Autores: Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã, Fernando Rosas
Edições Afrontamento
Este livro apresenta os donos de Portugal e faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010.
Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia. Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança. Esta burguesia é estatista e autoritária: o seu mercado é o Estado e depende por isso da promiscuidade entre política e negócios.
Os Donos de Portugal retrata também um fracasso monumental: o de uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização.
Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações. Os escândalos do BCP, do BPN e do BPP revelaram as faces da ganância. Este livro demonstra como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e favorecimento.
O livro será apresentado no dia 20 deste mês, constituindo o primeiro estudo sobre a acumulação de capital ao longo do último século. De 1910 a 2010 (e até começando um pouco antes, nos antecedentes desde 1850), o livro segue o percurso das dinastias da fortuna e das suas relações com os vários regimes políticos.
É por isso a primeira história política e económica da formação e evolução da burguesia portuguesa, das grandes empresas e da banca, e demonstra como sempre dependeu do Estado e do privilégio. Assim se pode compreender como a classe dominante é o principal problema do país.
Um dos capítulos deste livro está disponível desde já online para todos poderem ler:
http://www.scribd.com/doc/38902149/Virus-1001
O livro será apresentado no dia 20 deste mês, constituindo o primeiro estudo sobre a acumulação de capital ao longo do último século. De 1910 a 2010 (e até começando um pouco antes, nos antecedentes desde 1850), o livro segue o percurso das dinastias da fortuna e das suas relações com os vários regimes políticos.
É por isso a primeira história política e económica da formação e evolução da burguesia portuguesa, das grandes empresas e da banca, e demonstra como sempre dependeu do Estado e do privilégio. Assim se pode compreender como a classe dominante é o principal problema do país.
Um dos capítulos deste livro está disponível desde já online para todos poderem ler:
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