16.11.10

Contra Cimeira/ Counter Summit NATO - 19-20-21/Novembro em Lisboa


ANTI NATO



http://antinatoportugal.wordpress.com/


PROGRAMA

Localização: Liceu Luís de Camões, Lisboa

19/11/2010 – Sexta

11:00-11:15 Boas-vindas

Natália Nogal (pela PAGAN)

Reiner Braun (pelo ICC)

11:15-13:00 Palestras

Moderação/mesa:

Arielle Denis, Mvt. Paix / Andreas Speck, WRI

Guerra e Paz (Sandra Monteiro, Le Monde Diplomatique, Portugal)
A nova estratégia da NATO e a Crise Global (Vitor Lima, PAGAN, Portugal)
Armas nucleares na nova Estratégia da NATO (Joseph Gerson, AFSC, USA)
Relações entre a Rússia e a NATO (Vitaly Merkushew, Eurasian Network of Political Research, Russia)
A NATO e a Defesa Míssil [Missile Defense... nao parece a melhor traducao/ defesa anti-míssil?] (Jan Majicek, No BASES Network, CR)
A Guerra da NATO no Afeganistão (RAWA, Afghanistan) (TBC)
Pausa de uma hora para almoço

14:00-22:30 Blocos de Oficinas

14:00-16:30 Bloco de Oficinas I

Discussão da Estratégia da NATO

A NATO e as Armas Nucleares (moderador: Dave Webb, CND)
A NATO, a Guerra e as Crises Globais (moderador: Jacques Fath, PCF)
A NATO e o Afeganistão (moderadores: Reiner Braun, INES / Joseph Gerson, AFSC)
A NATO e a UE (moderador: Michael Youlton, IAWM / PANA)
A História da NATO (moderador: Erhard Crome, RLS)


Breve pausa para café

17.00-19.00 Bloco de Oficinas II

Guerra, Militarizacão e Paz

Feminismo e a Militarização (moderador: Kristine Karch, INES)
Portugal e a Militarização (moderador: Nuno Moniz, PAGAN)
Complexo Industrial Militar e a Privatização da Guerra (orador: Rae Street, CND)
A NATO e as Bases (moderadores: Elsa Rassbach, DFG-VK – GIs and U.S. Bases / Jan Majicek, NO BASES Network)
A Juventude e a Militarização (moderador: Nuno Moniz, PAGAN)
Da neutralidade à NATO – A Escandinávia em Parceria pela Paz (moderadores: Agneta Norberg, Swedish Peace Council)


Pausa de uma hora para jantar

20.00-22.30 Bloco de Oficinas III

Alternativas Pacíficas, Justas e Sociais

Sistemas de Segurança Alternativos (moderador: Erhard Crome, RLS)
Acções para a Paz (moderadorest: Monty Schädel, DFG-VK / Lucas Wirl, INES)
Segurança humana e outros conceitos (moderador: António Dores, PAGAN / Tobias Pflüger, IMI)
Convenção das Armas Nucleares (moderador: Reiner Braun, IALANA Europe)
Desarmamento para o desenvolvimento (moderador: Ben Cramer, IPB)
Resistencia não-violenta (moderador: Andreas Speck, WRI)
22.30 Festa da Paz

11/20/2010 – Sábado

10.00-12.00 Evento Público na Cidade de Lisboa

NO to War – NO to NATO (NAO à Guerra – NAO à NATO)

Moderação/Mesa: Joseph Gerson (AFSC) / Irina Castro (PAGAN)

Discussão aberta ao público em geral, com políticos e activistas:

Willy Meyer, membro do Parlamento Europeu GUE/ NGL, Esquerda Europeia, Espanha
Jeremy Corbyn, Membro do Parlamento, Partido Trabalhista, GB
Coronel Mario Tomé, PAGAN, Portugal
Arielle Denis, Mouvement de la Paix, Franca
Christine Hoffmann, Pax Christi Germany, Alemanha


15.00 Participação na Manifestação “Paz sim, NATO Não!”

Localização: Avenida da Liberdade

11/21/2010 – Domingo

10.00-10.45 Palestras Introdutórias: Lições Aprendidas (Lessons Learnt)

Portugal e a NATO (Ricardo Robles)

A NATO e a América Latina (Eduardo Melero, UAM, Espanha)

Assembleia da Paz – Assembleia Anti-Guerra:

Como continuar a agir em prol de um mundo sem guerra nem NATO

Moderação: Arielle Denis, Dave Webb, Tobias Pflüger

10.45-11.15 Relatórios dos Grupos de Trabalho

Relatórios das actividades contra a NATO em Lisboa

Breve pausa para café

11.45-14.00 Microfone Aberto: relatos de 3 minutos. e discussão sobre actividades e planos futuros contra a NATO

Acordos sobre actividades comuns

14.00 Apresentação da Declaração do ICC e Conclusões

Comentários por Reiner Braun

Ciclo de debates, documentários e poesia contra a NATO, contra a guerra, no bar-livraria Gato Vadio (17, 18, 19, 20 e 21 de Nov. às 21h45)


Ciclo de debates, documentários e poesia*

Contra a Guerra, Contra a NATO
na Livraria-bar GATO VADIO, Rua do Rosário,
http://www.gatovadiolivraria.blogspot.com/281, Porto

O espaço de questionamento crítico da NATO e das estratégias político-militares dos Estados que apoiam a guerra desvaneceu-se dos meios de informação e praticamente desapareceu da sociedade civil. O que resta da “democracia” é a possibilidade desse espaço crítico voltar a crescer.

A livraria independente Gato Vadio procura com o ciclo que propõe trazer à superfície a análise e os argumentos daqueles que contestam a política da guerra, a NATO e o seu novo conceito estratégico, em foco na Cimeira de Lisboa.


*Quarta-feira, 17 de Novembro, 21h45

A NATO e o novo conceito estratégico político-militar - Debate
Com: Hugo Sousa (Contra a Guerra Age); Paulo Esperança (Tribunal Iraque);
Rui Pereira (jornalista/professor universitário).


*Quinta-feira, 18 de Novembro, 21h45

Taxi to the Dark Side, documentário


*Sexta-feira, 19 de Novembro, 21h45

Restrepo, documentário

*Sábado, 20 de Novembro, 21h45

Noam Chomsky/Democracy Now, vídeo + Atomic Cafe, documentário


*Domingo, 21 de Novembro, 21h45

The War Game, filme

Cineclube do Porto: a próxima sessão é no dia 18 de Novembro com a projecção do filme Blow Up de Michelangelo Antonioni


Sessão de 18 de Novembro de 2010


O cineclube do Porto exibe nesta quinta-feira, dia 18, o filme BLOW-UP do cineasta Michelangelo Antonioni às 22h no cinema Passos Manuel, na Rua Passos Manuel, no Porto.

Público em geral: 3,5 €

Sócios CCP: 1 €

http://cineclubedoporto.wordpress.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Blow-Up



15.11.10

Senhores da Guerra (Masters Of War) – de Bob Dylan



SENHORES DA GUERRA (Masters Of War) – de Bob Dylan

Venham senhores da guerra
Vocês que constroem as grandes armas
Vocês que constroem os aviões da morte
Vocês que constroem todas as bombas
Vocês que se escondem atrás das paredes
Vocês que se escondem atrás das mesas
Eu só quero que vocês saibam
Que eu consigo ver para além das vossas máscaras

Você que nunca fez nada
A não ser ajudar a destruição
Você brinca com o meu mundo
Como se fosse o seu pequeno brinquedo
Você coloca uma arma na minha mão
E esconde-se da minha vista
E se vira e corre para longe
Quando as rajadas de balas voam

Como o velho Judas
Você mente e engana
Uma guerra mundial pode ser vencida
Você quer que eu acredite
Mas eu consigo ver para além dos seus olhos
E consigo ver para além da sua mente
Como vejo através da água
Que escorre pelo meu ralo

Vocês aprontam os gatilhos
Para os outros atirar
Logo vocês se afastam e assistem
Enquanto a contagem dos mortos aumenta
Vocês escondem-se nas suas mansões
Enquanto o sangue dos jovens
Escorre pelos seus corpos
E são enterrados na lama

Vocês lançaram o pior dos medos
Aquele que é criado
Medo de trazer crianças
Para o mundo
Por ameaçarem meu filho
Ainda por nascer e sem nome
Vocês não valem o sangue
Que corre pelas vossas veias

O quanto que eu sei
Para falar fora de hora?
Vocês podem dizer que sou jovem
Vocês podem dizer que sou aprendiz
Mas há uma coisa que eu sei
Embora eu seja mais novo que vocês
Nem Jesus jamais poderia
Perdoar o que vocês fazem

Deixem-me fazer-vos uma pergunta
Será que o vosso dinheiro é mesmo tão forte?
Será que ele comprará o vosso perdão?
Você acredita que pode?
Acho que irão descobrir
Quando a morte vos tocar
Que todo o dinheiro do mundo
Não comprará de volta a vossa alma

E eu espero que vocês morram
E que a vossa morte lvenha depressa
Seguirei o vosso caixão
Na tarde pálida
E assistirei enquanto o abaixarem
Para o seu leito de morte
E ficarei de pé sobre o vosso túmulo
Até ter certeza que estão mortos






SENHORES DA GUERRA (Masters Of War) – de Bob Dylan

Come you masters of war
You that build the big guns
You that build the death planes
You that build all the bombs
You that hide behind walls
You that hide behind desks
I just want you to know
I can see through your masks.

You that never done nothin'
But build to destroy
You play with my world
Like it's your little toy
You put a gun in my hand
And you hide from my eyes
And you turn and run farther
When the fast bullets fly.

Like Judas of old
You lie and deceive
A world war can be won
You want me to believe
But I see through your eyes
And I see through your brain
Like I see through the water
That runs down my drain.

You fasten all the triggers
For the others to fire
Then you set back and watch
When the death count gets higher
You hide in your mansion'
As young people's blood
Flows out of their bodies
And is buried in the mud.

You've thrown the worst fear
That can ever be hurled
Fear to bring children
Into the world
For threatening my baby
Unborn and unnamed
You ain't worth the blood
That runs in your veins.

How much do I know
To talk out of turn
You might say that I'm young
You might say I'm unlearned
But there's one thing I know
Though I'm younger than you
That even Jesus would never
Forgive what you do.

