6.3.10

NATO é Terror a sério - disseram os manifestantes anti-Nato na abertura do Fantasporto 2010 ( festival de cinema fantástico e de terror)


No dia 26 de Fevereiro, por ocasião da abertura oficial do 30.º Fantasporto (Festival de Cinema Fantástico), realizou-se no Porto uma manifestação contra a guerra, promovida pela Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO (PAGAN).


Eis o relato da acção realizada:

Quando chegaram as bicicletas, ultrapassámos a meia centena, sexta-feira, 26 de Fevereiro, fim de tarde, Praça D. João I, Porto. Nós: anti-guerra, anti-nato. NATO=TERROR A SÉRIO, lia-se nas tshirts de 19, letra a letra, virados para a porta principal do Rivoli, onde as televisões esperavam os convidados para a abertura oficial do 30.º Fantasporto. Os flyers que outros distribuíam anunciavam o filme de género terror em rodagem há 61 anos, convidando para a assembleia pública da Plataforma Anti-Guerra Anti-Nato, PAGAN, dia 20 de Março, no Círculo Católico de Operários do Porto. É que, em Novembro próximo, Lisboa acolhe a Cimeira da NATO, em que será definido o seu novo conceito estratégico.

Foi a pensar na contestação a essa cimeira que a PAGAN foi criada em Setembro passado, em Lisboa (
http://antinatoportugal.wordpress.com). E, a pensar em manifestações locais, estendeu-se ao Porto. A estreia a norte coincidiu com cinema, do tipo fantástico, com tendência para o terror. “Envolvido em jogos de guerra a que se mantém alheia a população, existe um país imaginário que condena os seus mais fracos a uma vida no limite da subsistência, de forma a poder gastar o que aí poupa na destruição de vidas a milhares de quilómetros”, anuncia a sinopse do flyer. Em paralelo, recolhiam-se assinaturas para uma petição com vista a retirar do Afeganistão as tropas portuguesas integradas na NATO. E exibia-se uma faixa a anunciar a PAGAN.

O encontro não foi anunciado. No entanto, a autoridade sabia que lá estaríamos, pelo menos assim nos foi transmitido por um agente. De facto, havia vários, com e sem farda. Também sabiam que não havia ali chefes, que não havia um mais responsável que os outros, que se tratava de uma plataforma, sem sede, portanto. Só quero saber se vão ficar por aqui…leia-se, exibir tshirts, distribuir panfletos e recolher assinaturas. Assim sendo, só preciso de identificar dois e os outros podem continuar. Assim foi. Argumento: tratou-se de uma acção em espaço público, previamente organizada, logo, carece de autorização do Governo Civil, autorização que não foi solicitada. Em contrapartida, o argumento de que pretendiam limitar a liberdade de expressão de nada valeu. A guerra é uma inevitabilidade, insistia um dos agentes. Consequências da identificação? Queixa ao Governo Civil. Mas eu vou dizer que estavam serenos, prometia outro.

O protesto, com efeito surpresa para muitos, ainda assim, durou cerca de uma hora e teve a visita do pessoal da bicicletada, em dia de encontro. Dos jornalistas, só os repórteres fotográficos mostraram curiosidade. Os media não foram convocados para o efeito. A convocatória para a assembleia pública da PAGAN não se esgotou ali (realiza-se a 20 de Março, 15h, Rua Duque de Loulé, 202, Porto). A contestação à política agressiva da NATO também não. A propósito, um olhar sobre a sua política despesista, que atinge os cofres de Portugal: a cimeira em Lisboa custará “seguramente mais de 20 milhões de euros”, disse à Lusa o ministro Luís Amado.

Manifestação contra a construção da barragem do Fridão e em defesa do Rio Tâmega ( dia 13 de Março, em Amarante)




Ponte de S. Gonçalo
12,00 horas

Pelo direito à Vida no vale do Tâmega!
Pelo Tâmega livre da pressão das barragens!
Não ao transvase do rio Olo para a barragem de Gouvães!
Não à Barragem de Fridão!
Sim ao desenvolvimento da Região!

O movimento Salvar o Tâmega convoca para 13 de Março, Sábado, uma manifestação em Amarante.

Os rios portugueses estão perante uma grave ameaça – a construção de 11 novas grandes barragens, 5 das quais na bacia do Tâmega!
Tal tem sido vendido como um factor de desenvolvimento económico, social e até ambiental mas os factos evidenciam uma enorme destruição ambiental, a perda de muitas centenas de hectares de terrenos produtivos e/ou protegidos, a deterioração da qualidade da água e a perda irreversível de património cultural.
Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis, etc…

Assim, dia 13 de Março de 2010, na ponte de Amarante sobre o rio Tâmega, vamos reunir cidadãos, associações, comunicação social e movimentos vários numa grande manifestação de oposição a esta política errada.

Apareça por volta das 12h00 e junte-se ao movimento que vai parar estas barragens! E não se esqueça de divulgar esta mensagem por todos os seus contactos.

“Quem não faz parte da luta, faz parte da derrota…”

——————————————————————————————

Sabia que…?

