14.4.10

Cada homem um artista - livro de Joseph Beuys editado pela 7nós, uma nova editora portuguesa

"Toda a gente é um artista."
Joseph Beuys


"Libertar as pessoas é o objectivo da arte, portanto a arte para mim é a ciência da liberdade."
Joseph Beuys


"To make people free is the aim of art, therefore art for me is the science of freedom."
Joseph Beuys

Cada homem um artista, de Joseph Beuys
Tradução de Júlio Gomes
Editora: 7Nós


A vida, a obra e as ideias de Beuys sobre a arte, a sociedade e o ser humano, nunca encontraram um espaço de discussão e questionamento em Portugal. Cada Homem Um Artista pretende colmatar essa lacuna da edição portuguesa e dos espaços próprios de crítica e discussão, apresentando aos leitores portugueses um dos mais discutidos e diatribizados artistas do século XX.

Figura central da consciência artística na Europa do pós-guerra, a obra de Beuys (1921-1986) tornou-se numa permanente "instalação verbal", fulcro da sua desdobragem enquanto activista, pensador e professor itinerante (o fluxo beuysiano levou-o a fundar a Universidade Livre Internacional, a Organização para a Democracia Directa ou os Verdes), e rastilho incontornável da sua figura controversa e prometeica. Poucos artistas no século XX rivalizaram Beuys na ruptura estética, na amplitude artística e na contínua experimentação do seu inusitado processo de expressão artística enquanto escultor, performer, pedagogo, pensador radical e activista social e político.

Em formato de "entrevista", Cada Homem Um Artista reúne diálogos de Joseph Beuys com vários interlocutores numa "acção" levada a cabo pelo autor no documenta 72, certame de arte contemporânea de Kassel, Alemanha, e onde se debatem questões sobre a Arte, a sociedade do capitalismo liberal, a educação, a emancipação das mulheres, a consciência crítica e social do ser humano, etc.
Cada Homem Um Artista é precedido por uma aprofundada introdução que parte de uma leitura global sobre o pensamento e a actividade do artista alemão no confronto com a sua época, não se confinando nunca a uma mera crítica d'arte. O ensaio introdutório Beuys, Homem-Arena, traça um itinerário abrangente sobre o criador de "Cadeira com Gordura", "Para acabar de vez com a ditadura dos partidos" e "Como explicar quadros a uma lebre morta", procurando problematizar a praxis e as reais criações do autor, e contestando amiúde as interpretações prevalecentes sobre Beuys e que habitualmente se centraram meramente no discurso, ou mesmo na retórica, do artista plástico.
Uma biografia completa e uma extensa bibliografia sobre Beuys enriquecem ainda este inédito da 7Nós.

http://www.7nos.pt/


Joseph Beuys (Krefeld, 12 de maio de 1921 — Düsseldorf, 23 de janeiro de 1986) foi um artista alemão que produziu em vários meios e técnicas, incluindo escultura, performance, vídeo e instalação. Ele é considerado um dos mais influentes artistas europeus da segunda metade do século XX.

Em 1962, Beuys conheceu o movimento Fluxus, e as performances e trabalhos multidisciplinares do grupo - que reuniam artes visuais, música e literatura - inspiraram-no a seguir uma direção nova também voltada para a performance. Beuys se associou ao Fluxus e se tornou seu membro mais significativo e famoso. Sua obra tornou-se cada vez mais motivada pela crença de que a arte deve desempenhar um papel ativo na sociedade.

Beuys foi um dos pioneiros do movimento ambientalista alemão e teve participação activa na política. Ele fundou várias organizações políticas, como o Partido Alemão dos Estudantes, em 1967 (alemão: Deutsche Studentenpartei DSP), e a Organização para a Democracia Directa, em 1970. Em 1979, ele tornou-se um dos membros fundadores do Partido Verde Alemão. Tendo arriscado uma candidatura a uma eleição pelos verdes, Beuys expressou no fim da vida o seu desgosto pela política partidária.

Obras
-A Matilha (1969) - instalação com uma Kombi Volkswagen e 24 trenós de madeira contendo feltro, lânternas e gordura;
-Como Explicar Desenhos a uma Lebre Morta (1965) - o artista vaga pela galeria com o rosto recoberto de mel e ouro, carregando no colo uma lebre morta com quem ele fala;
Terno de Feltro (1970) - um terno de feltro em um cabide de arame;
-Canto Gorduroso (1973) - gordura de porco no canto de um espaço. A gordura derrete e se torna rançosa com o tempo;
-Eu Amo a América e a América me Ama (EUA, 1974) - performance em que o artista ficou envolvido em feltro em uma sala com um coiote durante cinco dias;
-Bomba de Mel no Local de Trabalho (Documenta de Kassel, 1977) - instalação / performance em que alunos da Universidade Livre Internacional de Criatividade e Pequisa Interdisciplinar tomam parte;
-7.000 Carvalhos (1979) - Sete mil pedras foram espalhadas em Kassel durante uma documenta: para cada pedra retirada, Beuys determinou que seria plantado em seu lugar um carvalho, na esperança de que a idéia se espalharia para mais cidades.


Para saber mais:

Venha homenagear o arroz doce e dizer NÃO ao arroz transgénico(todos ao Rossio,às 15h. do dia 17/4, dia de acção internacional contra os transgénicos)


Pela primeira vez uma empresa (a alemã Bayer) pretende comercializar arroz transgénico na União Europeia. Até aqui as plantas transgénicas estavam praticamente limitadas às rações animais. Mas agora a engenharia genética chegou directamente ao nosso prato. O que fazer?

SABIA QUE...

... o arroz é o alimento mais importante do mundo? Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias. E, de entre os europeus, os portugueses são os maiores consumidores de arroz: cada um de nós come em média cerca de 17 quilos por ano!

... a empresa Bayer pretende que a União Europeia aprove em 2010 a importação e consumo do arroz LL62, um arroz transgénico que é muito diferente do arroz convencional tanto em termos de vitaminas (B5 e E), como em cálcio, ferro e ácidos gordos?

... o arroz transgénico LL62, da empresa Bayer, foi manipulado para se tornar resistente a grandes doses do herbicida glufosinato, também da Bayer? Isso significa que cada bago de arroz transgénico vai ter mais resíduos desse poluente do que qualquer outro tipo de arroz - e o glufosinato foi avaliado como sendo de «alto risco» para o ser humano e outros mamíferos.

... na verdade, esse herbicida glufosinato é tão tóxico que já foi decidida a sua proibição na União Europeia a partir de 2017? Se a União Europeia aprovar o arroz transgénico é como estar a dizer: «Não permitimos cá este herbicida, mas não queremos saber se abrimos as portas para este arroz ser produzido noutros países que assim vão ficar poluídos. Também não nos interessa se o glufosinato, apesar de proibido, acaba por voltar a entrar na nossa cadeia alimentar através do arroz que importarmos.»

... os resíduos do herbicida não desaparecem quando se coze o arroz?

... a entrada do arroz transgénico na Europa, segundo documentos da própria empresa Bayer, vai levar à contaminação dos campos de cultivo de arroz normal?

... a Bayer não é de confiança? Nos Estados Unidos em 2006 uma das suas variedades de arroz transgénico, apenas autorizado para testes experimentais, contaminou extensas áreas de arroz agulha e o resultado foi um prejuízo superior a 1,2 mil milhões de dólares para toda a indústria arrozeira daquele país. E a Bayer, o que fez? Descartou-se de todas as responsabilidades afirmando simplesmente em tribunal que esse acidente tinha sido «um acto de Deus»!

