A Semana Sem Televisão é uma semana internacional que se desenrola em vários países desde há una anos para cá. Registam-se já adesões nos Estados Unidos, no Canadá, na Suiça, na Bélgica, na França. Por enquanto. É que o movimento não pára de crescer.
Trata-se sobretudo de uma acção educativa a convidar para uma pausa e um intervalo no consumo diário e compulsivo de programas televisionados de forma à tomada de consciência da necessidade de sermos mais exigentes quando ligamos a TV, assim como da necessidade de consumir menos e melhores programas.
Outras iniciativas levam também a efeito uma semana anti-TV com objectivos mais radicais pondo em causa a própria TV enquanto meio de comunicação.
Segundo estimativas gerais, no nosso país, cada família vê televisão durante mais de 4h.30 em média por dia em Portugal. Há que experimentar viver de outra maneira, e para começar nada melhor que uma Semana Sem TV
Esta semana de privação voluntária do pequeno ecrã é simultaneamente uma experiência e um pretexto. Permitir-nos-á a todos, jovens e menos jovens, solitários ou em família, fazer o ponto da situação acerca do nosso consumo individual ( a quantidade e a qualidade do que passa na TV, quais são os programas escolhidos, quais são os programas que merecem os nossos ódios de estimação, etc). Além disso, a Semana pode e deve servir para re-inventarmos actividades alternativas à TV, quer elas sejam conviviais, lúdicas, reivindicativas, culturais ou desportivas. Tudo depende da nossa imaginação
Outra iniciativa internacional é a Semana das 100 televisões
Na realidade existe também televisão fora das televisões a que estamos habituados. São muitas vezes as televisões associativas, canais alternativos, e de amadores que propõem produções e conteúdos audiovisuais extremamente interessantes, mas infelizmente pouco conhecidos e que, não poucas vezes, envolvem comunidades locais na montagem e emissão desses programas alternativos. Ora será um boa altura para descobrirmos outras formas de fazer e ver televisão.