Milhares de estudantes do Ensino Básico e Secundário manifestaram-se ontem ( 14 de Nov.) em vários pontos do país contra o regime de faltas, em protestos convocados por SMS
Os protestos começaram logo de manhã, com escolas fechadas a cadeado e alunos na rua nas principais cidades do país, em alguns casos em frente aos estabelecimentos de ensino, noutros junto de câmaras municipais, governos civis ou do Ministério da Educação.
Os protestos terão sido convocados nos últimos dias através de uma mensagem por telemóvel (SMS) onde pode ler-se: "Está na hora, está na hora, da ministra ir embora. Pessoal, bora nos juntar e fechar as escolas de todo o País. Greve nacional no dia 14 (temos 2 dias para organizar a maior greve de sempre) até que o regime de faltas seja alterado. Já começou no Norte e agora vamos fazer com que se arraste por Portugal... Passa a mensagem. Todos juntos vamos conseguir".
Segundo representantes estudantis, os alunos foram-se reunindo localmente para organizarem as manifestações, enviando novas mensagens a convocar os estudantes.
"Nós só queremos a Ministra a cair", "Todos contra a Milu", "Não às faltas", "Unidos contra as faltas" e "É tempo de Mudar! Este regime tem de acabar!" foram algumas frases expostas em cartazes espalhados um pouco por todo o país.
Os protestos dos estudantes contra o regime de faltas começaram já na terça-feira, quando alunos da Escola Secundária de Fafe atiraram ovos ao carro da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que se encontrava na localidade para presidir a uma cerimónia de entrega de diplomas.
Os alunos contestam o novo regime de faltas, que prevê a realização de uma prova de recuperação quando atingido um determinado número de ausências, independentemente do seu motivo, mas só depois de aplicadas medidas correctivas.
"Não podemos estar doentes e faltar porque a ministra não deixa", disse à Lusa um representante dos estudantes da escola básica Mário de Sá Carneiro, em Camarate, Fábio Fernandes.
Uma outra aluna presente na manifestação, Marizel Cotoberto, lamentava não poder faltar às aulas para ir ao médico ou a um funeral, "porque mais de seis faltas implicam dois exames
Fonte: aqui
1.500 alunos concentrados em frente ao Ministério da Educação
Mais de 1.500 alunos do básico e secundário, segundo a PSP, concentraram-se ontem (dia 14 de Novembro) em frente a Ministério da Educação em Lisboa.
Para o coordenador da plataforma estudantil «directores não!», Luís Baptista, esta manifestação foi «histórica», tendo em conta a fraca adesão verificada em protestos idênticos nos dois últimos anos. «Existe um grande descontentamento nas escolas e este é o resultado das várias acções que já se realizaram nos estabelecimentos de ensino desde o início do ano», afirmou o estudante.
Os protestos começaram logo de manhã, com escolas fechadas a cadeado e alunos na rua nas principais cidades do país, em alguns casos em frente aos estabelecimentos de ensino, noutros junto de câmaras municipais, governos civis ou do Ministério da Educação.
Os protestos terão sido convocados nos últimos dias através de uma mensagem por telemóvel (SMS) onde pode ler-se: "Está na hora, está na hora, da ministra ir embora. Pessoal, bora nos juntar e fechar as escolas de todo o País. Greve nacional no dia 14 (temos 2 dias para organizar a maior greve de sempre) até que o regime de faltas seja alterado. Já começou no Norte e agora vamos fazer com que se arraste por Portugal... Passa a mensagem. Todos juntos vamos conseguir".
Segundo representantes estudantis, os alunos foram-se reunindo localmente para organizarem as manifestações, enviando novas mensagens a convocar os estudantes.
"Nós só queremos a Ministra a cair", "Todos contra a Milu", "Não às faltas", "Unidos contra as faltas" e "É tempo de Mudar! Este regime tem de acabar!" foram algumas frases expostas em cartazes espalhados um pouco por todo o país.