…já existem mais de 165 grandes barragens em Portugal?
…a transformação de um rio de água corrente num lago artificial põe em risco a qualidade da água e muitas espécies de animais e plantas?
…só a barragem de Fridão vai destruir centenas de hectares de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional, pontes antigas, praias fluviais, uma ETAR e muitas habitações?
…as barragens não criam empregos e que aliás a EDP tem várias barragens sem ninguém a trabalhar no local?
…é obrigatório fazer um estudo conjunto de todas as barragens no Tâmega e tal não foi feito?
…existem alternativas mais baratas e com menos prejuízo para o ambiente e para as populações? Como o aumento de potência das barragens já existentes, a aposta na eficiência energética, a energia solar…


http://salvarotamega.wordpress.com/

http://barragemdefridao.wordpress.com/

http://poramarantesembarragens.blogspot.com/

Realizaram-se em Compostela as I Jornadas Galegas da Ediçom Independente

Realizaram-se em Compostela entre os dias 2 e 5 de Março as I Jornadas Galegas da Ediçom Independente por iniciativa das Estaleiro Editora e das edições Corsárias. As apresentações, palestras e debates realizaram-se na Biblioteca Anxel Casal de Santiago de Compostela, tendo terminado na sexta-feira, dia 5 com uma festa cheia de música e teatro e que foi celebrada no Bar As Duas.


PROGRAMA:

- Terça-feira, dia 2 de Março:

17h00 Apresentaçom do monográfico A civilización enferma – colectivo Ren de Ren.

19h00 Mesa redonda: “A paisagem indefinida. Ediçom independente na Galiza”
Participantes: Paco Macías (director de Edicións Positivas), Miguel R. Penas (director da ATRAVÉS EDITORA, projecto editorial da Associaçom Galega da Língua), Tomás González Ahola (integrante de Urco Editora), Pepe Árias (director do projecto Corsárias) e Carlos Figueiras (integrante de Estaleiro Editora).

- Quarta-feira, dia 3 de Março:

17h00 “Filosofia e cultura livre”. Apresentaçom dos livros Outro xeito de ser. Introdución ao pensamento de Gianni Vattimo e Da revolta italiana á potencia da multitude. Introdución ao pensamento de Toni Negri (Estaleiro Editora, 2010) - Brais Arribas e Abraham Rubín, autores das obras e integrantes do projecto Derriba.

19h00 Mesa redonda: “Fotocópia e difunde. Trabalhar com licenças livres”.
Participantes: Fran del Buey (colectivos PreSOS Galiza, Universidade Popular e Fundación sen Esquencer), Noel Feáns, (jurista e responsável da Regueifa Plataforma), BK (integrante da organizaçom das Jornadas pola Cultura Livre de Vigo).

- Quinta-feira, dia 4 de Março:

17h00 Palestra: “Panorama da ediçom independente em Portugal” – Júlio Gomes, projecto Gato Vadio (livraria/café-bar, Porto).

19h00 Mesa redonda: “Sabotagem na fronteira. Arte e subversom na Galiza contemporánea”.
Participantes: Pablo Andrade (colectivo Maribolheras Precária), García (activista e membro do colectivo hip hop Dios Ke Te Crew), Suso Samartim (humorista gráfico e activista ludo-reintegracionista e ridiculista), Isaac Lourido (investigador).

- Sexta-feira, dia 5 de Março:

17h00 “A indispensável intransigência. Luitas anti-desenvolvimentistas em Euskal Herria”. Apresentaçom do livro Los pulsos de la intransigencia (editado por Muturreko Burutazioak) – Jtxo Estebaranz, autor da obra.

19h00 “Actualidade do surrealismo”. Apresentaçom da revista Salamandra e do jornal El Rapto – José Manuel Rojo, membro do Grupo surrealista de Madrid.

22h30 “Festa Fim de Jornadas” no Bar As Duas, Praça da Oliveira.
- Actuaçom de: Urro (experimental), Ariel Ninas (sanfona electroacústica, ruídos e improvisaçom).
- Leitura dramatizada de: Razons de peso (Estaleiro Editora, 2010) de Clara Gayo a cargo de Pinguela Teatro.
- Sorteios de livros.

Casa da Achada - programação para o mês de Março de 2010




MARÇO 2010

CONTINUA A EXPOSIÇÃO
50 ANOS DE PINTURA E DESENHO (1943-1993): pinturas e desenhos de Mário Dionísio e de artistas seus amigos que lhe foram oferecidas.
Além de 37 obras de Mário Dionísio, de várias fases, a exposição inclui obras de vários artistas que por eles lhe foram oferecidas e que constam, assim, do seu espólio: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Cunhal, Avelino Cunhal, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Germano Santo, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Helena Vieira da Silva, Raul Perez.
Horário:
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
(encerrada de 19 a 22 de Março)

OFICINA PARA TODAS AS IDADES: 1000 CANÇÕES EM 5 MINUTOS
Oficina orientada por Diana Dionísio e Pedro Rodrigues
Para todos, dos 3 aos 99.
Máximo de participantes: 20
É necessária inscrição.
Entrada livre.
Aos domingos, das 15h30 às 17h30
7, 14 e 28 Março

Música da palavra. As palavras já têm música e pode fazer-se música a partir das palavras. Chegam instrumentos e nascem as primeiras mil canções.
Domingo 7 de Março

A letra na música. A partir de uma música dada, inventamos letras e ficam canções. Fácil?
Domingo 14 de Março

Um poema de Mário Dionísio torna-se uma canção. Difícil?
Domingo 28 de Março


CLUBE DE LEITURA DA ACHADA
Coordenado pela escritora Filomena Marona Beja.
Sábado, 13 de Março às 16h
Aberto a toda a gente, o Clube de Leitura destina-se principalmente à população que mora perto, a crianças não muito pequenas, a estrangeiros com algum conhecimento da língua portuguesa.