Let me ask you one question
Is your money that good
Will it buy you forgiveness
Do you think that it could
I think you will find
When your death takes its toll
All the money you made
Will never buy back your soul.

And I hope that you die
And your death'll come soon
I will follow your casket
In the pale afternoon
And I'll watch while you're lowered
Down to your deathbed
And I'll stand over your grave
'Til I'm sure that you're dead.

As Dez razões para dissolver a NATO




As Dez razões para dissolver a NATO

Há 60 anos atrás foi criada a NATO para organizar a defesa dos Estados da Europa Ocidental e da América do Norte face à União Soviética. O fim da guerra fria retirou a razão de existir da NATO que, assim, ficou repentinamente sem inimigo. Começou, então, a reconversão dos seus objectivos políticos e militares a fim de justificar a sua existência. Na cimeira de Washington de 1999 redefiniu-se a estratégia da Aliança. Foi assim que, com a desculpa de contribuir para a estabilidade e a paz mundial, os líderes dos Estados membros decidiram ampliar o seu raio de acção de forma ilimitada para todo o planeta. Atrás desta mudança de estratégia está logicamente a vontade de controlar as zonas produtoras de recursos naturais de maior importância geoestratégia. Em 2002 na cimeira da NATO em Praga incorpora-se a luta contra o terrorismo internacional como um dos objectivos fundamentais e adopta-se a doutrina da guerra preventiva de Bush, o que colocou a Organização numa posição vulnerável face ao direito internacional.
Ora a melhor política de segurança é aquela que impossibilita a guerra. Para conseguir um mundo em paz, e mais justo, torna-se indispensável a dissolução da NATO.

Quais são as 10 razões que fazem da NATO um obstáculo para a Paz Mundial :

1) A NATO é o bloco militar mundial mais agressivo e mais belicista que potencia o aparecimento de novas guerras.
Com efeito, a NATO é uma organização militar que, desde 1999, decidiu abandonar o carácter defensivo da região do Atlântico Norte para adoptar uma estratégia ofensiva capaz de intervir militarmente em qualquer lugar do mundo. Tais intervenções militares podem provocar reacções em cadeia e a formação de novos blocos militares.

2) A NATO é uma organização não-democrática.
As decisões no seio da NATO são aprovadas fora de qualquer controle democrático, à margem dos parlamentos e instituições democráticas dos Estados membros, estando também sob o comando militar dos Estados Unidos da América. Uma resultante desse facto é que a NATO coage e restringe a política exterior dos Estados membros.


3) A NATO é, e tem sido, uma ameaça para a democracia.
A NATO aceitou que Estados não-democráticos tivessem sido seus membros, como foi o caso do Estado português da ditadura salazarista e do Estado grego da ditadura dos coronéis. A NATO participou também em conspirações e golpes antidemocráticos, assim como na manipulação da opinião pública. Ainda hoje fazem parte da NATO certos Estados pouco democráticos. O caso mais conhecido é o da Turquia.

4) A NATO tem como objectivo estratégico a guerra contra o terrorismo.
Uma vez desaparecida a URSS, a NATO ficou sem inimigo. Mas em vez de decidir dissolver-se inventou uma novo inimigo, o chamado terrorismo internacional. E foi com esse pretexto que interveio na guerra do Iraque em 2001, e agora no Afeganistão.


5) A NATO impulsiona e estimula novas corridas de armamento, e é por si mesma a ilustração mais viva do que é a militarização do mundo.
O aumento continuado dos arsenais dos países da NATO provoca o rearmamento reactivo de países como Rússia, China, Irão,…, assim como dos países que se consideram como seus rivais. A consequência de tudo isso é a crescente militarização do planeta.


6) A NATO é responsável pelo incremento das despesas militares, do crescimento da indústria e do comércio de armas a nível mundial.
O rearmamento constante dos Estados Unidos, assim como dos exércitos dos Estados membros da NATO, provoca um aumento contínuo das despesas militares, e promove a pesquisa em novas armas, assim como das indústrias que as produzem e do comércio que as vende. Não é, pois, de surpreender que os países da NATO representem 75% do total das exportações de armas no mundo.


7) A NATO promove a proliferação e a ameaça de guerras nucleares.
Os Estados Unidos possuem armamento nuclear em bases militares em solo europeu o que expõe os países europeus ao perigo de uma guerra nuclear.

8) A NATO define a imigração descontrolada como uma ameaça.
Toda esta estratégia de busca de novos inimigos e de ameaças imaginadas faz com que a NATO considere a imigração como uma ameaça. Esta postura de uma organização militar como é a NATO deve merecer a nossa maior preocupação


9) A NATO perpetua a tutela dos Estados Unidos da América sobre os Estados europeus e a política europeia.
Os governos europeus aceitam estar subordinados, através da NATO, aos interesses do complexo militar-indutsrial dos Estados Unidos. Esta situação impossibilita que a Europa assuma a função de promotora dos objectivos da Carta das Nações Unidas como o de evitar a eclosão de novas guerras. Para que isso seja possível torna-se indispensável a dissolução da NATO.


10) A NATO tem como função principal a defesa dos privilégios e dos interesses dos Estados mais ricos do mundo.
Esta é, indiscutivelmente, a razão mais importante para a subsistência desta organização militarista como é a NATO. O sistema sócio-econnómico dos países ricos exige o fornecimento permanente de matérias-primas que são vitais para manter o seu modelo económico que se mostra cada vez mais insustentável. A NATO é o instrumento militar que garante esse fornecimento, mediante o controle militar sobre os recursos e as regiões do planeta que são exploradas em benefício de um sistema depredatório e injusto.

Flashmob pela PAZ ( 18 de Novembro, às 18h30, em frente da estação do Rossio, Lisboa)


Em frente à Estação do Rossio, Lisboa
Flashmob pela PAZ
quinta-feira, 18 de Novembro · 18:30 - 18:33
Praça do Rossio, em frente à Estação do Rossio, em Lisboa

Convocatória de uma flashmob pela paz.


Apelo a todos os defensores da Paz e a todos os que acreditam que um mundo mais justo não se constrói com Guerras!!

Aproveitando a realização da Cimeira da Nato em Lisboa, nos dias 19-20 de novembro, convoca-se uma flashmob pela paz a realizar na praça do Rossio, em frente à Estação do Rossio, Lisboa, no dia 18 de novembro, 5ª feira.

Quando o relógio da estação indicar as 18h30 todos se devem deitar no chão e permanecerem imobilizados. Pretende-se recriar uma praça de um qualquer país ocupado, depois de um bombardeamento. A acção durará até às 18h33




Contra A Guerra Age!

Somos uma rede activista anti-capitalista que utiliza o protesto criativo e o caos humorístico como uma forma de acção política. Usamos a ironia táctica, inspirada no teatro de rua, para confrontar o sistema e fazer a crítica da dominação.

Apoiamos directamente todos os que lutam contra a discriminação, exploração, opressão, violência e destruição sistémicas. Por isso, rejeitamos a guerra imoral, permanente, assassina e característica deste sistema.

Integramos diferentes grupos, operamos de forma descentralizada, o nosso objectivo é maximizar a participação no protesto colectivo.

Aderimos ao apelo de activistas para marcar posição contra a guerra e contra a NATO, em Lisboa, na semana de 15 a 22 de Novembro.

As acções que estamos a preparar serão anunciadas no Indymedia de Portugal , na coluna de Publicação Aberta, com o prefixo CAGA

A cobertura mediática inclui-se no nosso programa, por sabermos que assim podemos chegar a mais gente. O nosso propósito é mostrar que há quem diz NÃO à política agressiva da NATO, que sairá reforçada desta cimeira; e, se possível, despertar o interesse de quem, alheado no seu dia-a-dia, vive na ilusão do papel defensivo da Aliança Atlântica. Em todas as acções serão
distribuídos panfletos informativos.

Contra a Guerra Age!


14.11.10

Luta dos reformados contra o congelamento das pensões


Acção Inter-Reformados no Porto - 10 Novembro


No passado dia 10 de Novembro, a Inter-Reformados do distrito do Porto comemorou o 20º aniversário da sua constituição, com a realização de um Plenário Distrital na Junta de Freguesia de Sto. Ildefonso – Porto.

Após o Plenário, realizou-se uma Concentração e desfile até ao Governo Civil do Porto, onde foi entregue uma resolução que abordou os problemas específicos dos reformados e fundamentalmente, o mais vivo repúdio pelas medidas constantes nos diversos PEC’s do governo PS e do PSD, designadamente aquelas que, congelando pensões de reforma e aumentando os custos dos reformados com a saúde põem em causa a dignidade do fim das suas vidas.

Informações úteis sobre a Greve Geral de 24 de Novembro

Clicar por cima da imagem para ampliar e ler em detalhe

Comunicado da Plataforma das Artes resultante da reunião convocada para o teatro São Luiz. Subscrição da Petição pelo direito à cultura

Do encontro de ontem, promovido pela Plataforma das Artes — que reúne diferentes estruturas organizadas e as plataformas informais do cinema, teatro e artes visuais —, saiu um comunicado público a enviar ao Governo e que se encontra aberto à subscrição dos interessados sob a forma de Petição pelo Direito à Cultura.


Petição Em Defesa do Direito à Cultura
Para:Primeiro Ministro; Ministra da Cultura; 13ª Comissão ParlamentarReunião da Plataforma das Artes – 13 de Novembro 2010 – Teatro São Luiz
´

Ex.mo Senhor Primeiro Ministro
Ex.ma Senhora Ministra da Cultura
Ex.mos Senhores Deputados da 13ª Comissão Parlamentar



APOIO ÀS ARTES

Considerando que a Cultura é um sector estratégico e estruturante para o país; considerando que a relevância política do Ministério da Cultura no actual Governo é praticamente nula, reflectindo-se num constante desinvestimento que contraria as repetidas promessas públicas do Primeiro Ministro; considerando o papel nuclear das artes na sociedade; considerando que o apoio às artes atribuído pela DGArtes significa apenas 10% do Orçamento para a Cultura e, portanto, 0,03% do Orçamento de Estado (o equivalente a três milímetros numa linha de 10 metros); a Plataforma das Artes toma as seguintes posições:

1 - Não aceitamos o anunciado corte de 23% no montante destinado ao apoio às artes, através da Direcção Geral das Artes. Consideramos que estes cortes, aplicados em contratos em vigor relativos aos apoios quadrienais poderão ser ilegais. Consideramos, porém, que o Ministério da Cultura não realizou esforços suficientes para minimizar estes cortes, esmagadoramente superiores ao corte de 8,8% anunciado para o Orçamento do Ministério da Cultura. Exigimos uma política de diálogo e procura de soluções em conjunto com os agentes culturais. Exigimos que ouçam as nossas ideias.