... esta é uma decisão sem retorno? Não existe cultivo comercial de arroz transgénico em país algum do mundo. A Bayer quer forçar a União Europeia a aprovar a importação do arroz LL62 de modo a depois começar o cultivo em países com legislação mais frágil. A consequências será a contaminação das variedades de arroz um pouco por todo o mundo. E finalmente a União Europeia ver-se-á obrigada a autorizar o cultivo transgénico também por cá, porque – tal como já acontece com outras espécies – as variedades normais de arroz terão ficado irremediavelmente comprometidas.

... nada está perdido? Ainda estão pela frente duas votações em Bruxelas, uma a nível de comité regulador e outra no Conselho de Agricultura, que ainda não têm data marcada. Portugal tem 12 votos e são necessários 91 votos contra para bloquear esta aprovação. Para a chumbar definitivamente é preciso reunir 255 votos (existe um total de 345 votos no Conselho). Se Portugal se abstiver é como se estivesse a votar a favor - só um voto contra é que interessa! Por isso vale a pena mostrar ao ministro de que lado temos de nos colocar, porque a nossa posição pode fazer a diferença na balança europeia.





ALGUÉM QUER ARROZ TRANSGÉNICO?
Manifesta-te !

Dia 17 Abril, sábado, às 15h na Praça do Rossio, Lisboa

A Plataforma Transgénicos Fora convoca todos os cidadãos a manifestarem-se contra a proposta de introdução de arroz transgénico na União Europeia, no dia 17 de Abril a partir das 15h na Praça do Rossio em Lisboa.



Com esta concentração na Praça do Rossio pretendemos informar e chamar a atenção de tod@s sobre esta situação, e mostrar que os cidadãos portugueses não querem a aprovação de arroz transgénico produzido e consumido em Portugal.


Teremos banca informativa, jogos, música e um enorme arroz doce biológico para partilhar! :)

Esta manifesta! está integrada num dia internacional de acção contra os transgénicos, focando-se no actual problema da tentativa de introdução de Arroz Transgénico em Portugal, e representando solidariamente também o dia da Luta Camponesa (no 17 de abril de 1996, 19 camponeses foram assassinados durante uma manifestação do “Movimento dos Sem Terra”, pela policía brasileira. Desde então assinala-se o Dia Internacional da Luta Camponesa, em memória dos falecidos e pelas lutas dos camponeses em geral.)

Os transgénicos ameaçam a nossa saúde e o meio ambiente. Contaminam outros cultivos e destroem a agricultura familiar, agravando a fome no mundo. A coexistencia não é possível. Somos consumidores/as e agricultores/as e temos o direito e a responsabilidade de conhecer e decidir como e onde se produzem os nossos alimentos.



Alguns dos perigos destes cultivos para o meio ambiente e para a agricultura são o aumento do uso de tóxicos (pesticidas e herbicidas) na agricultura, a contaminação genética, a contaminação do solo, a perda de biodiversidade, o desenvolvimento de resistências em insectos ou os los efeitos não desejados noutros organismos. Os efeitos sobre os ecossistemas são irreversíveis e imprevisíveis.

Os transgénicos reforçam o controlo da alimentação mundial por parte de meia dúzia de empresas multinacionais. Os países que os adoptaram massivamente o cultivo de transgénicos são agora exemplos crassos de uma agricultura não sustentável. Na Argentina, por exemplo, a entrada massiva de soja transgénica exacerbou a crise da agricultura com um alarmante aumento da destruição dos seus bosques primários, o deslocamento de camponeses e trabalhadores rurais, um aumento do uso de herbicidas e uma grave substituição da produção de alimentos para consumo local.


A solução para a fome e desnutrição passa pelo desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e justas, pelo acesso aos alimentos e emprego de técnicas de agricultura ecológicas. A indústria dos transgénicos utiliza o seu poder comercial e influencia a política para desviar os recursos financeiros que requerem as verdadeiras soluções.

Por estes motivos contamos com a vossa presença em Lisboa, no Rossio às 15h para participar e animar a Manifesta!, representando um momento importante para informar e demonstrar uma posição pública sobre a tentativa da Bayer de introduzir a produção de arroz transgénico para consumo humano em Portugal.



O Governo português ainda não tomou posição sobre isto, mas calcula-se que se os cidadãos não se manifestarem, dirá o Sim à Bayer e daí a termos todo o arroz português contaminado é um pequeno passo... que não queremos dar!


Arroz Transgénico - Situação Actual:

Portugal é o país da Europa que mais come arroz, per capita. Este cereal representa um pilar central na nossa alimentação e cultura gastronómica. E até agora não havia arroz geneticamente modificado em circulação na União Europeia.

Neste momento a Bayer, uma multinacional alemã, pretende importar para toda a União Europeia uma variedade de arroz geneticamente modificado, para consumo humano. Este arroz GM foi manipulado para aguentar elevadas doses de um herbicida (glufosinato de amónio) que mataria as variedades convencionais. Mas não há país nenhum no mundo que cultive arroz transgénico para fins comerciais e, além disso, o glufosinato de amónio é tão tóxico que já está oficialmente prevista a sua proibição na União Europeia. No entanto a Comissão Europeia quer a sua aprovação e está previsto que seja votado em Bruxelas (ainda não há data marcada) se este arroz LL62 da Bayer vai ou não poder chegar aos nosso pratos. Se houver aprovação, países como os Estados Unidos poderão começar a exportá-lo (nos estados unidos ja pode cultivar só não existe mercado no momento. então podem cultivar mas no existe incentivo para cultivar). E a partir daí a contaminação vai liquidar o arroz não transgénico, como já está a acontecer com no milho e na soja, Aconteceram vários casos de contaminação nos estados unidos em 2007, que resultaram numa crise que seguiu para os produtores de arroz americanos, tornando o mundo irreversivelmente dependente de uma empresa cujo único objectivo é o lucro.É um mau negócio para todos, mas é um excelente negócio para a Bayer.

Se não quiser assistir passivamente a este desfecho, junte-se a nós Dia 17 Abril, sábado, às 15h na Praça do Rossio, Lisboa, para uma concentração pública e criativa em que todos juntos podermos mostrar publicamente que não queremos a aprovação do arroz transgénico para produção e consumo humano.

www.stopogm.net



Jantar popular com ciclo de cinema sobre transgénicos ( dia 15 de Abril, no centro social do GAIA, na Mouraria)



Esta semana antes e depois do Jantar Popular, projectamos filmes sobre o tema dos alimentos Transgénicos, a propósito da Manifesta! do próximo sábado por um Arroz Livre de Transgénicos.

Jantar Popular:
Refeição vegana, biológica e local - 20h

Passagem de Filmes:
The Future of Food - 15h - http://www.thefutureoffood.com/
Food Inc. - 17h - http://www.foodincmovie.com/
Neste Chão Tudo Dá: Semeando conhecimento e colhendo resultados - 19h
- sinopse
O Mundo Segundo a Monsanto - 21h30 - sinopse
Conversa no final.


Dia 15 de Abril, 5ª feira, a partir das 15h,



Local: Travessa da Nazaré, 21, 2º

Aparece e traz um amigo também!




O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e LIVRE DE OGMs que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria

- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h30.

- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.

- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.

- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente


Jantar vegetariano no CCL ( dia 17 de Abril) de apoio à Feira do Livro anarquista de 2010


Jantar vegetarianode apoio à Feira do Livro Anarquista de 2010

7 de Abril – 20h

menu: seitan à alentejana

contribuição: 3 euros

Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º Dto. – Cacilhas – Almada



2.ª Marcha contra Biotério da Azambuja ( dia 24 de Abril às 14h30, em Lisboa)

No dia 24 de Abril a Plataforma de Objecção ao Biotério ( POB ) realiza a segunda marcha de protesto contra a construção do biotério da Fundação Champalimaud

A marcha começará às 14h30 na Rotunda do Saldanha (Lisboa) em frente à Fundação Champalimaud (Atrium Saldanha) e seguirá até à Fundação Calouste Gulbenkian.

