Entre os dias 7 e 9 de Julho estará a decorrer a reunião dos 8 países mais industrializados/ricos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia), na qual irão ser debatidas, entre outras, a economia mundial, o desenvolvimento de África, o aquecimento global e as alterações climáticas.
Talvez pareça à primeira vista que a importância destes encontros, não deveria ultrapassar as fronteiras dos próprios países que se reúnem. Contudo, o impacto das decisões que daí advêm, têm um alcance global e vezes demais destrutivo e opressor. O poder económico destes 8 países é tal que, o que por eles é decidido nesta espécie de "cúpula" do poder rapidamente se converte em directivas políticas e de mercado, impostas ao mundo inteiro. O G8 determina políticas globais sem ter legitimidade para o fazer, da forma menos transparente possível fechando os portões à democracia.
De forma a proteger a sua economia em prejuízo de todas as outras, os países que integram o G8 são grandemente responsáveis por políticas cujas consequências são: aumento da pobreza e da fome resultando nesta crise alimentar; directivas comerciais que se traduzem na imposição (via OMC, FMI, Banco Mundial) na liberalização dos mercados agrícola e das pescas fragilizando e destruindo a economia de países em desenvolvimento; aquecimento global e perda de biodiversidade associada às alterações climáticas; desflorestação em prol de agrocombústiveis e monoculturas; por uma política de patentes que no caso dos medicamentos condiciona
gravemente o tratamento das populações com menores recursos económicos, proporcionando
a escalada de doenças como a SIDA.
Em resposta a este crescendo de abusos, a resistência é fértil e propaga-se que nem ervas daninhas. A oposição à reunião do G8 reúne à escala mundial, centenas de milhares de indivíduos e grupos que diversos nas suas campanhas, convergem na oposição a esta maneira de fazer política.
Dia 29 deste mês (próximo Domingo), pelas 16:00h, na Horta Popular da Mouraria (à Graça, acesso pela R. Damasceno Monteiro) vem partilhar connosco ideias, perspectivas e sugestões tendo em vista a realização de acções não violentas contra a cimeira do G8 no Japão.
A Via Campesina está a apelar à mobilização do movimento contra G8 para no período de 4 a 7 de Julho realizar acções no âmbito da soberania alimentar, alterações climáticas, perda de biodiversidade.
Apesar desta chamada internacional partir (entre outras) da Via Campesina, a contestação ao G8 engloba uma diversidade de grupos de acção, campanhas e indíviduos que no dia a dia, lutam contra o desenfreado capitalismo que nos ataca e põe em causa habitats e seres vivos como nunca, com as consequências sociais dramáticas que conhecemos.
Esta é uma oportunidade de trabalharmos juntos por um objectivo comum, maximizando o impacto da sociedade civil nas políticas que nos impõe dia após dia.
a escalada de doenças como a SIDA.
Em resposta a este crescendo de abusos, a resistência é fértil e propaga-se que nem ervas daninhas. A oposição à reunião do G8 reúne à escala mundial, centenas de milhares de indivíduos e grupos que diversos nas suas campanhas, convergem na oposição a esta maneira de fazer política.
Dia 29 deste mês (próximo Domingo), pelas 16:00h, na Horta Popular da Mouraria (à Graça, acesso pela R. Damasceno Monteiro) vem partilhar connosco ideias, perspectivas e sugestões tendo em vista a realização de acções não violentas contra a cimeira do G8 no Japão.
A Via Campesina está a apelar à mobilização do movimento contra G8 para no período de 4 a 7 de Julho realizar acções no âmbito da soberania alimentar, alterações climáticas, perda de biodiversidade.
Apesar desta chamada internacional partir (entre outras) da Via Campesina, a contestação ao G8 engloba uma diversidade de grupos de acção, campanhas e indíviduos que no dia a dia, lutam contra o desenfreado capitalismo que nos ataca e põe em causa habitats e seres vivos como nunca, com as consequências sociais dramáticas que conhecemos.
Esta é uma oportunidade de trabalharmos juntos por um objectivo comum, maximizando o impacto da sociedade civil nas políticas que nos impõe dia após dia.