O património ao abandono na cidade do Porto...
imagens retiradas do blogue http://abomporto.blogspot.com/
Já só restam as paredes e o telhado da Casa-Oficina António Carneiro, no Porto, figura cimeira da história da pintura portuguesa
A sua obra é marcada por uma extensa galeria de retratos - óleos, carvões e as celebradas sanguíneas - onde pontuam todos os membros da sua família; por uma produção paisagística que se afastava do naturalismo vigente da sua geração por lhe faltar o pitoresco e por abundar a atmosfera poética; por aspectos de uma pintura de história de que a obra "Camões lendo Os Lusíadas aos frades de S. Domingos" é exemplo, sem nela se esgotar; mas sobretudo por um misticismo simbólico de ambientes mágicos e indefinidos de que é momento maior o tríptico "A Vida". Foi, sem dúvida, esta a obra que lhe garantiu um lugar crucial na história da arte portuguesa, tão importante quanto isolado, já que o simbolismo que anuncia não terá continuadores.
A sua obra é marcada por uma extensa galeria de retratos - óleos, carvões e as celebradas sanguíneas - onde pontuam todos os membros da sua família; por uma produção paisagística que se afastava do naturalismo vigente da sua geração por lhe faltar o pitoresco e por abundar a atmosfera poética; por aspectos de uma pintura de história de que a obra "Camões lendo Os Lusíadas aos frades de S. Domingos" é exemplo, sem nela se esgotar; mas sobretudo por um misticismo simbólico de ambientes mágicos e indefinidos de que é momento maior o tríptico "A Vida". Foi, sem dúvida, esta a obra que lhe garantiu um lugar crucial na história da arte portuguesa, tão importante quanto isolado, já que o simbolismo que anuncia não terá continuadores.
António Teixeira Carneiro Júnior (Amarante, 16 de Setembro de 1872 - Porto, 1930).
Durante a sua vida foi um artista com grande sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, buscando mais emocionar do que explicar, dedicando-se acima de tudo à pintura de retrato traduzindo neles o estado psicológico do modelo. Por esse motivo muitos o chamam de “retratista de almas”. Dedicou-se ainda à pintura religiosa e histórica.
Aos 28 anos foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra “A Vida” e a partir daí foi um suceder de prémios, tanto na Europa como nos EUA.
As suas principais influências foram Leonardo Da Vinci, da época Renascentista, Rembrandt na altura Barroca, assim como outros pintores do século XIX.
Ainda foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes no Porto e aí permaneceu até ao dia da sua morte em 1930
Durante a sua vida foi um artista com grande sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, buscando mais emocionar do que explicar, dedicando-se acima de tudo à pintura de retrato traduzindo neles o estado psicológico do modelo. Por esse motivo muitos o chamam de “retratista de almas”. Dedicou-se ainda à pintura religiosa e histórica.
Aos 28 anos foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra “A Vida” e a partir daí foi um suceder de prémios, tanto na Europa como nos EUA.
As suas principais influências foram Leonardo Da Vinci, da época Renascentista, Rembrandt na altura Barroca, assim como outros pintores do século XIX.
Ainda foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes no Porto e aí permaneceu até ao dia da sua morte em 1930
Obras
• A Vida - Esperança, Amor, Saudade (Tríptico) (1899 - 1901)
• Ecce Homo (1901)
• Auto-retrato (não datado) (1903 ?)
• Contemplação (1911)
• Praia com barcos (1911)
• Praia da Boa-Nova (1912)
• Praia com barcos (1917) (mesmo título de obra anterior)
• Pinheiros (1916)