2 – Não aceitamos um Orçamento de Estado que esvazia o Ministério da Cultura da sua função. Os cortes anunciados no Orçamento do Ministério da Cultura não têm um real impacto no combate ao défice e comprometem irreversivelmente o tecido cultural português.


3 - Não aceitamos a desresponsabilização da Senhora Ministra da Cultura, que imputa ao Ministério das Finanças a responsabilidade dos cortes anunciados. Um governante deve ser responsabilizado pessoalmente pelas medidas que anuncia e aplica.

4 - Não podemos aceitar medidas que são ineficazes na diminuição do défice, mas comprometem o já tão fragilizado tecido cultural português e o direito constitucionalmente consagrado à fruição e criação culturais. Cortar no apoio às artes é cortar nos direitos dos portugueses. Por outro lado, estes cortes terão consequências sociais dramáticas, nomeadamente despedimentos e incumprimentos contratuais, numa área onde os trabalhadores pagam os mesmos impostos que quaisquer portugueses, sem acesso a protecção social.

5 - Exigimos que o Ministério da Cultura cumpra a lei e funcione. Exigimos a abertura dos concursos de apoio a projectos anuais e bienais em todas as áreas, dentro dos prazos legais, abrangendo o mesmo número de estruturas contempladas em 2010. Exigimos igualmente a garantia de abertura de concursos de apoio a projectos pontuais em todas as áreas, nos dois semestres de 2011, reforçando a sua importância no plano da inovação e renovação do tecido artístico. Não podemos aceitar que a Senhora Ministra da Cultura tenha tentado imputar ao sector a responsabilidade pela aplicação dos cortes, numa tentativa de dividir os agentes culturais. Não aceitaremos uma política que se encaminha para a extinção da Direcção Geral das Artes e, em última análise, para a extinção do Ministério da Cultura.

6 – Exigimos a manutenção do sistema de concursos públicos como formato de apoio estatal às artes. Quaisquer alterações ou melhorias, devem sempre pugnar pela democracia, pluralidade, equidade e transparência na aplicação dos dinheiros públicos. Nesse sentido, a Plataforma das Artes compromete-se a, até Maio de 2011, produzir, tornar público e oferecer ao Ministério da Cultura um documento que reúna o máximo de propostas e sugestões para uma nova regulamentação do sistema de apoios às artes.

7 - Exigimos que o Ministério da Cultura produza e torne público, durante a próxima semana, um documento divulgando com clareza, qual a verdadeira execução orçamental de 2010. Quantos foram os milhões de euros não executados e porquê? Exigimos saber quais os critérios que presidem à aplicação de verbas do orçamento para 2011, designadamente a razão de ser de uma diminuição de 23% no apoio à artes e de um aumento de 29% do Fundo de Fomento Cultural. Queremos perceber se existe alguma estratégia de futuro ou políticas culturais claras que orientem a aplicação de dinheiros públicos no sector da Cultura. Duvidamos da vantagem financeira das extinções dos Teatros Nacionais S. João e D. Maria II e respectiva integração na OPART, bem como da extinção da DGLB. Queremos esclarecimentos nesta matéria.

8 - Não aceitamos o papel meramente reactivo a medidas governamentais. A Plataforma das Artes compromete-se com um papel activo de reflexão e acção directa em continuidade, que permita defender uma visão das artes como elemento estruturante da sociedade e motor da cidadania.



APOIO AO CINEMA

Considerando que se anuncia, mas ainda não se assume, um corte de 20% no Programa de apoios financeiros para 2011 do Instituto do Cinema e Audiovisual; considerando que esse corte se justifica em parte pela estimativa em baixa das receitas da publicidade nas Televisões (quebra de 10%) e a outra para pagar a factura da austeridade imposta pela cativação de 10% das receitas próprias do ICA relativas a 2010; considerando que a prometida lei do Cinema a entrar em vigor em 2011 é neste momento uma miragem, uma vez que o Ministério da Cultura, promotor desta Lei, calou-se com a reacção de protesto dos Contribuintes do sistema de Financiamento (operadores de tv, cabo telecoms, plataformas de distribuição de tv, etc); considerando que, com isto, se antevê um ano de 2011 catastrófico para o Cinema; considerando que não se vislumbra qualquer calendário para a aprovação da Lei e para discussão das propostas de redacção alternativa apresentadas pelas associações sectoriais; exigimos da Senhora Ministra da Cultura:

1. Que promova junto do Sr. Ministro das Finanças a descativação de 10% das receitas próprias do ICA de 2010, de forma a minimizar os efeitos profundamente negativos do corte de 20% ainda não assumido pela Sra. Ministra para o Programa de Apoios Financeiros do ICA.

2. Que retome a discussão da Lei do Cinema, a qual foi bem recebida pelo Sector, de forma a apresentá-la e aprová-la na Assembleia da República, para que entre em vigor no mais curto espaço de tempo.




A PLATAFORMA DAS ARTES é constituída por
APR – Associação Portuguesa de Realizadores
Plataforma das Artes Visuais
Plataforma do Cinema
Plataforma do Teatro
PLATEIA associação de profissionais das artes cénicas
REDE associação de estruturas para a dança contemporânea



Os signatários
...
Para assinar:

13.11.10

Democracia contra regime “austeritário”, texto de Sandra Monteiro, na edição de Novembro do Le Monde Diplomatique em português


Democracia contra regime «austeritário»
por Sandra Monteiro



A 24 de Novembro, a greve geral convocada em Portugal pelas duas centrais sindicais, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a primeira desde 1988, vai juntar-se às amplas movimentações sociais de contestação às medidas de austeridade orçamental que os governos da União Europeia têm vindo a adoptar. Essas medidas têm em comum o facto de deixarem incólume um sector financeiro que, apesar de ser responsável pela crise, está a ser consentidamente deixado à solta pelos poderes públicos para regressar, como já regressou, à realização de lucros tão astronómicos quanto imorais. E têm também a uni-las a escolha que os governos europeus fizeram de penalizar, pelo contrário, aqueles que apenas vivem do seu trabalho ou aqueles que subsistem através de prestações sociais para as quais descontaram antes da reforma ou do desemprego, bem como os que sobrevivem com subsídios a que se vêem obrigados a recorrer ao serem atingidos pela pobreza. Uma escolha a todos os títulos desastrosa, porque regressiva em termos societais e recessiva em termos económicos.

Na verdade, os governos europeus, independentemente da sua cor política, parecem sentir-se mais mandatados para defender os direitos inalienáveis dos mercados do que os dos cidadãos. Com os primeiros têm compromissos sérios, que não podem deixar de honrar; com os segundos têm combinações frouxas, que podem substituir pela imposição de duríssimos sacrifícios. Só assim se explica que tais governos se tenham posto em sintonia para congelar e cortar salários, pensões e a generalidade das prestações sociais; para utilizar a pressão de um desemprego duradouramente acima dos 10% de modo a nivelar por baixo os direitos laborais; e para promover um aumento das desigualdades socioeconómicas e uma degradação dos serviços públicos, ameaçando fazer colapsar o Estado social.

O regime democrático, de que o Estado social é um dos pilares fundamentais, encontra-se sempre ameaçado quando as políticas salariais, fiscais e de acesso aos serviços públicos fundamentais não são suficientemente universais nem redistributivas para reduzirem o fosso das desigualdades socioeconómicas. Era já o que acontecia antes da crise em países como Portugal, um dos mais desiguais da Europa. Mas esta resposta à crise veio juntar-lhe um outro fosso, que põe em perigo as bases políticas de qualquer democracia, que é o fosso entre as políticas implantadas e os programas políticos com que os governos foram eleitos. Também neste aspecto, o caso português é um exemplo flagrante dessa dissociação, a qual encerra um forte potencial corrosivo das próprias bases em que assenta a representação democrática, como expressão da vontade dos cidadãos. O preço a pagar por agentes financeiros felizes e capazes de enriquecer pelo controlo do acesso ao crédito (e das condições em que esse acesso se faz) poderá bem vir a ser, não apenas economias submersas em recessões prolongadas e sociedades mais desiguais e com menores níveis de bem-estar, mas também democracias tão irreconhecíveis que se tornam irrelevantes, senão mesmo dispensáveis.

O novo regime que está a ser imposto como inevitável na União Europeia, e que bem se pode chamar regime «austeritário», representa uma séria ameaça para o contrato político, económico e social em que se fundamenta a democracia. A firme recusa dessa ordem insustentável que os movimentos sindicais e sociais estão a mostrar aos governos da União Europeia, de Atenas a Paris, de Madrid a Bucareste (ver o dossiê dedicado ao tema nesta edição de Novembro), vai em Novembro passar por Portugal. O povo europeu em construção, fazendo lembrar o operário em construção do belo poema de Vinicius de Moraes, faz, com a sua recusa da austeridade, uma clara aposta na democracia − uma democracia substantiva e não para especulador ver.

Do êxito do movimento social vai depender em grande medida a possibilidade de se inverter o rumo das desastrosas políticas de austeridade. Mas este movimento coloca desde já na agenda política e social, além dos conteúdos concretos que defende, algumas questões que não estavam propriamente nos planos dos que gostariam de convencer os cidadãos a aceitar, sem resistência e sem esperança, estes e os próximos pacotes de austeridade. Entre essas questões encontra-se certamente a do aprofundamento de caminhos de solidariedade, seja ela entre gerações (dos estudantes aos reformados), entre trabalhadores em diferentes situações (assalariados, precários, desempregados) ou entre trabalhadores de diferentes regiões e países (veja-se o caso dos trabalhadores belgas da Total, que em Outubro bloquearam os depósitos de combustível de que precisavam as companhias petrolíferas francesas, assim apoiando os grevistas franceses).