Contamos com a colaboração de todos em mais esta altura crucial para travar este projecto

Não falte!

Por uma Ciência Séria em Portugal, queremos uma ECVAM (Centro Europeu de Validação de Métodos Alternativos) e que não se usem fundos públicos para financiar o Biotério Comercial da Fundação Champalimaud.




A Plataforma de Objecção ao Biotério trabalha há mais de um ano contra a construção da "fábrica" de animais para pesquisas laboratoriais promovida pela Fundação Champalimaud, em terrenos da Azambuja.

A POB é um movimento cívico criado por um grupo de pessoas, na sua maioria ligadas às ciências da vida (Biólogos, Veterinários, Psicólogos) que se juntaram com o objectivo de combater este projecto.

É inadmissível este gasto de 27 milhões de euros de fundos públicos que podem reverter para servir as diversas necessidades das populações em vez de alimentar uma obra que não irá criar riqueza, nem trabalho, nem inovação científica.

Após a entrega na Assembleia da República da petição assinada por mais de 7000 apoiantes desta causa, vários partidos políticos mostraram-se sensíveis à mesma, o que levou a pequenas/grandes vitórias que podem ser consultadas no site da POB.

Estamos em mais uma altura crucial para conseguir travar este projecto!

A POB pede a colaboração de todos para continuar a combater esta iniciativa extemporânea e eticamente reprovável.

Se acha que a construção deste biotério é um mau investimento para o país, seja por razões científicas, económicas ou éticas;
Se quer que Portugal tenha um centro de alternativas à experimentação animal;
Se quer ver Portugal ser um exemplo de transparência e inovação cientifica;

Não falte à 2.ª Marcha contra o Biotério Central dia 24 de Abril, dia Mundial do Animal de Laboratório.

Jantar de mesa corrida na Casa da Horta com conversa pelo meio sobre militarismo e pacifismo (15 de Abril, às 20h.)



A Casa da Horta tem uma proposta para tod@s os associados. Esta Quinta-Feira, 15 de Abril convidamos-te a um convivo na Casa da Horta ao qual chamamos Jantar de Mesa Corrida.


E porquê um jantar de mesa de corrida?A ideia é confraternizar e debater variados temas, conviver, partilhar de ideias e criar um maior interacção entre os sócios da Horta e quem sabem potenciar a criação de novos projectos de activismo ou então simplesmente passar uma noite diferente.


Neste Jantar Casa da Horta propõe um tema de conversa, O militarismo e Pacifismo. Claro que não será obrigatório escolher este tema, esta é a ideia que propomos só como ajuda ou desinibidor, depois quem tiver na mesa pode propor outras ideias e lançar o debate. Temos também preparado um Quizz sobre o tema proposto que tod@s podem participar!

Casa da Horta, Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges.
Email: casadahorta@pegada.net

Tel: 222024123 / 965545519

http://casadahorta.pegada.net/entrada/

13.4.10

X Semana da História da Arte ( 19 a 23 de Abril). O tema desta edição é « Anos 70: as liberdades da Arte»



http://anos70arteliberta.blogspot.com/

X Semana de História da Arte

Somos um grupo de alunos do 1º ciclo da Licenciatura em História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e, no âmbito da 10ª Edição da Semana de História da Arte, propomos dar a conhecer à comunidade académica, e ao público em geral, a Arte e as vivências artísticas, culturais e sociais da década de 70 em Portugal!

Movimento Democrático de Artistas Plásticos (MDAP) - história e criação do MDAP: ver AQUI

9.4.10

Oração pelas privatizações



«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos.E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago – Cadernos de Lanzarote - Diário III – pag. 148

O que é o neoliberalismo? (Por Frei Betto)

O neoliberalismo é o novo carácter do velho capitalismo. Este adquiriu força hegemónica no mundo a partir da Revolução Industrial do século 19. O aprimoramento de máquinas capazes de reproduzir em grande escala o mesmo produto e a descoberta da electricidade possibilitaram à indústria produzir, não em função de necessidades humanas, mas sobretudo visando ao aumento do lucro das empresas.

O excedente da produção e a mercadoria supérflua obtiveram na publicidade a alavanca de que necessitavam para induzir o homem a consumir, a comprar mais do que precisa e a necessitar do que, a rigor, é supérfluo e até mesmo prejudicial à saúde, como alimentos ricos em açúcares e gordura saturada.

O capitalismo é uma religião laica fundada em dogmas que, historicamente, merecem pouca credibilidade. Um deles reza que a economia é regida pela "mão invisible" do mercado. Ora, em muitos períodos o sistema entrou em colapso, obrigando o governo a intervir na economia para regular o mercado.

O fortalecimento do movimento sindical e do socialismo real, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial (1940-1945), ameaçou o capitalismo liberal, que tratou de disciplinar o mercado através dos chamados Estados de Bem-Estar Social (previdência, leis trabalhistas, subsídios à saúde e educação etc.).

Esse carácter "social" do capitalismo durou até fins da década de 1970 e início da década seguinte, quando os EUA se deram conta de que era insustentável a conversibilidade do dólar em ouro. Durante a guerra do Vietnam, os EUA emitiram dólares em excesso e isso fez aumentar o preço do petróleo. Tornou-se imperioso para o sistema recuperar a rentabilidade do capital. Em função deste objectivo várias medidas foram adoptadas: golpes de Estado para estancar o avanço de conquistas sociais (caso do Brasil em 1964, quando foi derrubado o governo João Goulart), eleições de governantes conservadores (Reagan), cooptação dos social-democratas (Europa ocidental), fim dos Estado de Bem-Estar Social, utilização da dívida externa como forma de controle dos países periféricos pelos chamados organismos multilaterais (FMI, OMC etc.) e o processo de erosão do socialismo real no Leste europeu.

O socialismo ruiu naquela região por edificar um governo para o povo e não do povo e com o povo. À democracia económica (socialização dos bens e serviços, e distribuição de renda) não se adicionou a democracia política; não nos moldes do Ocidente capitalista, mas fundada na participação activa dos trabalhadores nos rumos da nação.

Nasceu, assim, o neoliberalismo, tendo como parteiro o Consenso de Washington ¬ a globalização do mercado "livre" e, segundo conveniências, do modelo norte-americano de democracia (jamais exigido aos países árabes fornecedores de petróleo e governados por oligarquias favoráveis aos interesses da Casa Branca).

O capitalismo transforma tudo em mercadoria, bens e serviços, incluindo a força de trabalho. O neoliberalismo o reforça, mercantilizando serviços essenciais, como os sistemas de saúde e educação, fornecimento de água e energia, sem poupar os bens simbólicos ¬ a cultura é reduzida a mero entretenimento; a arte passa a valer, não pelo valor estético da obra, mas pela fama do artista; a religião pulverizada em modismos; as singularidades étnicas encaradas como folclore; o controle da dieta alimentar; a manipulação de desejos inconfessáveis; as relações afectivas condicionadas pela glamourização das formas; a busca do elixir da eterna juventude e da imortalidade através de sofisticados recursos tecnocientíficos que prometem saúde perene e beleza exuberante.

Tudo isso restrito a um único espaço: o mercado, equivocadamente adjectivado de "livre". Nem o Estado escapa, reduzido a mero instrumento dos interesses dos sectores dominantes, como tão bem analisou Marx. Sim, certas concessões são feitas às classes média e popular, desde que não afectem as estruturas do sistema e nem reduzam a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria. No caso brasileiro, hoje os 10% mais ricos da população ¬ cerca de 18 milhões de pessoas ¬ têm em mãos 44% da riqueza nacional. Na outra ponta, os 10% mais pobres sobrevivem dividindo entre si 1% da renda nacional.

