21.2.09

Opiário+Tabacaria & três sonetos.Notas para a recordação do meu mestre Caeiro, de Álvaro de Campos (poesia encenada, hoje, no Contagiarte às 22h45)


“Logo que conheci Caeiro, verifiquei-me.”
Álvaro de Campos


Alberto Caeiro está aqui como o acontecimento-fronteira da biografia de Campos - pois conheceram-se logo após essa viagem ao Oriente em que foi escrito “Opiário”, e os sonetos antes disto - ou seja, muito antes de Campos ser o homem lúcido capaz de escrever “Tabacaria”.

Campos havia de considerar mestre a Caeiro a tal ponto que sobre ele escreveria as "Notas" para que todos soubessem que homem fulcral este tinha sido.

Esta é uma circunscrição desse homem que aí está – Campos – em torno do seu mestre que não está – Caeiro – e sempre na presença do homem em que tudo se deu – Pessoa.

Este é também o momento em que os poemas de Fernando Pessoa, dramáticos por excelência, se tornam o teatro que são.

Encenação/Interpretação: Nuno Meireles
Desenho de Luz: Rui Oliveira e Nuno Meireles

Operação de Luz/Som: Rui Oliveira

Música: Piotr Ilitch Tchaikovski/Serguei Rakhmaninov

Duração aproximada: 55`

http://poesiaemvozalta.blogspot.com/

Local: Contagiarte

Rua Álvares Cabral, 372 - Porto