Os protestos dos estudantes contra o regime de faltas começaram já na terça-feira, quando alunos da Escola Secundária de Fafe atiraram ovos ao carro da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que se encontrava na localidade para presidir a uma cerimónia de entrega de diplomas.
Os alunos contestam o novo regime de faltas, que prevê a realização de uma prova de recuperação quando atingido um determinado número de ausências, independentemente do seu motivo, mas só depois de aplicadas medidas correctivas.
"Não podemos estar doentes e faltar porque a ministra não deixa", disse à Lusa um representante dos estudantes da escola básica Mário de Sá Carneiro, em Camarate, Fábio Fernandes.
Uma outra aluna presente na manifestação, Marizel Cotoberto, lamentava não poder faltar às aulas para ir ao médico ou a um funeral, "porque mais de seis faltas implicam dois exames
Fonte: aqui
1.500 alunos concentrados em frente ao Ministério da Educação
Mais de 1.500 alunos do básico e secundário, segundo a PSP, concentraram-se ontem (dia 14 de Novembro) em frente a Ministério da Educação em Lisboa.
Para o coordenador da plataforma estudantil «directores não!», Luís Baptista, esta manifestação foi «histórica», tendo em conta a fraca adesão verificada em protestos idênticos nos dois últimos anos. «Existe um grande descontentamento nas escolas e este é o resultado das várias acções que já se realizaram nos estabelecimentos de ensino desde o início do ano», afirmou o estudante.
Sobre o novo regime de gestão escolar - outro dos motivos do protesto - criticou a substituição dos conselhos executivos pela figura do director, por ver a sua influência reforçada e por este «poder até nem ser um professor da escola».
«Mais de 95 por cento dos estudantes que se estão a manifestar hoje não têm ligação partidária. Isso foi uma forma de condicionar o protesto e tentar que os estudantes não se mobilizassem hoje», afirmou, esperando uma adesão em todo o país de cerca de 10 mil alunos.
Em Almada, foram cerca de 1.200 os alunos de todas as escolas secundárias do concelho que protestaram hoje de manhã em frente à câmara municipal, segundo a PSP. No Barreiro e em Évora, os manifestantes rondaram os 500 alunos, segundo a polícia. No caso de Barreiro, no entanto, os estudantes avançaram com outros números: «Éramos cerca de 1.300 alunos que protestamos contra as aulas de substituição, o novo regime de faltas, os exames nacionais, o preço elevado dos manuais e também as condições humanas e materiais das escolas do nosso concelho», disse à Lusa Denise Carvalho, do Movimento dos Estudantes em Luta (Barreiro).
Os alunos foram percorrendo as ruas do Barreiro até chegarem à Câmara Municipal. Em Évora, a manifestação começou ao início de manhã nas diferentes escolas básicas e secundárias da cidade, seguindo depois os estudantes para uma concentração junto ao edifício da Direcção Regional de Educação do Alentejo (DREA), onde os representantes dos estudantes de várias escolas foram recebidos.
Em Vila Real, cerca de 250 alunos do ensino secundário concentraram-se esta manhã em frente ao Governo Civil, em protesto contra o regime de faltas criado pelo Estatuto do Aluno, o novo modelo de gestão escolar e a privatização dos bares nas escolas. Fábio Sigre, vice presidente da Associação de Estudantes da escola Morgado Mateus, referiu que os alunos querem um «regime democrático nas escolas», no qual possam ser ouvidos antes de serem tomadas as decisões que os afectam.
Cerca de centena de meia de alunos do ensino secundário manifestaram-se também nas ruas de Coimbra, protestando reclamando também melhores condições nas escolas. Gritando palavras de ordem como «Governo escuta, estudantes estão em luta» ou «Estudantes não aguentam, o preço dos livros aumenta», os jovens concentraram-se a partir das 10:00 junto da Câmara de Coimbra e rumaram depois em direcção ao governo civil do distrito.
Entre as reivindicações expressas num documento lido à porta do Governo Civil de Civil estavam o fim dos exames nacionais, de forma a garantir «um acesso justo ao ensino superior», e a aplicação da educação sexual nas escolas.