Milhares de pessoas consideram o neoliberalismo estágio avançado de civilização, assim como os contemporâneos de Aristóteles encaravam a escravidão um direito natural e os teólogos medievais consideravam a mulher um ser ontologicamente inferior ao homem. Se houve mudanças, não foi jamais por benevolência do poder.

Autor: Frei Betto.

Ciclo de conversas da PAGAN (plataforma anti-guerra anti-Nato) termina amanhã com uma sessão sobre acção directa não-violenta

A Plataforma Anti-Guerra Anti-NATO (PAGAN) organizou nas últimas semanas um ciclo de conversas no bar 2aoQuadrado, em Sintra, aos sábados, às 17h00, sobre questões relativas ao militarismo e guerra. Amanhã realiza-se a última sessão, dedicada desta vez ao tema da Acção directa não-violenta, pacifismo e anti-militarismo, e que vai ser animada por Manuel Baptista.

Local:
Bar2aoQuadrado
Rua João de Deus, 70, Sintra (atrás da estação de comboios)

http://antinatoportugal.wordpress.com
http://bar2aoquadrado.blogspot.com

Encontro sobre Paisagens Literárias Urbanas na livraria Fabula Urbis ( dia 10, às 18h.)


Encontro
Paisagens Literárias Urbanas
na Fabula Urbis, 18h
10 de Abril
Porquê as paisagens literárias? Que escritores nos falam de Lisboa? O que nos contam da cidade? Que urbe tivemos, temos e queremos? Ana Isabel Queiroz pretende reflectir sobre estas e outras questões, misturando um bocadinho de teoria com algumas boas leituras.
Este encontro serve também de pretexto para divulgar um projecto de investigação sobre paisagens literárias que o IELT está a desenvolver e para constituir uma Comunidade de Leitores dedicada às "Paisagens literárias de Lisboa", com sede na livraria Fabula Urbis

Ana Isabel Queiroz é Bióloga, Mestre em Etologia e Doutorada em Arquitectura Paisagista, Os seus temas de investigação sã "A Literatura e o Ambiente" e "A Literatura e a Ciência". Actualmente, é investigadora do IELT -Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL) onde coordena o projecto "Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental".

Recentemente publicou:
Queiroz, A.I., 2009. A Paisagem de Terras do Demo. Esfera do Caos, Lisboa.
Queiroz, A.I., 2009. Gregor Samsa sob o olhar da Biologia. Espéculo, nº43
www.ucm.es/info/especulo/numero43/grsamsa.html



Livraria Fabula Urbis
Rua de Augusto Rosa, 27
1100-058 Lisboa
tel: 351 21 888 50 32
fabula-urbis@fabula-urbis.pt

Encontro sobre Geografias Libertárias na Universidade de São Paulo (12 e 13 de Abril)

Mini-Encontro Geografias Libertárias - História do Pensamento Geográfico

Nos dia 12 e 13 de abril, próximas segunda e terça-feira, ocorrerá um dia aberto para discussão sobre Geografia Libertárias no Departamento de Geografia (DG) da Universidade de São Paulo (USP).

Horário:
Segunda-feira: 14h
Terça-feira: 19h30

Local:
Sala 1 do DG

Programa:
Os encontros se iniciarão com a apresentação de uma pesquisa sobre a vida e a obra do geógrafo francês Élisée Reclus por parte dos alunos da disciplina "História do Pensamento Geográfico", seguido da apresentação de pesquisas e da realização de um debate.

• Élisée Reclus: Vida e Obra: Grupo de alunos de HPG
• Piotr Kropotkin: Anarquismo e Discurso Geográfico: Rafael Florêncio
• Anarquismo e a Guerra Civil Espanhola: Experiências Históricas: Jean Pires de Azevedo
• Geografia e Literatura: Liberdade Negativa em Kafka: Allan de Campos
• Anarquismo e Educação Libertária: Amir El Hakim

Endereço:
Avenida Prof. Lineu Prestes, 338. Cidade Universitária, São Paulo.

Todo/as estão convidado/as!

Fonte: ANA, agência de notícias anarquistas

Tertúlia Liberdade apresenta amanhã (dia 10) em Setúbal o Sindicato dos Camponeses da Andaluzia

Amanhã, sábado, dia 10 de Abril, a partir das 21H, na Cooperativa Prima Folia, em Setúbal, a Tertúlia Liberdade irá proceder à apresentação do SOC - Sindicato dos Camponeses da Andaluzia.

Trata-se de um sindicato diferente, que interessa dar a conhecer em Portugal. Tem 20.000 camponeses associados e luta através da acção directa contra a opressão, pela dignidade dos camponeses, pela terra e pela liberdade.
Não está controlado por nenhuma centra sindical, nem por partidos. Apenas 3 dos seus responsáveis são remunerados, mas sem privilégios, prestando contas às assembleias, que se reúnem regularmente.

Fomentam as cooperativas agrícolas em latifúndios que continuam a ocupar e a habitação boa e barata para os camponeses, geridas também através de cooperativas verdadeiras, em terras próprias ou adquiridas, em que fomentam a auto-construção e a entreajuda

Com estes processos desenvolvem um plano geral de habitação e urbanismo de boa qualidade e promovem um sentido de identidade e cooperação elevado.

Nós apontamos para o início da sessão às 21h. Levaremos uma exposição fotográfica e promoveremos também uma sessão de canto progressista ao vivo, bem como a projecção de fotos e um debate sobre uma realidade que conhecemos.

http://tertulialiberdade.blogspot.com/

http://primafolia.blogspot.com/

Local:
http://primafolia.blogspot.com/2008/03/onde-estamos.html

Curso de pensamento crítico contemporâneo - Estética & Política (de 10 de Abril a 5 de Junho)

Curso Pensamento Crítico Contemporâneo ESTÉTICA & POLÍTICA
Organização: UNIPOP / Fábrica Braço de Prata
Inscrições (no valor de 25 €) através de
pccestetica@gmail.com

De 10 de Abril a 05 de Junho de 2010
Aos sábados, das 18h00 às 20h00

na Fábrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, n.º 1
1950 LISBOA

Entre política e estética, há uma longa história de mútuas suspeitas, denúncias e incompreensões, que têm coexistido com uma intensa e fértil, ainda que por vezes clandestina, interdependência. Tomamos a ambivalência que marca esta relação como testemunho de um terreno comum que importa revisitar, longe das caricaturas habituais, mas igualmente sem elidir as tensões que o constituem. O espaço para que esta discussão seja pensável de forma simultaneamente esclarecedora e crítica permanece em construção: o objectivo primordial deste curso é, por isso mesmo, o de contribuir para a sua criação, visibilidade e alargamento.

PROGRAMA

10 de Abril
Apresentação do curso por Manuel Deniz Silva e Miguel Cardoso
Kant por Adriana Veríssimo Serrão

17 de Abril
Hegel por Miguel Cardoso
Marx por José Bragança de Miranda

24 de Abril
Nietzsche por Nuno Nabais
Freud por João Peneda

8 de Maio
Oficina de leitura: “O inconsciente político do sublime. Em torno de Lyotard e Rancière”. Orientação: Manuel Deniz Silva

15 de Maio
Walter Benjamin por Pedro Boléo
Theodor W. Adorno por João Pedro Cachopo

22 de Maio
Gilles Deleuze por Catarina Pombo
Guy Debord por Ricardo Noronha

29 de Maio
Jacques Rancière por Vanessa Brito
Giorgio Agamben por António Guerreiro

05 de Junho
Debate de encerramento: “Estética e Política”
Silvina Rodrigues Lopes
Manuel Gusmão
Mário Vieira de Carvalho


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Apresentação do curso:

Entre política e estética, há uma longa história de mútuas suspeitas, denúncias e incompreensões, que têm coexistido com uma intensa e fértil, ainda que por vezes clandestina, interdependência. Tomamos a ambivalência que marca esta relação como testemunho de um terreno comum que importa revisitar, longe das caricaturas habituais, mas igualmente sem elidir as tensões que o constituem.

