Envenenada está a Terra que nos desterra
Em que o ar foi substituído pelo desaire
A chuva, pela chuva ácida
Os parques são agora chamados de parkings
E as sociedades são esquecidas a favor das sociedades anónimas
As empresas substituem as nações
Os consumidores falam mais alto que os cidadãos
As aglomerações escondem as cidades
E já não há pessoas, mas públicos.
A realidade é trocada pela publicidade
E as visões foram há muito ocupadas pelas televisões
E no êxtase deste estranho «progresso» civilizacional
Para elogiar uma flor passou a ser costume dizer-se: «parece de plástico»...!!!