Não haja dúvidas, as possibilidades de inversão das políticas de austeridade que o movimento social abre são de tal forma preocupantes para os governos europeus que a reacção será enérgica, e tão concertada quanto as políticas que o motivam. Todas as novelas orçamentais serão alimentadas pelas forças políticas que defendem as medidas de austeridade, não tanto para deslocar as atenções para diferenças que podem ser pequenas entre os protagonistas, mas para instalar entre os cidadãos um sentimento de desilusão com «a política» e «os políticos», visivelmente incapazes de resolverem os verdadeiros problemas com que eles se confrontam entre novelas − desilusão essa que é o caldo de todos os populismos e derrapagens autoritárias. Os meios de comunicação seguirão estas peripécias com a grande excitação do directo, da fulanização e da história rocambolesca que se conta a si mesma. Mas seguirão também algumas greves e manifestações, salientando o mais leve episódio de violência que possam associar-lhes e pondo em palco comentadores e analistas que, vindos agora prioritariamente do campo da sociologia e outras ciências sociais, farão tão pouco pelo pluralismo de opinião na comunicação social como acontece já hoje com os concordantes economistas que vemos nos ecrãs das várias televisões.

Seja como for, a simples existência de movimentos como a greve geral de 24 de Novembro são fortes sinais de que ainda há, mesmo entre os mais prejudicados pelo regime «austeritário», cidadãos apostados em defender a democracia. Os poderes públicos, e em particular os governos que mais se queixaram de não ter alternativa, de que a pressão dos mercados é demasiado forte (como o português), têm aí uma oportunidade de reajustar as suas políticas pelo diapasão da democracia substantiva. Irão fazê-lo?

quinta-feira 4 de Novembro de 2010


http://pt.mondediplo.com/spip.php?article773



SUMÁRIO NOVEMBRO 2010
Le Monde diplomatique – edição portuguesa, II Série, n.º 49
(índice de artigos)

EDITORIAL

• «O despertar francês» (Serge Halimi)

GREVE GERAL

• «Democracia contra regime “austeritário”» (Sandra Monteiro)

OUTRAS ECONOMIAS

• «A economia política da austeridade orçamental» (João Rodrigues)

GREVES, CONTESTAÇÃO SOCIAL: A FIRME RECUSA DE UMA ORDEM INSUSTENTÁVEL (dossiê)

• «Para sair da armadilha» (Slavoj Zizek)

• «“Metro, trabalho, sepultura”» (Danièle Linhart)

• «Esquecer os “Nobel”, vencer o desemprego» (Dany Lang e Gilles Raveaud)

• «Media e políticos: tréguas de conveniência?» (Pierre Rimbert)

• «Hospital público à venda» (Anne Gervais e André Grimaldi)

• «“Não, é o tornozelo…”» (Renaud Lambert)

PRÉMIO NOBEL LITERATURA

• «Os dois Mario Vargas Llosa»(Ignacio Ramonet)

PROJECTO 3 iii

• «Inovação + Independência = Identidade» (depoimento de Miguel Vale de Almeida)

PRECARIEDADE EM PORTUGAL

• «Imigração: a precariedade como regra de vida e mecanismo de regulação social» (Mamadou Ba)

EXPANDIR A ACÇÃO SINDICAL

• «Sindicalismo e precariedade» (Hugo Dias)

NO TRABALHO, A LÓGICA DO LUCRO MATA

• «Produção primeiro, segurança depois» (Paulo Granjo)

ELEIÇÕES ESTADOS UNIDOS

• «Ainda mais à direita: a aposta vencedora da direita americana» (Walter Benn Michaels)

• «No Texas, o Tea Party impõe o seu estilo» (Robert Zaretsky)

ALIANÇAS INSÓLITAS

• «Índia-Israel: uma parceria inédita e confidencial» (Isabelle Saint-Mézard)

• «Amizades particulares entre Nova Deli e Teerão» (I.S.-M.)

• Cronologia (1920-2009)

POLÍTICA INDUSTRIAL DE LONGO PRAZO

• «Como a China venceu a batalha dos metais estratégicos» (Olivier Zajec)

• Cartografia (Philippe Rekacewicz)

IMIGRANTES AFRICANOS NAS MALHAS DA MÁFICA CALABRESA

• «Várias faíscas para uma explosão» (Christophe Ventura)

UMA DEMOCRACIA EM BUSCA DE SI PRÓPRIA

• «Indonésia: muçulmanos contra islamitas» (Wendy Kristianasen)

• Cartografia (Philippe Rekacewicz)

DECLÍNIO DIPLOMÁTICO DO CAIRO

• «Onde pára o Egipto?» (Sophie Pommier)

ASCENSÃO DE UMA COMPANHIA AÉREA

• «A Emirates Airways quer fazer o Dubai redescolar» (Jean-Pierre Séréni)

• «Perfil da companhia» (J.-P.S.)

• Alguns números

ESCRITOS DO MÊS

• Manuel Carlos Silva, Classes Sociais (recensão crítica de Nuno Nunes)

• Eric Hobsbawm, Escritos sobre a História (recensão crítica de Nuno Dias)

• Santiago López-Petit, A Mobilização Global seguido de O Estado de Guerra e Outros Textos (recensão crítica de José Nuno Matos)

Jornada nacional de protesto contra a introdução de portagens nas scuts ( 15 de Novembro)

Acção de protesto contra portagens nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata

Local:
Dia 15 de Novembro (Segunda-feira), pelas 18 horas, na Rotunda da Guardeira na N13, na Maia (perto do Vivaci Maia).


DIVULGUE E PARTICIPE!
Comissões de Utentes da A28, A41 e A42

http://www.naoasportagensnasscuts.com/
http://www.naoasportagensnasscuts.com/
http://naturalmentenaoportagensa28.wordpress.com/


Jornada Nacional de Protesto dia 15 de Novembro sob o lema, portagens não são um facto irreversível

As comissões de utentes das auto-estradas até agora “Sem Custos para o Utilizador” (SCUT) decidiram em reunião, realizada no Entroncamento, promover no próximo dia 15 de Novembro, uma Jornada Nacional de Protesto contra a introdução de portagens nestas vias e apelam aos utentes para manifestarem o seu descontentamento no dia da greve geral, em 24 de Novembro, integrando-se nesta Jornada Cívica de
protestos convergentes contra as injustiças, da forma que entenderem mais adequada.
As comissões acreditam que a introdução de portagens nas antigas e actuais auto-estradas sem custos para o utilizador não constitui um facto irreversível e tal como já sucedeu no passado com outras portagens, estas também podem ser anuladas. Nesse sentido, decidiu-se continuar a luta das comissões de utentes e dar nova dinâmica, a nível nacional, ao protesto.
O protesto do próximo dia 15, precisamente um mês depois da introdução de portagens nas três SCUT do Norte, terá as formas que forem decididas localmente por cada uma das comissões de utentes.

Esta reunião, a segunda a nível nacional mas a primeira depois da introdução das portagens nas SCUT do Norte, no passado dia 15 de Outubro, serviu ainda para fazer um levantamento do impacto da recente introdução de portagens e das acções realizadas de norte a sul do País.

A introdução de portagens saldou-se numa enorme confusão e enorme falta de respeito pelos milhares de utilizadores das vias que passaram a ser portajadas. De referir a falta de estruturas organizadas para venda de identificadores. Os atrasos na venda dos dispositivos electrónicos e na atribuição das isenções provocou um grande desvio de tráfego para as “pseudo-alternativas”, trazendo problemas de segurança a algumas localidades. Também os preços praticados são inadmissíveis, dado serem superiores aos das auto-estradas que oferecem melhores condições de circulação.

As comissões de utentes consideram, ainda, condenável que as lideranças políticas do PS, PSD e CDS/PP não tenham inviabilizado a revogação da introdução de portagens. O princípio do utilizador pagador é uma falsa questão, já que as vias em causa são infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento da actividade económica do país e as receitas geradas ultrapassam em muito os custos de manutenção.

O Estado ocultou estudos que provam que as SCUT são autosustentáveis, tendo em conta o aumento de receitas que advêm para as regiões que atravessam, só para ir buscar dinheiro de qualquer maneira.

As comissões de utentes apelam à urgente revogação da lei.
Comissões de Utentes Nacionais das SCUTS

Entroncamento, 06 de Novembro de 2010

Manifestação de Estudantes do Ensino Superior, 17 Novembro 2010 - Por uma acção social mais justa e um ensino igual para todos




Manifestação de Estudantes do Ensino Superior, 17 Novembro 2010

por um ensino mais justo e igual para todos.

por uma acção social mais justa,

por um maior investimento do ensino superior,

por um ensino superior de qualidade

Juntos pelo Ensino Superior,

Junta-te a esta luta que é de todos nós



O protesto contra a legislação que define a atribuição de bolsas de estudo está marcado para o dia 17 de Novembro, em Lisboa. Os estudantes pedem ao Governo a revogação do decreto-lei que define as novas regras na acção social.
A manifestação resultou de uma deliberação saída de uma Reunião Geral de alunos da Universidade de Coimbra.

Assembleia Geral dos estudantes da Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro aprova moção de solidariedade com a Greve Geral de 24 de Nov.

Moção de Solidariedade com a Greve Geral aprovada em Assembleia Geral

No dia 11 de Novembro de 2010, em Assembleia Geral Extraordinária foi aprovada uma moção (em baixo transcrita) de solidariedade com a Greve Geral de 24 de Novembro.


MOÇÃO

No próximo dia 24 de Novembro, as duas grandes centrais sindicais convocam uma greve geral como resposta às novas medidas de austeridade. Tendo em conta que:

- o financiamento do Ensino Superior tem sido cada vez mais suportado pelos estudantes, o que torna cada vez mais difícil o acesso aos estudos;
- a maioria dos jovens recém-licenciados têm vínculos laborais precários
- já mais de 12 mil estudantes tiveram de recorrer a um empréstimo bancário para financiar os estudos, entrando para o mercado de trabalho já endividados;
- o número de estudantes-trabalhadores tem vindo a aumentar, porque é cada vez mais difícil pagar os estudos;
- os estudantes do Ensino Superior vão ser grandemente afectados por estas novas medidas de austeridade no âmbito dos sucessivos PECs – que são os alvos da denúncia e crítica desta greve geral, nomeadamente através do decreto-lei 70/2010 que recalcula as prestações sociais e que retirará a bolsa da Acção Social Escolar a milhares de estudantes,

Os estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro reunidos hoje em Assembleia Geral, solidarizam-se activamente com a Greve Geral de dia 24 de Novembro, através de um comunicado às direcções sindicais e à imprensa, em nome da AAUTAD a solidarizar-se com a Greve Geral.

http://mutad.blogspot.com/


O MUTAD é um agrupamento universitário que não se contenta com a crise a que o ensino está votado, que não aceita a apatia generalizada e que não aceita a elitização do ensino superior e do seu acesso.

