Greve contra a precariedade e a falta de segurança
A adesão à greve é total.
Os estivadores de Viana de Castelo, Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal fazem também greve de solidariedade para com os trabalhadores de Lisboa,
As cargas e descargas no Porto de Lisboa estão paradas desde as 00:00 de terça-feira devido ao primeiro de cinco dias de greve dos estivadores, informou o sindicato do sector.
As empresas que actuam no porto estimam prejuízos directos de 1,5 milhões de euros por dia. No global, as perdas estimadas pelos cinco dias de paralisação ascendem a 7,5 milhões
Em causa está " a precariedade no trabalho e a falta de segurança", afirmou o presidente do Sindicato dos Estivadores. Do total dos trabalhadores no porto apenas 350 têm vínculo laboral, número que não corresponde às reais necessidades durante os picos, diz Vítor Dias. Para fazer face às necessidades 37 trabalhadores têm laborado no porto e assinaram vários contratos a termo. É contra esta situação que o sindicato protesta. Vítor Dias minimiza os efeitos da greve, já que o pré-aviso foi entregue com "dez dias de antecedência". A Comunidade Portuária considera os motivos da paralisação "inconsistentes".
A paralisação, que termina às 00:00 de sábado, foi convocada pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores de Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, que exige da Comunidade Portuária de Lisboa, que agrega as entidades empregadoras A-ETPL e AOLP, a entrada imediata para o quadro de pessoal efectivo de sete trabalhadores contratados, que já fizeram formação adequada e que "prestam actividade profissional há mais de dois anos".
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do sindicato, Vítor Dias, disse que os 350 estivadores que trabalham no Porto de Lisboa, incluindo contratados, aderiram à greve, pelo que "não há operações de carga e descarga a decorrerem".
A adesão à greve é total.
Os estivadores de Viana de Castelo, Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal fazem também greve de solidariedade para com os trabalhadores de Lisboa,
As cargas e descargas no Porto de Lisboa estão paradas desde as 00:00 de terça-feira devido ao primeiro de cinco dias de greve dos estivadores, informou o sindicato do sector.
As empresas que actuam no porto estimam prejuízos directos de 1,5 milhões de euros por dia. No global, as perdas estimadas pelos cinco dias de paralisação ascendem a 7,5 milhões
Em causa está " a precariedade no trabalho e a falta de segurança", afirmou o presidente do Sindicato dos Estivadores. Do total dos trabalhadores no porto apenas 350 têm vínculo laboral, número que não corresponde às reais necessidades durante os picos, diz Vítor Dias. Para fazer face às necessidades 37 trabalhadores têm laborado no porto e assinaram vários contratos a termo. É contra esta situação que o sindicato protesta. Vítor Dias minimiza os efeitos da greve, já que o pré-aviso foi entregue com "dez dias de antecedência". A Comunidade Portuária considera os motivos da paralisação "inconsistentes".
A paralisação, que termina às 00:00 de sábado, foi convocada pelo Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores de Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, que exige da Comunidade Portuária de Lisboa, que agrega as entidades empregadoras A-ETPL e AOLP, a entrada imediata para o quadro de pessoal efectivo de sete trabalhadores contratados, que já fizeram formação adequada e que "prestam actividade profissional há mais de dois anos".
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do sindicato, Vítor Dias, disse que os 350 estivadores que trabalham no Porto de Lisboa, incluindo contratados, aderiram à greve, pelo que "não há operações de carga e descarga a decorrerem".
Em média, relatou, atracam no Porto de Lisboa dez navios de carga por dia, a maioria provenientes da Madeira, Açores, África e Norte da Europa.
A paralisação obrigou a que as embarcações tivessem de desviar rotas, rumar para outros portos ou aguardar em terra pelo termo do protesto, adiantou o sindicalista.
Na quarta-feira e até domingo, os estivadores de Viana de Castelo, Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal cumprem uma greve de solidariedade com os trabalhadores de Lisboa, sempre que a carga seja desviada da capital para aqueles portos.
Vítor Dias considera "revoltante" que não sejam admitidos sete estivadores, com contratos renováveis por um ano, quando os que trabalham no Porto de Lisboa são insuficientes para o volume de trabalho.
De acordo com o dirigente sindical, seriam necessários mais "oitenta a cem trabalhadores permanentes" para o Porto de Lisboa.