora por lei sejam obrigados a se identificarem.
A polícia ao ser contactada por alguns média que procuravam respostas e para se defender das acusações, a polícia mente aos jornalistas dizendo por exemplo, que tinha sido uma manifestação de 200 pessoas ("potencialmente violentos / desordeiros"), quando eram pouco mais de 20 e todos os participantes eram pacíficos.
Na 6ª feira, 16 de Janeiro, decorreu uma celebração na praça do MFA, no centro da zona pedonal de Almada, cujo objectivo era reclamar a zona pedonal para os peões (visto que ela é todos os dias atravessada por centenas de carros, autocarros, taxis, tornando-a, talvez, na “zona pedonal” menos pedonal do mundo…). Uma iniciativa pacífica, de festa e celebração, com jogos com crianças, lanche, distribuição de informação,música e sobretudo muita festa.

Por volta das 18h, a banda Ritmos de Resistência estava já a tocar há algum tempo, andando pela zona pedonal, incomodando (assim como os carros incomodam as pessoas numa zona pedonal) mas não bloqueando o trânsito. Um grupo de polícias veio a correr na nossa direcção, empurrando violentamente várias pessoas da banda. Agarraram então uma rapariga que estava com a sua filha bebé ao colo e empurraram-na bruscamente da frente de um carro. Um dos polícias ameaçou a rapariga dizendo-lhe “se não sais do meio da rua, bato no teu bebé”.

Logo imediatamente a polícia reparou que havia uma pessoa com uma máquina de filmar perto da rapariga e foi-lhe tentar apreender a máquina, ao que essa pessoa, pacificamente, se recusou, pois não estava a perceber para que os agentes queriam o filme. Perante isto pediram-lhe a identificação ao que ele respondeu que o faria apenas depois de o polícia também se identificar (pois nenhum dos agentes presentes tinha identificação). A partir daí a actuação da polícia tornou-se mais violenta e as respostas eram invariavelmente do tipo “eu dou-te a minha identificação, o caralho” ou “se me continuas a pedir a identificação levo-te detido”.

Várias pessoas foram mandadas ao chão e a pessoa que estavam a tentar identificar foi imobilizada por 4 ou 5 agentes de uma forma completamente desproporcionada. Uma pessoa que estava a tirar fotos da agressão foi então agredida por um polícia que lhe tentou tirar a máquina fotográfica, mandando-a ao chão, e que quase lhe partiu um dedo. Várias pessoas foram obrigadas a apagar as fotos que tinham da actuação policial.

Outra pessoa, ao aproximar-se da situação, foi socada na barriga por um agente. Ao mostrar a sua indignação foi ameacado fisicamente: “dei-te uma e volto-te a dar, filho da puta”. Ao que levou outro murro e o agente ainda acrescentou “se eu não estivesse fardado já te tinha fodido todo”. Essa pessoa caiu então por cima da que estava a ser detida e o grupo de polícias começou a dar bastonadas de uma forma extremamente violenta. Nesta confusão outro jovem aproximou-se e levou uma bastonada na cabeça, ficando a jorrar sangue. Uma senhora que se encontrava a ver toda esta situação (juntamente com muitas outras pessoas que entretanto se tinham juntado) foi também empurrada por um agente e caiu ao chão, tendo batido com a cabeça. Um agente à paisana que entretanto tinha tirado o distintivo aproximou-se de algumas pessoas da banda e disse para um dos seus elementos “eu sou psp, voltas-te a meter com os meus colegas e eu faço-te a folha, filho da puta”.

Já na esquadra as agressões continuaram quando as pessoas tentaram saber das pessoas que tinham sido detidas. E só aí, e com a presença do advogado, é que foi possível obter a identificação de alguns dos agentes envolvidos. O balanço desta festa/celebração foi: muita animação, convívio e festa mais três feridos e dois detidos.

Consideramos toda a acção da polícia completamente desproporcionada e desnecessariamente violenta. Foi chocante o clima de impunidade em que vive a polícia. Quando se informaram os agentes de que seria apresentada queixa pelo seu comportamento as respostas foram risos e gozo.

Para lutar contra a violência policial e para continuar a exigir uma verdadeira zona pedonal no centro de Almada, no próximo dia 23 de Janeiro, às 16h, lá estaremos, de novo, a defender um espaço que deve ser de todos os cidadãos…

Consultar:

http://gaia.org.pt/almadapedonal/

http://menos1carro.blogs.sapo.pt/141099.html

23 de Janeiro às 16 h. - Novo encontro cívico no mesmo local para celebrar e defender a zona pedonal em Almada, contra a invasão abusiva de carros e de outras «máquinas» agressivas e violentas…


Relato dos acontecimentos na zona pedonal de Almada no dia 16 de Janeiro


Ontem fui relembrada pouco suavemente de que o inimigo número um de qualquer cidadã
activa não são os problemas ambientais ou mesmo sociais, é antes de mais a intolerância.

Convidada para participar numa acção de celebração e defesa da nova zona pedonal de Almada, contestada um pouco por todos por razões contradictórias, enfiei os patins num saco, fui buscar a minha filha à escola e apanhei comboio e metro para chegar ao entretanto ínfamo local. Estava a decorrer um lanche popular, um grupo de pessoas jogavam jogos tradicionais e de vez em quando tocava uma banda de samba. Outros distribuíam folhetos aos condutores, que achei surpreendentemente numerosos. Basicamente está sempre um carro ou autocarro a passar, poucos respeitam o limite de 10 km e é preciso muita cautela para não ser atropelado.


Mas apesar do trânsito me suscitar críticas à câmara e à polícia por não o controlar, como sabia que estas entidades já tinham sido abordadas, tratava se agora de sensibilizar os transeúntes e ganhar mais massa crítica para defender uma zona pedonal mais verdadeira. Em nenhum momento havia mais de 20 pessoas concentradas no local, metade ou mais mulheres, várias crianças, e ainda idosos que assistiam aos festejos.

Tudo correu bem durante 2 horas, com condutores mais ou menos sensíveis à questão e conversas perfeitamente cívicas com os que passavam, incluindo pais da escola da zona, condutores de autocarros e agentes.

Tudo correu mal quando a dada altura fica evidente a presença de um corpo de intervenção com 8 elementos, a observar e comentar a banda samba que inicia uma marcha à volta da praça, inevitavelmente atrasando o trânsito que para além de ser denso, fazia ouvidos de mercador ao limite de velocidade.


Quando se acumulam 3 carros atrás da banda, onde a minha filha de 8 anos estava muito feliz a tocar um tambor, a polícia de choque resolve fazer uma carga sem aviso. Os agentes atiram-se à dúzia de musicantes rodeados por transeúntes e começam a empurrar com extrema violência. O facto de haver pessoas a filmar e fotografar incendiou-os ainda mais. Foram para o chão entre outros uma mulher com bébé ao colo e uma senhora com mais idade que acabou por ficar com um traumatismo craniano. Um rapaz franzino que tentou proteger a mulher com bébé levou uma cacetada que lhe abriu a cabeça (levou 8 pontos). Outra pessoa que estava a filmar e não quis entregar a camera, foi detida e arrastada para a carrinha. A polícia começou a apagar as fotos das pessoas que estavam a registar o acontecimento e foi aí que eu levei um golpe violento (de bastão) na mão que segurava a camera. Por pouco não me partiu os dedos mas deixou-os em mau estado, ficando a minha camera para a história.

Problema do polícia resolvido. Durante 15 minutos muito tensos nem sabia da minha filha, que felizmente é forte e corajosa e fugiu dos policias enraivecidos, refugiando-se com perfeitos estranhos.

A cena só acalmou com a chegada de mais polícias.. de trânsito.

Estes, como seria normal, focavam a sua atenção na população assustada e indignada, chamaram ambulâncias e trataram de acalmar as pessoas. Um deles passou 10 minutos a sossegar a minha filha, que chorava convulsivamente, evitando assim, esperemos, que ela passe a ter medo de fardas. Eu fui atendida, ao que me parece, por um polícia à paisana, que me atou os dedos e me levou à ambulância. Fui para o hospital com o rapaz do golpe na cabeça, mas não sem termos levado com um rio de insultos dos polícias de intervenção que pretendiam justificar a sua acção. Os comentários foram tão baixos que me custa repeti-los. E não pararam alí. Ainda detiveram uma senhora dos seus pelo menos 70 anos e que nada tinha a ver com a acção, só protestava a actuação da polícia.

O rapaz do golpe foi detido no hospital por 5 agentes, por injúria(tinha pedido ainda no local a um agente para se identificar, depois de ter assegurado que se identificaria também. Só o comandante da 2ª divisão acabou por se identificar, mas não deu mais que este título..).
Meio zonzo, acabado de ser suturado, o pobre rapaz teve que se sujeitar a ser revista

do, algemado e levado, com a cara aterrada, para a esquadra do Pragal. Devia ser muito perigoso para justificar tanta despesa. Ainda me pediu para ligar à mãe a dizer que ia ficar com amigos hoje, para ela não se enervar.


É assustador pensar que em Portugal se magoa peões para defender automobilistas que, trancados nos seus panzerwagens, não corriam perigo absolutamente nenhum. Ainda mais custa realizar que a polícia portuguesa não sabe ler situações, não distingue uma dúzia de jovens, mulheres e crianças rodeados por idosos e cujas armas eram tambores e flyers, de um grupo de terroristas com caçadeiras. Imaginem agora todas as possíveis situações intermédias..