O MUTAD surge porque:
- queremos marcar pela diferença;
- porque queremos ter um espaço alternativo de discussão;
- porque queremos enfrentar as barreiras que nos impedem de alcançar uma universidade não mercantilizada que apenas serve interesses privados;
- porque exigimos um ensino superior público, inclusivo, universal, gratuito e de qualidade.

É um movimento que se quer apartidário, informal, democrático e não-hierárquico. E que repudia o aproveitamento de movimentos como este para proveito individual.

O MUTAD é um espaço aberto a todos os que nele queiram participar, a debater os mais variados assuntos, a participar nas mais diversas actividades que podemos organizar.

Porque acreditamos que uma outra universidade é possível onde os estudantes sejam ouvidos, onde os assuntos de interesse sejam discutidos abertamente, onde possamos inverter o marasmo do poder estabelecido e promover uma participação democrática séria de todos os que fazem a nossa universidade.

12.11.10

A desobediência civil contra o nuclear na Alemanha, e os violentos contra a NATO em Portugal


Fonte: http://gaia.org.pt/

O transporte de resíduos nucleares reprocessados na central de reprocessamento de La Hague, demorou mais de 90 horas a fazer um percurso de 1500 km, até ao depósito de Gorleben, em Wendland, na Alemanha. Tratou-se do transporte de Castor (acrónimo para cask for storage and transport of radioactive material) mais demorado de sempre, desde o seu início em 1995. As acções visaram não só contestar o armazenamento de resíduos nucleares altamente radioactivos em Gorleben, como também contestar a decisão, do governo de maioria de direita CDU (cristão-democratas) e FDP (ultra-liberais), de prolongar o funcionamento das centrais nucleares até mais 18 anos. Terá, aliás, sido esta decisão que conduziu à maior mobilização de sempre contra o transporte de Castor.

As acções contra o transporte nuclear na Alemanha foram completamente não violentas, ainda que significativamente radicais, envolvendo acções de desobediência civil e acções directas não violentas, incluindo sabotagem.
Apesar disso, tal como a paranóia com os grupos violentos que antecede a cimeira da NATO, também nos jornais bacocos alemães, de larga circulação, apareceram alertas para a violência que iria ser cometida por grupos radicais (autónomos) durante o transporte do Castor. Este tipo de mensagens é recorrente em todos os grandes protestos, constituindo um veículo perfeito para justificar as enormes despesas em equipamento e mobilização policial, ao mesmo tempo que contribui para descredibilizar ou ocultar a mensagem política dos protestos. A violência nas grandes manifestações é, por isso, frequentemente estimulada ou até provocada pelas autoridades (directamente, ou por elementos infiltrados), acabando por legitimar intervenções policiais violentas contra os manifestantes.

A eficácia das acções não violentas dos últimos dias contra o transporte nuclear na Alemanha, resultou não apenas de uma mobilização de grande número de protestantes, mas também da diversidade, complementaridade e unidade entre as diferentes formas de acção não violenta. As várias formas de oposição ao transporte do Castor respeitaram um consenso alargado, previamente trabalhado, de não-violência. Contudo, a principal razão pela qual não houve protestos não-violentos, terá sido o sentimento do potencial que as várias acções directas e de desobediência civil tinham na perturbação do transporte do Castor. A este contexto de diversidade na acção, somou-se o respeito pelas diferentes formas de acção, desde as manifestações até à sabotagem, passando pelos bloqueios. Em nenhum momento, surgiu no discurso das várias organizações uma condenação da violência de qualquer grupo de manifestantes. A única violência que foi condenada (e a única que efectivamente existiu) foi a da polícia.

No Sábado, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se em Dannenberg (capital de Wendland), contra a energia nuclear, num protesto calmo e colorido. Enquanto isso, o CASTOR começava a sofrer atrasos significativos devido a vários bloqueios ou tentativas de bloqueio ao longo do trajecto em França e Alemanha.
Pouco depois da partida, em Caen, alguns activistas acorrentaram-se à linha e obrigaram a uma paragem de várias horas. Em Berg, perto da fronteira alemã, mais de 1000 activistas bloqueavam recorrentemente a linha ao longo de quase 1 km, o que obrigou o comboio a seguir por uma rota mais longa. Durante a madrugada de Domingo, já na Alemanha, o comboio fica novamente impedido de circular por 50 pessoas sentadas na linha e alguns escaladores que se penduraram por cima.

Ao chegar a Luneburgo, última cidade antes de entrar em Wendland, o transporte já levava 8 horas de atraso em relação ao previsto. Contudo, foi em Wendland que encontrou a maior e mais diversificada resistência da população local e activistas vindos de toda a Alemanha.

Na noite de Domingo para 2ª feira, 5 mil pessoas ocupavam a linha, no troço de cerca de 40 km entre Luneburgo e Dannenberg. Acções de sabotagem, envolvendo a remoção de pedras (Schottern!) estavam planeadas para a madrugada. 10 mil pessoas haviam subscrito o apoio a estas acções e vários milhares conseguiram efectivamente sabotar a linha, apesar da forte repressão policial.

Em frente aos portões do armazém de resíduos nucleares em Gorleben, cerca de 4 mil pessoas bloquearam o acesso durante quase 45 horas. Esta acção, designada por X-Tausendmal quer (“atravessamento milhares de vezes”, em que X é o símbolo da resistência à entrada do nuclear em Gorleben), repete-se todos os anos, mas nunca esta acção de desobediência civil em massa juntou tantas pessoas. A logística no local era impressionante e o ambiente fantástico.
Mesmo com temperaturas perto de 0 ºC, era possível dançar, conversar ou dormir
confortavelmente.

Entretanto, quando o Castor acabava de ser transferido para camiões para efectuar a última parte do trajecto (pouco mais de 20 km), a Greenpeace bloqueia a estrada com um falso camião de cerveja. Neste autêntico Cavalo de Tróia, 4 activistas acorrentaram-se dentro de blocos de betão com vidro. A operação para os remover demorou cerca de 8 horas.

Os agricultores locais tiveram um dos papéis mais relevantes em tudo isso. Primeiro, porque são os efectivos representantes da resistência local contra o armazém nuclear, sendo quem mais sofre no dia-a-dia os efeitos de uma emissão radioactiva permanente, nos seus campos (alguns a menos de 1 km de distância) e nos seus corpos (a aldeia de Gorleben está a cerca de 2,5 km). A sua luta já leva mais de 30 anos. Noite e dia, avançaram para bloquear as várias vias de acesso rodoviário, quase sempre com tractores. Um pastor bloqueou uma estrada com mais de 1000 ovelhas e 500 cabras e, em Gorleben, alguns agricultores acorrentaram-se numa pirâmide de betão.

Os bloqueios permanentes das várias vias de acesso rodoviário, impediam a polícia de aproximar-se dos locais das acções directas e bloqueios, criando um imenso problema logístico à polícia. Ao ficar impedida de passar com equipamento pesado (como canhões de água) e veículos de transporte, teve dificuldades em fornecer alimentação aos seus efectivos e de transportar novas equipas das casernas onde se encontravam alojados. Algumas equipas foram obrigadas a ficar em serviço durante 30 horas e a suportar longos períodos de jejum. Os bloqueios dos agricultores permitiam, contudo, a passagem dos activistas, ao deixar espaço suficiente ou atalhos para a passagem de pequenos veículos, e abrindo as barricadas para os autocarros que transportavam os activistas entre os acampamentos.

As dificuldades sentidas pela polícia levaram o vice-presidente do sindicato da polícia a afirmar que não podem ser os polícias a pagar pelos erros políticos e que os seus colegas não estão mais dispostos a vestir o uniforme para estas coisas.

A enorme mobilização contra o Castor foi capaz de veicular uma forte mensagem política, colocando em cheque a proposta do governo de coligação CDU-FDP (já aprovada no Bundestag), de prolongar o funcionamento das centrais nucleares por uma média de 18 anos. Ninguém quer viver com resíduos nucleares altamente radioactivos à sua porta. No entanto, a produção de energia nuclear gera resíduos com os quais ninguém sabe como lidar de forma segura e permanente, além de agravar o risco de proliferação nuclear. A única solução possível é, por isso, que as centrais nucleares sejam encerradas num espaço de tempo tão curto quanto possível.

Em Portugal, infelizmente, o actual contexto de desunião do movimento social, com cada lado crente na legitimidade das suas acções e violência ou má imagem provocada pelos outros, faz com que as grandes mobilizações sociais raramente atinjam resultados significativos. Os protestos contra o transporte nuclear na Alemanha demonstraram que a unidade através da diversidade, são o melhor dos caminhos para alcançar uma mobilização social poderosas, perturbadora e não violenta. Cada indivíduo ou grupo foi livre de escolher a sua forma de acção e nenhuma parte censurou a outra. A sabotagem só foi possível devido aos bloqueios na linha e na estrada. Por sua vez, os bloqueios na estrada e na linha só puderam permanecer tanto tempo e não ser alvo de violência policial, devido aos recorrentes bloqueios dos agricultores, com tractores ou animais, ou da Greenpeace, com o camião de cerveja; e, finalmente, a grande mobilização de pessoas para as acções entre Domingo e 3ª feira, terá beneficiado da grande manifestação de Sábado.

A mobilização da PAGAN – uma plataforma criada a partir de um conceito de diversidade – contra a cimeira da NATO, trilha um importante caminho para uma unidade dos movimentos sociais na sua diversidade de acção, ainda que o difícil equilíbrio entre a diversidade e consenso seja perturbado por algumas pedras. A PAGAN não só participará na manifestação convocada pelo Movimento Paz Sim, NATO Não (que lamentavelmente comunicou que quer impedir a participação da PAGAN, fazendo assim o jogo da polícia e das autoridades sobre a existência de grupos violentos), como também promove acções de desobediência civil, em forte coordenação com a rede internacional No To NATO.

