8.11.09

José Afonso recordado na Galiza (Centro social da Gentalha do Pichel), em livro de Viriato Teles, e no canto de intervenção ( dia 13 de Nov. no Porto)



http://agal-gz.org/blogues/index.php/gent/2009/11/03/title-192

http://agal-gz.org/blogues/index.php/gent/



Dentro das actividades que a Gentalha está a promover junto com outros colectivos galegos e portugueses, insire-se a ediçom deste cartaz que será distribuido de graça desde o nosso centro social.
O José Afonso é, para a maioria de galegos e galegas, o mais conhecido cantor de intervençom português. Em Portugal, esta figura representa o compromisso em estado puro com a transformaçom social através da música. Dum lado e outro da raia, a qualidade das suas músicas e poemas é celebrada com entusiasmo, e muitas bandas contemporáneas versionam as suas cançons quase 25 anos depois da sua morte. Pouca gente sabe, no entanto, que também foi um grande amigo Galiza.
O José Afonso assumiu o papel de um duplo embaixador de luxo, da Revoluçom dos Cravos aquém Minho e da causa galega além Minho, onde dizia estar "farto de explicar por todo o lugar que a Galiza nom é Espanha".
Foi em Compostela que o Zeca tocou pola primeira vez o mítico hino ‘Grândola, Vila Morena’, e foi ele que deu a conhecer no mundo umha das mais bonitas cantigas populares galegas: ‘Achega-te a mim, Maruxa’. Em Agosto de 1985, quando já estava gravemente doente, o cantor português recebeu, no parque de Castrelos de Vigo, umha das mais emotivas homenagens que se lembram. Este ano, 80 desde o seu nascimento, voltamos a lembrar a quem nunca esquecemos.







Lançamentos do livro "As voltas de um andarilho" de Viriato Teles

Lisboa - dia 17 de Novembro, pelas 19h, no Museu da República e Resistência, com apresentação de João Paulo Guerra e intervenção musical dos Couple Coffee.

Porto - dia 5 de Dezembro, pelas 16h, no espaço Tane Timor (na Ribeira), com apresentação de Rui Pato e uma intervenção musical de João Teixeira.


http://andarilho.viriatoteles.net/


Pensado para ser apenas uma reedição do volume publicado em 1999 sob o título «Zeca Afonso: As voltas de um andarilho», o livro que aqui e agora se (re)apresenta sofreu algumas alterações significativas relativamente ao anterior que, embora insuficientes para fazer dele um trabalho radicalmente diferente, devem ser convenientemente assinaladas, mais que não seja por uma questão de elementar honestidade para com o leitor.
Convirá talvez explicar que a edição anterior deste livro teve uma primeira versão, significativamente mais curta, no ano de 1983, na colecção «Cadernos de Reportagem» da então recém-criada editora Relógio d’Água. A edição de 99, substancialmente alargada relativamente a esse primeiro esboço, incluía já um conjunto de outros textos, vários deles escritos no período que mediou entre essa primeira publicação e a morte de José Afonso, ou mesmo depois – como o relato da primeira grande homenagem póstuma que lhe foi prestada na Galiza ou a evocação de Zeca exemplarmente escrita pelo meu saudoso camarada Fernando Assis Pacheco.
Todos esses textos, com um ou outro ajuste e eventuais correcções de pormenor, se mantêm na presente edição, a que achei por bem acrescentar uma nova prosa preliminar, resultante da reformulação de dois outros textos, escritos e publicados por ocasião do vigésimo aniversário da morte de Zeca: o primeiro, uma crónica publicada na revista Cenas, da associação Ajagato, de Vila Nova de Santo André, a convite dos meus amigos Tília e João Pereira da Silva que, num tom deliberada e assumidamente pessoal, resume o essencial daquilo que entendo ser a importância de José Afonso, quer para mim próprio, quer de um modo geral para toda a minha geração; o segundo, escrito para a exposição «José Afonso: O que faz falta», organizada por iniciativa de uma instituição que fez história e ocupa um lugar de destaque no universo cultural português: o MC-Mundo da Canção, que desde há 40 anos tem desempenhado um papel central na divulgação da melhor música que se faz em Portugal e no Mundo – graças, essencialmente, ao espírito inconformista e generoso de Avelino Tavares, grande amigo e cidadão exemplar, que jamais se rendeu ao facilitismo consumista que inundou o nosso quotidiano.
Manteve-se, também, com a aquiescência do próprio, o prefácio escrito por Sérgio Godinho para a edição anterior e que continua a ser, do meu ponto de vista, uma síntese perfeita não apenas de tudo o que este livro representa, mas também da obra de Zeca, que o inspirou. Da mesma forma se manteve a belíssima crónica do meu amigo e mestre Fernando Assis Pacheco, e pelas mesmas razões de então: porque é um belíssimo texto e porque o Assis merece esta evocação – por tudo o que com ele aprendi, mas também pela sua generosidade, o seu companheirismo e a amizade que partilhámos durante dezena e meia de anos, dentro e fora das redacções do Se7e e de O Jornal.
Um conjunto de novas fotografias não incluídas nas edições anteriores, vem também enriquecer este trabalho. Várias delas provém dos arquivos de outro velho companheiro de profissão, também ele já desaparecido – o repórter Carlos Gil, fotógrafo de Abril e amigo de Zeca – e foram-me cedidas para este volume pelo filho Daniel, responsável pela organização do seu espólio.
Destaco também as fotos de Paulo Moura, algumas delas até agora inéditas, que registam a derradeira apresentação pública de José Afonso: em 25 Maio de 1983, no Coliseu do Porto, num grande espectáculo que repetiu, no essencial, aquele outro que se tinha realizado quatro meses antes no Coliseu do Recreios, em Lisboa, e que é por norma referido (erradamente) como tendo sido o último recital de Zeca. Efectivamente, porém, o concerto de despedida aconteceu mesmo no Porto. Depois disso, Zeca só voltou a cantar uma vez mais – e apenas um tema, o clássico «Saudades de Coimbra», de Edmundo Bettencourt – durante a cerimónia de atribuição da medalha da cidade de Coimbra, realizada no Parque de Santa Cruz dois dias depois do concerto do Porto.
Por último, e para complementar a «discografia anotada» de José Afonso que já fazia parte da edição anterior, decidi incluir ainda uma relação, tão completa quanto possível, das versões de temas de Zeca gravadas por outros intérpretes. Uma listagem que só foi possível na dimensão que aqui se apresenta graças ao apoio inestimável da Associação José Afonso – e, principalmente, de Miguel Gouveia, o incansável organizador do saite oficial e do blogue da AJA – que ao longo dos últimos anos têm levado a efeito um trabalho de pesquisa meticuloso em torno da obra gravada de Zeca.
Porém, e embora mais completo do que qualquer das versões anteriores, este livro continua a não ter a pretensão de ser uma biografia de José Afonso, mas apenas, tal como afirmei na nota introdutória à edição de 1999, um testemunho de alguém que – menos vezes do que desejou, mas certamente bastante mais do que a maioria das pessoas – acompanhou de perto algumas das suas andanças. Apenas isso, e já não é pouco.




CANTO DE INTERVENÇÃO

( dia 13 de Novembro) na sede do SINAPSA (Porto)

O SINAPSA - Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins, vai realizar um evento Sexta-Feira 13 de Novembro inserido nas comemorações dos "80 Anos de Zeca Afonso".