O espaço para que esta discussão seja pensável de forma simultaneamente esclarecedora e crítica permanece em construção: o objectivo primordial deste curso é, por isso mesmo, o de contribuir para a sua criação, visibilidade e alargamento. Tal trabalho preparatório implica reinscrever a estética na trajectória da nossa modernidade histórica e filosófica, com todas as contradições que isso acarreta, perceber o quanto as categorias políticas que marcam a nossa contemporaneidade devem a conceptualizações estéticas, bem como submeter o campo estético a uma análise crítica, confrontando-o com as suas exclusões e ângulos cegos.

Partimos para estas interrogações com a premissa de que a sociedade em que vivemos é atravessada por divisões e conflitos a que o estético não é imune, mas a que também não pode ser reduzido. Isto implica uma dupla rejeição: da inflação do potencial crítico da obra de arte, assente na ideia de que o estético é por si só emancipador, por um lado; e, por outro, da redução do estético ao ideológico e do recurso à sua explicação sociológica que neutraliza o seu potencial crítico.

De um ponto de vista político, a estética tem sido simultaneamente subestimada e sobrestimada. Sendo plural, contraditória – e inseparável das práticas artísticas a cujo perímetro, porém, não se restringe –, é muitas vezes reduzida ora à apreciação de obras de arte, ora a uma forma de consumo cultural privatizada que constituiria um abrigo imune às intrusões da história, aos constrangimentos do social e à vulgaridade dos interesses. Devemos entender as razões desta cristalização, trazer à luz a forma como um certo discurso filosófico estético institui tais divisões e não meramente as reflecte, e submetê-la a uma crítica feroz.

Contudo, entender a estética a partir desta versão redutora é deixar pelo caminho muitas outras definições e, desse modo, excluir as tensões que a atravessam. O estético é também o espaço que questiona os limites e esquadrias da razão, que confronta uma visão idealista do mundo com o seu substrato material e a sua imanência sensível, que trabalha nas zonas cinzentas em que a nossa experiência e a nossa praxis são ainda órfãs de um conceito que as balize. É ainda o espaço daquilo a que Rancière chamou a ‘partilha do sensível’, ou seja, da ordem que estrutura a nossa inclusão e exclusão num mundo comum, os modos de percepção, os lugares, os limites e os horizontes da nossa visibilidade e participação nele. O espaço, em suma, da nossa mundanidade.
Porque compreender o presente implica perceber a sua densidade histórica, propomos, na primeira parte do curso, um percurso arqueológico através de Kant, Hegel e Marx, Freud e Nietzsche. Partir destas figuras permitirá mapear a emergência de uma campo de reflexão sobre o estético, reconfigurar criticamente a própria noção de estética, bem como procurar pontos de contacto entre o estético e o político em lugares menos habituais. Destes autores emergirá uma constelação de problemáticas que têm estado na base de importantes debates contemporâneas. Pretendemos interrogá-los enveredando, na segunda parte do curso, pelos pensamentos de Benjamin e Adorno, Debord e Deleuze, Agamben e Rancière.

8.4.10

Apresentação de um documento histórico sobre as Fontes e Chafarizes da cidade do Porto ( dia 15 de Abril no Arquivo Histórico Municipal do Porto)


O Departamento Municipal de Arquivos da Câmara Municipal do Porto promove no próximo dia 15 de Abril, pelas 15:30h, mais uma sessão da iniciativa intitulada “O Documento do Mês”.
Esta actividade, que acontece todas as terceiras quintas-feiras de cada mês, traz para fora das estantes documentos caracterizadores da nossa memória e do nosso passado cultural.

A sessão será apresentada por Rute Reimão, que destacou como documento base desta apresentação: “A Memória das Águas que vem para as fontes desta cidade…, do Padre Baltazar Guedes de 1669.
A autora focará a responsabilidade da Câmara na gestão das águas públicas, percorrendo algumas Fontes e Chafarizes da cidade, com destaque para as emblemáticas Fontes das Virtudes e da Colher, ambas construídas no século XVII.

Para participar apenas tem de fazer a sua inscrição através do e-mail
ou ainda através do telefone 222060423.

Saiu o nº 27-28 da Utopia, revista anarquista de cultura e intervenção



Já se encontra disponível nos locais habituais o último número da Utopia, revista anarquista de cultura e intervenção, editada pela Associação Cultural A Vida. Trata-se, desta vez, um número duplo ( nº27-28) relativo ao ano de 2009.

Mais uma vez a revista Utopia presenteia-nos com um conjunto variado de textos e documentação com inegável interesse para todos quantos sentem afinidades com as ideias e as práticas do anarquismo. Textos que pretendem ser, como se escreve no editorial da revista, «uma reflexão, que pretendemos continuar, sobre as ideias anarquistas no mundo de hoje», pelo que não é de estranhar a presença de um autor como Foucault ao longo de muitos dos textos da última edição da revista.

Do índice da revista destacam-se, desde logo, dois dossiers de leitura obrigatória: um sobre Mundos Urbanos e Vidas nas Cidades, e outro sobre Anarquia/Pós-Anarquismo?, com originais e traduções de textos que visam problematizar aqueles temas.
Referência especial merece , sem dúvida, o dossier sobre o pós-anarquismo, uma vez que supomos ser a 1ª vez que uma publicação escrita portuguesa trata desta temática.

Um artigo de José Tavares sobre o Trabalho, e outro de Christian Ferrer sobre a Semana de Janeiro de 1919 em Buenos Aires, na Argentina, ocupam também um lugar de destaque neste número duplo da revista Utopia

A publicação termina com a habitual rubrica da Crítica de Livros, e a referência ao desaparecimento de diversos militantes anarquistas, como Abel Paz, Luiz Andrés Edo e Edgar Rodrigues, a cuja vida e obra são dedicados textos bastante esclarecedores por parte de José Maria Carvalho Rodrigues e Marcolino Jeremias..

A revista Utopia mantém a qualidade e o interesse a que nos habituou, ao longo dos anos, confirmando-se mais uma vez como uma voz inigualável no campo do anarquismo em Portugal.

7.4.10

Festa MayDay no Porto ( dia 10 de Abril na Fábrica da Rua da Alegria)


Festa MayDay PORTO

O MayDay Porto está na Rua e organiza uma festa


QUANDO: Sábado, 10 de Abril
A QUE HORAS: 22h00
ONDE: Fábrica da Rua da Alegria (Rua da Alegria, nº341). Porto

O QUE VAI ACONTECER:
Haverá teatro, música, filmes e muita animação com a participação (entre outros) de:
- Erva Daninha
- DJ Ruba Linho
- DJ's Golpe de Estado (RUC)


PORQUÊ: o MayDay está aí chegar! No dia 1 de Maio, o precariado sai à rua e faz ouvir a força da sua voz!

QUEM É O PRECARIADO?:

- somos 2 milhões de pessoas que não têm um vínculo estáel de trabalho;
- somos 900 mil falsos recibos verdes;
- somos 400 mil pessoas contratadas através de empresas de trabalho temporário,
- somos bolseiros/as de investigação científica;
- somos 600 mil pessoas que estamos desempregados/as;
- somos todos/as os/as trabalhadores que estão solidários/as com esta luta pela dignidade laboral e pelo direito ao trabalho com direitos

- O PRECARIADO SOMOS TODOS NÓS!.


NO SÁBADO, DIA 10, APARECE NA FÁBRICA E TRAZ UM/A AMIGO/A TAMBÉM!

Jantar popular, filmes e conversa Mayday em Lisboa no Centro Social da Mouraria (dia 8 de Abril,às 20h.)


O MayDay Lisboa está na rua para dar voz aos precários, fazendo um percurso de acumulação de forças que culmina numa parada no 1º de Maio.

