O ecologismo não tem nada a dizer sobre a greve geral? (*)
As duas centrais sindicais portuguesas, CGTP e UGT, convocaram para o próximo dia 24 de Novembro uma greve geral de protesto contra as medidas anti-sociais tomadas pelo governo nacional, com reflexos na Região Autónoma dos Açores que se traduzem no aumento das desigualdades sociais, em cortes nos apoios sociais, no roubo nos vencimentos de uma parte os funcionários públicos, na supressão de direitos laborais, no aumento do desemprego, etc.
À crise económica e social que atravessamos está associada uma crise ambiental, que é resultado da utilização dos recursos acima dos limites da Terra, no desperdício dos recursos básicos quer materiais,quer energéticos, na contaminação do ar e da água, etc., de que serão sinais a perda da biodiversidade e as alterações climáticas.
A crise económica, social e ambiental resulta do sistema económico vigente que está a exigir dos mais pobres e desfavorecidos mais sacrifícios a fim de satisfazer as exigências dos mercados.
Para ultrapassarmos a situação actual, há a necessidade de se acabar com os discursos vazios de conteúdo e colocar o ambiental e o social com um peso que não seja inferior ao económico.
Assim, não podemos estar de acordo com a forma como os governantes e outros capatazes do sistema pretendem sair da crise. Não aceitamos um recuo a políticas laborais que nos fazem lembrar as do século XIX (precariedade no trabalho, batalhões de desempregados, trabalho mal remunerado, etc.). Repudiamos, também, politicas ambientais que menosprezem as questões ambientais e em que a prioridade é dada ao
moledo económico vigente que serve apenas os interesses de uma minoria.
Embora não concordando com as políticas seguidas pelos governos e discordando das burocracias sindicais e dos aparelhos partidários, os movimentos ecologistas e de defesa do ambiente não podem ficar à margem desta problemática e da necessidade de mobilização em defesa de um outro modelo económico e de outras políticas. Por isso, manifesto o meu apoio à convocatória da Greve Geral.
T B
(*) Baseado num texto de Ecologistas en Accion
As duas centrais sindicais portuguesas, CGTP e UGT, convocaram para o próximo dia 24 de Novembro uma greve geral de protesto contra as medidas anti-sociais tomadas pelo governo nacional, com reflexos na Região Autónoma dos Açores que se traduzem no aumento das desigualdades sociais, em cortes nos apoios sociais, no roubo nos vencimentos de uma parte os funcionários públicos, na supressão de direitos laborais, no aumento do desemprego, etc.
À crise económica e social que atravessamos está associada uma crise ambiental, que é resultado da utilização dos recursos acima dos limites da Terra, no desperdício dos recursos básicos quer materiais,quer energéticos, na contaminação do ar e da água, etc., de que serão sinais a perda da biodiversidade e as alterações climáticas.
A crise económica, social e ambiental resulta do sistema económico vigente que está a exigir dos mais pobres e desfavorecidos mais sacrifícios a fim de satisfazer as exigências dos mercados.
Para ultrapassarmos a situação actual, há a necessidade de se acabar com os discursos vazios de conteúdo e colocar o ambiental e o social com um peso que não seja inferior ao económico.
Assim, não podemos estar de acordo com a forma como os governantes e outros capatazes do sistema pretendem sair da crise. Não aceitamos um recuo a políticas laborais que nos fazem lembrar as do século XIX (precariedade no trabalho, batalhões de desempregados, trabalho mal remunerado, etc.). Repudiamos, também, politicas ambientais que menosprezem as questões ambientais e em que a prioridade é dada ao
moledo económico vigente que serve apenas os interesses de uma minoria.
Embora não concordando com as políticas seguidas pelos governos e discordando das burocracias sindicais e dos aparelhos partidários, os movimentos ecologistas e de defesa do ambiente não podem ficar à margem desta problemática e da necessidade de mobilização em defesa de um outro modelo económico e de outras políticas. Por isso, manifesto o meu apoio à convocatória da Greve Geral.
T B
(*) Baseado num texto de Ecologistas en Accion
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