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Sábado, 28 de Março - 15h - Sessão informativa sobre os transgénicos
Promovida pelo GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental e pelo Centro de Cultura Libertária
Afinal:
-o que são transgénicos?
-ficarei doente se comer alimentos transgénicos?
-quais os impactos da introdução de transgénicos no ambiente e agricultura?
-o que significa comprar sementes geneticamente modificadas?
Durante a sessão haverá tempo para reflectir e debater sobre o tema e todas as dúvidas que se geram à sua volta, de uma forma interactiva e dinâmica. A sessão também contará com a visualização do filme TransXgènia.
Sobre o filme: "TranXgènia: a história do verme e o milho" - 37 min
Um documentário elaborado pela Plataforma Transgènics Fora! da Catalunya, onde é apresentado como os transgénicos, sem fazer muito barulho, estão cada vez mais presentes nas nossas vidas, desde o campo do produtor até ao prato do consumidor. Baseado na experiência local da Catalunha e de Aragão, explora-se os diferentes pontos da acção dos transgénicos e expõe-se o conflito que eles provocam."
- 20h - Jantar vegetariano em solidariedade com xs trabalhadorxs da fábrica em autogestão Disco de Oro de San Martin – Argentina
“Trabalhadores da fábrica Disco de Oro demonstram que não precisam de patrões”
Há alguns dias, os companheiros portugueses deram este mesmo título a um artigo sobre a fábrica “Disco de Oro”.De facto, graças à força dos operários e operárias da “Disco de Oro”, esta fábrica permanece ocupada pelos mesmos há mais de um mês. E em conflitos deste género, notavelmente, foi a que mais rapidamente começou a produzir.
Já começaram a trabalhar, de forma lenta mas empenhada. Graças às contribuições de trabalhadores de outras fábricas, aos vizinhos que foram os primeiros a comprar mercadoria, à solidariedade internacional dos trabalhadores, ao festival solidário realizado e à contribuição dos companheiros que vêm aguentando a ocupação.
No entanto, os trabalhadores não obtiveram nenhum dinheiro para si. Todo o dinheiro que chega vai directamente para um fundo de produção, que lhes permite não depender de nenhum assistencialismo estatal nem de “investidores” que os queiram voltar a explorar.Alguns companheiros da F.O.R.A. estavam presentes quando um patrão de outra fábrica do mesmo ramo veio oferecer-lhes uma pretensa ajuda económica, com a promessa de fornecimento de toda a matéria-prima para a produção. Eram claras as suas intenções de apropriar-se da marca (e da fábrica) já que, reiteradamente, apontou o logótipo impresso na porta da fábrica dizendo “Isso sim, é o que importa”. Disse também “Se é por dinheiro, não há problema”, acrescentando que ninguém perderia o seu posto de trabalho e que todos receberiam salário.
Este homem, quando pensava que tinha “comprado” os operários com as suas promessas de dinheiro e bem-estar, ficou perplexo quando os próprios trabalhadores tornaram claro que na fábrica as decisões são tomadas pelos operários e que não querem mais patrões: “A fábrica e a marca são dos trabalhadores e de mais ninguém”.
A coragem destes homens e mulheres é enorme. Estão em luta, não só pelo seu posto de trabalho, como também para demonstrar que o patrão não é mais do que um parasita que lhes suga o sangue, porque eles, entre iguais, conseguem fazer funcionar a fábrica sem ter nenhum burguês à frente. Muitos deles, sem outra saída, estão dispostos a deixar a sua vida defendendo esta luta, que se torna quase impossível em várias ocasiões. Mas com a solidariedade que eles recebem, a sua vitória é possível.
Porque a emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores e de nenhum Estado ou vanguarda.
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Centro de Cultura Libertária
Rua Cândido dos Reis, 121, 1º dto. - Cacilhas – Almada
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