Ofensiva do governo xuxialista de Sócrates contra o movimento sindical
Durante a vigência do Governo Sócrates já foram processados 22 sindicalistas. Por motivos vários, de entre os quais se destaca a organização de protestos, considerados ilegais, até acusações mais ou menos esotéricas como a de «desobediência qualificada»!!!
O secretário geral da CGTP, a maior e a mais importante confederação sindical portuguesa, denuncia o "ataque sistemático" ao movimento sindical por parte do actual Governo.
A reacção de Carvalho da Silva surge depois de, nesta semana, dois agentes policiais terem visitado a sede de um sindicato, para recolher informações sobre a organização de protestos a uma visita do primeiro-ministro.
O incidente deu origem à abertura de um inquérito governamental que chegou a conclusões pouco menos que ambíguas.
Durante a vigência do Governo Sócrates já foram processados 22 sindicalistas. Por motivos vários, de entre os quais se destaca a organização de protestos, considerados ilegais, até acusações mais ou menos esotéricas como a de «desobediência qualificada»!!!
O secretário geral da CGTP, a maior e a mais importante confederação sindical portuguesa, denuncia o "ataque sistemático" ao movimento sindical por parte do actual Governo.
A reacção de Carvalho da Silva surge depois de, nesta semana, dois agentes policiais terem visitado a sede de um sindicato, para recolher informações sobre a organização de protestos a uma visita do primeiro-ministro.
O incidente deu origem à abertura de um inquérito governamental que chegou a conclusões pouco menos que ambíguas.
Carvalho da Silva anunciou um memorando com todos os casos de "abusos da autoridade sobre os sindicatos", em que se encontram visitas a sedes sindicais, assim como os 22 processos crime abertos contra dirigentes sindicais ao longo o tempo de vigência do actual Governo xuxialista de Sócrates
Note-se que até os partidos mais direitistas do espectro partidário, entre os quais o PSD, partido a que Sócrates esteve vinculado nos tempos da sua juventude, consideram que as conclusões do inquérito preliminar da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) não permitem apurar a responsabilidade política da actuação da polícia no caso da Covilhã.
"O ponto essencial para o PSD é a responsabilidade política: criou-se um clima de intimidação, de limitação das liberdades e isso está a autorizar os quadros dirigentes a, por excesso de zelo, tomarem medidas de conteúdo político-administrativo", sublinhou o deputado social-democrata Paulo Rangel.
Por sua vez, para Francisco Louçã, dirigente do Bloco da Esquerda, "é preocupante" que o Governo "queira apresentar como corriqueiro um acto anormal" das forças de segurança e defendeu que o ministro das polícias, Rui Pereira deve esclarecer não só a actuação dos agentes da PSP assim como as "motivações políticas".