Mobilizemo-nos para a oposição à cimeira da NATO e à sua política de guerra (que pretende ser alargada para o domínio civil). Sigamos o exemplo de sucesso da unidade na diversidade com que a oposição à energia nuclear na Alemanha nos presentou nestes últimos dias, pelo fim do nuclear (civil ou militar, que ambos vão de mãos dadas), pelo fim da NATO e das suas guerras!

Caminhada pelo percurso de D.Nuno ( na freguesia do Salto, Montalegre) - 13 de Novembro numa organização da Associação dos Amigos do Mindelo


Percurso de D. Nuno, em Salto Montalegre dia 13 de Novembro

Saia de casa, traga botas e Pic-Nic e esteja às 10 am em Salto, no Parque de merendas.

Percorreremos 10 km pela serra, com uma vista fantástica para a barragem da Venda Nova e Serra da Cabreira.

Daremos ainda um salto ao Eco-Museu de Salto.

Inscreva-se em:

ecoturismo.09@gmail.com

Custo: 5 p€gadas ecoturisticas.

A Associação dos Amigos do Mindelo não se responsabiliza por qualquer acidente que ocorra durante o percurso pedestre.

Documentários sobre a desflorestação na Indonésia e a ameaça sobre a sobrevivência dos orangotangos ( dia 13/11, Sábado, no Bar-livraria Gato Vadio)




Green , Orang Rimba
( 2 documentários sobre a desflorestação na Indonésia e a amaeaça que paira sobre a sobrevivência dos Orangotangos)

Sábado, dia 13 de Novembro, 21h45
Gato Vadio
Rua do Rosário, 281, Porto
Entrada Livre

Semana em defesa dos Orangotangos (7 - 13 de NOvembro de 2010)


Green, de Patrick Rouxel

Sinopse:

A Indonésia tem uma das taxas de desflorestação mais elevadas do mundo, com uma média em torno de 2 milhões de hectares por ano. Em 1950 a mancha florestal da Indonésia atingia os 160 milhões de hectares, hoje menos de 48 milhões de hectares subsistem.

A desflorestação maciça da Indonésia começou na década de 1970 com a expansão da indústria madeireira, aliada à indústria de celulose e de papel. Depois veio a indústria de óleo de palma. Hoje, a principal força motriz por trás do desmatamento indonésio vem da procura internacional por óleo de palma para produzir biocombustíveis. Um relatório de outubro 2009 pela Organização das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) constatou que: "95 por cento do aumento da produção de óleo de palma na Malásia e Indonésia foi impulsionado pela crescente procura do biodiesel" e que "dois terços da actual expansão do cultivo de dendê implica a conversão de florestas tropicais".

Essa procura vem essencialmente da Índia, da Europa e da China, que atarvés de uma operação de marketing rotulam o biodiesel produzido com óleo de palma como o futuro das energias renováveis e de uma política "verde" para combater a mudança climática. Os relatórios disponíveis mostram que a conversão de florestas tropicais em plantações de óleo de palma para biocombustíveis agrava as alterações climáticas, ao arrepio de qualquer sustentabilidade ecológica e humana. Não se trata de combater as alterações climáticas, mas apenas de fazer dinheiro. Este documentário segue de perto o rastro dos impactos ambientais causados pela indústria do óleo de palma, num contraste com a riqueza e a bio-diversidade das florestas que ainda restam na Indonésia.

Green: ”is about the rainforest of Indonesia. It is 48 min long, it is available for free download for all private and public screenings. The film is in international version accessible to all nationalities, produced independently and free of all commercial or political attachment. Please don’t hesitate to screen the film wherever you feel appropriate.

Recebeu mais de 20 prémios em festivais internacionais, entre os quais o prémio para melhor documentário sobre a natureza em dois dos mais prestigiados festivais sobre a natureza selvagem, o WILDSCREEN e o JACKSON HOLE.


Orang Rimba, colectivo Films4Forests

Sinopse:

Os Orang Rimba são um povo nómada que vive da caça e da recolecção nas florestas de Jambi e nas províncias de Riau, em Sumatra, Indonésia.
Desde a chegada ao poder de Suharto em 1965, através de um golpe militar apoiado pela CIA, e com a deflorestação galopante levada a cabo a partir da década de 1980 devido às políticas ultra-liberais instigadas pelo fenómeno da globalização económica, o modo de vida ecologicamente sustentável e a cultura comunitária dos Orang Rimba tem vindo a ser cada vez mais ameaçado. O programa de transmigração do Estado indonésio, empurrando as pessoas de zonas densamente povoadas de Java para zonas florestais autóctones, gerou uma enorme pressão sobre os recursos naturais. A implantação da indústria do óleo de palma, com uma lógica predadora e insustentável, foi a machadada final na preservação de uma cultura auto-sustentável e economicamente viável.