É legítimo não concordar com os argumentos dos cidadãos que resolveram celebrar a zona pedonal. Apresentem outros, discutam, cheguem a novas conclusões. Mas exprimir a discordância e o desconhecimento de eventos coloridos, tão comuns noutras cidades da Europa, com violência misturada com um desprezo que roça o ódio, é descer às profundezas da ignorância. Coloca o relógio 50 anos para trás. Fere-nos como civilização.


Apesar de ser fácil desanimar quando se é envolvida numa situação de tão profunda injustiça, fácil também ganhar medo em exprimir a nossa opinião, eu recuso-me a ser vítima da intolerância.


Por isso escrevo este post, partilhando a má experiência com quem quiser ouvir, apresento as queixas que tiver que apresentar e sigo caminhando, com a mesma intenção de ser útil aos outros e de desejar a sua e a minha felicidade.


Lanka Horstink

Fonte:
aqui




Outro testemunho:

Uma tarde comum de uma sexta - feira, fim de uma semana para alguns, um dia igual a todos os outros para outros.

Almada tem uma zona pedonal! O curioso nesta zona pedonal é termos de nos desviar dos carros, de um metro ou de um autocarro.

Há muitos problemas, acho que não há um sítio que não os tenha, salvo lugares remotos, perdidos nos interiores desabitados deste mundo onde se encontram seres que lutam pela diferença.

Sim, é global, mas é em Almada que estou, no entanto não é só para os Almadenses de gema ou de residência que dirijo as minhas palavras, é para todos os que disponham de interesse em ler e partilhar a consciência da mudança.

É triste não se preservar o local onde vivemos, é triste ver um povo não educar para harmonia e sim para a fachada da cidadania, é triste ver o desinteresse pelo ar que se respira, pelo chão que se pisa.

O sistema é automático, á frente dos governos estão personagens de um jogo corrupto de interesses pessoais.

Mas nós, povo, parecemos não nos importarmos com isso, preocupamo-nos sim com a nossa casa, com as nossas contas, com os nossos desejos consumistas... Não nos interessa de onde a comida vem, desde que se possa comprar. E isto é a oração de cada dia. Tudo se resolve com o poder de compra.

Mas é uma fachada, e muitos sabem-no, engolem o sapo a cada amanhecer.

Queremos continuar? É isto que queremos? Queremos um sistema que não nos respeita? Queremos ser indivíduos? Ou seres humanos?

As perguntas são muitas, todas têm a mesma resposta : NÂO!!!!

Eu não quero que os meus filhos, hoje crianças, sejam amanha indivíduos individualistas. Quero que sejam seres humanos com valores, com respeito, com um espaço saudável e harmonioso para darem continuidade á maravilha da vida e de estar vivo!

Não quero que o ar que respirem esteja contaminado, que não tenham água - que já não têm, a não ser que nós a compremos!!! Pagamos a água que bebemos, pagamos o ar que respiramos. Mas pagamos a quem??????? Porquê???????? Este amanha é hoje!!!!!! O Planeta é de todos!!!! É de tudo quanto tenha vida e não dinheiro!!!!

É uma longa batalha, onde cada ser é chamado a agir, a mudar. Por si, pelo seu bem estar, pelo bem estar comum. Se cada um de nós mudar por si onde está, com o que tem, a mudança colectiva surge.

Há um assunto comum nas mesas de café, nas viagens de transporte, na rua, nos encontros com amigos, um assunto que nos toca a todos, resume-se a : isto vai de mal a pior. Até aí já chegámos. E agora? Vamos continuar de braços cruzados?

É urgente falar, é urgente partilhar o sufoco destes tempos, sair á rua e gritar se preciso for. É preciso mudar hábitos! Mudar pensamentos, prioridades, filosofias, ideias.



Em Almada como em quase todas as cidades, temos situações curiosas, o vislumbre da Avenida que esconde o podre que não interessa mostrar, mas os Almadenses passam por lá e sabem-no; o estado de Almada Velha, Cacilhas, edifícios a ruir, carros estacionados nos passeios sem acesso a carrinhos de criança e cadeiras de roda, lixo, ratos mortos, terrenos destratados...

Nem as pessoas podem esperar da autarquia, nem a autarquia pode fazer sem o respeito das pessoas.

As pessoas queixam-se á autarquia, a autarquia se chegar a ouvir mexe-se a passo de caracol e resolve como nesta situação, cria uma zona pedonal desenhada para peões, mas sem condições para a coexistência entre peões, carros, metro, autocarros e outros transportes que circulam.