Conferência sobre Hassan Fathy e a Arquitectura para os pobres


'Hassan Fathy: A Sinfonia Esquecida - "Arquitectura para os Pobres" 40 anos depois'
Conferência pelo arquitecto espanhol Eloy Algorri García



Porto, 13 de Novembro 09
Sexta-feira, 22h
Cinema Passos Manuel

Hassan Fathy (1900-1989) era um homem notável: artista, músico e reformador social para os pobres do mundo. Com uma figura frágil, envolto por um ar de virtuosidade, projectava com vigor intelectual, tranquilidade e calma interior.

Hassan Fathy foi talvez o arquitecto egípcio mais importante do séc. XX. Licenciado pela Universidade de King Fuad I em 1926 (actual Universidade do Cairo), foi docente na Faculdade de Belas Artes do Cairo, onde chegou a ocupar o cargo de Director do Departamento de Arquitectura. Membro do Comité de Direcção do “Aga Khan Award for Architecture”, foi galardoado, em 1980, com os prémios “Balzan Prize for Architecture and Urban Planning” e ”Right Livelihood Award”.

As suas ideias, registos arquitectónicos e sociais têm como base a sua educação colonial e um profundo conhecimento “moldado” pela longa história do seu país, em especial da arquitectura, frequentemente controlada pela matemática e geometria mística. Seis princípios gerais guiaram-no durante toda a sua carreira: a primazia dos valores humanos no domínio da arquitectura; a importância de uma abordagem universal; o uso de tecnologia apropriada; a necessidade de um cunho social; a co-relação das técnicas de construção; o papel essencial da tradição e do restabelecimento do orgulho nacional através da construção. Fathy dedicou a sua carreira ao estudo da habitação dos “pobres” nos países em desenvolvimento. Utilizava métodos antigos de concepção e de materiais, ensinava os habitantes locais a fazerem os seus próprios materiais e a construírem as suas próprias habitações.

O livro mais emblemático de Hassan Fathy, “Arquitectura para os Pobres”, lembra a Nova Gourna, projecto onde culmina o seu empenho com a construção de uma cidade a partir de 1946 na localidade de Nova Gourna, perto de Luxor, no caminho da estrada que leva ao Vale dos Reis, um projecto destinado a albergar 7.000 pessoas. O projecto previa quatro bairros em torno de equipamentos urbanos colectivos, cada um organizado ao redor de uma praça rectangular cruzada por estreitas ruelas e por edifícios de dois pavimentos, todos diferentes. Uma cidade construída em tijolo de barro que falhou em grande parte devido à inércia burocrática e às rivalidades.

Partindo destes temas, o arquitecto espanhol Eloy Algorri reflectirá sobre “Arquitectura para os Pobres”, obra de Hassan Fathy que foi publicada 20 anos depois da construção frustrada de Nova Gourna. Trata-se de uma reflexão retrospectiva, enriquecida por experiências posteriores de Hassan Fathy, em particular pelo seu trabalho como consultor na empresa liderada pelo urbanista Doxiadis. Algorri defenderá o enquadramento de Hassan Fathy na escola que na década de 80 do século XX se denominou “regionalista” e, dentro dela, do seu eclectismo, pelo emprego selectivo dos seus precedentes históricos. Abordará também as ideias de Hassan Fathy sobre a tradição e a continuidade entre passado e presente, partindo da perspectiva proposta pelo pensador norte-americano D. Lowenthal.

Links úteis:
www.hassanfathy.webs.com/
www.universes-in-universe.de/car/venezia/bien50
www.archnet.org


Bilhete: 3,00 euros



Fonte: http://www.oasrn.org/cultura.php

6.11.09

A água é um bem público e um direito inalienável, e não uma mercadoria para ser negociada no mercado por empresas ávidas de lucros

http://www.righttowater.info/
http://www.waterjustice.org/


Water is fundamental for life and health. The human right to water is indispensable for leading a healthy life in human dignity. It is a pre-requisite to the realization of all other human rights.
-
The United Nations Committee on Economic, Cultural and Social Rights,

MAIS de 20 por cento das crianças dos países em desenvolvimento sofre «graves» privações de água e vivem em locais onde para chegar à fonte de água potável mais próxima é preciso caminhar mais de 15 minutos.
Dados da ONU indicam que 1,1 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 80 por cento das doenças no mundo resultam dessa falta. Além disso, dois mil e 400 milhões de pessoas, a maior parte das quais em África e na Ásia, não têm acesso a qualquer tipo de condições sanitárias. Para dificultar o cenário, apenas 2,5 por cento de toda a água no planeta é doce e, dessa, só 0,5 por cento está acessível, segundo o Fundo das Nações Unidas pare a População (UNFPA).

De acordo com um relatório do Conselho Económico para a Europa das Nações Unidas (CEE-ONU), lançado em Março de 2002, 120 milhões de europeus (um em cada sete) não tem acesso a água potável e a tratamento de esgotos. Uma parte importante da água potável distribuída no Velho Continente perde-se em fugas nos sistemas.

No ano 2000, 508 milhões de pessoas viviam em 31 países com «stress» hídrico (aqueles que, por ano, têm menos de 1700 metros cúbicos de água por pessoa) ou com falta de água (menos de mil metros cúbicos de água por pessoa, por ano).

A população global triplicou nos últimos 70 anos e o consumo de água cresceu seis vezes, como resultado do desenvolvimento industrial e do aumento da irrigação. Mas a quantidade de água doce disponível mantém-se.

Dois mil milhões de pessoas, correspondendo a um terço da população mundial, dependem de fontes de água subterrâneas. Em algumas partes da Índia, China, Estados Unidos e Península Arábica, os níveis de água subterrânea estão a diminuir, como resultado do consumo desenfreado.

O relatório informava ainda que «metade dos rios do mundo estão gravemente degradados e poluídos» e «60 por cento dos 227 maiores rios do mundo foram severamente fragmentados por barragens e outras infraestruturas». Consequência: entre 40 a 80 milhões de pessoas foram deslocadas e ecossistemas prejudicados de forma irreversível.


Alguns números

Ásia – Um em cada três asiáticos não tem acesso a água potável e mais de 500 mil crianças morrem, por ano , de doenças relacionadas com a falta de condições sanitárias. Os rios da Ásia têm três vezes mais bactérias provenientes dos resíduos humanos do que a média mundial.

África – 14 por cento dos países da África enfrentam «stress» hídrico. Até 2025, mais onze países deverão enfrentar as mesmas condições. A procura de água no norte de África deverá aumentar três por cento por ano, até 2020.

América Latina e Caraíbas – Dois terços da região são considerados como área árida ou semi-árida. Em algumas zonas, os aquíferos estão a ser explorados de forma insustentável, enquanto a procura para fins domésticos, industriais e agrícolas aumenta. A poluição (descargas de químicos tóxicos nos sistemas de água de minas e indústria) e falta de condições sanitárias são os principais problemas.

Em África, a água e o saneamento básico são serviços de primeira necessidade. A maioria da população africana não tem acesso ao telefone e vive sem cuidados de saúde à maneira ocidental. Sem água potável suficiente, a vida torna-se impossível! No contexto africano actual, 29,5% da população vive abaixo do nível do limiar da pobreza.
O acesso de todos aos serviços de água e saneamento é um bem certamente complexo, mas as soluções devem primeiramente ter em conta o bem-estar dos cidadãos.


A pobreza em África

Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre o comércio e o desenvolvimento (CNUCED), o número de habitantes que vivem em situação de pobreza extrema, nos países menos avançados, duplicou a partir dos anos sessenta.


A água, um direito legitimo ou uma mercadoria?