AS EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA DESFLORESTAÇÃO NA INDONÉSIA E DA INDÚSTRIA MADEIREIRA


Sinar Mas Group – Indonesia
Salim Group – Indonesia
Barito Pacific Group – Indonesia
Bakrie & Brothers Group – Indonesia
Tanjung Lingga – Indonesia
Astra International - Indonesia
Djajanti Group – Indonesia
Kalimanis Group – Indonesia
Kayu Lapis Group – Indonesia
Korindo Group – Indonesia
Gudang Garam – Indonesia
Raja Garuda Mas Group – Indonesia
PT Uniseraya Group - Indonesia
PT Diamond Raya – Indonesia
Mitra Usaha Sejati Abadi (MUSA) – Indonesia
Surya Dumai – Indonesia
Sumalindo Lestari Jaya Group - Indonesia
PT Inhutani - Indonesia
Benua Indah Group – Indonesia
Lyman Group – Indonesia
Alas Kusuma Group - Indonesia
Sumber Mas Group Samarinda - Indonesia
Hasko Group – Indonesia
Central Cipta Murdaya Group – Indonesia
PT Tanjung Kreasi - Indonesia
Rimbunan Hijau – Malaysia
WTK Group – Malaysia
Samling Global Limited - Malaysia
Kerwara Limited – Malaysia
THE COMPANIES BEHIND PULP AND PAPER INDUSTRY
Sinar Mas Group- Indonesia
Asia Pulp and Paper (APP) – Indonesia
Indah Kiat – Indonesia
Kertas Nusantura - Indonesia
Kalimanis Group – Indonesia
Raja Garuda Mas – Indonesia
Kiani Kertas – Indonesia
Raja Garuda Mas International – Indonesia
Asia Pacific Ressources International Holdings (APRIL) – Indonesia
PT Inti Indorayon Utama – Indonesia
PT Riau Andalan Pulp and Paper - Indonesia
PT Tanjung Enim Lestari Pulp and Paper (TEL) - Indonesia
PT Musi Hutan Persada Pacific Timber – Indonesia
PT Arara Abadi – Indonesia
United Fiber System Limited (Unifiber) - Singapore
Jaakko Pöyry - Finland
THE COMPANIES BEHIND THE PALM OIL PRODUCTION
Sinar Mas Group - Indonesia
Astra Agro Lestari – Indonesia
Raja Garuda Mas International – Indonesia
Asian Agri – Indonesia
Salim Group - Indonesia
Inti Indosawit Subur - Indonesia
Musim Mas Group – Indonesia
Duta Palma – Indonesia
Inexco – Indonesia
Indofood Sukses Makmur – Indonesia
Makin Group – Indonesia
London Sumatra – Indonesia
Bakrie and Brothers – Indonesia
Anglo Eastern Plantations Plc – Indonesia
First Resources Limited – Indonesia
Agro Group – Indonesia
Austindo Nusantara Jaya – Indonesia
Surya Dumai Group - Indonesia
Sime Darby Group – Malaysia
IOI Group – Malaysia
JC Chang Group – Malaysia
Guthrie – Malaysia
Golden Hope – Malaysia
Kuala Lumpur Kepong – Malaysia
Asiatic Development – Malaysia
Boustead Holdings – Malaysia
United Plantations – Malaysia
IJM Plantations – Malaysia
Tradewinds Plantation – Malaysia
Golden Agri – Singapore
CTP Holdings Pte Ltd – Singapore
Wilmar / Kuok / ADM - USA
Cargill - USA
MP Evans Group – United Kingdom
Socfindo – Belgium
THE BANKS AND FINANCIAL INSTITUTIONS SUPPORTING IN THE ABOVE INDUSTRIES
World Bank
International Monetary Fund (IMF)
International Finance Corporation (IFC)
World Trade Organization (WTO)
Asian Development Bank (ADB)
World Resources Institute (WRI)
COFACE – France
Export Credits Guarentee Department (ECGD) – United Kingdom
Export Import Bank (EX-IM) – USA
Overseas Economic Cooperation Fund – Japan
Finnvera - Finland
Export Development Canada - Canada
Export Credit Guarantee Board – Sweden
CellMark - Sweden
Gerling-NCM - Germany
National Machinery Equipment Import Export Corporation (CMEC) – China
China Export & Credit Insurance Corporation - China
Sinar Mas Bank – Indonesia
ABN Amro Bank – Indonesia
Bank Central Asia - Indonesia
Bank Mandiri – Indonesia
Babobank Duta - Indonesia
Bank DBS – Indonesia
Bank Panin – Indonesia
Bank Resona Perdania – Indonesia
Danareksa Securities – Indonesia
OCBC Bank – Singapore
DBS Bank – Singapore
AFC Merchant Bank - Singapore
CIBM Group – Malaysia
Malayan Banking - Malaysia
SOCFIN – Belgium
Sipet – Belgium
Bank Brussels Lambert – Belgium
Raifeisen Zentralbank Österreich AG – Austria
Andritz – Austria
Rabobank – Netherlands
ING Bank- Netherlands
Fortis Bank – Netherlands
German Development Bank (DEG) – Germany
Deutsche Bank – Germany
Commerzbank – Germany
HSH Nordbank AG – Germany
HSBC – United Kingdom
Legal & General – United Kingdom
Barclays – United Kingdom
Standard Chartered Bank - United Kingdom
Royal Bank of Scotland – United Kingdom
Edinburgh Java Trust – United Kingdom
Collins Stewart – United Kingdom
Loyds Bank – United Kingdom
Numis Corporation – United Kingdom
Astra Zeneca – Sweden / United Kingdom
UBS – Switzerland
Credit Suisse – Switzerland
Goldman Sachs - Switzerland
Bank of Tokyo-Mitsubishi (UFJ) – Japan
Mizuho Bank - Japan
Vivendi Water – France
Natixis – France
BNP Paribas - France
Credit Agricole – France
AXA – France
Société Générale – France
Citibank – USA
Cornell Capital Partners – USA
Merrill Lynch – USA
Morgan Stanley – USA
JP Morgan Chase – USA
Lehman Brothers – USA
Amroc – USA
Blackrock – USA
THE COMPANIES TRADING OR BUYING WOOD PRODUCTS FROM INDONESIA
CSH Industrial Group - Singapore
Aeonic International Trade - Singapore
Wajilam Exports – Singapore
Jason Parquet - Singapore
Neeshai Trading – Singapore
Nature Wood - SIngapore
Chippel Overseas Supplies – Singapore
Tong Hin Timber Group - Singapore
Sitra Holdings – Singapore
Chiang Leng Hup Plywood - Singapore
Pargan - Singapore
Sunlight Mercantile – Singapore
Sunrise Doors International - Singapore
Wason Industries – Singapore
Dowlet Trading Enterprises – Singapore
Pan Majestic Holdings – Malaysia
Acmeco Ventures – Malaysia
Flooring Box - Malaysia
Hok Lai Timber - Malaysia
Kim Teck Lee Timber Flooring – Malaysia
McCorry Group - Malaysia
Sumec International Technology Trade – China
Jiangsu Kuaile Wood Industry Group – China
Xiamen Xinda Import Export Trading Company – China
Sino Forest Corporation – China
Celandine Co. – China
Montague Meyer – United Kingdom
Wolseley Group – United Kingdom
Homebase – United Kingdom
Habitat – United Kingdom
International Plywood – United Kingdom
Premier Forest Products – United Kingdom
Kingfisher Group (B&Q, Castorama, Brico Dépôts, Hornbach) – United Kingdom
John Lewis – United Kingdom
Travis Perkins - United Kingdom
Kiani – United Kingdom
Wolseley Group – United Kingdom
Maison du Monde – United Kingdom
Jewson – United Kingdom
Allied Carpets – United Kingdom
Caledonian Plywood - United Kingdom
Cipta - United Kingdom
Wood International Agency - United Kingdom
Armstrong World Industries - USA
Lowe’s - USA
Koch Industries Inc. - USA
Chesapeake Hardwoods – USA
Plywood Tropics – USA
Geogia Pacific – USA
Taraca Pacific – USA
North Pacific Lumber – USA`
Far East American – USA
IHLO sales & Imports - USA
The Home Depot – USA
Les Mousquetaires (Bricomarché) - France
Leroy Merlin – France
Saint Gobain Group (Point P / Lapeyre / Jewson / Raab Karcher / Dahl) - France
Maison Coloniale - France
Pier Import - France
Pont Meyer – Netherlands
Hoek Lopik – Netherlands
Oldeboom – Netherlands
Tarkett - Germany
Possling – Germany
Roggemenn – Germany
Daiken – Japan
Seihuko – Japan
Nippindo – Japan
Kahrs - Sweden
IKEA – Sweden
DLH Group – Denmark
Junckers – Denmark
Finnforest - Finland
FEPCO – Belgium
Glencore International – Switzerland
Goodfellow – Canada
THE COMPANIES TRADING PULP AND PAPER FROM INDONESIA
United Fiber System Limited (Unifiber) – Singapore
PaperlinX Asia - Singapore
International Paper Company – USA
Weyerhaeuser Company – USA
Kimberly-Clark - USA
MeadWestvaco Corporation - USA
Procter & Gamble - USA
Koch Industries - USA
OJI Paper – Japan
Nippon Paper Group - Japan
Sumitomo Forestry Co - Japan
Marubeni Corporation - Japan
Itochu -Japan
Marubeni – Japan
Sojitz – Japan
Stora Enso Oyj - Finland
UPM-Kymmene Corporation - Finland
Metsälliitto - Finland
Cellmark – Sweden
Bomo-Cypap Pulp and Paper– Cyprus
THE COMPANIES TRADING OR BUYING PALM OIL FROM INDONESIA
Sinar Mas Group – Indonesia
Permata Hijau Sawit – Indonesia
Golden Agri – Indonesia
Indofood Sukses Makmur – Indonesia
Arnott Indonesia – Indonesia
Wilmar Group – Singapore
Charleston Holdings (Tropical Oil Products) - Singapore
Pacific Rim Plantations Services – Singapore
Olam International - Singapore
Intercontinental Oils and Fats – Singapore
Lam Soon - Singapore
Kuok Group – Malaysia
Sime Darby – Malaysia
Giant – Malaysia
Mitsui & Co – Malaysia
Yee Lee Corporation – Malaysia
Intercontinental Specialty Fats - Malaysia
SSD Oils Mills Co – India
Nirma – India
Hindustan Lever – India
Godrej Industries – India
China Grains & Oils Group Corporation – China
China National Vegetable Oil Corporation – China
Beijing Orient-Huaken Cereal & Oil – China
Beijing Heyirong Cereals & Oils – China
Cargill - USA
Bunge – USA
Archer Daniels Midland (ADM) - USA
Kentuky Fried Chicken (KFC) - USA
Kraft - USA
ConAgra Trade Group Inc. – USA
Reckitt Benckiser - USA
Procter & Gamble - USA
Johnson & Johnson – USA
Wal-Mart - USA
Hershey - USA
Kroger Co - USA
Shaw’s – USA
Safeway Inc – USA
Costco Wholesale Corporation – USA
Kroger Co – USA
Pepsi Co Inc. - USA
Krafts Food Inc. - USA
SYSCO - USA
Pizza Hut -USA
Mc Cain - USA
Burger King – USA
Mc Donalds – USA
US Foodservice – USA
Aramark – USA
Estée Lauder – USA
McKee Foods Corporation – USA
Kellogg's – USA
Starbuck – USA
Colgate Palmolive – USA
Safeway – USA
Shaw’s – USA
Albertson’s – USA
Ahold – USA
Sara Lee Corporation - USA
Unilever - Netherlands / United Kingdom
HJ Heinz – United Kingdom
Cadbury Schweppes – United Kingdom
Body Shop International – United Kingdom
Tesco - United Kingdom
Sainsbury's – United Kingdom
Boots – United Kingdom
Marks and Spencer – United Kingdom
Macphilips Foods – United Kingdom
Compas Group – United Kingdom
Associated British Foods – United Kingdom
Tate & Lyle – United Kingdom
Musgrave – United Kingdom
John Lewis Partnership – United Kingdom
Co-operative Group – United Kingdom
ASDA – United Kingdom
Britannia Food Ingredients – United Kingdom
United Biscuits – United Kingdom
Aarhus – United Kingdom
Northern Foods plc – United Kingdom
Burton’s Foods Ltd – United Kingdom
Croda – United Kingdom
Whitbread Group – United Kingdom
ICI – United Kingdom
ASDA – United Kingdom
Waitrose – United Kingdom
Morrisons – United Kingdom
Carrefour – France
Edouard Leclerc - France
Auchan – France
Pinault Printemps Redoute – France
Danone – France
Gillette – France
SAS Devineau – France
L’Oréal – France
Henkel - Germany
Cognis – Germany
Alfred C Toepfer International – Germany
Metro Group – Germany
Aldi Group – Germany
Schwarz Group – Germany
Rewe – Germany
Cognis – Germany
Cremer Oleo – Germany
Walter Rau – Germany
ALDI Group – Germany
Goodman Fielder – Australia
Gardner Smith – Australia
Coles Group – Australia
Australian Food – Australia
Woolworths Limited – Australia
Arnott's - Australia
Foodstuffs – New Zealand
Progressive Enterprises – New Zealand
Ahold NV - Nertherlands
CSM – Netherlands
Cefetra – Netherlands
Glencore Grain – Netherlands
Nidera – Netherlands
Akzo Nobel - Netherlands
Nestlé - Switzerland
Barry Callebaut – Switzerland
Glencore International – Switzerland
Lindt – Switzerland
Florin – Switzerland
Nutriswiss – Switzerland
Coop – Switzerland
Migros - Switzerland
DaiEi – Japan
Kao Corporation – Japan
Saraya Co Ltd – Japan
Fuji Oil Group – Japan
Mitsubishi Corporation – Japan
Myojo Foods – Japan
Rainbow Energy Corporation - Japan
Arthur Goethels – Belgium
Delhalze Group – Belgium
FEDIOL - Belgium
Danisco – Denmark
Dragsbaek – Denmark
Goteborts Kex – Sweden
Cloetta Fazer – Sweden
Mills DA – Norway
Orkla Group – Norway
Saetre Kjeks – Norway
Kantolan Keksi – Finland
Musgrave Budgens Longis - Ireland
Savola – Saudi Arabia
Thai President Foods - Thailand
THE COMPANIES INVESTING IN BIO DIESEL MADE FROM PALM OIL
Wilmar Group - Singapore
Continental BioEnergy – Singapore
Carotino Sdn Bhd - Malaysia
Zurex Corporation – Malaysia
SPC Biodiesel – Malaysia
DXN Oleochemicals - Malaysia
PT Vision Renewable fuels - Malaysia
Natural Fuel – Australia
PME Biofuels – Australia
Mission NewEnergy Limited – Australia
Sterling Bioduels - Australia
Biofuels Corporation – United Kingdom
Greenergy – United Kingdom
BP International – United Kingdom
D1 Oils –United Kingdom
EDF Energy – United Kingdom
WHEB Biofuels – United Kingdom
Cargill – USA
BioFuel Merchants (BFM) – USA
BioX Group – Netherlands
Costal Energy limited – India
ED&F Man Biofuels – France
BioDiesel Oils – New Zealand
Neste Oil – Finland
OKQ8 - Sweden
ECO Solutions Co – South Korea
Rainbow Energy Corporation – Japan
Biopetrol Industries - Switzerland

AND OUR PASSIVITY

11.11.10

Diário da Greve Geral ( actividades realizadas hoje de preparação para a greve de 24 de Novembro)

UNIÃO DOS SINDICATOS DE AVEIRO
Plenário Distrital de Sindicatos, no dia 11-11-10, das 10H00 às 1600, na Casa Sindical de Aveiro

INTER-REFORMADOS SETÚBAL
Concentração de Reformados/Pensionistas e Idosos do Distrito de Setúbal, no Largo da Misericórdia, no dia 11 de Novembro, pelas 10H00, onde serão realizadas intervenções e distribuição de um manifesto à população dizendo que os reformados estão “Contra as injustiças! Mudar de políticas”. Serão entregues as conclusões desta concentração no Governo Civil, pelas 11H00, onde será realizada uma Conferência de Imprensa à porta do Edifício do Governo Civil.