Hoje, numa tarde comum da Cidade de Almada onde a dualidade do mudar paira por si, moradores do centro da cidade decidiram usufruir do seu direito de ser peão e circular na zona pedonal promovendo uma iniciativa de ‘celebrar a zona pedonal’.

Entende-se por zona pedonal um local onde se pode caminhar, parar para conversar, deixar as crianças á vontade, mas... a dualidade de mudar e manter velhos padrões cria destas situações:

Citando partes dos textos distribuídos na rua e disponíveis nas informações do GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental.

‘Primeiro que tudo uma questão simples: de quantos carros a circular precisa uma zona Pedonal? Resposta : Nenhum.

A zona pedonal é pequena e mesmo assim tem uma estação de metro, outra de autocarro e vários parques de estacionamento na periferia.

Qual a necessidade de violar os direitos dos peões na zona pedonal?
Nós, os peões, não podemos andar em paz e segurança uma vez que a maioria dos condutores, além de circular na nossa zona pedonal, ainda ultrapassa o limite de velocidade de 10km/h. Muitos de nós somos idosos, crianças e pessoas com dificuldades motoras. Se temos de fugir dos carros podemos acabar á frente de um metro ou autocarro.

Pensem no bem-comum de todos e deixem o carro na garagem, ou, melhor ainda, na vitrine do stand. Respeitem os peões, utentes deste espaço que usamos para viver e para fazer compras, contribuindo assim para o desenvolvimento do comércio local.

Façam a diferença e contribuam para um ambiente saudável e com boa qualidade de vida.’

Sendo eu moradora da cidade e sentindo na pele estas dificuldades decidi juntar-me á iniciativa.

É bom saber que há pessoas a agir pela diferença, a marcar posição face a um sistema de organização mecânico. Mas é triste ver que ainda há muita mudança e muita luta por uma consciência consciente. Por um cuidar do que se tem.

Em plena Praça do MFA, centro de Almada, um grupo de jovens circulava pela zona pedonal, os idosos que por hábito se juntam no Café Central olhavam e perguntavam o que se estava a passar, alguns diziam ‘ainda bem que alguém faz alguma coisa’.

Os meus dois filhos acompanharam-me, expliquei-lhes que íamos marcar posição e defender o direito de peões na zona pedonal, uma zona que nos permite andar mais descontraídos, mas que neste caso, temos de andar mais cautelosos.

A Joana, minha filha de 4 anos, erguia orgulhosa uma placa que dizia : Finalmente posso morrer atropelado na zona pedonal! - Comparados com esta afirmação ilustrada pela doce Joana cheguei a ouvir comentários do género - Vão trabalhar! Obrigam as crianças a andar aqui!! A aproveitarem-se das crianças!

Aquilo que se esperava ter como um momento de celebração e luta positiva pela mudança assumida, devido a estas mentalidades e a um batalhão de Polícias que se juntou para impor a força da autoridade, foi abalado, mas não perdeu um só dos valores em que acreditava e defendia.

Claro, quem quer mudar não está preocupado com a roupa que veste e sim com a água que bebe. A aparência fala alto, e o grau académico não lhe fica atrás.

Fui registando com a máquina em fotografias e video os momentos das primeiras voltas á Rotunda dos ‘Perseguidos do MFA’, estava descontraída, circulava na zona pedonal acompanhando a celebração, acompanhava os meus filhos que estavam contentes e conscientes do que estavam a fazer. Estávamos a desfrutar da zona pedonal como ainda não tinha-mos sentido quando, de repente, surge um Policia que me retira a máquina da mão e de cabeça baixa de forma a que a pala do seu boné não me deixa-se ver os seus olhos diz-me que não posso fazer registos de imagem, o código penal não permite que eu recolha imagens, então apagou tudo quanto tinha na máquina e disse ainda que se me volta-se a ver tirar fotografias que confiscava a máquina. Perguntei-lhe o seu nome e não me respondeu.

Curioso, os Polícias nunca trazem uma identificação de quem são, como se chamam. Talvez para não os identificarmos quando não actuam correctamente.

Houve várias situações, pessoas que apoiavam e partilhavam a luta, que pararam, leram os textos, que simplesmente valorizaram a zona pedonal.

É incrível como mesmo um pequeno acto tem tanto impacto. Espero que a cada segundo de tempo todos comecem a agir. Já não se trata de despertar, porque estamos simplesmente adormecidos ao de leve, é preciso sim acordar agora, levantar os braços e agir.

Onde quer que estejamos, basta dar o primeiro passo, passo a passo faz-se o caminho

Fonte:
http://utopia-dos-sentidos.blogspot.com/