Este ano o May Day desperta outras primaveras
No dia 21 de Março, desperta a primavera. É a partir do equinócio que dias e noites têm a mesma duração.
Este ano, o MayDay Porto vai assinalar o equinócio com uma fogueira na rua: será a queima dos recibos verdes.
Em Portugal, cerca de 900 mil pessoas trabalham como 'falsos' recibos verdes; são falsos trabalhadores independentes. Falsos porque deveriam ter um contrato de trabalho: cumprem horário, têm subordinação hierárquica e trabalham não em casa mas numa empresa ou num serviço do Estado. Os recibos verdes são assim utilizados para mascarar uma situação de trabalho por conta doutrem. Noutros casos, são apenas uma forma que impede que o trabalho intermitente tenha protecção social.
Em Portugal, cerca de 900 mil pessoas não têm protecção social, não têm direito ao subsídio de desemprego se ficarem sem trabalho, nem a protecção na doença. Muitas delas, acumulam dívidas imensas à segurança social e não têm sequer o direito de planear e organizar o futuro.
Os falsos recibos verdes são, na maior parte dos casos, um abuso, uma mentira e uma exploração para que os trabalhadores tenham menos direitos. O Estado é um dos grandes utilizadores desta falcatrua.
Estamos fartos. E com o despertar da Primavera, despertam também os nossos gritos de revolta. Na fogueira do equinócio vamos queimar este símbolo maior da precariedade. As nossas noites terão a mesma duração dos nossos dias e ambos têm sempre a exacta duração da nossa luta.
Dia 21 de Março, traz a tua indignação e vem queimar os teus recibos. Porque é a sede de justiça e de dignidade que desperta em nós profundas primaveras!
No dia 21 de Março, desperta a primavera. É a partir do equinócio que dias e noites têm a mesma duração.
Este ano, o MayDay Porto vai assinalar o equinócio com uma fogueira na rua: será a queima dos recibos verdes.
Em Portugal, cerca de 900 mil pessoas trabalham como 'falsos' recibos verdes; são falsos trabalhadores independentes. Falsos porque deveriam ter um contrato de trabalho: cumprem horário, têm subordinação hierárquica e trabalham não em casa mas numa empresa ou num serviço do Estado. Os recibos verdes são assim utilizados para mascarar uma situação de trabalho por conta doutrem. Noutros casos, são apenas uma forma que impede que o trabalho intermitente tenha protecção social.
Em Portugal, cerca de 900 mil pessoas não têm protecção social, não têm direito ao subsídio de desemprego se ficarem sem trabalho, nem a protecção na doença. Muitas delas, acumulam dívidas imensas à segurança social e não têm sequer o direito de planear e organizar o futuro.
Os falsos recibos verdes são, na maior parte dos casos, um abuso, uma mentira e uma exploração para que os trabalhadores tenham menos direitos. O Estado é um dos grandes utilizadores desta falcatrua.
Estamos fartos. E com o despertar da Primavera, despertam também os nossos gritos de revolta. Na fogueira do equinócio vamos queimar este símbolo maior da precariedade. As nossas noites terão a mesma duração dos nossos dias e ambos têm sempre a exacta duração da nossa luta.
Dia 21 de Março, traz a tua indignação e vem queimar os teus recibos. Porque é a sede de justiça e de dignidade que desperta em nós profundas primaveras!