Os homens do mundo inteiro sempre consideraram a água como um bem comum, gerido tradicionalmente segundo os princípios comunitários, e sobre o qual eles detêm um direito legítimo. Esta argumentação social apoia-se sobre o seguinte princípio: um bem e/ou um direito comum não pode ser posto a venda!
A luta pela água marcou, desde o princípio dos tempos, os conflitos da humanidade numa sucessão de guerras, de compra e vendas e êxodos massivos, que fizeram deslocar muitos para longe das fontes da vida. Há mais de um século, um índio pele vermelha perguntava numa carta ao Presidente dos Estados Unidos: «Como podeis comprar ou vender o céu e o calor da terra? Esta ideia é para nós estranha. Nem a frescura do ar nem o brilho da água são nossos. Como poderiam ser comprados?».
O Comité das Nações Unidas para os direitos económicos, sociais e culturais, a 26 de Novembro de 2002 afirmou: «O direito à água garante a cada ser humano o direito de dispor, para seu uso pessoal e doméstico, de água em quantidade suficiente e de qualidade aceitável, à qual ele possa facilmente aceder». O sub-comité das Nações Unidas lembra à comunidade internacional que o direito à água está consagrado na Declaração Internacional dos Direitos do Homem, e que é dever do Estado garantir um acesso equitativo, acessível e não discriminatório à água, sobretudo aos grupos sociais desfavorecidos.


Alguns dados sobre a água

* 97,5% da água da Terra é salgada. Dos 2,5% restante, 70% é gelo e apenas 0,007% está à disposição do homem.
* Actualmente, 1,2 milhões de pessoas, cerca de 20% da humanidade, não possuem água para uma vida normal.
* Actualmente, 3,4 milhões de pessoas, na maior parte crianças, morrem de doenças contraídas pela água, e 2,2 de diarreia, associada à falta de água ou devido a água poluída.
* Em 2025, dois terços da população viverão em áreas onde as reservas de água serão limitadas.
* Para produzir um quilo de papel, são necessários 325 litros de água, 95 litros por um quilo de aço, 10 litros para um litro de gasolina e 1000 litros para um quilo de batatas.
* O uso da água para a agricultura nos países de clima temperado corresponde a 70% de toda a água usada pelo homem. Nas regiões de clima árido, esta percentagem sobe pare 90%.
* Cada metro cúbico de água poluída lançada num rio contamina entre 8 a 10 metros cúbicos de água limpa.
* Nos países em via de desenvolvimento, 90% da água que provém das indústrias é lançada nos rios sem ser depurada. Nos países industrializados esta percentagem cai para 70%.
* Com os actuais investimentos para a água, prevê-se que a água potável atingirá toda a população africana somente a partir de 2050, a americana a partir de 2040 e a asiática em 2025.
* Em muitas regiões da África, as mulheres e as crianças devem caminhar em média 7 quilómetros por dia a pé para abastecer-se de água. AF

Como vai ser pedir uma pizza em 2015 ! ...



Como vai ser pedir uma pizza em 2015

O controle e a vigilância das pessoas estão a intensificar-se e a ficar cada vez mais eficientes em prejuízo da liberdade e dos direitos individuais

A reprodução do diálogo que se segue é bem uma viva ilustração do que nos espera no futuro próximo, caso não defendamos a liberdade individual


Telefonista:
- Pizza Hot, boa noite!

Cliente:
- Boa noite! Quero encomendar pizzas...

Telefonista:
- Pode-me dar o seu NIDN?

Cliente:
- Sim, o meu Número de IDentificação Nacional é 6102-1993-8456-54632107.

Telefonista:
- Obrigada, Sr.Lacerda. O seu endereço é Avenida Paes de Barros, 1988 ap. 5 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo? O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu telemóvel é 9266-2566.

Cliente:
- Como você conseguiu essas informações todas?

Telefonista:
- Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.

Cliente:
- Ah, sim ?!!! Eu queria apenas encomendar duas pizzas, uma de quatro queijos e outra de calabresa...

Telefonista:
- Talvez não seja uma boa ideia...

Cliente: O quê? Como?

Telefonista:
- Consta na sua ficha médica que o Senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. O seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.

Cliente:
- Sim, você tem razão! E o que é você sugere?

Telefonista:
- Por que o Senhor não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Senhor vai adorar!

Cliente:
- Como é que você sabe que vou adorar?

Telefonista:
- Porque o Senhor consultou o site 'Recettes Gourmandes au Soja' na Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 4h27minh, onde permaneceu ligado à Net durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...

Cliente:
- OK está bem! Mande-me duas pizzas tamanho família!

Telefonista:
- É a escolha certa para o Senhor, sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.

Cliente:
-Quanto é?

Telefonista:
-São 50 euros

Cliente:
- Você quer o número do meu cartão de crédito?

Telefonista:
-Lamento, mas o Senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.

Cliente:
- Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar dinheiro antes que chegue a pizza.

Telefonista:
- Duvido que consiga! O Senhor está com o saldo negativo no banco.

Cliente:
-Mas o que é isso?!!!! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?

Telefonista:
- Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos. Se o Senhor estiver com muita pressa pode vir buscá-las. Se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...

Cliente:
- Mas que história é essa, quem foi que disse que eu vou de moto?

Telefonista:
- Peço desculpas, mas reparei aqui que o Senhor não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la...

Cliente:
- Vá à M…

Telefonista:
- Gostaria de pedir ao Senhor para não me insultar... Não se esqueça de que o Senhor já foi condenado em Julho de 2006 por desacato público a um Agente. O senhor não é mais réu primário...

Cliente: (Silêncio)

Telefonista:
- Mais alguma coisa Senhor?

Cliente: Não, é só isso... Não, espere... Não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que consta na promoção.

Telefonista:
- Meu caro senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, proíbe-nos fornecer bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...

Cliente:
- Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!! Vou-me atirar pela janela!!!!!

Telefonista:
- Balelas! Aqui diz que o senhor mora num rés-do-chão

A teoria do caos e a geometria fractal no Piolho ou como se aprende matemática no café (7 de Nov. às 18h. no café Piolho)



CAOS no Piolho

No dia 7 de Novembro às 18h, há aula no Café Piolho. José Matos, professor do Departamento de Matemática do ISEP e investigador do Centro de Matemática da Universidade do Porto, irá mostrar como se aprende Matemática no café.

Já nos seus tempos de estudante, no ambiente informal do Café Piolho dos anos 80, se reuniam condições propicias à descoberta de teorias matemáticas então emergentes, como a Teoria do Caos e a Geometria Fractal. Esta aula integra-se no programa de comemorações do centenário deste café.

Hoje, como há cem anos, tudo se aprende no café. Até a Matemática!

Fonte:
www.fc.up.pt/fcup/news/?hist=?hist=&page=6&op=view&id=2269


Consultar:
http://en.wikipedia.org/wiki/Chaos_theory

Café Piolho
Praça Parada Leitão nº 45, 4050 Porto
Tl: 22 2003749
Web:
www.cafepiolho.com

5.11.09

Raoul Vaneigem


"Quem falar de revolução e de luta de classes sem se referir explicitamente à vida quotidiana, e sem compreender no que há de subversivo nas relações amorosas e de positivo na recusa das coerções, esses, que assim falam, têm um cadáver na boca"
(R. Vaneigem, in Traité de savoir-vivre à l'usage des jeunes générations)


Raoul Vaneigem ( n. 1934 ) é um escritor e filósofo belga, um dos principais membros do movimento político e artístio conhecido com o nome de internacional situacionista durante a década de 1960
http://fr.wikipedia.org/wiki/Raoul_Vaneigem


Tratado de saber viver para uso das novas gerações:

Manifesto do Movimento pelo Cineclube do Porto‏


Um grupo de antigos sócios do Cineclube do Porto está preocupado com a situação de abandono em que se encontra a instituição e pretende "contribuir para a sua dinamização e restaurar o seu prestígio na cidade".
Um manifesto hoje distribuído no Porto por um grupo de cidadãos e antigos sócios sublinha que "o Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade, foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista".