CINEMA ÀS SEGUNDAS
Fim do Ciclo FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU
Cada filme, legendado em português, é apresentado e comentado

HIROSHIMA MEU AMOR de Alain Resnais, 1959, 90 min.
LA ROSE ET LE RESEDA de André Michel, 1947, 9 min. (a partir de um poema de Aragon)
1 de Março, 21h 30

AS FÉRIAS DO SR. HULOT de Jacques Tati, 1953, 114 min.
PROFESSOR SMALL AND MISTER TALL de John Hubley e Paul Sommer, 1943, 8 min (desenho animado)
8 de Março, 21h30

LUZES DA RIBALTA de Charles Chaplin, 1952, 137 min.
15 de Março, 21h30

LOS OLVIDADOS de Luís Buñuel, 1950, 85 min.
O CÃO ANDALUZ de Luís Buñuel, 1928, 16 min
29 de Março, 21h30

O COURAÇO POTEMKIN de Sergei Eisenstein, 1925, 75 min.
JAIME de António Reis, 1974, 35 min.
4 de Abril, 21h30




CICLO A PALETA E O MUNDO
Continuação da leitura integral de A Paleta e o Mundo com projecção dos quadros referidos e comentários: capítulos sobre a pintura no Século XIX («Não vejo o que sejam anjos», «Da bola de bilhar ao baralho de cartas»)
Todas as segundas-feiras às 18h30, excepto 22 de Março

Sessão coordenada por Rui Canário sobre o 6º capítulo da introdução de A Paleta e o Mundo, «Mãos que constroem sonhos» - Arte e Materiais - questões de ontem, questões de hoje.
Sábado, 27 de Março às 15h


SEMINÁRIO «A ECONOMIA ORGANIZADA» com João Bernardo
organizado pela UNIPOP
Entrada livre, mediante inscrição, limitada ao número de lugares disponíveis. Inscrição para:
unipopeconomia@gmail.com
Sexta, 5 de Março das 18h30 às 21h e Sábado 6 de Março das 15h às 18h
Em complemento:
Lançamento do livro com textos de Karl Marx, Crítica do Nacionalismo Económico (Edições Antígona).
Sábado, 6 de Março às 18h30
(datas a confirmar pela UNIPOP)


--
Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
e-mail:
casadaachada@centromariodionisio.org
página:
http://www.centromariodionisio.org/
notícias:
http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa:
http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php

Marcha Mundial das Mulheres - acções em Portugal para o ano de 2010


Neste 8 de Março de 2010, a nível mundial, a MMM vai realizar a sua 3ª Acção Global. No Rossio, no dia 8 de Março, a partir das 17h 30m até às 19h 30m, faremos parte dessa acção, para iniciar uma série de acções que se desenvolverão por todo o país.

Estaremos na rua, numa acção de sensibilização, de denúncia e de mobilização da sociedade para as muitas situações de desequilíbrio e de injustiça que justificam que as sociedades e as mulheres continuem a considerar a necessidade de celebrar o Dia Internacional da Mulher.Queremos convidar-te a juntar-te a nós neste dia 8 de Março.

Temos connosco vários grupos que irão animar do ponto de vista cultural esta nossa presença na rua, para além das "Marchantes" que acompanharão, ao longo de todo o ano de 2010 as diversas acções que vamos promover, em Portugal, na Europa e no Mundo, de acordo com um calendário que será anunciado no 8 de Março.


Tal como em 2000 e 2005 trouxemos com a Marcha Mundial das Mulheres os temas da Violência e da Pobreza, os valores da Igualdade, da Liberdade, da Solidariedade, da Justiça e da Paz, em 2010 os temas que nos movem são os mesmos mas queremos incidir sobre as questões do Bem Comum, do Trabalho das Mulheres, da Violência de Género e da Paz e Desmilitarização.

Sob o lema Mulheres em Marcha até que todas sejamos Livres! ficamos à espera de te reencontrar neste 8 de Março, participando na 3ª Acção Global da Marcha Mundial das Mulheres.Até lá, um abraço!


8 Março (2ªfeira): Lisboa (Rossio) 18h (concentração a partir das 17h)


Para contactar-nos:

mmmulherespt@gmail.com

http://marchamundialdasmulheres.blogspot.com/

http://www.wmw2010.info/












Concerto da banda Chamaste-m'ó?! ( hoje à noite, dia 6 de Março, na associação de Massarelos)



Chamaste-m'ó?!

Sábado, 6 de Março de 2010
21:30 - 22:30

Local:
Associação de Massarelos,
Rua D. Pedro V, nº2 (junto ao museu do carro eléctrico), no Porto

Acerca do Chamaste-m’O?

Formado em Dezembro de 1994, o grupo «Chamaste-m’ó?» actuou pela primeira vez no dia 6 de Abril de 1995, no Auditório da Reitoria da Universidade do Porto, no âmbito das iniciativas culturais integradas nas «Noites de Sociologia», organizadas pelo Curso de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
O grupo era constituído por Blandino Sérgio (braguesa e bandolim), Carlos Ribeiro (guitarra), Lígia Teixeira (voz), Luís Carvalho (clarinete e flautas), Marlene Teixeira (voz), Octávio Fonseca (guitarra), Raquel (violino) e Sérgio Ferreira (guitarra).
O repertório apresentado nesse espectáculo baseava-se maioritariamente em canções não originais, da tradição oral, de José Afonso, Max, Banda do Casaco e dois originais de Adão Carvalho.
Para além dos elementos que participaram na primeira apresentação, passaram também pelo grupo Hélder Renato (violino), Lourdes Pedroso (voz), Filipa Fava (voz) e Ricardo Rocha (concertina, melódica e guitarra).
Actualmente, e para além dos três elementos que se conservam desde a criação do «Chamaste-m’ó?», faz parte do grupo, desde Abril de 1998, Isabel Martinho (voz).
Desde a sua formação, o grupo realizou cerca de 60 espectáculos, a maioria dos quais na região do Grande Porto. Apresentou-se também em Santiago de Compostela, Braga, Cantanhede, Vila do Conde, Arganil, Pinhão, Penafiel, Paços de Ferreira, Lisboa, Mêda e São Pedro do Sul.

