10.6.07

A livraria Pulga fechou, mas as Edições Mortas mantêm-se e preparam novidades

A livraria Pulga encerrou. Contudo, as Edições Mortas preparam já novidades para os próximos tempos. Aproveitamos para transcrever dois dos últimos posts do blogue daquela pequena editora independente:

Consultar:
http://edicoes-mortas.blogspot.com/

http://www.edicoes-mortas.com/


Post de 6 Junho, 2007


«Prontos. Pulga saiu do corredor da morte de cabeça erguida, via injecção letal. Voltou ao útero materno Casa-Museu A Dasilva O. Onde calmamente irá renascer das cinzas, começando por abrir os caixões e devolver, o mais depressa possível, os livros aos editores que connosco –cumpliciaram- e que continuarão já que o quintal desprezado da Casa-Museu A Dasilva O realizará talvez final do próximo mês com uma feira Pulga e onde será lançado o Sangue dos Poetas, o vinho é fabuloso, o poema é no mínimo medíocre (mais pormenores com o andar da carruagem, esteja atento aos próximos capítulos, risos) Pulga será também uma querida livraria digital no sitio das www.edicoes-mortas.com e uma revista digital e tudo…Pulga Mar-ginal feira é uma hipótese, lá para a Foz do Porto lá para finais, também do final do próximo mês

O homem-pulga voltará ao seu nomadismo pela urbe, sem lugar fixo, mas facilmente reconhecível já que transportará o seu abjecto caixão
No próximo dia 8 pelas 21,30 estará na Póvoa do Varzim no Diana Bar transformado metaforicamente no livro Saloon de A. Pedro Ribeiro

E o que mais se verá

Sempre no Outro lado da Literatura



Aproveitamos também para reproduzir do mesmo blogue o post do passado dia 27 Abril de 2007:


«O 25 de Abril foi ontem violentamente espancado, arrastado e preso na comemoração dos seus trinta e três anos pelo terrorismo doméstico dum estado bipolar e intelectualmente desonesto atirando os seus cães à Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

33 anos depois a Pide, cheia de lantejolas pós-modernas, oxigenada e mascarada de força da ordem ressuscitou das cinzas

Bem pode, tal stripper, dançar à volta do senil discurso da ordem

que a Liberdade, Igualdade e Fraternidade tais heroínas de Sade jamais deixarão de enriquecer a Democracia»