Manifesto do Movimento pelo Cineclube do Porto

O Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade. Foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista. Foi neste cineclube que tiveram lugar grandes acontecimentos culturais, como a Semana do Novo Cinema Português e as primeiras Conversações Cinematográficas Luso-espanholas. Não se cingindo às sessões regulares, o Cineclube do Porto alargou-se aos domínios da música e do cinema experimental e documental, de que o Auto de Floripes, é o melhor exemplo. Chegou a ser, nas décadas de 60-70, o maior Cineclube da Península Ibérica, com milhares de associados. O seu prestígio além-fronteiras era tal que foi aceite como representante dos cineclubes portugueses no acto da fundação da Federação Internacional de Cineclubes, que teve lugar no primeiro Festival de Cannes do pós-guerra - isto contra a vontade do Secretariado Nacional da Informação do Regime que pretendia, abusivamente, representá-los.


Neste contexto, um grupo de cidadãos portuenses, com o maior apreço pelo Cineclube do Porto e pelo importantíssimo papel que este desempenhou durante décadas, está preocupado com a situação actual. Várias vicissitudes fizeram com que esta instituição fosse definhando, pondo em risco o seu valiosíssimo acervo documental, bibliográfico (incluindo revistas especializadas, nacionais e estrangeiras) e filmográfico. Uma pequena parte deste espólio esteve já em exposição no Arquivo Histórico Municipal do Porto, situado na Casa do Infante, a propósito do Centenário de Manoel de Oliveira, entre Dezembro de 2008 e Fevereiro deste ano. Mas neste momento, as suas instalações degradam-se e a sede já foi objecto de uma acção de despejo e actos de vandalismo. A actividade cineclubista é também praticamente nula, sem exibições regulares ou qualquer abertura ao público. Inscrever-se como sócio é impossível, contactar com a Direcção também, conforme constatamos nas últimas semanas.


Face a esta situação, formou-se um Movimento, aberto e heterogéneo, de antigos dirigentes e sócios, membros de cineclubes universitários e outros apaixonados pelo Cinema. Pretendemos contribuir para renovar e dinamizar o Cineclube do Porto, restaurar o seu prestígio e importância histórica na cidade, que reclama há muito uma alternativa de Cinema.Todos os antigos cineclubistas, e todos aqueles que gostem de Cinema, serão bem-vindos a esta causa.


Para assinar este manifesto e acompanhar a acção do movimento consulte
www.movimentocineclubedoporto.blogspot.com,
ou escreva-nos para


Os signatários,
Manuel Joaquim Poças Pintão
André de Oliveira e Sousa
Manuel Vitorino
Sérgio Paulo Almeida
Maria João Cocco da Fonseca
Pedro LeitãoAndré Santos

À descoberta da Serra de S.Mamede, em Marvão (saída de campo a 14 e 15 de Novembro, promovida pelo núcleo da Quercus de Portalegre)



"À descoberta da Serra de S. Mamede” – Marvão, 14 e 15 de Novembro de 2009

Os Núcleos Regionais de Castelo Branco e de Portalegre da Quercus vão organizar nos próximos dias 14 e 15 de Novembro, uma saída de campo no Parque Natural de S. Mamede.



Com esta actividade pretende tomar-se contacto com a beleza e diversidade das paisagens existentes neste Parque Natural, assim como observar e identificar a sua diversidade florística e faunística. Pretende-se também descobrir algumas das particularidades geológicas da região e comprovar a tipicidade das suas povoações e respectivas tradições culturais e históricas.

Este ano, os participantes poderão optar por uma de duas actividades que estarão disponíveis em cada um dos dias. Assim, no Sábado decorrerão dois percursos em simultâneo que culminarão em Marvão, sendo que um terá início em Castelo de Vide (12km) e outro partirá de Portagem (7km). No Domingo, os participantes poderão optar entre um percurso pedestre em Galegos, de 12km e uma visita guiada à cidade romana de Ammaia.

O alojamento dos participantes será feito em regime de acantonamento, existindo também a possibilidade de se inscreverem em apenas um dos dois dias.



NOTAS:

As refeições ficam a cargo dos participantes. No caso de pretenderem jantar no Sábado com o restante grupo, devem indicá-lo aquando da inscrição, para que seja feita a reserva;
O transporte ficará a cargo dos participantes, sendo a organização responsável por coordenar os meios, de forma a rentabilizá-los ao máximo;
Os participantes devem levar saco-cama, colchonete, binóculos, roupa e calçado confortável, adequado às condições atmosféricas e à natureza da actividade.
As inscrições incluem o alojamento, o seguro e os percursos guiados e terão um custo de 10 euros – sócios (limite máximo 20 inscrições). Deverão ser feitas até ao próximo dia 11 de Novembro, através dos seguintes contactos:

QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza
Núcleo Regional de Portalegre
(Nuno Sequeira)
Telef: 96 010 70 80 / 96 020 70 80
E-mail: portalegre@quercus.pt


QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza
Núcleo Regional de Castelo Branco
(Madalena Martins)
Telef: 272 324 272, 966 484 942
E-mail: castelobranco@quercus.pt

Carta aberta a Isabel Alçada, ministra da educação

A Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP) entregou ontem no Ministério da Educação uma Carta Aberta dirigida à nova ministra da educação, Isabel Alçada. Dada a sua natureza de carta aberta, a mesma encontra-se para subscrição pública, podendo ser assinada e divulgada por todos os que com ela concordem no seguinte endereço:

http://www.petitiononline.com/CA031109/petition.htmlml


Carta aberta à nova Ministra da Educação

Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,

A ideia que temos de si é, certamente, comum à de milhares de professores e educadores: é a ideia de uma professora que – em conjunto com Ana Maria Magalhães – consagrou uma grande parte da sua vida profissional (e não só), de forma dedicada e persistente, à escrita de livros destinados aos seus alunos e aos dos outros colegas da profissão, com a preocupação de que essas crianças e jovens adquirissem o hábito e o gosto pela leitura e pela escrita.
Esta mesma preocupação é comum a milhares de colegas que, ao longo da sua vida profissional, no anonimato mas com empenho, têm posto em prática estratégias de ensino diversificadas e inovadoras, nomeadamente, a realização de projectos ambiciosos, sempre com o mesmo objectivo: promover o sucesso escolar e educativo dos seus alunos, elevar o grau de literacia do povo português.
Foi, aliás, este combate pela literacia que presidiu à defesa da criação de um Plano Nacional de Leitura (PNL), por muitos de nós, PNL que o governo de Sócrates acabou por adoptar e onde a professora Isabel Alçada assumiu, honrosamente, o lugar de Comissária.

Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,

Com o seu saber de experiência feito, reconhecerá, como ninguém, quão complexa e exigente é, hoje, a missão da Escola e o que a sociedade espera dela.
Uma Escola onde se encontram as nossas crianças e adolescentes e que nela fazem convergir a diversidade e a heterogeneidade da realidade social em que vivemos.
Ninguém vai poder exigir à Escola que altere as múltiplas diferenças sociais, nem o ritmo alucinante da vida das famílias, marcadas por fenómenos de migração, trabalho desregulamentado ou desemprego.
Mas é no meio de todo este turbilhão social, a que se acrescentam as novas “tecnologias da informação” – proporcionando aos alunos o acesso ao conhecimento, sem espaço e sem tempo, onde o virtual e o real se confundem – que a Escola existe, a Escola onde se tem de ensinar e aprender, onde é imperioso investir na formação integral dos alunos, ajudando-os a crescer como seres livres e intervenientes, preparados para participar na construção de uma civilização comum, que deve ser preservada por todos.
A professora Isabel Alçada sabe – como todos os que trabalham no ensino – o quanto se exige a cada professor para gerir turmas numerosas, onde são integrados, por vezes, alguns alunos com necessidades educativas permanentes, a chamada “educação especial”.
Mais do que nunca, exige-se do corpo docente de cada escola – e dos restantes trabalhadores que nela estão colocados – a capacidade de criar ambientes de tranquilidade, propiciadores de aprendizagens e aquisição de métodos de trabalho, de formas democráticas de relacionamento com o mundo, assentes na liberdade e na formação de uma consciência crítica.
Por isso, ganha toda a força o conteúdo da Lei de Bases do Sistema Educativo, defendendo a existência de professores reflexivos, capazes de partilhar as suas experiências e de organizar as melhores respostas a dar a cada aluno, em particular, por razões da sua especificidade, e a todos eles, em geral, por desejarem, naturalmente, ver satisfeitas as suas expectativas de aprendizagem.
A anterior Ministra da Educação marcou a sua prática governativa com uma actuação que foi o contrário deste paradigma de Escola Democrática.
Dividiu os professores e educadores em categorias artificiais; impôs-lhes uma avaliação incoerente e injusta, assim como um horário de trabalho completamente desajustado da especificidade da função docente; estabeleceu um regime de aposentação insuportável; retirou, a dezenas de milhar de professores, o direito a uma carreira; atirou muitos deles para a sujeição ao regime de recibos verdes; deu mais um golpe do que resta nas escolas da democracia de Abril; desvalorizou os diplomas atribuidos aos jovens professores pelas suas instituições de formação, que os declararam habilitados para o ensino, e sujeitou-os a provas de ingresso na profissão.

Cara professora Isabel Alçada, Senhora Ministra da Educação,

O desafio que aceitou receber nas suas mãos é demasiado ambicioso, face às exigências do desenvolvimento da Educação neste país.
Responder a este desafio, de forma positiva, implica apoiar-se naqueles que – apesar de todas as dificuldades e vicissitudes – não regatearam esforços para responder aos seus alunos, e que, por eles e pela Escola pública, vieram quase todos encher as ruas de Lisboa, pedindo: “Deixem-nos ser professores!”.
Apoiar-se neles é responder às direcções sindicais, em particular às da FENPROF e da FNE, que pedem a suspensão imediata do regime de avaliação do desempenho docente e a revogação do ECD, abolindo as falsas categorias em que foram divididos os professores.
Está nas suas mãos esta viragem positiva, uma viragem que é legítimo esperar-se de uma professora.
A CDEP, que tem como objectivo contribuir para que seja realizada a unidade entre todas as organizações que defendem a Escola Pública, laica e democrática – que forme primeiro o Homem e só depois o Trabalhador – apoiará todos os passos que forem dados neste sentido, continuando a defender as reivindicações que unem todos os docentes, nomeadamente:
- a colocação por concurso dos docentes e auxiliares da acção educativa necessários às escolas;
- o restabelecimento da carreira única e de uma avaliação formativa e sem quotas;
- a abolição da prova de ingresso na carreira;
- o respeito pelas especificidades das crianças com necessidades educativas especiais;
- o restabelecimento da gestão democrática das escolas;
- o restabelecimento do vínculo ao Estado para todos os trabalhadores das escolas e restantes serviços públicos.

A Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP) considera que, se a Senhora Ministra da Educação agir neste sentido, terá seguramente o apoio e o reconhecimento da esmagadora maioria dos docentes e de todos quantos ambicionam ver vingar em Portugal uma verdadeira Escola Pública, laica e democrática.


Sincerely,

The Undersigned




4.11.09

Solidariedade e apoio monetário aos 3 eco-activistas acusados pela acção não-violenta realizada em 2007 no Algarve contra o milho transgénico

ELES DISSERAM NÃO AOS TRANSGÉNICOS
Apoio aos activistas anti-transgénicos


O Ministério Público deduziu acusação a 3 eco-activistas pela acção não-violenta de destruição de milho transgénico no Algarve ocorrida em Agosto de 2007.

Acontece que as acusações conhecidas são completamente infundadas.

Na verdade, nenhum dos três activistas cometeram os crimes de que são acusados pelo Ministério Público, limitando-se a servirem de contacto no local com os vários órgãos de imprensa presentes no momento dos acontecimentos, nunca tendo realizado qualquer acção material que se traduzisse em danos materiais e muito menos acções violentas sobre quem quer que seja.

Todas as imputações do Ministério Público são, pois, falsas e infundadas.

Para ajudar a fazer face às despesas do processo judicial de que são alvo, existe uma conta bancária para onde podem ser depositadas os contributos monetários de quem se sente solidário com aqueles activistas, injustamente acusados:

Pedro Filipe Prata,
Banco Espírito Santo,
Conta 0006 0947 8355,
NIB 0007 0000 00609478355 23,
IBAN PT50 0007 0000 0060 9478 3552 3,
SWIFT/BIC BESCPTPL


Além do apoio monetário podes assinar a seguinte petição online:

Eu, abaixo-assinado, quero manifestar a minha solidariedade com a acção do Movimento Verde Eufémia, que ceifou 1 hectare de milho geneticamente modificado MON810, na Região Livre de Transgénicos do Algarve, a 17 de Agosto de 2007.

Apoio moralmente todas as pessoas, movimentos e organizações que sofrem consequências legais, políticas ou pessoais em consequência da acção do Movimento Verde Eufémia.

O meu apoio é baseado no conhecimento de que:

- eu e outros cidadãos vivemos actualmente num estado de emergência, em consequência da contaminação genética causada pela libertação deliberada no ambiente de organismos geneticamente modificados (OGM);

- esta contaminação expõe, a mim e outros cidadãos e cidadãs, a riscos sociais, económicos, ecológicos e de saúde;

- os nossos governos representativos não intervêm o suficiente no sentido de proteger-nos dessas ameaças;

- agir agora é necessário para evitar que se desenvolvam mais efeitos negativos irreversíveis;

- os métodos de acção que operam dentro dos limites legais só podem atingir os seus resultados na totalidade quando complementados pela acção da sociedade civil, que pode ocorrer fora desses limites.

Assim, considero que:

- este estado de emergência exige que os cidadãos e cidadãs comuns protestem contra o uso de organismos geneticamente modificados na agricultura;

- é moralmente justificável e legítimo realizar acções de desobediência civil contra o cultivo de OGM, uma vez que os meios legais não provaram atingir resultados suficientes;

- a defesa dos direitos humanos, em particular os que dizem respeito à protecção da cadeia alimentar e do ambiente da contaminação genética, não podem resultar em perseguição política.

Assinar em
http://gopetition.com/online/21252/sign.html

Veganário (a 7 de Novembro), durante todo o dia em Lisboa


O VEGANARIO é um festival que celebra o dia internacional sem carne.