27.2.10

Semana internacional contra o Apartheid Israelita ( 1 a 7 de Março)



http://apartheidweek.org/
http://www.stopthewall.org/
http://www.itisapartheid.org/

A 6ª semana internacional contra o Apartheid Israelita ( 6th International Israeli Apartheid Week) realiza-se entre os dias 1 e 14 de Março, estando previstas acções e actividades em mais de 40 cidades espalhadas por todo o mundo. Trata-se de mais importante acontecimento anual de solidariedade para com o povo palestiniano.

Livros e reportagens sobre o Apartheid Israelita:
Towards a Global Movement: A framework for today’s anti-apartheid activism
Education Under Occupation Book
"Why Boycott Israeli Universities?" (A Reader)
Palestinian Towns and Villages: Between Isolation and Expulsion
Do-it-Yourself Apartheid









Se as touradas são cultura, então o canibalismo é gastronomia!


Petição Contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura


Considerando que:

a) à luz da ciência actual, que reconhece os animais como seres capazes de sentir dor e prazer, torna-se ainda mais evidente aquilo que D. Maria II publicou em 1836 - que "as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas" e que acabam por "impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa";

b) segundo a Lei de Protecção aos Animais (Lei 92/95), "são proibidas todas as violências injustificadas contra animais", pelo que as actividades tauromáquicas são - ou deveriam ser - ilegais;

c) segundo um estudo realizado em 2007 pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, a maioria da população portuguesa é contra a tauromaquia, sendo que 50% dos inquiridos manifesta-se mesmo a favor da sua proibição;

d) o progressivo abandono de tradições retrógradas e inadequadas não deve ser encarado de forma negativa, sendo, pelo contrário, aquilo que caracteriza a evolução das sociedades;

e) a existência de touradas no século XXI constitui um embaraço para Portugal perante a comunidade internacional;

f) cabe ao Estado, e nomeadamente ao Ministério da Cultura, promover e apoiar actividades culturais e artísticas que contribuam para a formação e o desenvolvimento pessoal e social dos cidadãos, não a crueldade para com os animais e o fomento da violência;

Vimos por este meio manifestar a nossa veemente oposição à alocação de dinheiros públicos à indústria tauromáquica, responsável por uma actividade cruel e bárbara, que nada tem a ver com cultura e que não se coaduna com o grau de evolução que desejamos para o nosso país.

Pretendemos por isso o cancelamento da anunciada secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, bem como a suspensão de quaisquer apoios, directos ou indirectos, do Estado às actividades tauromáquicas, incluindo a sua transmissão pela televisão pública.


Os signatários ,...

Mostra de filmes (curtas-metragens documentais) na sala-estúdio Latino no âmbito do projecto Variação da Cultura (dia 2 de Março, às 21h45)


Mostra de filmes (curtas-metragens documentais )
Terça 2 de março às 21h45

Local: Sala-Estúdio Latino no Teatro Sá-da Bandeira, no Porto


Filmes:

Zone d'attente #00 - real. Frederico Lobo, Luísa Homem e Pedro Pinho

Em pleno deserto, entre a espera, a chegada do comboio à estação de Nouadhibou


Territórios - real. Mónica Baptista
A bordo do mítico comboio Trans-Siberiano, na 3ª classe, podem ouvir-se todo o tipo de histórias. Diferentes nacionalidades, habitantes locais, trabalhadores, soldados, estudantes... Ao longo da viagem, todos eles partilham o mesmo tempo, o mesmo espaço e, no tempo da viagem, as suas vidas.O tema deste filme é uma história entre essas outras tantas.Dois homens viajam no mesmo comboio, um soldado russo e um cidadão Tchecheno que regressa da sua terra natal com a sua família. Sem eles saberem, algo os liga - a Tchechénia - a guerra pela independência de um território de que a Rússia não abdica fazendo com que todos os chechenos sejam soldados à nascença.Este filme foi realizado ao longo de uma viagem no comboio Trans-Siberiano.Durante três semanas, vinte jovens cineastas percorreram a Rússia desde Moscovo até Vladivostok.6 documentários foram realizados partilhando entre si o interesse pela noção de fronteira: "Onde termina a Europa?"75 anos após Medvedkin ter criado o "Cine-Train", a realização deste filme é inspirada no mesmo conceito


Flores magras - real. Saguenail
Por ocasião de uma oficina de iniciação ao cinema organizada pela Associação Os Filhos de Lumière, a convite de Faro Capital da Cultura 2005, Saguenail descobre a comunidade cigana do Acampamento Azul e, roubando imagens à margem do desenrolar da acção de formação, decide construir um testemunho acerca de uma realidade de miséria e dignidade silenciada pelos poderes instituídos e ostracizada pela população em geral.


lefteria=liberdade - real. Tiago Afonso
Lefteria = Liberdade foi realizado em Atenas em Janeiro de 2009, nos dias logo a seguir às revoltas de Dezembro 2008, por toda a Grécia, provocadas pela morte pela mão da polícia de um jovem de 15 anos, e é uma tentativa de perceber e apreender a partir de dentro as razões e as vozes dessa revolta. Renegar as generalidades do discurso mediático para se instalar nos bastidores e ouvir as discussões, as vozes dos estudantes, dos professores, dos sindicalistas e jornalistas.


