Herdeiras da tradição do movimento operário, as universidades populares vão reaparecendo um pouco por todo o lado, com essa designação ou outra qualquer. Assumem normalmente uma dupla missão: oferecer uma formação a todos, em especial àqueles que não puderam aceder ao ensino superior, assim como construir um saber crítico contra as ideias dominantes.
Uma das suas limitações prende-se com o facto dos seus frequentadores serem actualmente elementos das classes médias e serem poucos os que provêem das camadas mais exploradas e oprimidas das sociedades capitalistas.
Em França as Universidades Populares estão a atravessar um momento de autêntico renascimento senão mesmo de florescimento de tal modo que podemos encontrá-los nas principais cidades francesas. Todas, ou quase, oferecem cursos gratuitos ou por montantes extraordinariamente módicos a todos os interessados. Calcula-se que sejam cerca de 100 o número de Universidades Populares actualmente existentes em França, as quais envolvem por volta de 110.000 pessoas.
O filósofo Michel Onfray contribuiu decisivamente para esta nova vaga das Universidades Populares ao criar em 2002 a Universidade Popular de Caen, em que tenta retomar o espírito das Universidades Populares, aproveitando ainda das experiências recentes dos chamados café-filosóficos.
Em França as Universidades Populares estão a atravessar um momento de autêntico renascimento senão mesmo de florescimento de tal modo que podemos encontrá-los nas principais cidades francesas. Todas, ou quase, oferecem cursos gratuitos ou por montantes extraordinariamente módicos a todos os interessados. Calcula-se que sejam cerca de 100 o número de Universidades Populares actualmente existentes em França, as quais envolvem por volta de 110.000 pessoas.
O filósofo Michel Onfray contribuiu decisivamente para esta nova vaga das Universidades Populares ao criar em 2002 a Universidade Popular de Caen, em que tenta retomar o espírito das Universidades Populares, aproveitando ainda das experiências recentes dos chamados café-filosóficos.
Pretende-se, segundo aquele autor, propor um saber alternativo ao «pensamento único neoliberal».
O aumento de interesse e a demonstração de um desejo para se cultivar, sem ter a pretensão em adquirir qualquer diploma, explica o sucesso e o impacte das Universidades Populares.
A Associação das Universidades populares de França (AUPF) faz parte da Associação Europeia de Educação de Adultos (EAE, em inglês) e abrange associações de 35 países europeus, totalizando 45 milhões de auditores.
Ver:
www.u-p.asso.fr
Algumas direcções de Universidades Populares em França:
L’Université pop du Lieu unique à Nantes : www.lelieuunique.com
A rede da Universidades Populares em que participa Michel Onfray: