20.12.08

Jantar/convívio dos 35 anos da LCI (Liga Comunista Internacionalista) e PSR ( Partido Socialista Revolucionário), e dos 70 anos da IV Internacional

Nota prévia: ainda que este blogue não perfilhe as teses sustentadas pelos militantes revolucionários da 4ªInternacional, e apesar do facto de nunca termos sido trotskistas ( o que não impediu, no entanto, a participação em acções de auto-defesa das sedes da LCI, em anos já passados), a verdade é que ao longo do tempo temo-nos cruzado com amigos e amigas que militaram nas organizações da LCI e do PSR.
É em sua homenagem, e por respeito ao que eles/elas representaram para nós, que aqui registamos o jantar/convívio que se realiza hoje na Voz do Operário, em Lisboa, e que pretende assinalar os 35 anos da LCI e do PSR, assim como os 70 anos da IV Internacional
Os 35 anos da LCI/PSR/APSR e os 70 anos da IV Internacional comemoram-se no dia 20 de Dezembro, com um jantar/convívio na Voz do Operário, em Lisboa.
A iniciativa conta com a presença de Franco Turigliatto, o ex-senador italiano que no ano passado votou contra a presença italiana na guerra no Afeganistão e por isso foi perseguido e expulso pela facção pró-governista da Refundação Comunista

http://combate.info/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

A Liga Comunista Internacionalista (LCI) foi fundado em 1973 em Peniche, pelos três grupos de Acção Comunista regionais (GAC), de tendência trotskista. Em Abril de 1974 a LCI teve uma intervenção activa no derrube da ditadura. Em Abril de 75 a LCI, já legalizada, concorreu apenas a cinco círculos eleitorais, obtendo 11000 votos. Em Agosto desse mesmo ano adere à FUR (Frente de Unidade Revolucionária, que inclui o MES, o PRP e a LUAR, numa perspectiva de apoio ao Governo Provisório contra o Grupo dos Nove). Em Abril de 1976 volta a concorrer às eleições. Em 78 dá-se a fusão da LCI com o PRT, criando-se o PSR e o novo jornal Combate Operário (substituindo o jornal Luta Proletária ). Os principais dirigentes e militantes eram: Cabral Fernandes, Francisco Sardo, Manuel Resende, Marinho da Silva, António Gomes, Afonso Costa, Francisco Louçã, José Falcão e Jorge Novais


CRONOLOGIA: 30 ANOS DA LCI/PSR


1969
Crise académica em Coimbra. Uma corrente revolucionária desenvolve-se, impulsionada por Francisco Sardo e João Cabral Fernandes, em alternativa às correntes dominantes na esquerda estudantil. É criado o Centro de Estudos Socio-Políticos, ligado à AACC, que publica em 1970 partes do Tratado de Economia Marxista de Ernest Mandel. Francisco Sardo vai a Paris e assiste a um comício da Liga Comunista.

1970
O Centro de Estudos Sócio-Económicos edita clandestinamente o livro "Tratado de Economia Marxista", de Ernest Mandel. Cabral Fernandes é eleito para a direcção da academia coimbrã e organiza uma república de contornos inéditos- sem nome, mista e antipraxe.

1970-1971 Cabral Fernandes participa na Direcção Académica. Edição do Programa de Transição, de Trotski.

1971
Viagem a França de Cabral Fernandes e Jorge Novais. Contacto com o OCI (lambertista) e com a LCR (reunião com Daniel Bensaid e Alain Krivine). Os delegados portugueses decidem estabelecer relações com a LCR. Em Novembro, Cabral Fernandes e Falcão instalam-se em Lisboa.

1972
Criação dos Grupos de Acção Comunista em Lisboa (Cabral Fernandes), Porto (Francisco Sardo, Manuel Resende, que vem da OCMLP) e Coimbra (Marinho da Silva). Início da publicação de materiais clandestinos (panfletos, Toupeira Vermelha, para o sector estudantil, mais tarde o Luta Proletária). Primeiras reuniões da Coordenadora dos GAC a partir de Março.

1972
Os Grupos de Acção Comunista já desenvolvem uma ampla actividade. Em Lisboa (Cabral Fernandes, João Alcântara, o médico José Falcão, Afonso Costa, António Gomes, Alfredo Frade, José Manuel Boavida, Cláudio Cavaco, Carlos Cordeiro e outros, como um grupo de militantes cabo-verdianos, nomeadamente um dos dirigentes do PAIGC em Portugal, Faustino) centram a sua intervenção na luta anti-colonial. No Porto (com Sardo, Manuel Resende, Francisco Monteiro da Silva e Ferreira dos Santos) desenvolve-se agitação orientada para algumas fábricas. Os panfletos assinados “Que Fazer?” são distribuídos em Coimbra. A União Operária Revolucionária, UOR, nascera de uma cisão na LCI no Porto (Francisco Vale, Heitor de Sousa, António Brandão, Adelino Fortunato) e intervem na região, tanto em zonas operárias como no movimento estudantil.

1973
O GAC de Lisboa instala uma casa clandestina para edição de propaganda em Paço de Arcos. Afonso Costa, profissional do grupo, é o seu responsável. Um outro aparelho clandestino estava instalado numa casa na Malveira. Em Abril é distribuido o primeiro panfleto nacional, assinado “União Operária”.

1973
Na véspera do 1º de Maio, são presos numa distribuição clandestina Alfredo Frade, José Manuel Boavida e António Gomes, escapando João Cabral Frenandes que estava no carro de apoio. São levados para Caxias e submetidos a torturas. António Gomes só viria a ser libertado cerca de dois meses depois.

1973
Setembro-Outubro: Cabral Fernandes e Falcão vão a Paris contactar a LCR. Nesse verão, tinham igualmente viajado Carlos Cordeiro, Francisco Louçã e outros activistas liceais.

1973
Dezembro: os três Grupos de Acção Comunista regionais reunem-se na Conferência de Fundação da LCI, em S. Bernardino (Peniche), em casa de Manuel Cavaco. Assistem à conferência dois delegados da Internacional, Michael Lowy, filósofo francês de origem judia brasileira, e Paco Robs, então responsável dos contactos da LCR francesa com o Estado Espanhol. O CC eleito inclui Cabral Fernandes, João Alcântara e Faustino por Lisboa, Francisco Sardo e Ferreira dos Santos pelo Porto e Carlos Queirós por Coimbra.

1974
Congresso da IV Internacional. Cabral Fernandes está presente. Desenvolve-se então um conflito interno na LCI sobre a atitude a tomar acerca dos movimentos de libertação das colónias portuguesas. Quando ocorre o 25 de Abril, a situação interna é caracterizada pela existência de duas fracções de facto, sendo a maioria da direcção detida por Francisco Sardo, por um voto, graças ao apoio do representante de Coimbra.

1974
Abril. Derrube da ditadura. Intervenção activa da LCI. Os dirigentes do Porto decidem a unificação com a UOR, que se realiza imediatamente. Com a mediação de delegados da Internacional (Charles-André Udry) a ruptura nacional é evitada, a composição do Comité Central reformulada e restabelecido um funcionamento centralizado mas com ampla autonomia para cada região.

1974
Maio: realização de dois grandes comícios (Voz do Operário onde intervem Ernest Mandel, e Coliseu, onde intervem Francisco Sardo).

1975
Abril. A LCI, já legalizada, concorre só a cinco círculos eleitorais. Obtém 11000 votos.

1975
Agosto. Depois de um longo período de extremo activismo mas também de conflitos internos – dadas as divergências não resolvidas do período anterior à queda da ditadura – realiza-se o IIº Congresso da LCI. A maioria é obtida por uma tendência dirigida por Francisco Vale. A LCI adere então à FUR (Frente de Unidade Revolucionária, que inclui o MES, o PRP e a LUAR) numa perspectiva de apoio ao governo provisório contra o Grupo dos Nove.

1975
Agosto: a minoria da LCI lança os SUV, Soldados Unidos Vencerão, (Ferreira Fernandes, Manuel Resende, Pedro Fernandes, José Carvalho e, no sector civil anti-militarista, Heitor de Sousa). Este movimento animará manifestações de largos milhares de soldados e torna-se um factor de polarização da vida nacional.

1975
Novembro. Perante o golpe militar, e numa situação interna extrema, a LCI reage. É editado o nº 19 do Luta Proletária, o único jornal distribuído em Lisboa no dia 26 de Novembro, desafiando a proibição imposta pelos vencedores do golpe.

1976
Janeiro. IIIº Congresso da LCI, no Porto. A maioria é alterada, com a composição de uma nova direcção (Cabral Fernandes, António Brandão, Francisco Louçã, Alfredo Frade, Heitor de Sousa), faz-se a auto-crítica do episódio FUR e estabelece-se uma nova orientação política.

1976
Abril. A LCI concorre às eleições. O seu tempo de antena é suspenso por decisão do Conselho da Revolução por ter sido emitida uma crítica ao militarismo. A resposta generalizada – com a colaboração de Zeca Afonso e de muitos intelectuais e sindicalistas – força o CR a rever a sua posição e a retirar a suspensão.

1978
Congresso de fusão com o PRT, criando-se o PSR e o novo jornal, Combate Operário. A LCI incorporava já um grupo de militantes provindo do PRT (José Sintra e outros) e de outras tradições trotskistas (Luís Zuzarte e outros).

1979
Cisão com o antigo PRT. O PSR mantém-se como continuidade da LCI. Nas eleições gerais, Cabral Fernandes fica a dois mil votos de ser eleito em Lisboa, o PSR tem o melhor resultado até então, com cerca de 60.000 votos.

1983
O PSR participa nas eleições em aliança com a UDP, sem resultados.

1985
Depois de um período de recuo organizativo, o PSR recomeça a tomar a iniciativa através de um campanha anti-militarista de longo fôlego dirigida para a juventude.

1987
Participação nas eleições europeias com colaboração de independentes (Eduarda Dionísio, Jorge Silva Melo) e lançamento de uma nova fórmula do Combate desenvolvendo essa colaboração.

1988
O PSR organiza o protesto contra a presença de Pinochet. Tachos e panelas acordaram o ditador no Guincho.

1989
José Carvalho, então membro do Secretariado do PSR, é assassinado em frente à sede do PSR durante um ataque de neo-nazis. Dois anos depois, Pedro Grilo, o assassino, seria condenado por todas as instâncias jurídicas, bem como alguns dos seus cúmplices.

1989
O PSR organiza as manifestações contra a presença de Le Pen.

1991
O PSR fica a cerca de 200 votos de eleger Francisco Louçã por Lisboa e obtém 65.000 votos, sendo então o sexto partido nacional e o terceiro na esquerda. Em Novembro o Grupo de Trabalho Homossexual começa a funcionar. Em Maio seguinte, na Comuna, perante 150 pessoas apresenta o seu manifesto: "A ousadia de quem sabe o que quer".

1993
Manuel Graça, dirigente sindical do calçado e do CC do PSR, é eleito para a direcção nacional da CGTP. O PSR apresenta-se às eleições autárquicas para as Assembleia Municipais, em 16 concelhos do país, com 634 candidatos e candidatas, além de participar na coligação de esquerda em Lisboa. A campanha é silenciada pela comunicação social.

1994
Helena Lopes da Silva é primeira candidata às eleições europeias. A campanha do PSR é a única que promove sessões públicas em dezenas de cidades do país.

1995
O PSR obtém cerca de cerca de 38.000 votos nas eleições legislativas, resistindo ao voto útil contra a direita. Em Maio organiza um barco à mesma hora em que o PCP e o PS se juntam aos convidados do casamento de Duarte Pio: “A república vai de largo”.

1996
O Grupo de Mulheres do PSR organiza o 8 de Março na Praça da Figueira, em Lisboa. Depois de muitos anos, é a primeira comemoração de rua, nesta data.

1997
Eleições autárquicas. O PSR participa em Lisboa e Porto nas "Esquerdas Unidas", em coligação com a Política XXI, elegendo um deputado municipal na capital e obtendo cerca de 10.000 votos para a Assembleia Municipal. Em Amarante elege um deputado municipal.

1998
Comemorando o seu 25º aniversário, o PSR promove um debate, no Hotel Roma, com Alain Krivine, Fernando Rosas e João Cabral Fernandes.

1999
Fevereiro. O XI Congresso do PSR, decide por maioria, a participação no processo de constituição do Bloco de Esquerda, formalmente constituído em Abril. O PSR abdica assim de qualquer intervenção pública própria. Nesse ano, eleições europeias e a campanha contra a intervenção da NATO na Bósnia, testam a nova formação política. Nas eleições legislativas, o Bloco elege dois deputados por Lisboa e obtém mais de 132.000 votos.

2003
O XIII Congresso do PSR, em Fevereiro, estabelece o partido como corrente interna dentro do Bloco. No Verão, o PSR organiza em S. Gião, o 20º acampamento de Jovens Revolucionários da IVª Internacional. No Inverno já tinha organizado a primeira Escola de Formação desta fase, na Tocha.




HÁ 70 ANOS: FUNDAÇÃO DA IV INTERNACIONAL
François Sabado

A Quarta Internacional foi fundada quando ocorria a “meia-noite do século”. O fascismo estava a fortalecer-se, a contra-revolução tinha triunfado na URSS e o Estalinismo sufocava o movimento dos trabalhadores revolucionários por todo o mundo. Em contraste com as Internacionais precedentes esta não foi levada a cabo por ondas de lutas de trabalhadores e um crescimento do movimento da classe operária. Lê aqui a tradução portuguesa do artigo de François Sabado.

A Primeira Internacional surgiu depois das explosões revolucionárias na Europa de 1848. A Segunda Internacional foi a incarnação do crescimento e da organização do movimento dos trabalhadores no final do século XIX e início do século XX. A Terceira Internacional foi lançada depois da Revolução Russa. Mas a Quarta Internacional manteve-se contra a corrente, numa altura de enormes derrotas históricas para o movimento dos trabalhadores. Também, ao contrário de certas previsões, em particular as de Trotsky que, tomando o exemplo da Terceira Internacional depois da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa, previu o desenvolvimento de uma massiva Quarta Internacional após a Segunda Guerra Mundial, esta manteve-se uma organização minoritária.

Mas a fundação da Quarta Internacional não foi justificada por previsões ou por respostas à conjuntura do período, foi justificada pela necessidade, confrontada com as traições da social democracia e do Estalinismo, de afirmar uma alternativa histórica, uma nova corrente política que conseguisse assegurar a vitalidade programática, teórica, política e continuidade de um movimento operário revolucionário. Não foi uma questão de proclamar uma "Internacional Trotskista". Era necessário, no momento em que com a guerra tudo estava a ser destruído, preservar a herança do Marxismo, não em ordem de o "conservar" para melhores dias, mas com o objectivo de auxiliar a luta política e a construção de novos partidos revolucionários.
Contra-corrente

A origem esteve na Oposição de Esquerda ao Estalinismo. Mas a Quarta Internacional era muito mais que isso. Manteve uma certa visão do mundo, marcada pelo internacionalismo - que já fluía através de uma certa globalização capitalista que era oposta pelo "socialismo num só país" de Estaline. Toda a sua luta estava condicionada pela luta de classes, pelos elementos de um programa de transição para o socialismo, por uma frente unida de trabalhadores e das suas organizações, pela independência do movimento dos trabalhadores face aos governos de colaboração de classe nos países capitalistas desenvolvidos - as fórmulas diferentes da União da Esquerda e da Esquerda plural -, mas também com respeito às burguesias nacionais nos países dominados pelo imperialismo, o que ficou na história como a teoria da revolução permanente. Onde muitos comentadores reduziram a sua análise do mundo no último século a campos ou estados - os EUA e a ex-URSS -, a Quarta Internacional reforçou as lutas dos povos e trabalhadores contra o imperialismo e contra a burocracia Soviética.

A Quarta Internacional não ficou confinada à defesa do Marxismo de um forma geral ou dogmática. Ernest Mandel, por exemplo, analisou as dinâmicas do desenvolvimento do capitalismo, dos anos 50 aos anos 70. Documentos programáticos foram discutidos e adoptados por congressos internacionais em questões como a democracia socialista, feminismo e ecologia. Confrontado com o Estalinismo, Trotsky e o seu movimento distinguiram-se, dos anos 30 em frente, por defenderem tenazmente o socialismo democrático. Estas referências permitiram a muitas gerações, especialmente hoje, numa altura em que os livros escolares confundem comunismo com Estalinismo, a distinguir entre a Revolução Russa e contra-revolução Estalinista, para manter o objectivo da revolução e ser capaz, apesar das derrotas, de "começar de novo".