É a ocasiao de informarse sobre as razoes que motivam algums marginais extremistas a deixar voluntariamente de comer productos de origem animal, de pasar um momento inesquecível e divertirse num ambiente agradavel.

PROGRAMA DO VEGANARIO

Sábado 7 de Novembro

10h ate 23h - FEIRA VEGANA -
Petiscos e doces veganos, produtos ecologicos e biologicos, Livros, Fanzines, folhetos, petições, roupa, acessorios, musica, artesanato urbano, pinturas faciais, videos e muito mais

11h - ATELIER PINTURA DE AVENTAIS
Para crianças e graudos

13h - WORKSHOP DE BOLOS VEGANOS
Por Omelete sem ovos Coop

14h – OFICINA DE SUMOS VERDES
Por Hugo e João

15h - WORKSHOP DE SUSHI VEGANO
Chef Zeca – Associação Vegetariano Portuguesa

16h - PASSAGEM DE DOCUMENTARIOS
Sobre Libertação e Etica Animal, Circos com animais, Touradas, Meio Ambiente

19h TEATRO DE MARIONETAS
Performance do colectivo internacional "Pé de cabra"

20h JANTAR POPULAR
bio-vegano

21h CONCERTO COM MARIO TROVADOR

ENTRADA LIVRE

3.11.09

O impacto do Crude ( documentário sobre os efeitos desastrosos da exploração do petróleo no nosso planeta e na vida dos povos indígenas)


O Impacto do Crude ( Crude Impact) é um documentário actual, vencedor de vários prémios nas áreas do cinema documental e ambiental, que merece ser visto e discutido pelo maior número de pessoas. Trata-se de um relato impressionante dos efeitos desastrosos da exploração desenfreada dos combustíveis fósseis nos frágeis ecossistemas do nosso planeta.


O documentário foi-nos recomendado pelo autor de dois blogues que passamos não só a incluir nas nossas ligações recíprocas como considerá-los como afins ao Pimenta Negra:


http://essentialsharingdocs.blogspot.com/

http://ecogitar.blogspot.com/


Para visionar o documentário seguir este link:
AQUI

CRUDE IMPACT is a powerful and timely story that explores the interconnection between human domination of the planet and the discovery and use of oil.
This documentary film exposes our deep rooted dependency on the availability of fossil fuel energy and examines the future implications of peak oil the point in time when the amount of petroleum worldwide begins a steady, inexorable decline.Journeying from the West African delta region to the heart of the Amazon rainforest, from Washington to Shanghai, from early man to the unknown future, CRUDE IMPACT chronicles the collision of our insatiable appetite for oil with the rights and livelihoods of indigenous cultures, other species and the planet itself.
It is a thought-provoking story filled with discovery, sorrow, outrage, humor and ultimately, hope.

2.11.09

Surplus, Consumidores Aterrorizados (documentário de Erik Gandini sobre a cultura anti-sistema)

“Nós somos aterrorizados para nos tornarmos consumidores” John Zerzan

Irónico e corrosivo, Surplus, o documentário de Erik Gandini, realizado para a produtora independente ALMO de Estocolmo, parte de uma análise do papel do actual consumidor.

Trata-se de uma criativa representação da chamada cultura antisistema, e uma denúncia das contradições do próprio sistema.

http://www.atmo.se/film-and-tv/surplus/


O livre pensamento contra o fanatismo religioso e a quadrilha clerical




Deus anda à boa vida

(texto de Artur Queiroz, retirado do jornal A Voz da Póvoa)

Saramago escreveu mais um livro condenado ao sucesso. Mal a obra chegou ao mercado, o laureado autor resolveu recordar que é ateu e que considera a Igreja Católica uma quadrilha. Como diria o meu avô, quem ataca a Corja Negra não vai longe. Mas quando ele fazia esta profecia, José Saramago ainda não tinha o rótulo de Prémio Nobel da Literatura. Portanto, o velho sábio errou.


A bulha entre o escritor e alguns membros da Igreja deixa-me perplexo. Não percebo porque razão Saramago tem tanta necessidade de falar do que não existe. E muito menos percebo porque razão os membros da quadrilha se enxofram todos quando alguém lhes lembra que à pala da fé cristã foram cometidas carnificinas, genocídios e prosperou a escravatura e o colonialismo. No afã de negarem as evidências, os membros do Clero dizem coisas de um ridículo atroz. A Bíblia, livro sagrado de milhões de crentes, não pode ser lida à letra. Nós, os que não somos do Clero, temos de aprender com os doutores da Igreja o que quer dizer aquilo. Mesmo quando o Padre Eterno, na sua velhacaria, manda passar a fio de espada crianças que por definição são sempre inocentes. Ou deixa que uns quantos facínoras tratem seu filho Jesus com tal violência que até Hitler se revoltava e saltaria em seu socorro.


Saramago é o melhor que temos na escrita de alto rendimento e das grandes superfícies. Lobo Antunes, Miguel Sousa Tavares, Rodrigo Guedes de Carvalho, Margarida Rebelo Pinto ou a sua réplica Agualusa, todos com lugar de primeira nas grandes superfícies, não lhe chegam aos calcanhares. Desde logo porque semeiam erros de ortografia da primeira à última página. Não quero dizer com isso que Saramago não tenha pontos fracos. Tem. É mau na primeira página e péssimo na última. Mas no miolo tem uma escrita de alto rendimento que considero imbatível.


Desde o “Memorial” que não compro livros do Prémio Nobel. Custou-me tanto ler o livro que jurei nunca mais gastar um tostão em material saído da sua pena. Mas coloquei Saramago na lista dos escritores cujos livros só leio nas livrarias. Vou à prateleira das novidades, pego no livro, leio a primeira página, depois passo para a 37, a seguir para a 137 e finalmente passo para a última. É por isso que descobri que o nosso Prémio Nobel da Literatura é fraco na primeira e na última página. Mas como não dá erros de ortografia nem pontapés na gramática, é, sem dúvida, o nosso melhor escritor vivo. Mas não aprecio.


Os meus gostos literários vão para Virgílio (até traduzi algumas peças das “Bucólicas”) Homero, Horácio, Tito Lívio, a elegância de Cícero. Concluí há muitos anos que gregos e romanos não só escreveram tudo o que havia para escrever como maldosamente encaixotaram as máquinas de fazer Literatura. Mesmo assim fui surpreendido por um irlandês louco, James Joyce. E nos escritores que só leio nas livrarias, vejo alguma imitação do mestre. Ao mesmo tempo fiquei siderado com Céline.

Em língua portuguesa temos os maiores. Gil Vicente, Sá de Miranda, Camões, Camilo Castelo Branco, Aquilino, Pessoa. Dos contemporâneos sou vidrado no Mário-Henrique Leiria, Manuel de Lima e no Luís Pacheco. Na poesia rendi-me a Agostinho Neto, António Jacinto, Ramos Rosa e Herberto Hélder. Com gostos destes, tão caóticos e imprudentes, é óbvio que sou um mau leitor, não estando, por isso, à altura da grandeza do escritor Saramago.


E quanto ao Criador, escrevi há uns anos um livro intitulado “Deus Anda à Boa Vida e a GNR Tomou Conta da Ocorrência”. Não cheguei a publicá-lo porque, entretanto, Júlio Carrapato publicou a magnífica obra “Deus Tem Caspa”. Ele disse tudo, e melhor, do que eu havia escrito. Em Deus não creio. Mas prometi ao meu querido amigo e colega Rui Osório, um dos maiores jornalistas portugueses e padre, que passo a acreditar em Deus quando ele, em pessoa, me vier dizer, cara a cara, que acredita em mim.