Um porta-voz dos estudantes de Coimbra criticou também o processo de avaliação dos professores, considerando que implica que os docentes dediquem menos tempo aos alunos. Já no Porto, foram apenas cerca de cem os alunos que se concentraram junto à Câmara Municipal e desfilaram depois até Direcção Regional de Educação do Norte para entregar uma carta reivindicativa.
Para os organizadores da manifestação, "a adesão até é boa" tendo em conta, por exemplo, a «ameaça» que o novo regime de faltas representa. «Provoca uma pressão muito grande. São alunos que têm entre 14/15 anos e sentem medo de faltar», frisou Vítor Paiva, da Secundária Gonçalves Zarco, em Maosinhos.
Nicole Santos, aluna do 11/o ano, denunciou também as dificuldades sentidas por quem ficou responsável por distribuir junto às escolas os panfletos que davam a conhecer as razões do dia de luta que hoje se vive a nível nacional. «Em diversas escolas fomos impedidos por funcionários e professores de distribuir os panfletos. Compreendemos que eles apenas cumprem ordens, mas estas atitudes geram um clima de intimidação», disse a aluna.
Em Castelo Branco, os portões da Escola Secundária Nuno Álvares foram fechados a cadeado pelos alunos. A PSP esteve no local desde o inicio da manhã, tentou por várias vezes apelar à abertura dos portões, mas os apelos não foram ouvidos, e depois de tentativas feitas também por professores e mesmo por alguns alunos, os agentes pediram reforços e acabaram por forçar a abertura dos portões.
Uma acção contestada por alunos, professores e pais, que se foram juntando à concentração. «Isto é uma vergonha, os miúdos estão no seu direito, e não estavam a fazer mal a ninguém» disse à Lusa uma professora que se mostrava «chocada» com a intervenção policial.
Na Guarda, os alunos da escola secundária da Sé associaram-se ao Dia Nacional de Luta do Ensino Básico e Secundário com uma greve às aulas. «A maior parte dos alunos fez greve», disse à Lusa Joana Gomes, presidente da Associação de Estudantes daquela escola, que possui cerca de 800 alunos. «Não fizemos manifestação, fizemos greve às aulas e entregámos uma abaixo-assinado no Governo Civil da Guarda», referiu a dirigente estudantil.
Na Marinha Grande, cerca de 80 alunos das escolas secundárias Calazans Duarte e Pinhal do Rei concentraram-se à frente dos Paços do Concelho, pelas 09:00, onde permaneceram cerca de uma hora. Já na Nazaré, mais de uma centena de estudantes do Externato D. Fuas Roupinho manifestaram-se em frente da escola, entoando frases como «A luta continua» e «Estudantes estão na rua».
Nas Caldas da Rainha, cerca de cem estudantes das secundárias Raul Proença e Bordalo Pinheiro marcharam até à Câmara Municipal.
Cerca de 200 alunos de algumas escolas do Funchal promoveram hoje uma paragem nas aulas e concentrações nas portas dos estabelecimentos de ensino em solidariedade com a luta nacional estudantil.
No Algarve, algumas dezenas de alunos da Escola Secundária de Loulé concentraram-se esta manhã numa «pequena manifestação» nas ruas da cidade sem provocar condicionamentos de trânsito ou qualquer outro incidente, disse à Lusa fonte da GNR local.
Fonte: aqui
Video da Greve do dia 15 de Outubro de 2008 na cidade de Ponta Delgada, por parte dos Alunos por causa do novo regime de faltas
Video da Greve do dia 15 de Outubro de 2008 na cidade de Ponta Delgada, por parte dos Alunos por causa do novo regime de faltas
Um grupo de estudantes de Fafe atirou ovos ao automóvel que transportava Maria de Lurdes Rodrigues. A ministra da Educação tencionava entregar 250 diplomas no quadro do Programa Novas Oportunidades.