O nosso movimento tem ainda outra singularidade, mesmo em relação a outros movimentos trotskistas: a de reconhecer processos revolucionários, anti-imperialistas e socialistas mesmo quando os seus líderes os desprezam, com uma profunda solidariedade contra o imperialismo. Nós defendemos claramente as revoluções da China, Jugoslávia, Vietname, Argélia, Cuba e Nicarágua. Em particular a nossa relação com a experiência de Che Guevara expressa a nossa vontade de nos ligarmos aos processos revolucionários.

Novo período...

Claro que tudo isto não foi feito sem nenhum erro ou falha política. Enquanto combatiamos o Estalinismo e expressávamos a nossa solidariedade com os povos da Europa do Leste contra a burocracia, o nosso movimento subestimou a extensão da destruição causada pelo Estalinismo, que, depois do colapso soviético, deixou a estrada aberta, não a uma revolução política e anti-burocrática ou a um movimento de massas para o socialismo democrático, mas à restauração do capitalismo. Na nossa solidariedade com as revoluções coloniais, no entusiasmo de viver a revolução, subestimamos os problemas que lhe estavam ligados. Não exercitamos suficientemente a tarefa do criticismo. Mas as organizações da Quarta Internacional demonstraram outra fraqueza, muitas vezes ligada com a sua pequena dimensão: o carácter propagandista, algumas falhas sectárias, um estilo de "conselheiros" políticos de outras forças mais fortes, geralmente partidos reformistas... "Façam o que nós não podemos fazer!", dissemos-lhes...

O trotskismo sofreu também do fraccionamento. Há um provérbio bem conhecido que diz: "um trotskista, um partido; dois trotskistas, duas facções; três trotskistas: uma cisão..." Embora tenham desaparecido ao longo dos últimos 70 anos várias organizações e correntes revolucionárias, a Quarta Internacional manteve-se. Não cumpriu os seus objectivos históricos, sofreu altos e baixos, houve grandes crises em alguns países - no Brasil, recentemente -, mas houve também avanços importantes, como em França, e experiências positivas, como em Portugal, Itália, Paquistão e nas Filipinas. Esse é um feito considerável.

Num momento em que a LCR (Ligue Communiste Révolutionnaire, de França) quer escrever uma nova página na história do movimento dos trabalhadores, temos de saber de onde vimos, para podermos "enriquecer com conteúdos revolucionários" os processos de reorganização do movimento operário que estão a acontecer. Porque estamos de facto num ponto de viragem histórico. A Quarta Internacional é o produto de um período marcado pela força da Revolução Russa, mas o seu programa e a realidade da actividade dos seus membros vai para além desta história. Contudo, nada está garantido. "Novo período, novo programa, novo partido", isso significa também uma nova Internacional. Não pode ser apenas proclamada, e o caminho vai ser longo. Mas os camaradas da Quarta Internacional farão o necessário para a fazer existir.

François Sabado é dirigente da IV Internacional e da sua secção francesa, a Liga Comunista Revolucionária.




Mural da LCI na cidade do Porto
( fotografia retirada do blogue
http://pinturasmurais25abrilporto.blogspot.com/ )


Ernest Mandel, um dos mais importantes economistas e intelectuais marxistas e durante muito tempo dirigente da Quarta Internacional


Arquivo de Mandel:
http://www.ernestmandel.org/



Consultar, para saber mais:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_Comunista_Internacionalista

http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_Revolucion%C3%A1rio

http://pt.wikipedia.org/wiki/IV_Internacional

Revista Inprecor:
http://orta.dynalias.org/inprecor/inprecor

http://www.inprecor.org/

www.internationalviewpoint.org/rubrique.php3?id_rubrique=19

Revista editada pelo Secretariado Unificado da Quarta Internacional em Espanhol e Português
http://www.puntodevistainternacional.org/



Trostky


Trostky com André Breton ( à esq.) e Diego Rivera ( ao centro)


Revista Inprecor:

http://orta.dynalias.org/inprecor/inprecor

http://www.inprecor.org/




Trostky para Estaline: A Revolução não está morta»