Por fim sempre vos digo que fiquei deliciado com as seis ou sete páginas que li de Caim. Senti-me muito reconfortado. É preciso não deixar a quadrilha estrebuchar.

1.11.09

Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência: actividades em Portugal (Famalicão, Valença, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Vouzela; Viseu, Tavira, etc)




Sábado, 31 Outubro: FAMALICÃO
Local: Praça D. Maria II
09h00 Concentração Motard
Percurso Diversas Freguesias do Concelho

09h30 Passeio de Cicloturismo
Percurso Perímetro Urbano da Cidade

10h00 Marcha pela Paz e a Não Violência
Percurso Praça D. Maria, Rotunda D. Sancho I, Av. Rebelo Mesquita, Rotunda da Paz, Av.ª Marechal Humberto Delgado, Rotunda Bernardino Machado, Av. Dr. Carlos Bacelar, Rotunda de Santo António, R. Conselheiro Santos Viegas, Praça Álvaro Marques, Rua Adriano Pinto Basto, Av. 25 de Abril, Parque 1º de Maio, Av. 25 de Abril, R. Saint Fargeau Sancho I,

11h30 Largada de Pombos
(À chegada dos Motards, Ciclistas e Caminheiros)

15h00 Pinturas faciais;
4 Jogos Inter-Agrupamentos do CNE,
Desfile até à Praça D. Maria II
Construção de Globo Terrestre Gigante

16h30 Animação de Rua Cantares ao Desafio

18h00 Fogo de Conselho e Distribuição de
castanhas assadas.

21h00 Sarau Cultural
Música Coral - Grupo Coral de Lemenhe
Dança – Academia de Dança Ana Plácido
Teatro - Associação Unidos por Calendário
Música Fado – Joana Lopes e Joana Dias da Associação
Amarcultura
Poesia e Música Tradicional – Grupo Musical Pedra D’Agua
Organização:
GRUCAMO - Grupo Caminheiros de Montanha
Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Apoio:
Fundação Cupertino de Miranda
Ass. Humanitária dos Bombeiros Voluntários Famalicenses
Ass. Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Famalicão
C. Motard Os Escorpiões – Mouquim
Centro de Recreio Camiliano
A. Moinho de Vermoim
Sociedades Columbófilas Famalicenses
Junta do Núcleo do CNE
Ass. Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense
Promotor: Movimento Humanista
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Domingo, 1 de Novembro: LISBOA
Evento Náutico com motas de água e jet ski
11:00 horas
Marina de Oeiras, Lisboa
Passeio de motas de água e jet-ski da Marina de Oeiras, passagem pelo farol do Bugio e chegada à Torre de Belém pelas 12:30, onde será entregue uma missiva de apoio a um elemento da Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência.
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Terça-feira, 3 de Novembro: VALENÇA
10h00: Cadeia humana com estudantes de escolas de Tui e Valença sobre a ponte internacional
11h30: Entrega do manifesto da Marcha Mundial e na missiva dos Prémios Nobel da Paz ao presidente da câmara municipal, no edifício da antiga Alfândega
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Terça-feira, 3 de Novembro: VIANA DO CASTELO
13.30h: Chegada da comitiva da MM e concentração na Praça da Liberdade
14h: Cerimónia de boas-vindas
- Palavras de boas-vindas (Manuel Domingos - APPACDM)
- Leitura do Manifesto da MM (Grupo de Teatro Noroeste - a confirmar)
- Entrega dos documentos oficiais da MM às autoridades locais
- Entrega ao Porta-Voz nacional da MM do livro sobre a paz dos utentes da APPACDM
- Agradecimentos e palavras finais
14.30h: Desfile pela Av. dos Combatentes
15.30h: Largada de pombas junto à estação da CP
16h: Exibição de vídeos e fotos sobre a MM (local e evento a confirmar)
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Terça-feira, 3 de Novembro: BRAGA
Entrega do manifesto da Marcha Mundial e da missiva dos Prémios Nobel da Paz no Governo Civil de Braga, ao que se seguirá um encontro com a imprensa
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Quarta-feira, 4 de Novembro: FAMALICÃO
Local: Casa de Camilo (S. Miguel de Seide)
As crianças das escolas de Seide S. Miguel, Seide S.Paio, Abade de Vermoim e antas (Cruzeiro) irão realizar uma marcha, com partida da Casa de Camilo. Ao longo do percurso, irão passando o testemunho – a bandeira da Marcha – à escola seguinte, concluindo-se o percurso às 11h30, na igreja de S. Tiago das Antas.
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Quarta-feira, 4 de Novembro: LISBOA
Palestra: "Transformações Políticas Necessárias para a Possibilidade Real da Paz"
14:30 horas
Faculdade de Letras, Cidade Universitária, Lisboa
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Quinta-feira, 5 de Novembro: PORTO
Marcha e Símbolo Humano
15H30 – início da Marcha.
Ponto de encontro: Praça do Marquês.
17H00 – Realização de um Símbolo Humano da Não-Violência
17H30
- Leitura do Manifesto da MM
– Concerto
Local: Aliados
21:30 – Início do Ciclo de Cinema "Paz e Não-Violência" com o filme "Herói"
Local: Associação A Cadeira de Van Gogh
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Sexta-feira, 6 de Novembro: AVEIRO
Local: Rossio
14:00 - Exposição dos trabalhos elaborados pelos alunos de escolas aderentes
14:15 - Ateliês de actividades e pinturas faciais
14:30 - Contos por Helena Borboleta
16:00 - Tuna do Colégio Português
16:45 - Aula Kid’s Fit & Fun
Local: Casa Municipal da Cultura, Edifício Fernando Távora
Sala de Exposições (R/c)
18:00
- Exposição de artes plásticas de Artistas conceituados
- Exposição de flâmulas e trabalhos de filatelia
Salão Cultural (2º andar)
21:00
- Debate com a participação de D. Ximenes Belo, Bispo Emérito de Dili e Nobel da Paz 1996 “Perspectivas sobre Paz e Não-violência”, precedido de um momento musical
Local. Estação da Luz
23:00 - Festa Marcha Mundial/ Bad Girl’s
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Sexta-feira, 6 de Novembro: LISBOA
Jantar / Convívio com música ao vivo
20:00 horas
BOESG, Rua das Janelas Verdes 13, Lisboa
Concentração / Festa com música, artes circenses e intervenção política
23:00 horas
Largo de Camões, Chiado, Lisboa
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Sábado, 7 de Novembro: AVEIRO
Local: Estação de Comboios
15:00 - Concentração e Recepção da MM. Largada de balões. Início da Marcha de Rua, a pé e de Buga, percorrendo a Av. Lourenço Peixinho (da Estação ao Rossio) acompanhada pela Fanfarra e Gaiteiros de S. Bernardo com desfile das bandeiras elaboradas pelos alunos de escolas aderentes

