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A 18 de Janeiro de 1934 ocorreu um levantamento revolucionário armado, na Marinha Grande, levado a cabo pelos operários vidreiros numa tentativa frustrada de acabar com a ditadura fascista de Salazar e as situações de perseguição, exploração e falta de trabalho que os haviam atirado para a miséria e para a fome.
Num País sujeito à opressão salazarista, estes marinhenses lutaram contra as perseguições, desemprego e injustiças várias a que foram sujeitos durante décadas.
Durante algumas horas, a Marinha Grande esteve nas suas mãos, até a revolta ser violentamente reprimida e os seus autores presos, muitos deles no Tarrafal.
No centro da Marinha Grande foi erigido um monumento evocativo da revolta, da autoria do escultor marinhense Joaquim Correia, aquando do 50º Aniversário da revolta.
A 18 de Janeiro de 2008, a Câmara Municipal da Marinha Grande inaugurou a Casa-Museu evocativa da efeméride, situada no Largo 18 de Janeiro de 1934, no lugar de Casal Galego, Marinha Grande.
76.º Aniversário do 18 de Janeiro de 1934 - Comemorações do 18 de Janeiro
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira assinala o aniversário do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande com o seguinte programa
Quinta-feira - Dia 14
Abertura da Exposição sobre o Vidro, de artistas Marinhenses
Sexta-feira - Dia 15 10h30
Encontro de dirigentes e activistas sindicais vidreiros (aberto à população), sob o tema: “A origem histórica do 18 de Janeiro e as razões de luta dos(as) trabalhadores(as) na actualidade”.
22h00
Noite de Fados (aberto à população)
Domingo - Dia 17 10h00
Passeio com interpretação de Hermínio Nunes.
Partida frente à sede do STIV - Largo do Luzeirão - e chegada no Museu do Vidro.
15h30
Peça de Teatro “Guilherme e o Dragão”, pelo Grupo de Teatro Teatresco, de Vieira de Leiria
16h30 - Sessão de autógrafos pelo escritor Hermínio Nunes, autor do livro “Antecedentes sociais do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande”
20h00
Jantar convívio (10,00 euros)
(Inscrições junto dos delegados sindicais e na sede do Sindicato Vidreiro até dia 9 de Janeiro)
Espectáculo Musical com Índigo Word Music
Segunda-feira - Dia 18
00h00 Salva de morteiros e fogo de artifício no Parque Municipal de Exposições.
10h30 Romagem aos cemitérios de Casal Galego e Marinha Grande, com deposição de flores nas campas dos prisioneiros por participação no Movimento Operário do 18 de Janeiro de 1934. A intervenção sindical de homenagem aos falecidos será proferida no cemitério da Marinha Grande.
11h30 Praça do Vidreiro - Actuação do grupo de percussão Tocándar.
Cerimónia pública junto ao Monumento do Vidreiro, com Intervenções sindicais e com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN e da sua Comissão Executiva.
13h00 Sede da ASURPI - Almoço Convívio
15h00 Casa Museu - Abertura da Exposição de cartazes alusivos ao 18 de Janeiro
15h00 Casa Museu 18 de Janeiro (Casal Galego)
Inauguração da exposição de cartazes e pinturas alusivos ao 18 de Janeiro – patente até 24 de Janeiro
Sinopse: Apresentam-se pinturas, cartazes e autocolantes evocativos da revolta operária de 18 de Janeiro de 1934, elaborados entre 1977 e final da década de 80. As pinturas foram elaboradas por Gama Dinis e Guilherme Correia. Os cartazes e autocolantes foram editados ao longo dos anos, sendo da autoria de Olinda Colaço, Gama Dinis, Guilherme Correia e Sindicato Vidreiro.
A exposição está patente de 18 a 24 de Janeiro.
16h00 - Sessão de autografos por Dra. Júlia Guarda Ribeiro autora do livro “Mulheres da Marinha Grande”, testemunhos de algumas das intervenientes.
17h30 Sede da ASURPI - Espectáculo musical pelo Grupo de cantares da ASURPI
Sábado - Dia 23
16h30
VISITAS GRATUITAS AO MUSEU DO VIDRO
ASURPI - Oficina da Cultura
Museu do Vidro Salva de morteiros e fogo de artifício no Parque Municipal
Apresentação do Livro “os Operários e as suas Máquinas" da Dra. Emília Margarida Marques e lançamento do catálogo da exposição “Mestres da Marinha Grande - Artesanato de Maçarico