Esta semana o MayDay Lisboa janta (3€/ref) no Centro Social do GAIA na Mouraria.


Dia 8 de Abril
5ª feira, às 20h00,
Travessa da Nazaré, 21, 2º (à Mouraria)

Passagem de Filmes
Conversa: Dá a volta à precariedade!

Aparece e traz um amigo também!

Mais informação sobre o MayDay Lisboa em
www.maydaylisboa.net

O que é o Jantar Popular?

- Um Jantar comunitário vegano e LIVRE DE OGMs que se realiza todas as Quintas-feiras no Grupo Desportivo da Mouraria
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários do Centro Social do Jantar. Para colaborar, cozinhar, montar a sala basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h30.
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço normal são 3 euros.
- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente

Como viver dos desperdícios do capital é o tema dos filmes do cinema comunitário do mês de Abril ( dias 9 e 23) na Casa Viva


Cinema Comunitário
entrada livre
CASA VIVA
Praça Marquês do Pombal, 167
Porto
(é preciso tocar no batente para entrar)


Todos os dias, toneladas de alimentos, objectos e outro "lixo" são rejeitados pelo circuito comercial por razões pouco ou nada justificáveis, excepto pelo desperdício inerente desta sociedade de consumo e sobre-produção que nos rodeia.

Para um freegan, free de livre, rejeitar o capitalismo e todas as suas formas de exploração passa também por procurar e reaproveitar esses desperdícios, comuns da máquina produtiva capitalista.

Este mês, o Cinema Comunitário é sobre respigagem, reciclagem, freeganismo, skipping, dumpster diving ou simplesmente sobre lixo. A primeira sessão é dedicada mais ao humor, à loucura e à música; na segunda, passamos um documentário sobre grupos que se dedicam a reciclar e distribuir comida livremente.

Se chegares à hora de jantar podemos ainda criar e trocar receitas entre comida salva de ir parar a um aterro sanitário ou algo pior...


9 de Abril às 22h.

The Collector, de Martin Hampton
Documentário, 2003/2006 [27’ Francês, legendado em inglês]

Durante 50 anos, Chirstian coleccionou coisas que outros deitavam fora. O presidente da câmara municipal tentou proibi-lo, mas ele continuou o seu trabalho à noite, para evitar ser visto.

Louco, desesperado pelo desperdício da vida moderna, trabalhou 365 dias por ano para salvar coisas que ainda acreditava serem úteis, guardando-as na sua casa ou em locais que só ele conhecia. A sua enorme colecção de frigoríficos, televisões, brinquedos, sapatos, livros, etc.., que guarda uma história dos hábitos de consumo da sua cidade, é considerada por alguns como um enorme trabalho artistico.

Mais sobre Christian:
http://fatratas.net/entrez-chez/christian-g/



Surfing the Waste: A Musical Documentary About Dumpster Diving, de Paul Aflalo
Musical/Documentário, 2006 [19' Inglês]

Uma viagem musical com um grupo de dumpster divers nos becos de Montreal. Entre música e dança, um grupo de amigos, fala do desperdício, da alegria de reutilizar o lixo de outros e discute a filosofia de viver dos excessos da sociedade. Saltando de contentor em contentor estes jovens conseguem comida, mobiliário, roupa e divertimentos que nunca teriam se os tivessem de comprar.

www.surfingthewaste.com




23 abril às 22h00

Skipping Waste, de Lily Barlow
Documentário, 2009 [42' Inglês]

Cadeias de supermercados dominam a venda de comida. Bananas da Colômbia e abacates do Brasil enchem contentores do lixo por toda a Europa. Estes hábitos de consumo insustentáveis criam quantidades enormes de lixo, desperdício de petróleo e aterros sanitários descontrolados. Procurando desesperadamente uma alternativa, os dumpster divers (salteadores dos contentores ou os respigadores, em bom português) começam a aparecer nas ruas, alimentando muitos com a comida encontrada, em iniciativas como Comida, Não Bombas! (Food Not Bombs). Skippin Waste segue algumas destas comunidades em França e Holanda, enquanto eles resgatam e reutilizam o que a sociedade capitalista considera "lixo".


www.trashwiki.org/en/Skipping_Waste

«500 years later» é o documentário a exibir no dia 8 na livraria Gato Vadio dentro do ciclo de cinema sobre África



África – Ciclo de Documentários
Quinta-feira, 8 de Abril, 22h

Entrada Livre

500 anos depois…

Anunciado como um dos documentários mais poderosos sobre África, 500 years later arrecadou mais de 9 prémios (incluindo o melhor filme no Black Berlin Inter’ Festival e no Pan-African Film Festival, ambos em 2005), recebeu elogios e gerou controvérsia, tanto por adoptar o género “documentário criativo”, quer pelo impacto político-social que despertam as questões raciais e a opressão por ela causada.

Crime, drogas, HIV / AIDS, educação para elites, complexo de inferioridade, baixa expectativa de vida, pobreza, corrupção, saúde precária, e todas as pragas do subdesenvolvimento parecem confluir em grande escala em África. Porquê? Quinhentos anos, desde o início da escravatura, do colonialismo posterior e do neo-colonialismo actual, os africanos ainda lutam pelas liberdades fundamentais. Porquê?, interroga-se Owen Alik Shahadah.

Filmado em cinco continentes, 500 years later é uma viagem atemporal, infundindo através da música, dos depoimentos de africanos e descendentes africanos, um espírito de libertação que retraça a velha luta pelo direito humano mais fundamental - a liberdade.


500 years later
Owen Alik Shahadah,
143 min
2005


http://gatovadiolivraria.blogspot.com/
Livraia-bar Gato Vadio
Rua do rosário, 281 – Porto
telefone: 22 2026016
email: gatovadio.livraria@gmail.com

Feira do Livro Anarquista em Lisboa (21, 22 e 23 de Maio). Convite para uma exposição de cartazes

A Feira do Livro Anarquista de Lisboa irá acontecer de 21 a 23 de Maio e, para além das bancas, dos debates e do convívio queremos organizar uma exposição de cartazes que tente abranger focos de luta em que nos revemos, vindos de diferentes lugares.

O cartaz, enquanto meio de comunicação público, enquanto transmissor de mensagens e imagens que denunciem e ataquem a autoridade sob todas as suas formas, tem a sua própria estética, mensagem e transmite o pulsar da revolta em determinada época e lugar.

Queremos forrar as paredes do espaço da nossa feira com vários cartazes e contamos com a vossa ajuda para o fazer.

Se possível, enviem uma tradução (português, castelhano, francês, italiano e inglês) do conteúdo do cartaz.

Esperamos também que possam aparecer!

Data limite: 1 de Maio

Morada:
Centro de Cultura Libertária
Apartado 40
2800-801
Almada - Portugal

Estamos de volta!

A partir das publicações, do convívio e dos debates queremos partilhar experiências, discutir ideias e possíveis esforços futuros na luta contra a autoridade em todas as suas formas e manifestações.

Numa tentativa de descobrir potenciais cúmplices, continuamos a dar importância à palavra escrita enquanto ferramenta de comunicação e ataque.


21, 22 e 23 de Maio 2010
Lisboa


Entrega de proposta de actividades até dia 8 de abril e bancas até 24 de abril

Para mais informação:
http://feiradolivroanarquista.blogspot.com/
feiradolivroanarquista@gmail.com

Programação para o mês de Abril na Casa da Achada


CASA DA ACHADA-CENTRO MÁRIO DIONÍSIO

Horário de abertura
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h
No dia 25 de Abril estaremos abertos como em todos os domingos e haverá música de Zeca Afonso.


ABRIL 2010

CONTINUA A EXPOSIÇÃO
50 anos de pintura e desenho (1943-1993): pinturas e desenhos de Mário Dionísio e de artistas seus amigos que lhe foram oferecidas.