Local: Rossio
16:30
- Actividades com os escuteiros
- Desporto para todas as idades com Fit & Fun
18:00 - Conversas Soltas
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Domingo, 8 Novembro: VOUZELA
9H – Percurso pedestre pela Paz
14H30 – Marcha pela Paz
Local: Campia
15H – Entrada no Campo de Futebol com a bandeira da Paz
Local: Parque da Liberdade
15H30 – Apresentação dos grupos que participam no Anfiteatro
17H30 - Encerramento
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Segunda-feira, 9 de Novembro: LISBOA
Programação do Global Grace Day
+ informações: www.global-grace-day.com
Meditação ao nascer do Sol com pessoal de Tamera
6:45 horas
Miradouro de Santa Luzia, na Graça, Lisboa
Trabalhadores da paz por todo o mundo conectam a força intrinseca da não-violência e celebram o crescimento de uma comunidade mundial de paz. A meditação ao nascer do Sol funciona como um ritual comum para todos os pacifistas no mundo.
Caminhada musical
17:00 horas
Rossio, Lisboa
Os FarraFanfarra marcham desde o Rossio até ao Clube Desportivo.
Jam Session e Celebração Global Grace
19:00 horas
Centro Social GAIA, Grupo Desportivo da Mouraria, Lisboa
Jam Session de música e a celebração Global Grace Day com FarraFanfarra, Terrakota e amigos! Celebração pelo Movimento para umaTerra Livre - com improvisação de música, dança e conecção com pacifistas de todo o mundo e pensamentos para uma nova perspectiva de vida.
Jantar Vegetariano
21:00 horas
Centro Social GAIA, Grupo Desportivo da Mouraria, Lisboa
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Segunda-feira, 9 de Novembro: VISEU
15h00 - Marcha com início na Rotunda Paulo VI, seguindo pela Avenida 25 de Abril até ao Rossio
No final haverá um concerto com vários grupos musicais locais
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Terça-feira, 10 de Novembro: COIMBRA
Horário lectivo - Actividades em Escolas
18h - Marcha a pé desde a Câmara Municipal à Praça da República.
19h - na Praça da República
- Abração - sessão de abraços pela Paz e a Não-Violência
- Leitura do Manifesto da MM
- Entrega dos documentos da MM às autoridade locais
- Música
21:30 - Vigília organizada pelos Escuteiros em Sta Clara.
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Quarta-feira, 11 de Novembro: LISBOA
Diálogo pela Paz e a Não-Violência
22:00 horas
Chapitô, R. da Costa do Castelo, Lisboa
Oradores : Amândio Figueiredo (Federação Portuguesa de Yoga); Elisabete Dâmaso (Youth for the Human Rights); Santos Cabral (Guente dy Rincon y Kryon / Diáspora Juvenil Africana em Portugal); e Sérgio Vieira (Federação para a Paz Internacional).
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Quarta-feira, 11 de Novembro: TAVIRA
11:00 Concentração na Praça da República, junto ao monumento da 1º Grande Guerra Mundial.
18H – Conferência sobre a Batalha de Talavera, por Peter Kingdon Booker
19H30 - Jantar
Local: Hotel Porta Nova
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Quinta-feira, 12 de Novembro: LISBOA
Recepção da Marcha em Lisboa
15:00 horas
Parque das Nações, Lisboa
Lisboa recebe comitivas de Norte a Sul do País. O Parque das Nações é ponto de encontro para a recepção a realizar no dia 12 de Novembro pelas 15 horas. Um momento único com a passagem de testemunho e com um grande pendor simbólico.
Encontro de Paz e Não-Violência
"Projecto Filosofia e Religião"
18:30 horas
Anfiteatro 3 da Faculdade de Letras da U.L.,
Cidade Universitária, Lisboa
Concerto "Aves Migratórias"
22:00 horas
Chapitô, R. da Costa do Castelo, Lisboa
Através da música e outras formas de expressão artística como a projecção de imagens, a poesia e a expressão dramática, o grupo procura transmitir uma mensagem: O (re)despertar da Sensibilidade e da Compaixão.
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Sexta-feira, 13 de Novembro: LISBOA
Vigília
22:00 horas
Largo do Teatro N. S. Carlos, Chiado, Lisboa
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Sábado, 14 de Novembro: LISBOA
Marcha de Rua em Lisboa
15:00 horas
Marquês de Pombal, Lisboa
"Diversidade por uma Causa"
15:00 horas - Concentração no Marquês de Pombal
15:30 horas - Marcha de Rua da Avenida da Liberdade até à Praça da Figueira
17:00 horas - Chegada à Praça da Figueira
17:30 horas - Festa Multicultural





No próximo dia 5 de Novembro, a Marcha Mundial realizará no Porto um percurso simbólico, da Praça do Marquês (15h30) aos Aliados (17h00), onde se fará um símbolo humano.
Em poucos meses a Marcha Mundial suscitou a adesão de milhares de pessoas, grupos pacifistas e não-violentos, diversas instituições, personalidades do mundo da ciência, da cultura e da política.
A Marcha Mundial pretende contribuir para despertar a consciência da não-violência, exigindo o desarmamento nuclear a nível mundial, a retirada imediata das tropas invasoras dos territórios ocupados, a redução progressiva e proporcional do armamento convencional, a assinatura de tratados de não agressão entre países e a renúncia dos governos ao uso da guerra como meio de resolução de conflitos.
Site da Marcha Mundial em Portugal: http://www.marchamundialpt.org/



Petição a favor do alargamento da protecção no desemprego


PETIÇÃO

Os Signatários reclamam:

O ALARGAMENTO DA PROTECÇÃO NO DESEMPREGO

Em consequência do encerramento de grande número de empresas, deslocalizações e salários em atraso, resultante da governação do PS e do comportamento do patronato, milhares de trabalhadores são hoje desempregados de longa duração e muitos outros, essencialmente jovens, devido ao emprego precário, estão desempregados e sem direito a protecção no desemprego, conduzindo muitos famílias à situação de pobreza.

Impõe-se alargar a protecção no desemprego, reduzindo os períodos de garantia para 365 e 90 dias dos subsídios de desemprego e social, e o prolongamento deste durante todo o período de recessão; majoração das prestações familiares e das prestações de desemprego quando há em simultâneo mais que um desempregado no mesmo agregado.

A REVOGAÇÃO DO FACTOR DE SUSTENTABILIDADE

O Governo de Sócrates impôs desde 1 de Janeiro de 2008 a todos os trabalhadores que se reformaram por velhice, uma redução na sua pensão. Ao valor da pensão resultante do cálculo, aplica-se este factor de sustentabilidade. Em 2008 a redução foi de 0,56%, e em 2009 o valor acumulado de 1,32%. Em cada ano, se a esperança de vida aos 65 anos aumentar, como está previsto, maior será a redução das pensões.

ALTERAÇÃO DAS REGRAS DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES E PRESTAÇÕES

Milhares de reformados e aposentados têm perdido poder de compra, dado que os aumentos das pensões não acompanharam a inflação.

Com as novas regras de actualização (IAS), nem as pensões mínimas “escaparam”, deixando estas de crescer, mantendo só o poder de compras, rompendo com o ciclo da sua dignificação, que vinha há muito a ser prosseguido.



ASSINE ONLINE AQUI:
http://www.cgtp.pt/peticoes/2009/sociais/index.php

As festas e as celebrações no México do Dia dos Mortos


No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 1 de novembro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Património da Humanidade.
As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os
astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa
Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_do_dia_dos_mortos








OAXACA: Fiesta de Muertos - Dia de los Muertos en Oaxaca

http://www.dia-de-los-muertos.com/
http://oaxacalive.com/muertos.htm


A celebração do Dia dos Mortos em Oaxaca é uma cerimónia popular que invoca os espíritos dos ancestrais e convida-os a conviver com o mundo terreno. O culto dos mortos é muito anterior à evangilização cristã no México





Dia de mortos no México




The Mexican Day of the Dead




Dia dos Mortos Vs Halloween
Breve video onde se fala da interpretação das duas culturas sobre a morte