14.2.08

O historial da TCN- TramCroNe, a empresa encarregada em demolir e desfigurar o tradicional mercado do Bolhão

Texto retirado de: http://mruim.blogspot.com/


Só nos últimos 2 anos a multinacional TCN - TramCroNe deixou um rasto de suspeitas de corrupção e ilegalidades graves nos negócios que foi fazendo por todo o país!
Por detrás dos beijinhos e abraços que os responsáveis da TCN dão aos vendedores do mercado do Bolhão, esconde-se muita polémica e desconfiança em relação às "boas intenções" destes senhores...
É esta gente que se quer apoderar de um dos maiores simbolos do património da cidade do Porto!

Jornal Correio da Manhã - 2 Agosto 2006
PJ faz buscas a firma que negociou com os CTT

A Polícia Judiciária fez buscas às instalações da TramCroNe (TCN), em Lisboa, de onde levou “tudo o que dizia respeito” a Luís Vilar e Marcelo Nuno, antigos colaboradores da empresa e vereadores da Câmara Municipal de Coimbra. Vilar, pelo PS, actualmente com o mandato suspenso, e Nuno, pelo PSD, ambos líderes das concelhias dos respectivos partidos.

Jornal "O Mirante" - 31 Maio 2006
Bloco quer saber mais sobre os negócios da TCN

O Bloco de Esquerda quer saber mais pormenores acerca da empresa multinacional TCN que assinou um protocolo com as câmaras municipais de Santarém, Cartaxo e Rio Maior que visa a criação de uma Sociedade de Desenvolvimento Intermunicipal (SDI) (ver edição de O MIRANTE 12 Abril 2005).
Tanto na Assembleia Municipal do Cartaxo, por intermédio de Francisco Colaço, como na assembleia da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT), por Pedro Malaca, os bloquistas mostraram muitas reservas em relação à idoneidade da TCN Property Projects Portugal S.A.
Francisco Colaço requereu mesmo na última sessão da Assembleia Municipal do Cartaxo informações sobre os representantes legais da empresa, bem como o seu histórico comercial e negocial. Situação a que o líder do município, Paulo Caldas (PS), respondeu dizendo que o protocolo ainda estava pouco definido em termos de números.
O deputado do BE muniu-se de várias notícias recolhidas na Internet sobre negócios da empresa em Portugal que envolvem a construção de centros comerciais em Coimbra e na Guarda a envolver polémica com autarcas e eventuais violações de planos directores municipais.
O mesmo em relação a alegados benefícios para a multinacional na transacção de imóveis adquiridos e vendidos no mesmo dia com grandes margens de lucro, além de ”ligações perigosas” a autarcas e sociedades de construção.(...)

Correio da manhã - 27 Julho de 2006
Estado: compra e venda de imóveis
Comissões para partidos na PGR

Ruy Manuel Silva, empresário português residente em Inglaterra acusado de burla no caso da venda de um prédio dos CTT, em Lisboa, fez uma exposição à Procuradoria-Geral da República (PGR) em que dá a entender que os principais partidos políticos portugueses recebem comissões sempre que a empresa TramCroNe (TCN) intervém na compra de imóveis do Estado.

Jornal Notícias - 17 Março 2007
AEP rompe relações com TCN Portugal por causa da Exponor

A construção da nova Exponor no Europarque, em Santa Maria da Feira, pode estar por um fio. A Associação Empresarial de Portugal (AEP) cortou relações com a TCN Portugal, a principal parceira no investimento estimado em 850 milhões de euros. O fim do negócio, considerado Projecto de Interesse Nacional (PIN), fará mergulhar na indefinição o projecto da futura Exponor XXI, em Leça da Palmeira, em Matosinhos. As divergências começaram quando Júlio Macedo, presidente da TCN Portugal, veio a público acusar Ludgero Marques, responsável máximo da AEP, de estar a querer incluir no empreendimento a edificar nos terrenos do Europarque, na Feira, uma fábrica de painéis solares, da qual é administrador. As declarações caíram que nem uma bomba. Considerando não haver margem para negociar, o líder da Associação Empresarial rompeu com o representante da promotora imobiliária em Portugal. Os contactos estão, agora, a ser feitos directamente com os responsáveis da empresa-mãe, na Holanda. O JN sabe que dirigentes da AEP estiveram recentemente naquele país a tentar encontrar uma solução para o imbróglio.

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DO SUL REALIZADA NO DIA 2 DE FEVEREIRO DE 2007 PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:
"A Vereadora Dr.ª Fátima Pinho proferiu para a acta o seguinte:
“Gostaria de começar por manifestar o meu profundo descontentamento pela situação que o Sr. Presidente da Câmara e os Senhores Vereadores do PSD criaram na última reunião da Câmara Municipal, que teve lugar no dia 22 de Janeiro do presente ano. Durante essa reunião, os Senhores abandonaram a sala impedindo que os Vereadores do PS colocassem as suas dúvidas relativamente ao negócio, muito irregular, em nossa opinião, da venda de 39% do capital social da empresa municipal Termalistur a uma empresa de nome TramCroNe – Promoções e Projectos Imobiliários, S.A. (TCN). Na prática, o Sr. Presidente da Câmara e os Senhores Vereadores do PSD tentaram aquilo que vulgarmente se designa por “passar uma rasteira” aos Vereadores da oposição, de forma a poderem esquivar-se ás perguntas incómodas, mas mais do que legítimas, dos Vereadores do PS. Quando, no período de antes da ordem do dia, solicitei ao Sr. Presidente da Câmara que me permitisse colocar algumas questões relativas ao teor de uma notícia que dava conta da intenção da TCN de não ratificar o negócio que tinha assumido no dia 30 de Dezembro de 2006, com a Câmara Municipal, o Sr. Presidente aceitou e sugeriu que as dúvidas fossem colocadas no final da reunião, dado que iria incluir tal assunto na ordem de trabalhos. Qual não é o espanto dos Vereadores do PS quando, no final da reunião, o Sr. Presidente da Câmara afirmou que não iria pronunciar-se sobre novos e graves factos. Face a esta posição, fui obrigada a insistir e argumentar, de modo a que as dúvidas dos Vereadores do PS pudessem ser esclarecidas. Ao que tudo indica, o Sr. Presidente da Câmara sentiu-se muito ofendido quando afirmei que o Sr. Presidente e os Vereadores do PSD não estavam a gerir uma empresa privada mas sim uma Câmara Municipal, um município, logo deviam explicações ás pessoas, nomeadamente aos Vereadores da oposição. Disse também que estavam a ser pagos com o dinheiro dos contribuintes e que tinham o dever de esclarecer as nossas dúvidas. Disse apenas a verdade. Nada mais do que a verdade. Nestes assuntos não devem existir tabus. Disse o que naquela altura era necessário dizer. Os responsáveis políticos devem possuir estrutura para ouvir estas e outras verdades. A democracia funciona deste modo e quem não deve não teme."(...)

">PortugalCentro - 23 Setembro 2006
A Comissão Regional aprovou, na terça-feira, o licenciamento comercial do Fórum Theatrum e chumbou os dois projectos do Guarda Mall e do Guarda Plaza. A decisão representa mais um revés para o empreendimento dos holandeses da TCN, sócios da Câmara (da Guarda) numa sociedade de capitais mistos criada para explorar o centro comercial projectado para a zona do mercado municipal. (...)