19.5.10

Foliada galego-portuguesa nesta sexta-feira à noite no Centro Social A Gentalha do Pichel em Compostela


Encerramento da exposição “Zés-P`reiras no Entre Douro e Minho” que esteve patente no Centro Social A Gentalha do Pichel, em Santiago de Compostela, na próxima sexta-feira ( 21/5) com a presença de Napoleão Gonçalves Ribeiro, membro da Associação Portuguesa para o estudo e divulgação da Gaita de Foles, realizando-se no final uma Foliada às 22h30


Napoleão Gonçalves Ribeiro é membro da APEDGF (Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita de Foles) e desenvolve a sua actividade musical no Grupo de Gaiteiros da Ponte Velha, de Santo Tirso, do qual é membro fundador. Tem-se dedicado à investigação de vários instrumentos tradicionais do Entre-Douro-e-Minho, entre os quais a Gaita-de-fole, numa região que, apesar de possuir uma enorme tradição gaiteira, parece ainda não ter originado grandes atenções relativas ao seu estudo. Tem recolhido todo o tipo de histórias e músicas relacionadas com os "Zés-P'reiras" do Minho, assim como iconografia e documentação histórica relacionadas com a Gaita-de-fole. Desde 2000 que, juntamente com o luthier Carlos Carneiro e de uma forma amadora, tem construído vários instrumentos de arco medievais, Rabecas Chuleiras e Violas de Amor. Foi membro refundador da Tuna de Sequeirô, onde funciona uma escola de música tradicional. É antropólogo no gabinete do património cultural da Câmara Municipal da Trofa.

“Zés-P`reiras no Entre Douro e Minho” é uma exposição itinerante da Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-fole que descreve pormenorizadamente o fenómeno dos “zés-pereiras”, os gaiteiros desta região do litoral do Norte português, através dum conjunto de fontes iconográficas reunidas por vários amantes do instrumento em Portugal.

Desta fazem parte vários cartazes de tamanho que revelam ao público os principais contornos do fenómeno: distribuição geográfica, trajes, a história e o funcionamento dos instrumentos assim como as festividades onde os zés-pereiras costumam tocar, abordando a eterna dicotomia entre o sagrado e o profano.