Além de 37 obras de Mário Dionísio, de várias fases, a exposição inclui obras de vários artistas que por eles lhe foram oferecidas e que constam, assim, do seu espólio: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Cunhal, Avelino Cunhal, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Germano Santo, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Helena Vieira da Silva, Raul Perez.

Horário:
Segunda-feira, quinta e sexta – das 15h às 20h
Sábado e Domingo – das 11h às 18h



CICLO A PALETA E O MUNDO
Continuação da leitura integral de A Paleta e o Mundo com projecção dos quadros referidos e comentários: capítulos sobre a pintura no final do Século XIX («Da bola de bilhar ao baralho de cartas», «Os sortilégios da luz»)
Todas as segundas-feiras às 18h30

Sessão coordenada por Jorge Silva Melo sobre o 7º capítulo da introdução de A Paleta e o Mundo, «Não se pode copiar» - questões de ontem, questões de hoje.
Sábado, 17 de Abril às 15h



CINEMA ÀS SEGUNDAS

Cada filme, legendado em português, é apresentado e comentado

Fim do Ciclo FILMES DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU
O COURAÇADO POTEMKIN de Sergei Eisenstein, 1925, 75 min.
JAIME de António Reis, 1974, 35 min.
5 de Abril, 21h30



Inicio do Ciclo FILMES PROIBIDOS ANTES DO 25 DE ABRIL

AS VINHAS DA IRA de John Ford, 1940, 124 min.
12 de Abril, 21h30

VIRIDINA de Luís Buñuel, 1961, 90 min.
19 de Abril, 21h30

A RELIGIOSA de Jacques Rivette, 1966, 135 min.
26 de Abril, 21h30



«DIREIS QUE NÃO É POESIA» – 1
Música a partir de poemas de Mário Dionísio
Sábado, 3 de Abril às 18h



OFICINA: OBRIGATÓRIO AFIXAR!
Fazer cartazes com José Smith Vargas e Nadine Rodrigues
Partilhar o gosto e experimentar as possibilidades do cartaz como forma de comunicar no espaço público.
Para crianças a partir dos 6 anos e famílias
Máximo de participantes: 10
Entrada livre.
Aos domingos, das 15h30 às 17h30
4, 11 e 18 de Abril



CLUBE DE LEITURA DA ACHADA
Coordenado pela escritora Filomena Marona Beja.
15 de Abril às 18h
Aberto a toda a gente, o Clube de Leitura destina-se principalmente à população que mora perto, a crianças não muito pequenas, a estrangeiros com algum conhecimento da língua portuguesa.
O livro escolhido é: O Estrangeiro de Albert Camus



ITINERÁRIOS – 1
Com Sebastião Lima Rego
Eduarda Dionísio entrevista Sebastião Lima Rego sobre o seu percurso: do direito e da intervenção política e cívica à poesia. Leitura de poemas de Sebastião Lima Rego, autor de Poemas Sem Abrigo e Sem Castigo (2008) e As bandeiras paradas (2009).
Sábado, 24 de Abril às 16h

Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
e-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
página:
http://www.centromariodionisio.org/
notícias:
http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa:
http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php

Agora que o sol voltou, vamos em visita à Escola da Ponte. Quem quer vir?


Estava prometida uma visita da Gato Vadio, e dos habituais amigos e amigas do projecto, à escola da Ponte.

Esta visita é aberta à participação de todos os interessados que queiram conhecer esta escola única no país.

A Gato Vadio, além de convidar todos os “vadios e vadias” a rumarem a Vila das Aves, lança a ideia de organizarmos um núcleo de pessoas que desejem criar uma incubadora de um projecto pedagógico no Porto, baseado nas mesmas práticas humanas e pedagógicas da escola da Ponte.

Para facilitar a logística de uma visita colectiva, sugerimos aos interessados a opção confortável de irmos de comboio. A estação fica muito perto da escola da Ponte e a partida seria de São Bento (Porto) e/ou Campanhã.

Apontamos os seguintes dias para efectuarmos a visita:

15 de Abril, quinta-feira
20 de Abril, terça-feira
21 de Abril, quarta-feira

A saída poderia ser no comboio das 10h05 (São Bento). Demora 1h05 e custa 1,80€.
Por favor, os interessados devem enviar um email para gatovadio.livraria@gmail.com com o assunto “visita à escola da Ponte” indicando o dia em que preferem fazer a visita e deixando o contacto.

Até ao dia 10 de Abril responderemos aos interessados, divulgando os vários agrupamentos de acordo com os 3 dias sugeridos. Nada obsta, obviamente, a que se façam 3 visitas nos três diferentes dias sugeridos. No entanto, seria mais interessante agrupar o maior número de pessoas numa só visita.

Por favor, enviem-nos sugestões sobre esta proposta de visita.

Para quem ainda não conhece, segue uma breve apresentação da escola da Ponte:

A Escola da Ponte foi fundada em 1976. Encontra-se numa área aberta em Vila das Aves. Os alunos formam grupos heterogéneos, não estando classificados, agrupados ou distribuídos por turmas nem por anos de escolaridade que, na prática, não existem. Não há salas de aula mas sim espaços de trabalho, onde não existem lugares fixos. Essa subdivisão foi substituída, com vantagens, pelo trabalho em grupo heterogéneo de alunos. Do mesmo modo, não há um professor encarregado de uma turma ou orientador de um grupo; em vez disso, todos os alunos trabalham com todos os orientadores educativos.

Quinzenalmente os grupos de trabalho (alunos) decidem que actividades vão fazer na quinzena; diariamente os elementos dos grupos de trabalho fazem o seu plano de tarefas diárias em consonância com os objectivos estipulados quinzenalmente por todos.

A escola reúne semanalmente em assembleia-geral. Todos dispõem dos mesmos direitos neste espaço de debate, discussão e decisão sobre os problemas da escola. A assembleia é aberta à população da vila.



Dos princípios fundadores que orientam a escola e todos aqueles que dela fazem parte, salientamos dois:

“A intencionalidade educativa que serve de referencial ao projecto Fazer a Ponte orienta-se no sentido da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autónomos, responsáveis e solidários e democraticamente comprometidos na construção de um destino colectivo e de um projecto de sociedade que potenciem a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano.”

“A Escola não é uma mera soma de parceiros hieraticamente justapostos, recursos quase sempre precários e actividades ritualizadas – é uma formação social em interacção com o meio envolvente e outras formações sociais, em que permanentemente convergem processos de mudança desejada e reflectida.”


VAMOS FAZER A PONTE!


Promotor da visita:

Ciclo de Educação Alternativa na Casa da Horta (apresentação da Escola da Ponte no dia 8 de Abril)


Ciclo de Educação Alternativa


8 de Abril a partir das 21:45 – Apresentação do Projecto da Escola da Ponte
“Educar é mais do que preparar alunos para fazer exames, mais do que fazer decorar a tabuada, mais do que saber papaguear ou aplicar fórmulas matemáticas. É ajudar as crianças a entender o mundo, a realizarem-se como pessoas, muito para além do tempo da escolarização.” In, Projecto Educativo “Fazer a Ponte”


17 de Abril a partir das 16:00 – Projecto Arco-Íris
Workshop: a negociação e mediação na relação com os outros – Neste workshop pretendemos trabalhar algumas dimensões basicas relativamente à mediação e negociação imprescindveis para construirmos relações mais harmoniosas com os outros. Vamos desenvolver dinâmicas com essa finalidade que permitirão o esclarecimento acerca da estrutura de um ciclo pensado para crianças que trabalha a cooperação, a resolução de conflitos, as tomadas de decisão, as desconstruções de paradigma e a comunicação. Este workshop, sendo destinado a graúdos, é devidamente preparado e adaptado nesse sentido, para que se perceba as potencialidades que a área da mediação e gestão de conflitos promove.