A projecção seguida de conversa com os realizadores

Reflorestação da Serra da Abobereira ( dias 6 e 7 de Março; organização do GAIA, grupo de acção e intervenção ambiental)



O núcleo do Porto da associação ambientalista GAIA ( grupo de acção e intervenção ambiental) organiza nos próximos dias 6 e 7 de Março uma actividade de reflorestação na Serra da Abobereira, acompanhado com a devida instalação de todos os participantes num acampamento.

Como em toda a floresta portuguesa é necessário um programa de reflorestação e de preservação para esta região. Os fogos e as espécies invasoras estão a condenar muitos Carvalhos à extinção, assim como muitas espécies locais. Este ano para preservar as árvores autóctones vamos fazer uma recolha de sementes para continuar a reflorestar nos anos vindouros.


Se queres dar uma ajuda, junta-te a nós neste fim-de-semana de celebração e convívio. É tempo de celebrar com a Natureza e de fazer crescer novamente as florestas que os fogos devoraram.


Envolve-te. Está nas tuas mãos, ou pensas que não?

Ver o cartaz para contactos e inscrições

http://gaia.org.pt/

26.2.10

Apresentação da editora 7Nós e do novo livro de Alberto Pimenta na livraria-bar Gato Vadio ( hoje, dia 26 de Fev. às 22h.)

Apresentação da editora 7Nós ( e lançamento do site da editora)
e do livro Que Lareiras na Floresta, de Alberto Pimenta
(A apresentação contará com a presença do autor)
Sexta-feira, dia 26 de Fevereiro, 22h


Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016


Website da editora 7 Nós:
http://www.7nos.pt/

Vários caminhos se oferecem com a editora 7 Nós, e diferentes caminhos desejamos que os livros publicados percorram. Para começar radicalmente uma aventura na “praça” editorial em Portugal quase que bastaria a determinação de publicar livros e/ou escritores de insofismável importância para a Literatura, a Cultura e o Pensamento.

Serão eles, essencialmente eles, livros e escritores, que traçarão o perfil e a relevância do projecto 7Nós, umbilicalmente ligado à livraria Gato Vadio. Em 2010: Alberto Pimenta (inédito e reedições de títulos esgotadíssimos); Joseph Beuys (artista-autor inédito em Portugal); Mikhail Bulgakov; R.L. Stevenson; Witold Gombrowicz (finalmente, Ferdydurke, obra-prima da Literatura, chegará a Portugal)… as surpresas ficarão para mais tarde.

Tragédia na Madeira: um desastre já anunciado há dois anos no programa televisivo Biosfera (ver documentário)

REPORTAGEM NA ÍNTEGRA
PARTE 1 -
http://www.youtube.com/watch?v=I-xrpB...
PARTE 2 -
http://www.youtube.com/watch?v=1wL7Zt...

EQUIPA FAROL DE IDEIAS:
Reportagem: Sílvia Camarinha
Imagem: Sérgio Morgado
Edição: Marco Miranda
Apresentação: Maria GregoCoordenação
Editorial: Arminda Deusdado

EMISSÃO:Esta Reportagem foi para o ar no Biosfera em Abril de 2008


Programa Biosfera feito há dois anos sobre o desordenamento territorial na Madeira


25.2.10

PS é um partido à margem da lei (Intervenção de Pedro Baptista na Comissão Política Distrital do PS-Porto)




Intervenção de Pedro Baptista na Comissão Política Distrital do PS-Porto em 22.02.2010
Fonte:
O que tenho a dizer é simples. Não há liberdade dentro do Partido, porque não há espaços de liberdade. Os órgãos não funcionam. Falamos do Estado de direito mas dentro do partido não há estado de direito. Falamos de lei mas dentro do partido não se cumpre a lei.

Não é preciso esmiuçar muito. Basta ver que a Comissão nacional que tem de reunir todos os 4 meses, reuniu agora quase ao fim de um ano. A minha Secção que tem de reunir de 3 em 3 meses reúne de 4 em 4 anos. E esta CP que devia ter reunido há um mês atrás, porque tem de reunir ordinariamente de 3 em 3 meses, reúne agora quando perfaz 4 meses. A maior parte dos órgãos do partido , no topo, a meio ou na base, não funcionam devidamente, estão submetidos ao arbítrio dos que usurpam as funções directivas, arrancam os direitos aos militantes, impedem que eles possam discutir dentro do partido

Judicialização? Administratização? Não brinquem, os Estatutos estão para o partido como a Constituição para o país. Cumprir os estatutos é estar dentro da lei, não os cumprir é ser fora-da-lei. E muitos dos nossos organismos, nem todos felizmente, estão fora-da-lei. No partido não há estado de direito, mas arbitrariedade. Que fazem quando aparece uma candidatura adversária um dia depois do prazo? Ou meia dúzia de horas? Ou uma hora? Não vem logo a maçaneta do regulamento, da lei? Porque então já convém?

Sabeis que tudo isto é verdade. Sabeis vós, sabeis vós e sabem eles, porque já vem de cima para baixo. Mas como notou Alexis Tocquevile a propósito dos países, o problema não é só a liberdade de expressão ser coarctada, não é só um direito individual ser esbulhado, é ser todo o partido a não receber os contributos que poderia receber, é a direcção do partido e o governo não poderem receber as nossas contribuições e por isso fazerem asneiras que poderiam não ser feitas se nos ouvissem, se pudéssemos trabalhar nos órgãos, se a democracia funcionasse.

