António Mota, recém licenciado em Matemática, declarou que foi agredido dentro da esquadra da PSP da Rua Gomes Freire por um agente policial, tendo ficado com o olho direito negro, e o maxilar dorido, depois de ter sido detido no decurso do despejo do Grémio Lisbonense, onde a polícia carregou sobre os manifestantes que protestavam em apoio ao Grémio.
Em declarações ao Diário de Notícias ele declarou:
"Três polícias meteram-me numa sala e fizeram-me sentar numa cadeira." António conta que dois deles saíram do quarto e deixaram-no com o terceiro: "Ele calçou umas luvas, tirou-me as algemas e deu-me um estalo."
Terá sido a primeira de muitas agressões, denuncia o jovem, que diz ainda ter caído "por diversas vezes" da cadeira. Entre "um estalo e outro", António recorda que ouviu várias ameaças do agente da PSP: "Ele dizia-me que me partia o nariz quando não estivesse fardado, que me arrancava a língua, que sabia onde eu morava e apontou-me com um lazer vermelho na cabeça, dizendo que da próxima vez não seria tão bonzinho."
De acordo com o recém licenciado, a agressão terá durado entre 15 a 20 minutos: "Depois de decidir que já me tinha batido o suficiente, o agente revistou-me e leu os meus direitos." Foi nessa altura que António terá sido autorizado a chamar um advogado e a receber assistência do INEM: "Antes de sair da esquadra fui informado de que iria ser formalmente acusado de ter agredido o agente que me bateu. Na segunda-feira seguinte, fiquei com termo de identidade e residência [TIR] e fui constituído arguido", conta o jovem que garante ter também apresentado na Polícia Judiciária uma queixa contra o polícia.
Em declarações ao Diário de Notícias ele declarou:
"Três polícias meteram-me numa sala e fizeram-me sentar numa cadeira." António conta que dois deles saíram do quarto e deixaram-no com o terceiro: "Ele calçou umas luvas, tirou-me as algemas e deu-me um estalo."
Terá sido a primeira de muitas agressões, denuncia o jovem, que diz ainda ter caído "por diversas vezes" da cadeira. Entre "um estalo e outro", António recorda que ouviu várias ameaças do agente da PSP: "Ele dizia-me que me partia o nariz quando não estivesse fardado, que me arrancava a língua, que sabia onde eu morava e apontou-me com um lazer vermelho na cabeça, dizendo que da próxima vez não seria tão bonzinho."
De acordo com o recém licenciado, a agressão terá durado entre 15 a 20 minutos: "Depois de decidir que já me tinha batido o suficiente, o agente revistou-me e leu os meus direitos." Foi nessa altura que António terá sido autorizado a chamar um advogado e a receber assistência do INEM: "Antes de sair da esquadra fui informado de que iria ser formalmente acusado de ter agredido o agente que me bateu. Na segunda-feira seguinte, fiquei com termo de identidade e residência [TIR] e fui constituído arguido", conta o jovem que garante ter também apresentado na Polícia Judiciária uma queixa contra o polícia.