22 de Abril às 22h – Filme: Ser e ter de Nicolas Philibert
Numa escola primária na região de Auvergne em França, Georges Lopez é professor de uma turma de treze crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Lopez ensina três grupos de diferentes idades em lições separadas, certificando-se sempre de que eles entendem as tarefas que lhes são pedidas – quer seja para pintarem um desenho, aprenderem matemática ou a fazerem crepes. Lopez, um educador veterano à beira da reforma, é um modelo de sensibilidade e compreensão a lidar com crianças. Nunca levantando a sua voz e falando directamente com eles, o seu afecto é tão notório como o respeito e a confiança que as crianças têm por ele.


24 de Abril a partir das 16h - Debate e discussão sobre ensino doméstico (a confirmar)

Ciclo de cinema Amnistia Internacional começa hoje na Casa da Horta ( filmes nos dias 7, 14, 21 e 28 de Abril)


Núcleo do Porto da Amnistia Internacional:
http://aiporto.blogspot.com/

Casa da Horta:
http://casadahorta.pegada.net/entrada/


Casa da Horta, Associação Cultural
Rua de São Francisco, 12A
4050-548 Porto
(Perto da Igreja de São Francisco e Mercado Ferreira Borges)
Email:
casadahorta@pegada.net
Tel: 222024123 / 965545519

Rota das Corredouras (11 de Abril, caminhada a partir da aldeia do Gamoal, em Manhouce, S.Pedro do Sul)



Partiremos à descoberta dos caminhos antigos que ligavam as povoações aos terrenos, os animais aos locais de pasto. Passagem por moinhos de água, lavadouros, uma impressionante queda de água no ribeiro do Maião (afluente do Vouga) e um abrigo dos pastores na serra (“Outeiro do Moinho”), ouviremos as histórias do “homem que fugiu da guerra” e do “calhau oco”…

HORÁRIO:
9.00 h> Concentração no projecto “Criar Raízes” em SPS
09.45 h > Inicio do percurso na aldeia do Gamoal
12.30 h> Chegada à aldeia do Gamoal
13.00 h> Almoço no parque de merendas das Antas
15.30 h >Visita à aldeia e à casa do “Homem que fugiu da Guerra”

Inscrições/Informações
Contactos:
Projecto Criar Raízes
Largo da Cerca, nº11, 1º Esq.
3660—503 S. Pedro do Sul
Tlf:232728330 / 961548791
criaraizes@gmail.com
www.criaraizes-spedrosul.com

6.4.10

Orgasmo, poema de Miguel Torga, em plena Serra do Açor


ORGASMO


Deixa que eu te descubra, anónima paisagem,
Corpo de virgem que não amo ainda!
Fauno das fragas e dos horizontes,
Sonho contigo sem te conhecer…
Sonho contigo nua, a pertencer
Ao silêncio devasso e à solidão!
Num pesadelo, vejo amanhecer
O sol e o vento no teu coração!


E é um ciúme de Otelo que me rói!
Só eu não posso acarinhar a sombra
Do teu rosto velado!
Só eu vivo afastado
Dos teus encantos!
E são tantos
E tais!
Que eu não posso, paisagem,
Esperar mais!


Miguel Torga, Diário V




"Lugares espalhados entre os montes e vales. Gente humilde e sincera que habitava a natureza. Cumplicidades de décadas e séculos concerteza. Que o corpo ajudou a conquistar. Tempo dedicado a lançar as sementes. Pinheiros, alimentos, brotavam da terra. Nascentes de água fresca pela serra. E o mais que é preciso para amar!"


A Serra do Açor é uma serra no centro de Portugal, junto à Serra da Estrela, que abrange vários concelhos como Oliveira do Hospital, Arganil ou Tábua e onde se localizam freguesias históricas como o Piódão ou São Gião.

A Serra do Açor faz parte da Cordilheira Central, de que fazem parte a Serra da Lousã, Açor e Serra da Estrela. Tem vários pontos de grande elevação, de que se destacam, O Monte do Colcurinho (1242 m de altitude), o Alto de S. Pedro (1341 m), Alto Ceira e o Pico de Cebola (com cerca de 1400 m). Todos este locais, são zonas de grande beleza e pontos de interesse turístico a visitar. Aí se situa a área de Paisagem Protegida da Serra de Açor.

A Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor possui dois sitios de especial interesse: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena.
A Mata da Margaraça apresenta uma amostra rara da vegetação natural das encostas xistosas do centro de Portugal, tal como à séculos atrás. Alem da componente geológica, os diferentes habitats que possui permitem o crescimento de comunidades muito diversificadas, como fungos e briófitos
A Fraga da Pena localiza-se resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas de água ao longo de um curso de água permanente, tornando-se um local de grande importância paisagística e conservando ainda alguns exemplares antigos de carvalho-alvarinho, azereiro, azevinho, castanheiro e aderno


http://ricaebelaserradoacor.blogspot.com/




Serra do Açor ( Alto da Picota)

Na Loja do Sr. Falcão, uma loja tradicional de Miranda do Corvo, realizou-se no passado Sábado, 3 de Abril, uma Tertúlia sobre Laicismo e Laicidade


Na Loja do Sr. Falcão, uma loja tradicional de Miranda do Corvo, realizou-se no passado Sábado, 3 de Abril, uma Tertúlia sob o tema do Laicismo e Laicidade animada pelo professor Carlos Esperança, numa organização da Comissão do Centenário da República em Miranda do Corvo


A Loja doSr. Falcão é uma loja tradicional em Miranda do Corvo e um dos poucos locais onde ainda é possível encontrar produtos que atravessaram gerações. A "Loja do Senhor Falcão" é um estabelecimento com história e um reavivar de memórias.

A loja foi fundada por Lourenço Falcão no ano de 1878, data dos primeiros registos conhecidos. Seu filho Joaquim Fernandes Falcão deu continuidade à actividade de “ mercearia, fazendas, vinhos e miudezas ” ajudado mais tarde pelo seu filho Joaquim Falcão que, desde tenra idade ficou ligado ao estabelecimento. Por volta de 1950 o edifício sofreu um violento incêndio que teve origem na escola situada no 2º andar. Todas as instalações são destruídas excepto a zona da actual taberna. Segue-se um enorme esforço de reconstrução por parte do pai e do filho, e renascida das cinzas a actividade após 1956 é continuada por Joaquim Falcão que fica à frente do estabelecimento até ao ano de 2000, data do encerramento por motivos de saúde. Em 2008, sua filha Filomena Falcão com grande amor pelo antigo e pelo tradicional assume o desafio deste projecto sentimental, mostrar ao século XXI um espaço do século XIX. Dedicada a artesanato, taberna e artigos regionais a Loja do Sr. Falcão é assim uma homenagem aos seus antepassados.


http://lojadosrfalcao.blogspot.com/

3.4.10

Os caminhantes da Caminhada pela Simplicidade Voluntária estão hoje no Colmeal ( Góis), e amanhã na aldeia do Pessegueiro (Pampilhosa da Serra)







Fotos e palavras retirados do blogue da Caminhada pela Simplicidade Voluntária:

O que nos dizem hoje ( 31 de Março) os caminhantes:

“Ontem fizemos batota! Chovia tanto que não andámos, fomos de carrinha até Benfeita. Quando chegámos tínhamos um yurte quentinho à nossa espera. Passado pouco tempo alguns foram meditar com os nossos anfitriões, enquanto o resto da malta ficou a aquecer e a secar-se à volta da salamandra! Esta manhã estava Sol e podemos finalmente conhecer a Quinta, antes de seguirmos caminho para Colmeal!”


Para se juntarem à Caminhada consultem o site
e lá vão encontrar todos os pormenores para seguirem os passos destes valentes caminhantes!!!