Recebemos uma maioria absoluta numa bandeja servida pelo pior primeiro-ministro de sempre, o Santana. Se nos ouvissem, a nós que trabalhamos, andamos nos transportes públicos e ouvimos as pessoas, talvez não a tivessem malbaratado.

Não há tempo para dizer nada. Nem sobre o assalto ao QREN a propósito do spill over! Nem sobre o vergonhoso PIDACC do Porto. Nem sobre a Linha Porto-Vigo. Como outrora nada se pôde dizer sobre os professores. A nossa liberdade de expressão no partido são 3 ou 4 minutos de 3 em 3 meses quando o presidente da Mesa não se esquece.

Sabeis que não estou isolado. Sabeis bem que pensais como eu, que as minhas palavras coincidem com as vossas consciências. Mas compreendo que muitos de vós fiqueis apenas por aí.

Pedro Baptista

24.2.10

Encontro pela proibição dos despedimentos ( no dia 27 de Fevereiro pelas 15h30, em Lisboa)


http://proibicaodosdespedimentos.blogspot.com

Encontro pela proibição
dos despedimentos

27 de Fevereiro às 15h30m

Para um Governo que reate com o 25 de Abril

Um Governo que reconstrua a economia nacional, salvando as forças produtivas do nosso país, proibindo os despedimentos

As mobilizações de todos os sectores da população trabalhadora contra as políticas de
desmantelamento dos serviços públicos e do aparelho produtivo nacional, bem como os resultados das últimas eleições – ao colocarem na Assembleia da República uma larga representação dos deputados do PS, do PCP/Verdes e do BE – são uma indicação clara da vontade da maioria do povo em ver operada no nosso país uma mudança política, no sentido da reconstrução da economia nacional, da preservação dos postos de trabalho, do fim da precariedade, da defesa dos serviços públicos e dos estatutos dos seus trabalhadores.

Perante estes resultados, o governo do PS está perante duas alternativas: ou governar de acordo com esses resultados, respeitando a democracia; ou ignorá-los, procurando pactos e acordos com as forças políticas que o voto popular rejeitou, que defendem abertamente os tratados e as instituições da União Europeia.

Assim, o Governo ou escolhe: proibir os despedimentos; revogar as disposições do Código do Trabalho que os facilitam e facilitam a generalização da precariedade, a desregulamentação dos horários de trabalho e o ataque à contratação colectiva; garantir a manutenção e a qualidade dos serviços públicos e a reposição do vínculo público aos seus trabalhadores; proporcionar às pequenas e médias empresas as condições ao seu alcance para que estas possam manter-se, nomeadamente o acesso a crédito barato, bem como preços mais baixos da energia e das comunicações.

Ou, pelo contrário, escolhe a aplicação do programa imposto pela União Europeia, continuando a executar as políticas de acordo com os interesses das grandes multinacionais, dos especuladores e do capital financeiro, cujas consequências não poderão senão aprofundar a crise económica, social e política do nosso país. Basta ver como o desemprego não tem parado de subir, ultrapassando já os 10% da população activa e como este número, segundo alguns economistas, poderá atingir 15% até ao final deste ano.

Os signatários deste apelo apostam na acção política, com todos os meios democráticos ao seu alcance, para que sejam criadas as condições que levem à formação de um Governo com um programa que responda às exigências da maioria da população trabalhadora – única maneira de tirar o nosso país da profunda crise em que se encontra.

Agem assim em consonância com os 1450 trabalhadores que assinaram o apelo pela proibição dos despedimentos, com os grupos de trabalhadores das empresas de vidro da Marinha Grande, e com membros de várias Comissões de trabalhadores (nomeadamente da Unor e da Autoeuropa).

Agem deste modo por considerarem que é necessário contribuir para a mobilização unida dos trabalhadores com as suas organizações, para que sejam renacionalizados os sectores estratégicos da economia (como a TELECOM e a GALP/Energia), ou preservadas a EPAL e a TAP como empresas públicas, de acordo com a exigência da grande maioria dos seus trabalhadores.

O governo de Sócrates – com o PSD, o PP e sujeitando-se à pressão do Presidente da República da República – prepara a continuação da política que o povo rejeitou, através das suas mobilizações e dos resultados eleitorais do ano passado. Mas o movimento democrático dos trabalhadores pode impor a concretização de uma viragem no nosso país.

O PCP e o Bloco de Esquerda que vêm afirmando ser necessário romper com esta política e renacionalizar sectores estratégicos da economia nacional, podem ajudar o movimento dos trabalhadores a impor esta viragem. Ela concretizar-se-á em ligação com a mobilização dos socialistas dentro e fora do PS, que se vêm batendo pela formação de um Governo que responda às suas aspirações.

Está nas mãos de quem dirige as organizações operárias agir em consonância com estas posições, recusando a "concertação" com o Governo para aplicar o programa ditado pela União Europeia; está nas suas mãos ajudar a pôr de pé um movimento estruturado e centralizado dos trabalhadores em torno de um programa de medidas que respondam às necessidades do país, a começar pela proibição dos despedimentos. Será esta mobilização que poderá pôr termo aos acordos impostos, sob chantagem, e às armadilhas das forças estranhas aos interesses da maioria da população trabalhadora e do país.

Não será esta orientação que apontou a mobilização em massa dos professores, em vez de um Acordo – assinado com o Ministério da Educação por 8 das principais organizações sindicais do sector – que aumenta de 27 para 40 anos o tempo necessário para a grande maioria chegar ao topo da sua carreira?