DIA NACIONAL DE LUTA - 5 de Novembro
DIA NACIONAL DE LUTA - 5 de Novembro
Os alunos do Secundário cumpriram quarta-feira, dia 5 de Novembro, um Dia Nacional de Luta, uma jornada que, em Castelo Branco, na Escola Secundária de Nuno Álvares ficou marcada por uma carga forçada e abusiva da PSP, ficando alunos e pais agredidos e a responsabilidade atribuída à AE.
Ás 7:00 os portões já estavam encerrados, e a partir das 7:30 os alunos começaram a concentrar-se e a organizar-se em frente à escola. “Daqui ninguém nos tira!”, foi a palavra de ordem dos estudantes que se recusavam a largar o portão e o gradeamento. Teimavam em gritar estoicamente, o hino nacional e até mesmo a mítica canção portuguesa Grândola Vila Morena, invocando a democracia, o direito à greve e à manifestação. A PSP interveio com o apoio de alguns professores porém a força da luta era inabalável e a PSP mandou chamar reforços e através de um desencarcerador dos bombeiros forçou os alunos a abrirem uma passagem para os portões.
Maria João Augusto, presidente da Associação de Estudantes da ESNA, explicou, sobre os motivos da greve, que “os alunos estão cada vez mais descontentes com as decisões tomadas pelo Ministério da Educação sobretudo com o novo estatuto do aluno, onde, mesmo doentes, os alunos levam falta injustificada”. “Fechar os portões foi a única forma de nos fazermos ouvir”, adianta. No meio da confusão, apesar do esforço do Conselho Executivo em tentar demover os alunos, estes ganharam força e não se demovem perante a tentativa anti-democrática de muitos. Também alguns pais marcaram presença no local, defendendo a luta dos filhos e o direito dos filhos se manifestarem porque, pelos vistos, os alunos por se manifestarem e exercerem o direito à greve são vistos como “crianças infantis”.
A par da resistência dos alunos, a carga policial fez-se notar em grande força ficando alunos e pais queixosos de ferimentos por parte de agressões intoleráveis da PSP, foram inclusive mostradas marcas dessa carga no pescoço outras nos braços de pais e alunos. Mas houve também quem, mesmo não estando na linha da frente, nem no centro dos acontecimentos, se queixasse de estar a ser agredido pela polícia.
Como se isso não bastasse são os alunos, mais concretamente a Associação de Estudantes, que agora vão ter de responder por esta situação. A Associação de Estudantes vai ser responsabilizada pelos acontecimentos contudo a PSP não foi responsabilizado nem inquirida sobre o sucedido. E apesar de esta ter sido questionada pela TVI no sentido de apurar os acontecimentos foi referido que não tinham disponível em tempo útil para prestar quaisquer esclarecimentos sobre este incidente. Todas as escolas têm de ter dois portões mais que não seja para uma saída de emergência.
Portanto fica por responder:
Porque é que não foi aberto o outro portão?
Porque é que a PSP agrediu alunos e pais?
Porque é que a AE vai ser responsabilizada e à PSP nem um inquérito?
Porque é que está tudo calado passado esta total repressão por baixo do nariz de todos?
Dizer não à repressão é defender o direito à manifestação e à cidadania, é refutar a imposição e a ditadura escolar, é lutar pela escola pública, democrática e de qualidade onde os alunos sejam realmente ouvidos.
Polícias a bater em crianças!
Foi assim que acabou a manif. do Dia Nacional da Luta dos Estudantes na ESNA, em Castelo Branco.
Estudantes saíram à rua
Greve/Manifestação contra Estatuto do Aluno - 5 de Novembro 2008
NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE SEVER DO VOUGA (AVEIRO)!
Vários alunos de todas as escolas de Évora juntos numa manifestação, simpática, contra o novo estatudo do aluno..
Manifestação dos alunos da escola secundaria do Entroncamento.
Manif estudantes secundário em Setúbal
Manifestaçao Alunos 5/11/2008 - Seia
greve dos alunos ESCOLA SECUNDÁRIA DE PAREDES 05.11.2008
Greve dos alunos em almada
Manifestação 5/11 - Ministério da Educação