Sindicato dos PROFESSORES DA MADEIRA
Os educadores e professores reunidos em Assembleia-geral de sócios do Sindicato dos Professores da Madeira, realizada no dia 26 de Outubro de 2010, decidem aderir à Greve Geral do dia 24 de Novembro


Comissão de Trabalhadores da EDP
A CT da EDP – Distribuição Energia, SA, assumindo o seu papel como representantes dos trabalhadores, seus direitos e interesses, dentro da sua esfera legal de competências, não pode deixar de tomar uma posição inequívoca de apelo à mobilização de todos para a sua participação na grandiosa jornada de luta que a Greve Geral de 24 de Novembro irá, de certeza, constituir.


Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro
A Direcção do Sindicato manifesta o seu total empenhamento na mobilização dos trabalhadores dos sectores por ela representados para a Greve Geral de 24 de Novembro de 2010.


Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte
Edição do jornal O Garfo
SIMAMEVIP
Comunicado do SIMAMEVIP – Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante Agências de Viagens Transitários e Pesca


INTER-REFORMADOS COIMBRA
A Inter-Reformados de Coimbra USC/CGTP-IN realizou no dia 10 de Novembro, na Praça 8 de Maio, uma acção de sensibilização com distribuição à população da tarjeta “Inter-Reformados 1990 – 2010 20 anos”.


INTER-REFORMADOS PORTO
As organizações representativas dos Reformados/Aposentados da Inter-Reformados USP, reunidos em Plenário no dia 10 de Novembro para analisarem a situação que o País atravessa, aprovaram a Resolução que junto se anexa.



Sindicato dos Trabalhadores do Sector TEXTIL da Beira Baixa
50 Dirigentes e delegados sindicais deste sector, reunidos no dia 25 de Outubro, aprovaram uma moção de apoio à Greve Geral.


Sindicato Livre dos Pescadores dos Açores
O Sindicato Livre dos Pescadores dos Açores anunciou ontem a adesão à greve geral marcada para 24 de Novembro, apelando aos pescadores do arquipélago para participarem nas iniciativas programadas para esse dia.


SICOP – Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero
A Direcção do SICOP decidiu apoiar incondicionalmente os objectivos da Greve Geral decretada pela CGTP-IN para o próximo dia 24 de Novembro e avançar com um pré-aviso de greve.


Trabalhadores da DOCAPESCA (Matosinhos)
Em plenário de trabalhadores na DOCAPESCA de Matosinhos, os cerca de 30 trabalhadores presentes aprovaram por unanimidade o seu apoio à Greve Geral

Trabalhadores da CIMIANTO (Alhandra) Sector: Fibrocimento
Os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram, no Plenário de 8/11, uma Moção de saudação à CGTP e reafirmaram a sua disposição de contribuir para os êxitos da Greve Geral, desenvolvendo desde já todos os esforços para, em unidade, paralisar a produção no dia 24/11, a partir das 7h da manhã.


Trabalhadores da TECNOVIA (Pedreira do Castelo Ventoso) (Ferreira Alentejo) Sector: Mármores e Granitos
Os trabalhadores, no Plenário de 5/11, subscreveram as razões que cada vez mais justificam a marcação da Greve Geral de 24/11, saudaram a CGTP-IN pelo trabalho desenvolvido e manifestaram a sua disponibilidade para contribuir, com a sua paralisação, para os êxitos desta importante luta que é de todos.


Trabalhadores da TECNOVIA (Pedreira do Monte das Flores) (Évora) Sector: Mármores e Granitos
Os trabalhadores reunidos em Plenário em 5/11, saudaram e comprometeram-se a participar na Greve Geral convocada pela CGTP-IN, para o dia 24 de Novembro. Saudaram a CGTP-IN pelo trabalho desenvolvido e manifestaram a sua disponibilidade para contribuir, com a sua paralisação, para os êxitos desta importante luta que é de todos.


Sindicato dos Trabalhadores da CERÂmica do sul
A Direcção do Sindicato reuniu na sua sede, com os delegados sindicais, membros das SST e das Comissões de Trabalhadores, num total de 40 activistas, em 09/11/10 e decidiram reafirmar o seu apoio à Greve Geral, reforçando a mobilização em curso junto dos/as trabalhadores/as, em 18 empresas prioritárias do sector.


Comissão Sindical da PORTUGÁLIA (Sector Hotelaria - Lisboa)
A Comissão Sindical da Portugália, reunida no dia 10 de Novembro de 2010, decidiu aderir e participar activamente na Greve Geral em defesa dos Trabalhadores do sector e do futuro do país.


União dos Sindicatos do Algarve
nota à imprensa sobre a adesão dos TRANSPORTES


Trabalhadores da REPROVEN (Sector Metalúrgico - Maia)
Reunidos em Plenário, os trabalhadores da REPROVEN (Sector Metalúrgico - Maia) , em 3 Novembro, aprovaram por unanimidade a sua participação na Greve Geral.

Trabalhadores da MBO BINDER (Sector Metalúrgico - Matosinhos)
Em Plenário ontem realizado (9 de Novembro), os trabalhadores da MBO BINDER (Matosinhos) aprovaram por unanimidade a sua participação na Greve Geral.


Comissão de Trabalhadores e a Comissão Sindical do HOTEL RITZ
(Sector da Hotelaria - Lisboa)

A Comissão de Trabalhadores e a Comissão Sindical do HOTEL RITZ, reunidas no dia 9 de Novembro, analisaram a actual situação política e laboral e decidiram aderir à jornada de Luta convocada pela CGTP-IN para o dia 24 de Novembro e exortar todos os trabalhadores do Hotel RITZ a que se mobilizem, se unem e lutem com os seus representantes em defesa dos seus direitos, por uma sociedade mais justa e participem activamente na GREVE GERAL


SIESI – Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas
Realizou-se no passado dia 13 de Outubro de 2010, uma Assembleia de Delegados e dirigentes Sindicais que aprovou a adesão à greve geral por unanimidade e se comprometeu a tudo fazer, na sensibilização, esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para aderirem à greve geral acima referida


SINTICABA
O SINTICABA – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria, Comercio, Alimentação, Bebidas e Afins,
por deliberação em unanimidade dos seus Órgãos Sociais, reunidos no passado dia 26 de Outubro decidiu aderir adesão e dar total apoio à Greve Geral, oportunamente marcada para o próximo dia 24 de Novembro.


Direc
ção Regional de Bragança do STAL
A Direcção Regional de Bragança do STAL, reunida no passado dia 3 de Novembro decidiu empenhar-se profundamente na divulgação da Greve Geral junto dos trabalhadores do sector, nomeadamente na distribuição e afixação de material alusivo; na informação e esclarecimento em todos os serviços e locais de trabalho do distrito, assim como na luta pela mudança de políticas, que respondam ás necessidades e anseios dos trabalhadores e da população em geral.


União dos Sindicatos de VISEU
Os trabalhadores do Distrito de Viseu, reunidos em plenário de sindicatos realizado no dia 9 de Novembro de 2010, manifestam a sua adesão e total apoio à Greve Geral convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 24 de Novembro.

Acção dos Precários Inflexíveis num call center



Os Precári@s Inflexíveis estiveram ontem à tarde no interior de um dos call center de uma das principais instituições bancárias do país. Foi uma acção de contacto com esses trabalhadores e trabalhadoras, num claro apelo à Greve Geral do próximo dia 24 de Novembro. Durante a acção foi aberta uma faixa no local de trabalho, onde se pode ler “Não pisem mais o precário, Greve Geral dia 24 de Novembro!”.

Com esta acção, os Precários Inflexíveis continuam um percurso de mobilização para a Greve Geral, fazendo-o junto de quem trabalha sobre as piores condições. Os trabalhadores e trabalhadoras dos call centers estão entre os mais explorados e mais chantageados. São policiados no seu local de trabalho, forçados a ritmos de trabalho desumanos, pressionados permanentemente, sem quaisquer condições ou direitos, com elevada rotatividade e salários muito baixos. O trabalho nos call centers é um exemplo flagrante de um modelo que se tenta impor e ameaça o conjunto da classe trabalhadora.

Procurámos, com este contacto no próprio local de trabalho, furar o muro de silêncio que deixa os direitos mais básicos à porta dos call centers, contribuindo para denunciar a sobre-exploração de milhares de pessoas que, quase sempre sujeitas aos negócios da subcontratação ou a contratos de trabalho muito curtos, sentem a ameaça permanente de perderem a sua ténue fonte de rendimentos. A exploração aqui é também sinónimo de coacção, que reprime a organização destes trabalhadores, que põe todos os dias em causa os seus direitos, nomeadamente o direito à greve.

Sabemos que a Greve Geral de 24 de Novembro será uma resposta fundamental para enfrentar a austeridade e a degradação dos rendimentos e das condições de trabalho, os cortes nos apoios sociais e nos serviços públicos. No dia 24, os trabalhadores, mais ou menos precários, mas também os desempregados e todos os que vêem ser-lhes roubado o presente e o futuro, unidos neste protesto geral, lutam para parar estas medidas e exigir alternativas que respondam às verdadeiras urgências: a precariedade, o desemprego, a perda de rendimentos e a pobreza. A Greve Geral não é apenas um direito: são muitos, incluindo os mais básicos, que hoje nos querem tirar a pretexto de uma crise que não criámos


http://www.precariosinflexiveis.org/