Não será organizando a unidade solidária entre os trabalhadores de todas as empresas – em vez de ficarem confinados cada um na sua empresa, a "negociarem" as condições do seu despedimento – que pode contribuir para garantir a preservação dos seus postos de trabalho?
Será assente neste movimento democrático que os mandatos dados aos deputados na Assembleia da República poderão adquirir o peso real dos votos que representam, criando assim os acordos necessários para um Governo com um programa que reate com o 25 de Abril, um Governo que procure concertar políticas de cooperação solidária com outros governos da Europa e do resto do mundo.

Com a convicção de que milhares de trabalhadores e de quadros do movimento operário estarão de acordo com uma proposta com este teor e de que é fundamental agir continuadamente para criar as condições que permitam concretizá-la – e sem querermos substituir-nos ou concorrer, de algum modo, com as organizações que representam o movimento operário – propomos a realização de um Encontro nacional para um Governo que reate com o 25 de Abril e as suas conquistas, pondo no centro da sua acção medidas que levem à proibição dos despedimentos.


Lisboa, 9 de Janeiro de 2010 A Comissão de organização do Encontro


Primeiros membros da Comissão de preparação do Encontro, constituída a 31 de Outubro, em Lisboa: Ana Tavares da Silva e Helena Gomes, professoras; Aires Rodrigues, dirigente do POUS; Carlos Melo, bancário aposentado; Carmelinda Pereira e Paula Montez, coordenadoras da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP); Helena Wallis de Carvalho, func. pública aposentada; João Ricardo e Margarida Pagarete, estudantes/ensino superior; Joaquim Pagarete, da Comissão Coordenadora de Aposentados do SPGL; José Marques Guimarães, historiador; António Serra, ex-membro da CT da Casa da Moeda - Imprensa Nacional; Jorge Torres, da CT da UNOR; Isabel Pires, dirig./SPGL.




na Biblioteca-Museu República e Resistência, na Rua Alberto de Sousa, nº 10 A, Lisboa


Contacto para:
Rua de Santo António da Glória, 52-B, cave C, Lisboa fax nº 213257811

Alba Só - contributos para uma celebração: exposição e perfomances poéticas sobre Sebastião Alba ( dia 27 de Fev. no bar Labirinto)


ALBA só - CONTRIBUTOS PARA UMA CELEBRAÇÃO
Data: Sábado, 27 de Fevereiro de 2010
Hora: 17:00 - 18:30

Rua Nossa Senhora de Fátima, 334
4050-426 Porto





O Labirintho inicia um ciclo de eventos dedicados ao poeta Sebastião Alba,com a inauguração da exposição de fotografia e manuscritos fac-similados, a instalação multimédia "Ando do avesso do quotidiano" de Paulo Moreira, e leitura de poemas por José Carlos Tinoco.


10, 11, 17 e 18 de MARÇO, às 22h00:
Performances poéticas pelo Sindicato do Credo
e conferências pelo irmão do autor, Carneiro Gonçalves


O SINDICATO DO CREDO
Vozes: Paulo Moreira e Pedro Piaf
Guitarra: Pedro Piaf
Disc-Jockey: Nel Colaça
Vídeo-Jockey: Macário Moreira
Selecção e Pesquisa. Sérgio Almeida
Concepção: Paulo Moreira e Sérgio Almeida

SOBRE O PROJECTO

Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – propõe-se apresentar no Labirintho um conjunto de quatro performances construídas de raiz destinadas a celebrar a obra do autor de "A noite dividida".

"Alba Só" consiste num espectáculo em que, a par da evocação de alguns dos escritos mais emblemáticos de Sebastião Alba, far-se-ão múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância.

Não se trata de um recital de poesia convencional. Aliás, tratando-se de um poeta insubmisso e incondicionalmente livre como Alba, pretende-se que o espectáculo reflicta a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.

Além das indispensáveis palavras, extraídas dos seus livros de poesia e dos inseparáveis diários, “Alba Só” será abundante em sons. A música clássica, de Brahms a Mozart, que tanto prezava, não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um guitarrista e de um disc-jockey.

Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual pretendido em “Alba Só”.

SOBRE O COLECTIVO

Resgatar a poesia – assumida não apenas na sua vertente literária, mas como oposição ao conformismo dominante – das malhas quase sempre turvas do quotidiano, é o princípio da acção do Sindicato do Credo.

Surgido dos escombros do Sindicato do Crime, cuja brevíssima existência não impediu a apresentação de performances em locais tão variados como teatros, bares e livrarias, o Sindicato do Credo faz da tentativa de dessacralização da palavra poética a sua verdadeira "tour de force". Não se espere, por isso, encontrar nas suas performances singelas odes poéticas ou a exaltação de grandiloquências, reais ou imaginárias...

O reportório de autores escolhidos (paleta variada que integra consagrados, marginais ou simples desajustados) reflecte uma estética – discutível como todas, certamente – assente numa pessoalíssima, embora plural, busca da crueza literária. Nas intervenções do colectivo, os artifícios e os modismos são abandonados sem pudor em busca de uma autenticidade que elege a indiferença como inimigo mortal.

O vídeo, a instalação, a música e a performance são os suportes de que se socorre, instrumentos predilectos para atingir o fim em vista: o questionamento das verdades ditas "inquestionáveis".

Jantar de Cabo Verde na Solidariedade Imigrante em Lisboa ( dia 27)



Clicar sobre a imagem para ler em detalhe

http://lisboaintercultural.blogspot.com/

Local
Rua da Madalena n.8, 2º

Lisboasolimigrante@gmail.com

Sabor da Despedida - documentário sobre o fim do rio Sabor, o último rio selvagem do país ( na RTP2, dia 27 de Fev, às 21h.)


Estreia na RTP 2, dia 27 de Fevereiro, pelas 21 horas do documentário "Sabor da Despedida". Um documentário sobre a construção da Barragem do Baixo Sabor e consequente fim do último rio selvagem do país.

III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa - em Águeda ( dia 27 de Fevereiro)



A Câmara Municipal de Águeda com a d'Orfeu Associação Cultural e mais associações do concelho, promove no dia 27 de Fevereiro, Sábado, o III Seminário para o Associativismo, subordinado ao tema Associativismo e Democracia Participativa.

Tendo em conta o grande êxito alcançado nas edições de 2008 e 2009, a Câmara Municipal de Águeda e a d’Orfeu Associação Cultural irão realizar o III Seminário para o Associativismo: Associativismo e Democracia Participativa.

Este ano o seminário tem um formato diferente e debruça-se sobre os desafios e as potencialidades criadas pelos pontos de contacto entre Associativismo e Democracia Participativa, tendo como objectivos muito claros: promover a re¬flexão conjunta sobre princípios-chave para o exercício da cidadania; promover a reflexão sobre a requalificação da Democracia Representativa; criar movimento social no sentido da consciencialização; promover a defesa da sustentabilidade económica do associativismo, enquanto condição necessária ao funcionamento da democracia como um todo; implicar as associações nos domínios de acção; promover o associativismo como espaço de cidadania e forma organizada da democracia participativa.

O seminário conta com Rui D’Espiney (Instituto das Comunidades Educativas) e Miguel Torres (ACERT) como oradores.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até às 17:00 de 24 de Fevereiro, devendo para o efeito contactar a Câmara Municipal de Águeda através do telefone 234 610 070 (ext. 236 ou 220), através do endereço de correio-e paula.loureiro@cm-agueda.pt ou enviando a sua inscrição para Câmara Municipal de Águeda - Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA, com os seguintes dados: nome; profissão; instituição/serviço; telefone/telemóvel; correio-electrónico. As inscrições são limitadas, dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda.

PROGRAMA
10:00 – 13:00 O que se entende por democracia participativa? O que faz dela um projecto e uma prática política reivindicativa?
14:30 – 19:00 O que é o Associativismo Cidadão? Quando é que este é uma componente da democracia participativa? Como podem as associações aprofundar o exercício da cidadania?

FICHA DE INSCRIÇÃO (Participação gratuita) Organização Câmara Municipal Águeda & d’Orfeu Associação Cultural Apoios Instituto das Comunidades Educativas, ACERT, Biblioteca Municipal Manuel Alegre

Inscrições limitadas (dando-se prioridade às Associações Culturais, Recreativas, Desportivas, e Sociais do Concelho de Águeda) Para conhecer outras iniciativas promovidas pelo movimento do associativismo consultar sítio-electrónico http://movimentodoassociativismo.blogspot.com/

Nome: ________________________________________________________
Profissão: _____________________________________________________
Instituição/Serviço: ____________________________________________
Telefone/Telemóvel: _________________________________________
Correio-electrónico: ___________________________________________

CONTACTOS & INSCRIÇÕES Paula Loureiro - Câmara Municipal de Águeda Tlf. 234 610 070 (ext. 236 ou 220)
paula.loureiro@cm-agueda.pt Praça do Município - Águeda, 3754-500 ÁGUEDA

Marathónas de Cinema ( dia 27 de Fev.) na Associação Cultural A Cadeira de Van Gogh

Clicar sobre a imagem para ler em detalhe

http://acadeiradevangogh.blogspot.com/



A Cadeira de Van Gogh
Associação Cultural sediada na cidade do Porto que tem por objecto "o desenvolvimento de actividades culturais, nomeadamente a promoção de cursos ou oficinas práticas de diversas áreas de expressão, a realização e promoção de eventos culturais, a divulgação do trabalho dos seus associados na área da cultura, tanto a nível interno como a nível externo."



Rua do Morgado Mateus, nº 41, 4000-334, Porto.
Tel. 22 0176772
Telm. 96 1658758
e-mail: acadeiradevangogh@gmail.com

Povo que canta revisitado em Guimarães ( no dia 26 de Fev. - encontro de gaiteiros e de Manuel Rocha, ex-brigada Victor Jara)


Michel Giacometti, etnomusicólogo corso, dedicou os últimos 30 anos da sua vida ao estudo do património musical português, através de registos in loco por todo o país. São da sua responsabilidade os Arquivos Sonoros Portugueses, e, em colaboração com Fernando Lopes-Graça, a Antologia da Música Regional Portuguesa e o Cancioneiro Popular Português. Entre 1970 e 1973, apresentou na RTP o programa Povo que Canta, realizado por Fernando Tropa, um dos mais importantes documentos sobre a tradição musical portuguesa.

Em 2003, Manuel Rocha, músico da Brigada Victor Jara, e Ivan Dias seguem-lhe as pisadas, numa nova série do Povo Que Canta, que nos mostra de que forma a tradição resiste, passados 30 anos.

Porque conhecer o trabalho de Giacometti é o primeiro passo para compreender e valorizar a memória, reconstruindo e promovendo a cultura de raiz tradicional, a palavra a Manuel Rocha e o convite à participação espontânea de todos os gaiteiros e novos intérpretes da música tradicional.


Fonte:
aqui